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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Lactofen: Tecnologia renasce no Brasil para controlar plantas daninhas resistentes – MAIS SOJA

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Uma poderosa alternativa para os agricultores brasileiros está ‘ressurgindo’ nesta safra: Trata-se do Lactofen, um herbicida especialmente eficaz contra invasoras de folhas largas, como o Caruru (gênero Amaranthus). A tecnologia havia ‘saído de cena’ por alguns anos, e retorna agora com toda a força pela mão da importadora AgriLean e da distribuidora e provedora de serviços JOTEW.

O Lactofen pertence à classe dos herbicidas inibidores da enzima PPO, também conhecidos como inibidores da PROTOX. Essa tecnologia, quando aplicada em pós emergência, atua interrompendo a síntese de clorofila nas plantas suscetíveis, e consequentemente levando à morte das células vegetais de plantas invasoras.

Jones Yasuda, Facilitator Solution Director da AgriLean, explica: “Como no Brasil o Lactofen deixou de ser um produto com grande visibilidade, há poucos fabricantes em nível mundial. Para viabilizar a oferta do Lactofen, primeiro buscamos o registro do produto. Depois de auditar os fabricantes que estão aprovados nos registros existentes no Brasil, identificamos um fornecedor de alta qualidade – o único e verdadeiro fabricante legalizado para exportar o Lactofen para o Brasil”.

Plantas Daninhas Resistentes

Um dos maiores desafios da agricultura brasileira são as plantas daninhas que vêm se tornando resistentes aos atuais ingredientes ativos disponíveis no mercado, tais como o glifosato e os inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS). Esse é o caso do Caruru, do picão-preto (Bidens pilosa) e do leiteiro (Euphorbia heterophylla), que estão presente nas principais regiões produtoras agrícolas e afeta principalmente as lavouras de soja no Brasil.

De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel, no Rio Grande do Sul), uma única planta de Caruru resistente pode reduzir a produtividade de grãos de SOJA em média de 6,4%, podendo chegar até a 80% em casos mais severos, além de inviabilizar a colheita mecânica. Além disso, essa daninha cresce rapidamente, chegando a mais de dois metros de altura e competindo diretamente por luz, água e nutrientes, reduzindo drasticamente sua produtividade e dificultando a colheita. O Caruru possui ainda um alto potencial de disseminação, podendo produzir até 600 mil sementes por planta, o que aumenta o risco de infestação nas lavouras.

Para combater o caruru resistente ao glifosato e aos herbicidas inibidores da ALS, uma abordagem eficaz envolve a aplicação de herbicidas pós-emergentes. É aí que ‘ressurge’ o Lactofen, que vem se mostrando uma alternativa eficaz para controlar plantas daninhas de folha larga, inclusive o caruru, já estabelecidas. O uso desse mecanismo de ação mostra-se essencial para evitar a seleção de biótipos resistentes e prolongar a eficácia dos produtos disponíveis.

Fênix Ressurge

De acordo com o pesquisador Robinson Osipe, da Estação Dashen, o Lactofen é como se fosse uma “Fênix” ressurgindo das cinzas. “Era um produto do milênio passado, talvez de antes da expansão da soja no Brasil, que teve uma importância muito grande no cenário do agro, por auxiliar a controlar plantas que os herbicidas usuais daquela época já não controlavam mais”, relembra ele.

Com a introdução da soja transgênica RR no Brasil, conta Osipe, os agricultores começaram a usar o pacote sugerido com a aplicação do glifosato sobre a oleaginosa. Nesse momento o Lactofen caiu no esquecimento e os produtores foram descontinuando a sua utilização, até porque o produto “assustava um pouco pelo aspecto visual, pois ele causava às vezes uma clorose e depois uma necrose na planta, o que assustava o produtor um pouco”, conta o pesquisador.

Atualmente, alerta o especialista, o avanço do Caruru tem mostrado uma agressividade e causado uma dificuldade muito grande de controle. “E é aí que ressurge o Lactofen. Na pós-emergência, sem dúvida, ele é uma das ferramentas que entrega um controle mais confiável. Mesmo causando certo dano visual na cultura da soja, trata-se de um dano visual aceitável, pois fazendo a aplicação conforme recomendação da empresa, não impacta em produtividade. Por outro lado, quando ele não controla o Caruru, em algumas áreas eu tenho visto que fica inviável a colheita”, aponta ele.

