Politica
Desembargador Marcos Machado assume presidência do TRE-MT para biênio 2025-2027

O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) elegeu, nesta terça-feira (29), o desembargador Marcos Henrique Machado para ocupar a presidência do órgão no biênio 2025/2027. A sessão foi presidida pelo decano da Corte, juiz Edson Dias Reis.
O processo de eleição foi precedido por discussões sobre a possibilidade de recondução da desembargadora Serly Marcondes Alves à vice-presidência, tendo em vista reclamação por ela protocolada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).Em decisão preliminar sobre o caso, a ministra Isabel Gallotti, corregedora-geral da Justiça Eleitoral solicitou mais informações sobre o caso e postergou a análise do pedido de liminar para um momento posterior ao recebimento de informações das autoridades.
A pauta foi discutida pelo Pleno do TRE-MT. O primeiro a se manifestar foi o desembargador Marcos Machado, que defendeu a continuidade da eleição.
“Eu sou membro do Tribunal, fui o mais votado, sou o mais antigo e tenho legitimidade para presidir o tribunal. Nós não estamos diante de uma reeleição para presidente. Nós estamos numa tese em que, se a vice-presidente corregedora não for eleita, ela não poderia ser reeleita ao mesmo cargo, o que é uma premissa absolutamente contrária ao que prevê o regimento do tribunal. O regimento não trata de uma recondução automática, institutos absolutamente distintos no direito administrativo”, disse entre seus argumentos sobre o caso.
A desembargadora Serly Marcondes também se manifestou. “Eu acabei de ser empossada para o cargo de juiz membro. Só me resta o cargo de presidente. Então, só recordando a este Pleno a interpretação simples do artigo 62 da Loman, combinado com a Constituição, temos outros precedentes aplicáveis ao caso. Peço simplesmente cumprimento da lei, cumprimento e interpretação simples da lei, de forma muito tranquila”.
A palavra seguiu para procuradora regional eleitoral, Ludmila Bortoleto Monteiro. Ela explanou que essa “é uma questão relevante de repercussão institucional e que coloca em confronto artigo da Constituição, no caso, o artigo 121, parágrafo segundo, da Constituição Federal. Então, ocorre que não poderia o Tribunal, por norma regimental, tornar letra morta a autorização constitucional de o juiz servir por dois biênios. Então, o Ministério Público entende que não há impedimento para prosseguimento, para que haja a eleição”.“Aqui, se pararmos para pensar, se assim proceder, o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso a todo momento elegerá o presidente dessa Corte, ferindo sobremaneira a autonomia do Tribunal, ferindo, no meu ponto de vista, a autonomia deste Tribunal. Devemos proceder a eleição regular para o cargo de presidente, nos termos regimentais, garantindo a manifestação da vontade coletiva e o respeito à autonomia institucional que nos é conferida pela ordem constitucional e, inclusive, para se evitar uma instabilidade institucional com vacância de cargos diretivos dessa corte eleitoral”, destacou o juiz-membro, Luis Otávio Pereira Marques.
O entendimento foi defendido pela juíza Federal membro do Pleno, Juliana Maria da Paixão Araújo. “Eu tenho a mesma convicção que foi agora colocada pelo meu colega Dr. Luiz Otávio, uma vez que não há realmente em nenhum normativo um direito automático, uma condução automática à presidência de um tribunal. A Constituição prevê que é possível o exercício de dois biênios, e ela prevê que os cargos eletivos serão por eleição. Ela visa garantir a autonomia do tribunal, a independência do tribunal”.
No mesmo sentido, “O Tribunal Superior Eleitoral possui ao menos quatro precedentes sobre o tema, referentes aos Tribunais Regionais eleitorais da Paraíba, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Santa Cantarina, respectivamente dos anos de 2004, 2011, 2013 e 2015, e todos são no sentido de aplicação do § 2º do art. 120 da Constituição Federal, reconhecendo a autonomia dos Tribunais Regionais Eleitorais para a escolha do presidente e do vice-presidente”, apontou o juiz-membro substituto, Welder Queiroz dos Santos.
A eleição Diante da ausência de liminar suspendendo o pleito, o pleno do TRE-MT deliberou pela continuidade da eleição. Com cinco votos a um, o desembargador Marcos Machado foi eleito ao cargo de presidente do TRE-MT.
“Eu quero que vossas Excelências saibam que essa gestão vai ser compartilhada. Eu vou ouvi-los e vou esperar que corrijam o fluxo de tudo aquilo que eu proponho dentro de reuniões sistemáticas, antes mesmo de virem a plenário. Eu quero que vocês participem ativamente de todas as discussões. Penso que o presidente necessariamente precisa ouvir e ouvir antes de decidir”, destacou o novo presidente.
Seguindo o princípio da impessoalidade, o desembargador afirmou que “não adoto tendências fundamentalistas de gênero, religião ou sociológicas, porque para mim todos são iguais, e é isso que nós iremos equacionar ao longo das discussões administrativas e jurisdicionais. Assim, eu quero, irmanado num espírito absolutamente de paz, de harmonia e de eficiência, convocar a todos servidores bem-intencionados que desejam unir esforços e emprestar a sua capacidade de trabalho, a sua inteligência, para seguirmos juntos trabalhando pela Justiça Eleitoral”.
Vice-presidência e Corregedoria Eleitoral A desembargadora Serly Marcondes Alves se julgou impedida de tomar posse no cargo de vice-presidente e corregedora eleitoral, optando por aguardar a decisão do Tribunal Superior Eleitoral sobre sua reclamação.
