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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Mercado brasileiro de milho deve seguir com pouca evolução, mirando queda nos preços – MAIS SOJA

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O mercado brasileiro de milho deve seguir registrando dificuldades para evoluir as negociações, mas com um quadro baixista para os preços no horizonte. Com o avanço do plantio nos Estados Unidos e o clima favorável para o desenvolvimento das lavouras brasileiras, as cotações devem continuar caindo ao longo das próximas semanas. O recuo na Bolsa de Mercadorias de Chicago e a estabilidade do dólar frente ao real devem contribuir ainda mais com este cenário de retração.

O mercado brasileiro de milho apresentou preços mais baixos nesta segunda-feira. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado está sob pressão. Temos um ótimo plantio nos Estados Unidos, ótimas chuvas para a safrinha, queda nos prêmios nos EUA, baixas nos portos e preocupação com espaço nos armazéns para a entrada da safrinha em julho, citou os aspectos baixistas.

No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 69,00/74,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 68,50/73,00 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 70,00/73,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 76,00/80,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 83,50/86,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 74,00/76,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 76,00/78,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 75,50/R$ 77,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 65,00/72,00 a saca em Rondonópolis.

CHICAGO

* Os contratos com vencimento em julho de 2025 operaram cotados a US$ 4,83 por bushel, baixa de 0,25 centavo, ou 0,05% em relação ao fechamento anterior.

* Estendendo o ritmo negativo, o mercado foi pressionado pelo avanço nos trabalhos de semeadura nos Estados Unidos. Além disso, o recuo do petróleo em Nova York e a aceleração do dólar frente a outras moedas complementaram o quadro baixista.

* Segundo a Reuters, espera-se que os agricultores norte-americanos aumentem a área plantada com milho em 2025 para o maior nível em 12 anos.

* O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório sobre a evolução do plantio das lavouras de milho. Até 27 de abril, a área plantada estava estimada em 24%. Em igual período do ano passado, o número era de 25%. A média para os últimos cinco anos é de 22%. Na semana passada, o plantio estava em 12%.

* Ontem (28), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 2,25 centavo, ou 0,46%, cotados a US$ 4,83 1/4 por bushel. Os contratos com entrega em setembro de 2025 fecharam com recuo de 4,25 centavos, ou 0,95%, cotados a US$ 4,41 1/2 por bushel.

CÂMBIO

* O dólar comercial opera em alta de 0,06%, cotado a R$ 5,6510. O Dollar Index registra valorização de 0,13% a 99,14 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, -0,05%. Japão, feriado.

* As principais bolsas na Europa operam com índices mistos. Paris, -0,23%. Frankfurt, +0,63%. Londres, + 0,22%.

* O petróleo opera com preços mais baixos. Junho do WTI em NY: US$ 61,00 o barril (-1,69%)

AGENDA

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

– Dados de produção e vendas da Petrobras.

– Japão: A leitura preliminar da produção industrial de março será publicada às 20h50 pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria.

—–Quarta-feira (30/04)

– Alemanha: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 3h pelo Destatis.

– Alemanha: A taxa de desemprego de março será publicada às 4h55 pelo Destatis.

– Eurozona: A leitura preliminar do PIB do primeiro trimestre será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Alemanha: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de abril será publicada às 9h pelo Destatis.

– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua Mensal referente a março.

– EUA: A primeira leitura do PIB do primeiro trimestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– EUA: O índice PCE, que mede os gastos individuais, bem como os dados sobre a renda e gastos pessoais de março serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Comércio.

– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 11h30 pelo Departamento de Energia (DoE).

– Japão: A decisão de política monetária será publicada às 23h pelo BOJ.

—–Quinta-feira (1/05)

– EUA: O McDonald’s divulga seu relatório de lucros referente ao último trimestre.

– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.

– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.

– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.

– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.

– Esmagamento de soja nos EUA em abril – USDA, 17h.

– Uso de milho na fabricação de etanol nos EUA em abril – USDA, 17h.

– Japão: A taxa de desemprego de março será publicada às 20h30 pelo departamento de estatísticas.

—–Sexta-feira (2/05)

– A indústria química alemã Basf publica seus resultados trimestrais.

– A petrolífera britânica Shell publica seus resultados trimestrais.

– Eurozona: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de abril será publicada às 6h pelo Eurostat.

– Eurozona: A taxa de desemprego de março será publicada às 6h pelo Eurostat.

– EUA: O relatório oficial de vagas criadas (payroll) de abril será publicado às 9h30 pelo Departamento do Trabalho.

– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.

– EUA :A Exxon Mobil divulga seu relatório de lucros referente ao último trimestre.

– EUA: A Chevron divulga seu relatório de lucros referente ao último trimestre.

Fonte: Pedro Carneiro / Safras News



 


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Sustentabilidade

Algodão Deltapine mostra ótimo desempenho em testes e ganha espaço nas lavouras – MAIS SOJA

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O uso das sementes Deltapine, uma das marcas mais tradicionais da cotonicultura brasileira, tem impulsionado a produtividade em cinco unidades do Grupo Biancon na região da BR-163 em Mato Grosso. Segundo Deivid Carlos Signor, gerente de produção e planejamento do grupo, o uso das soluções Bayer tem contribuído para resultados consistentes e sustentáveis no campo.