Robinson Osipe, que é Doutor em Matologia e Agroecologia, acrescenta ainda que, além do Caruru, o Lactofen auxilia também no controle de outras plantas as quais hoje o glifosato “começa a não entregar controle, como leiteiro e o picão-preto”. “É um produto que está retornando para o mercado e precisa ser trabalhado em termos técnicos. Existia, digamos assim, um vazio e uma procura até de produtores mais tradicionais em cima dessa molécula. Então, eu entendo que o retorno dela para o cenário no Brasil vai permitir o produtor a melhorar o controle de algumas plantas problemas hoje”, projeta o pesquisador da Estação Dashen.

Um dos pontos fortes e diferenciais dessa molécula em relação ao que entrega hoje o glifosato, aponta Robinson Osipe, é o seu mecanismo inibidor da PROTOX. De acordo com ele, atualmente esse é um mecanismo que poucas plantas são resistentes. “A experiência permite dizer que o Lactofen, como inibidor de PPO, quando utilizado no estágio correto, na dose certa, apresenta uma maior eficácia para controlar as plantas daninhas”, conclui.

Sobre JOTEW e Agrilean Inputs S.A.

A JOTEW, com 35 anos de experiência na busca de soluções e tecnologias para o agronegócio em todo o mundo, criou a holding JOTEW Participações S.A. em dezembro de 2022. Em parceria com 34 grupos familiares de grandes produtores rurais brasileiros, fundaram a AgriLean Inputs S.A., que importa insumos da China e Índia com foco em qualidade e sustentabilidade. Também lançaram a JOTEW Service para oferecer soluções em distribuição de produtos e consultoria especializada.

As empresas materializam a união de parceiros executivos de longa data com competências complementares e conhecimento das necessidades da agricultura brasileira, da legislação vigente, do modelo logístico e de sua dinâmica econômica. A AgriLean representa uma sinergia entre técnicos e agricultores, que estruturaram a companhia com regras modernas de governança sob a lei das Sociedade Anonima (S.A.).

“Com essa receita moderna de atuação em todo o Brasil, a AgriLean já se expandiu para 650 mil hectares plantados majoritariamente com soja, algodão e milho entre os seus associados. Agora a proposta é abrir a atuação para todos os interessados através da JOTEW. Seu portfólio inclui mais de 150 marcas comerciais de defensivos agrícolas com mais de 50 princípios ativos registrados”, afirma Evandro Sasano, responsável pelo Acesso a Mercado, liderando as áreas de Marketing e Vendas.

Fonte: Assessoria de Imprensa JOTEW e Agrilean Inputs S.A



 


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Sustentabilidade

Brasil lidera crescimento global em produção agrícola e impulsiona mercado de nutrição vegetal – MAIS SOJA

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O Brasil caminha para manter sua posição de protagonista na produção global de alimentos nos próximos anos. De acordo com dados reunidos pela VGRI Partners, o País deverá ter ampliado em 41% sua produção agrícola de 2023 a 2026/2027, tornando-se o principal “motor de crescimento” da oferta de alimentos no mundo. Esse avanço é sustentado principalmente pelo ganho de produtividade e pela intensificação das colheitas, fatores que elevam a demanda por soluções mais tecnificadas, como os fertilizantes especiais.

Apesar de utilizar apenas 11% de seu território para a agricultura, o Brasil é líder global na produção de soja, café e açúcar. Entre 2016 e 2024, a área plantada no País (considerando apenas cereais, leguminosas e oleaginosas) saltou de 58,7 para 78 milhões de hectares, enquanto a produtividade média aumentou de 3,14 para 3,84 toneladas por hectare. Esse desempenho vem acompanhado de um aumento constante nos investimentos por hectare, refletindo a crescente tecnificação do campo.

Como um dos pilares desse aumento de produtividade, os investimentos em nutrição vegetal têm registrado crescimento acelerado. As vendas de fertilizantes especiais acompanharam a expansão da área plantada e, em 2024, devem atingir R$ 266,2 bilhões. O maior faturamento está concentrado nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Paraná, que juntos representam cerca de 68% do total nacional.