“Eu tomei posse como membro deste plenário no cargo de juiz membro, mas eu tenho um impedimento. Eu não posso assumir enquanto não houver a decisão do TSE. Não vou cometer uma infração. Aguardo que o TSE, através da corregedora geral de Justiça, se manifeste”.
Com o posicionamento da desembargadora, foi convocado para exercer o cargo de vice-presidente e corregedor regional eleitoral, o desembargador Mário Roberto Kono de Oliveira, primeiro juiz-membro substituto, categoria desembargador. Cabe destacar que o biênio do desembargador segue até o dia 16 de maio.
Politica
PC apreende drogas preparadas por facção para serem vendidas em festa de aniversário de cidade
A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Vila Rica, apreendeu, nessa quinta-feira (8), um carregamento de drogas, pertencente a uma facção criminosa, que seria vendido na festa de aniversário da cidade, no dia 13 de maio. Um homem de 21 anos, que estava com os entorpecentes, foi preso.
A ação começou por volta das 15h40, quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima sobre uma casa no bairro Cidade Jardim onde estaria ocorrendo a prática de tráfico de drogas.
Uma equipe de investigadores foi enviada ao local e encontrou um jovem de 21 anos, que se aproximava da casa, em uma bicicleta. Bastante bastante nervoso, olhava constantemente para os lados, falando no celular.
Os policiais se aproximaram para abordar o suspeito, mas ele abandonou sua bicicleta, abriu o portão da casa e correu para dentro do imóvel, ignorando a ordem dos investigadores.
Durante a fuga, ele jogou o celular no chão, com a intenção de destruir o aparelho, uma prática comum realizada por membros de facções criminosas. Para evitar que ele destruísse mais provas, os policiais entraram na casa para prendê-lo. Ele resistiu, mas acabou detido.
Questionado, ele falou que tinha drogas no quarto principal da casa. Os investigadores foram até o quarto, onde localizaram porções de cocaína e maconha, munições de arma de fogo, e embalagens plásticas, balanças de precisão e demais apetrechos utilizados no tráfico de entorpecentes.
Ele afirmou que tinha a função de preparar e distribuir a droga, que seria vendida na festa de aniversário de Vila Rica, no dia 13 de maio.
O suspeito foi levado para a Delegacia de Vila Rica, onde o caso foi registrado como promover ou constituir organização criminosa, resistência, tráfico ilícito de drogas, fraude processual, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e desobediência.
Politica
Com baixa cobertura, Dia D de vacinação contra a gripe ocorre neste sábado em MT
O Dia D da campanha nacional de vacinação contra a influenza, mais conhecida como vacina contra a gripe, será realizada neste sábado (10) em Mato Grosso para proteger crianças, idosos, gestantes e pessoas dos grupos estratégicos antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal deste público-alvo está em apenas 14,39% em Mato Grosso.
A ação tem o apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que já distribuiu 845.920 doses aos municípios. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que as pessoas possam garantir a imunização por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Os municípios do Estado têm autonomia para definir estratégias de vacinação, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. Em Cuiabá, a vacinação está confirmada neste sábado.
Os grupos estratégicos são: puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior, profissionais da força de segurança e salvamento, profissionais das forças armadas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, trabalhadores dos correios, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.
“Nossos hospitais estão lotados. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento estão lotadas de pessoas que vão ser afetadas por esse vírus. E nós precisamos levar as nossas crianças para vacinar. Precisa do empenho dos pais. Precisamos do empenho dos gestores municipais que atuam nessa área para que a gente possa ampliar de forma substancial a cobertura vacinal”, explicou o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo.
A vacinação contra os três tipos de vírus da influenza é a melhor forma de garantir que as pessoas se protejam contra os vírus, pois o imunizante age para estimular a produção de anticorpos.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, reforça o convite para que os grupos prioritários e estratégicos garantam a vacinação.
“A vacina oferecida através do SUS é segura e eficiente. Por isso, ressaltamos que pessoas dos grupos prioritários e estratégicos se vacinem para garantirmos que esses grupos estejam imunizados contra o vírus da influenza. Reforçamos o convite para que essas pessoas se dirijam para a UBS mais próxima neste sábado. Vacinas salvam vidas”, concluiu.
Politica
Operação confisca drogas, bens e dinheiro, e causa prejuízo de R$ 35,3 milhões ao crime organizado

A 2ª edição da Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas (Renorcrim) causou prejuízo estimado de R$ 35,3 milhões para a criminalidade. A ação confiscou dinheiro, veículos e outros bens, apreendeu 110 armas de fogo e retirou 1,5 tonelada de drogas das ruas. Além disso, cumpriu 565 mandados de busca e apreensão e efetuou 541 prisões.
Números da 2ª edição da Operação Renorcrim
– Prisões: 541
– Mandados de busca e apreensão: 565
– Drogas apreendidas: 1,5 tonelada
– Armas apreendidas: 110 armas
– Bens confiscados: R$ 17,4 milhões
– Dinheiro confiscado: R$ 11,6 milhões (em conta corrente)
As ações ocorreram de 18 de abril até sexta-feira (2) e foram coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). A Renorcrim é composta pelas Unidades de Combate ao Crime Organizado das 27 Polícias Civis do País.
Segundo o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, ações dessa natureza demonstram a capacidade dos órgãos de segurança pública de agirem de forma conjunta. “Dessa maneira, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação”, explica Sarrubbo. Segundo ele, o sufocamento financeiro, aliado à prisão de lideranças e à apreensão de armas e de drogas, é essencial para enfraquecer essas organizações e reduzir o poder delas na sociedade.
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