“A parceria entre o Grupo Biancon e a Bayer na produção de algodão teve início com a implantação de campos de teste dentro das unidades do grupo. A partir dessas áreas experimentais, conhecemos algumas variedades das sementes Deltapine, que pareciam se adequar a nossa realidade e resolvemos observá-las mais tecnicamente”, comenta o gerente de produção e planejamento do grupo.

Uma delas, a variedade DP 1949 B3RF (Bollgard 3 RR Flex), com a biotecnologia Bollgard, chamou a atenção pela arquitetura de planta, capacidade de retenção de frutos e qualidade de pluma, e o Grupo Biancon resolveu apostar no plantio. “Inicialmente, plantamos 60 hectares dessa variedade em duas unidades diferentes para teste. E o que observamos nos deixou muito contentes com resultados de 406 arrobas por hectare na fazenda em Lucas do Rio Verde. Uma produtividade muito boa mesmo. E, vale um destaque para a excelente qualidade de pluma e rendimento de fibra, muito acima do que o mercado vinha oferecendo”, afirma Carlos Signor.

Diante do desempenho expressivo obtido nos testes iniciais, o Grupo Biancon decidiu ampliar significativamente o uso da variedade nas safras seguintes. O trabalho começou na safra 2022/2023 e, de lá para cá, a DP 1949 B3RF se consolidou como o material mais plantado pelo grupo. Segundo Signor, o uso da tecnologia tem se expandido de maneira crescente nas operações, impulsionado pela confiança construída com base no trabalho técnico da equipe de desenvolvimento da Bayer. “A possibilidade de testar os materiais na nossa realidade e ajustar o manejo, inclusive o uso de reguladores, faz toda a diferença no campo”, reforça.

Outro fator que contribuiu para a consolidação da variedade DP 1949 B3RF na operação do grupo foi a sua versatilidade. Ela se adapta bem a diferentes tipos de solo, desde áreas com alta fertilidade até regiões com condições menos favoráveis. “Essa escolha dá uma tranquilidade operacional muito grande, pois posso trabalhar em áreas de diferentes características, inclusive com diferentes históricos de cultivo, sem comprometer o resultado”, observa o gerente.

Essa adaptabilidade, aliada à produtividade e à qualidade da fibra, permite ao grupo avançar em uma estratégia de crescimento sustentável, produzindo mais na mesma área. “Essa genética de ponta nos permite crescer verticalmente, aproveitando melhor cada hectare disponível. Isso é essencial para que possamos evoluir sem expandir nossas fronteiras agrícolas, adotando práticas como adubação orgânica, manejo biológico e uso de micro-organismos, sem renunciar à produtividade”, explica.

A qualidade do algodão colhido também tem sido um diferencial importante para a rentabilidade do grupo. “Com um algodão de alta qualidade, conseguimos negociar com mais segurança e obter preços melhores. Isso impacta diretamente a sustentabilidade da operação, garantindo que a gente honre contratos e mantenha a confiança dos nossos parceiros comerciais”, complementa.

Alta produtividade em fazendas de MT

A busca pela excelência do algodão sempre foi um dos pilares no desenvolvimento das sementes Deltapine. Esse processo criterioso levou à seleção da variedade DP 1949.

Ao longo dos anos de acompanhamento no estado, a variedade tem demonstrado alto potencial produtivo e excelente adaptabilidade. Além do rendimento, as sementes-variedades Deltapine se destacam pela qualidade da fibra, atributo fundamental para agregar valor à produção. A DP 1949 comprova essa combinação, registrando resultados expressivos, como as 409 arrobas por hectare de algodão em caroço, obtidas pelo Grupo Rotta, de Sapezal (MT) na safra 2023/2024. Esse desempenho reforça o compromisso da marca em oferecer variedades que, quando bem manejados, ampliam o potencial produtivo, fortalecendo a rentabilidade e a sustentabilidade das lavouras.

Entre as variedades que também se destacam no portfólio da Deltapine está a DP 2111 B3RF, que combina precocidade com alta produtividade e excelente estabilidade em diferentes ambientes facilitando o manejo no campo com adicional de resistência ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Sua arquitetura de planta contribui para otimizar os tratos culturais e a colheita. Na safra 2023/2024, a variedade alcançou 401 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido por Nelei José Kraemer, de Lucas do Rio Verde (MT).

Outra variedade de destaque é a DP 2176 B3RF, reconhecida pela adaptabilidade e pelo elevado potencial produtivo, apresentando também resistência ao nematoide das galhas e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Além do rendimento, entrega fibra de alta qualidade, com uniformidade e resistência, atributos valorizados pela indústria. Na mesma safra, registrou produtividade de 380 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido pelo Grupo Fedrizzi, de Campo Novo do Parecis (MT).

Sobre a Bayer  

A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor por meio da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a segunda maior operação da companhia no mundo. Mais informações no site.

Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer



 


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Sustentabilidade

MS: Maioria das lavouras de milho do Estado está em boas condições, aponta Aprosoja/MS – MAIS SOJA

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A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul  (Aprosoja/MS) acompanha o desenvolvimento do milho segunda safra 2024/2025. De acordo com o projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, o plantio do milho foi concluído com duas semanas de antecedência em relação à safra 2023/2024.

Todas as regiões do estado estão entre os estádios fenológicos vegetativo e reprodutivo. Nas regiões nordeste, norte, centro, oeste, sudeste e sudoeste as condições são predominantemente boas, variando de 74,9% a 97,0%. As condições regulares nessas regiões são de até 16,3%, enquanto as condições ruins chegam a até 12,8%.

Por outro lado, as regiões sul-fronteira e sul apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nessas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 18,5% em condições ruins. As condições regulares variam entre 18,6% e 42,1%, e as boas condições estão entre 53,1% e 62,0%

A atual segunda safra de milho ocupa aproximadamente 47% da área destinada à soja no Estado, uma redução significativa em comparação aos 75% que já ocupou anteriormente. A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade.

Nesta safra, 70,5% do milho foi plantado entre a segunda semana de fevereiro e terceira semana de março. “A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras de milho que estavam nos estádios fenológicos entre V10 e R2. Estima-se que 50% das lavouras estavam nesse período fenológico em abril. No entanto, ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura. Há expectativa que a colheita se inicie no final de maio e se estenda até a última semana de agosto. Contudo, o pico da colheita deve acontecer no mês de julho”, aponta o engenheiro agrônomo da Aprosoja/MS, Flavio Aguena.

Mercado

O preço da saca do milho, em MS, desvalorizou 5,15% entre os dias 05/05 a 15/05/25, e foi negociada ao valor médio de R$ 59,88 em 12/05/25

Mais informações sobre as lavouras de soja e milho, clima e mercado de grãos, podem ser obtidas aqui.

Fonte: APROSOJA MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Sustentabilidade

Ferramentas de análises moleculares elevam precisão e segurança no uso de bioinsumos na agricultura – MAIS SOJA

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A cena é cada vez mais comum: produtores rurais tomando decisões com base em laudos genéticos do solo, escolhendo bioinsumos com rastreabilidade comprovada e ajustando o manejo com precisão científica. O que parecia coisa de laboratório, agora faz parte da rotina no campo. Graças ao avanço de ferramentas para análises moleculares como qPCR, metagenômica e sequenciamento genético, a agricultura brasileira vive uma verdadeira revolução silenciosa — que promete mais produtividade, sustentabilidade e segurança.

Um dos principais defensores dessa nova abordagem é o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da GoGenetic, Eduardo Balsanelli, pós-doutor em Biologia Molecular, que recentemente participou do Workshop de Bioinsumos e Inovação, promovido pela ANPII Bio, em Curitiba (PR). Para ele, o evento foi uma vitrine importante para apresentar o que há de mais avançado no controle de qualidade de bioinsumos. “Estamos substituindo a era das suposições pela cultura de decisões baseadas em dados concretos — seja na seleção de produtos biológicos, no diagnóstico da saúde do solo ou na identificação de contaminações”, destacou.

Em sua palestra Taxonomia Microbiana na Era Molecular, Eduardo apresentou como o uso da biologia molecular não só garante mais segurança no campo, como também transforma a ciência em uma aliada direta do produtor. “Hoje conseguimos mostrar a presença de microrganismos benéficos no solo e identificar contaminações antes que causem prejuízos, permitindo um manejo muito mais eficiente e responsável”, explicou.

Essa transformação impacta diretamente a competitividade do setor agrícola nacional. Com dados confiáveis em mãos, o produtor rural ganha clareza sobre o que está aplicando, evita desperdícios e contribui para uma agricultura regenerativa — alinhada às exigências globais por rastreabilidade e segurança alimentar. “O Brasil tem um papel central nesse cenário, tanto pela sua vocação agrícola quanto pela capacidade de inovação do setor. E estamos preparados para liderar essa evolução com soluções genéticas de ponta”, conclui Eduardo.

A GoGenetic aposta em um crescimento sólido do mercado de bioinsumos nos próximos anos, puxado por três grandes forças: a busca por sustentabilidade, a exigência por qualidade comprovada e o avanço da biotecnologia como ferramenta prática e acessível ao dia a dia da lavoura.

Sobre a GoGenetic Agro

A GoGenetic Agro é uma empresa referência em análises moleculares e inteligência de dados genéticos para o agronegócio, promovendo sustentabilidade, inovação e aumento da produtividade no campo. Pioneiros na descoberta de novos microrganismos com potencial agronômico, apoia empresas no controle de qualidade de bioinsumos para a indústria e no manejo baseado em dados obtidos através da Plataforma GoSolos, que explora a metagenômica do solo. Com tecnologia de ponta e uma equipe técnica altamente especializada, a GoGenetic Agro oferece produtos e serviços que entregam resultados reais para produtores em todo o Brasil. Seu ciclo começa e termina no solo, conectando ciência e agricultura para um futuro mais eficiente e sustentável.

Fonte: Assessoria de Imprensa GoGenetic Agro



 


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