Segundo a VGRI Partners, o avanço do setor de nutrição vegetal se deve não apenas ao aumento da demanda por produtividade, mas também à evolução tecnológica na formulação de insumos e à maior adesão por parte dos produtores rurais. Com o crescimento populacional e a necessidade de garantir segurança alimentar, o Brasil segue como uma das principais fronteiras globais para o desenvolvimento agrícola sustentável.

Sobre a VGRI

Fundada em 2019, a VGRI Partners é uma empresa de como Investment Banking independente, líder em segmentos de M&A com atuação estratégica e de longo prazo. A empresa assessora operações em setores como saúde, educação, varejo de calçados, tecnologia, infraestrutura e alimentação e é líder no segmento de locação de equipamentos. Com uma abordagem agnóstica em relação aos setores, a VGRI Partners oferece um atendimento exclusivo e aprofundado em relação ao perfil de cada cliente, gerando valor no longo prazo e acompanhando cada etapa do processo que envolve uma operação de M&A.

Fonte: Assessoria de Imprensa VGRI



 


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Sustentabilidade

Algodão Deltapine mostra ótimo desempenho em testes e ganha espaço nas lavouras – MAIS SOJA

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O uso das sementes Deltapine, uma das marcas mais tradicionais da cotonicultura brasileira, tem impulsionado a produtividade em cinco unidades do Grupo Biancon na região da BR-163 em Mato Grosso. Segundo Deivid Carlos Signor, gerente de produção e planejamento do grupo, o uso das soluções Bayer tem contribuído para resultados consistentes e sustentáveis no campo.

“A parceria entre o Grupo Biancon e a Bayer na produção de algodão teve início com a implantação de campos de teste dentro das unidades do grupo. A partir dessas áreas experimentais, conhecemos algumas variedades das sementes Deltapine, que pareciam se adequar a nossa realidade e resolvemos observá-las mais tecnicamente”, comenta o gerente de produção e planejamento do grupo.

Uma delas, a variedade DP 1949 B3RF (Bollgard 3 RR Flex), com a biotecnologia Bollgard, chamou a atenção pela arquitetura de planta, capacidade de retenção de frutos e qualidade de pluma, e o Grupo Biancon resolveu apostar no plantio. “Inicialmente, plantamos 60 hectares dessa variedade em duas unidades diferentes para teste. E o que observamos nos deixou muito contentes com resultados de 406 arrobas por hectare na fazenda em Lucas do Rio Verde. Uma produtividade muito boa mesmo. E, vale um destaque para a excelente qualidade de pluma e rendimento de fibra, muito acima do que o mercado vinha oferecendo”, afirma Carlos Signor.

Diante do desempenho expressivo obtido nos testes iniciais, o Grupo Biancon decidiu ampliar significativamente o uso da variedade nas safras seguintes. O trabalho começou na safra 2022/2023 e, de lá para cá, a DP 1949 B3RF se consolidou como o material mais plantado pelo grupo. Segundo Signor, o uso da tecnologia tem se expandido de maneira crescente nas operações, impulsionado pela confiança construída com base no trabalho técnico da equipe de desenvolvimento da Bayer. “A possibilidade de testar os materiais na nossa realidade e ajustar o manejo, inclusive o uso de reguladores, faz toda a diferença no campo”, reforça.

Outro fator que contribuiu para a consolidação da variedade DP 1949 B3RF na operação do grupo foi a sua versatilidade. Ela se adapta bem a diferentes tipos de solo, desde áreas com alta fertilidade até regiões com condições menos favoráveis. “Essa escolha dá uma tranquilidade operacional muito grande, pois posso trabalhar em áreas de diferentes características, inclusive com diferentes históricos de cultivo, sem comprometer o resultado”, observa o gerente.

Essa adaptabilidade, aliada à produtividade e à qualidade da fibra, permite ao grupo avançar em uma estratégia de crescimento sustentável, produzindo mais na mesma área. “Essa genética de ponta nos permite crescer verticalmente, aproveitando melhor cada hectare disponível. Isso é essencial para que possamos evoluir sem expandir nossas fronteiras agrícolas, adotando práticas como adubação orgânica, manejo biológico e uso de micro-organismos, sem renunciar à produtividade”, explica.

A qualidade do algodão colhido também tem sido um diferencial importante para a rentabilidade do grupo. “Com um algodão de alta qualidade, conseguimos negociar com mais segurança e obter preços melhores. Isso impacta diretamente a sustentabilidade da operação, garantindo que a gente honre contratos e mantenha a confiança dos nossos parceiros comerciais”, complementa.

Alta produtividade em fazendas de MT

A busca pela excelência do algodão sempre foi um dos pilares no desenvolvimento das sementes Deltapine. Esse processo criterioso levou à seleção da variedade DP 1949.

Ao longo dos anos de acompanhamento no estado, a variedade tem demonstrado alto potencial produtivo e excelente adaptabilidade. Além do rendimento, as sementes-variedades Deltapine se destacam pela qualidade da fibra, atributo fundamental para agregar valor à produção. A DP 1949 comprova essa combinação, registrando resultados expressivos, como as 409 arrobas por hectare de algodão em caroço, obtidas pelo Grupo Rotta, de Sapezal (MT) na safra 2023/2024. Esse desempenho reforça o compromisso da marca em oferecer variedades que, quando bem manejados, ampliam o potencial produtivo, fortalecendo a rentabilidade e a sustentabilidade das lavouras.

Entre as variedades que também se destacam no portfólio da Deltapine está a DP 2111 B3RF, que combina precocidade com alta produtividade e excelente estabilidade em diferentes ambientes facilitando o manejo no campo com adicional de resistência ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Sua arquitetura de planta contribui para otimizar os tratos culturais e a colheita. Na safra 2023/2024, a variedade alcançou 401 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido por Nelei José Kraemer, de Lucas do Rio Verde (MT).

Outra variedade de destaque é a DP 2176 B3RF, reconhecida pela adaptabilidade e pelo elevado potencial produtivo, apresentando também resistência ao nematoide das galhas e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Além do rendimento, entrega fibra de alta qualidade, com uniformidade e resistência, atributos valorizados pela indústria. Na mesma safra, registrou produtividade de 380 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido pelo Grupo Fedrizzi, de Campo Novo do Parecis (MT).

Sobre a Bayer  

A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor por meio da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a segunda maior operação da companhia no mundo. Mais informações no site.

Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer



 


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Sustentabilidade

MS: Maioria das lavouras de milho do Estado está em boas condições, aponta Aprosoja/MS – MAIS SOJA

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A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul  (Aprosoja/MS) acompanha o desenvolvimento do milho segunda safra 2024/2025. De acordo com o projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, o plantio do milho foi concluído com duas semanas de antecedência em relação à safra 2023/2024.

Todas as regiões do estado estão entre os estádios fenológicos vegetativo e reprodutivo. Nas regiões nordeste, norte, centro, oeste, sudeste e sudoeste as condições são predominantemente boas, variando de 74,9% a 97,0%. As condições regulares nessas regiões são de até 16,3%, enquanto as condições ruins chegam a até 12,8%.

Por outro lado, as regiões sul-fronteira e sul apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nessas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 18,5% em condições ruins. As condições regulares variam entre 18,6% e 42,1%, e as boas condições estão entre 53,1% e 62,0%

A atual segunda safra de milho ocupa aproximadamente 47% da área destinada à soja no Estado, uma redução significativa em comparação aos 75% que já ocupou anteriormente. A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade.

Nesta safra, 70,5% do milho foi plantado entre a segunda semana de fevereiro e terceira semana de março. “A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras de milho que estavam nos estádios fenológicos entre V10 e R2. Estima-se que 50% das lavouras estavam nesse período fenológico em abril. No entanto, ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura. Há expectativa que a colheita se inicie no final de maio e se estenda até a última semana de agosto. Contudo, o pico da colheita deve acontecer no mês de julho”, aponta o engenheiro agrônomo da Aprosoja/MS, Flavio Aguena.

Mercado

O preço da saca do milho, em MS, desvalorizou 5,15% entre os dias 05/05 a 15/05/25, e foi negociada ao valor médio de R$ 59,88 em 12/05/25

Mais informações sobre as lavouras de soja e milho, clima e mercado de grãos, podem ser obtidas aqui.

Fonte: APROSOJA MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Agro MT