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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Descompactação do solo é desafio para agricultores do RS após chuvas torrenciais de 2024 – MAIS SOJA

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O solo é a base de qualquer cultura nela implantada e o maior patrimônio do produtor. Por isso um solo bem nutrido tem um papel fundamental na agricultura sustentável e de altos rendimentos. Porém, um dos problemas que afetam o desenvolvimento da lavoura e que se esconde aos olhos de quem avalia superficialmente, é a compactação do solo. Diversos fatores contribuem para esse processo, como o tráfego de máquinas pesadas, pisoteio de animais, monocultura e até o excesso de umidade no solo.

No Rio Grande do Sul, por exemplo, um ano após as fortes chuvas que atingiram o estado no ano de 2024, os agricultores de muitos municípios ainda sofrem as consequências. Regiões como planalto norte, centro e também Vale do Taquari, foram amplamente afetadas inclusive por enchentes. Nessas localidades, especialistas notaram altos níveis de compactação que varia desde as camadas superficiais até camadas mais profundas do solo, como explica o engenheiro agrônomo e desenvolver técnico de mercado da MaxiSolo, Felipe Kumpfer.

“Medimos em inúmeras áreas do RS a compactação do solo através de um equipamento chamado penetrômetro, que atua como um indicativo da compactação no solo. Foi possível observar que as aéreas estão compactadas tanto na superfície 0-20cm, quanto em camadas mais profundas. Problema este do qual já se tinha conhecimento, porém neste último ano tivemos um aumento significativo de compactação nas lavouras. Provável tenha influência das fortes chuvas ocorridas no ano de 2024”, destaca Felipe.

Como ocorre a compactação do solo por excesso de umidade?

Chuva em excesso ou chuvas torrenciais são um excelente compactador de solo, pois a gota da chuva causa um impacto direto no solo, ela acaba destruindo os agregados e deixando as partículas de argila muito pequenas, causando a dispersão das mesmas. Isso faz com que essas partículas obstruam canais no solo. Com isso, a água em superfície exerce uma pressão, fazendo com que as partículas se juntem, criando uma fina camada compactada que impede a infiltração de água no perfil do solo, fazendo com que inicie um processo de compactação e posteriormente a erosão do solo, com isso perca de nutrientes.

“Com a redução da porosidade do solo temos um aumento da densidade do mesmo, além do fator de redução de oxigênio disponível para as raízes. Isso faz com que o sistema radicular das plantas não se desenvolva corretamente.  De maneira geral é possível perceber se sua área está compactada através das raízes das plantas, caso não tenha um equipamento para fazer a avaliação da compactação, isso pode ser feito de maneira prática em sua lavoura. Basta você se deslocar na área e fazer o arranquio de algumas plantas e observar o seu sistema radicular. Se as mesmas não estiverem o crescimento radicular correto, ou seja, no sentido da gravidade (adentrando ao solo), ouve um impedimento de crescimento radicular, seja ele físico ou químico”, explica o agrônomo.

Qual a solução?

Há alguns anos era comum o revolvimento do solo para corrigir este problema “momentaneamente”. Porém, com o sistema plantio direto, o revolvimento do solo caiu em desuso. “Outra maneira então, é a inserção de raiz no solo, de preferência de diferentes culturas, pois cada cultura tem um sistema radicular com comportamento diferente, que pode ser mais agressivo, profundo e mais fino. As raízes criam canais no solo macro poros e após do ciclo da cultura as raízes vão deixar esses orifícios, que servirão para infiltrar nutrientes, água e ar no solo. Isso auxilia na descompactação”, acrescenta Felipe. Porém, um detalhe muito importante ao qual o produtor deve estar atento, é que o sistema radicular de toda planta necessita de cálcio para se desenvolver.

Outro detalhe muito importante, são as fontes de cálcio disponíveis no mercado. O mais conhecido, o carbonato de cálcio – calcário -, apresenta uma mobilidade muito baixa no solo. “Devido a sua baixa solubilidade, o calcário tem como característica de se deslocar cerca de 1 ou 2 centímetros por ano no perfil do solo, o que torna difícil disponibilizar cálcio em 10, 20 centímetros de profundidade pra raiz crescer e auxiliar na descompactação” conta o agrônomo.  Então, para essas situações, a MaxiSolo desenvolveu soluções com outras fontes de cálcio solúveis, tendo como base o sulfato de cálcio, matéria-prima de produtos como SulfaCal e SulfaBor. Fontes estas no formato granulado e briquetado que facilitam a aplicabilidade pelo produtor.

“Essa fonte de cálcio é a mais solúvel e prontamente disponível hoje no mercado, que tem como característica disponibilizar o cálcio em profundidade, que vai auxiliar no desenvolvimento de raiz e floculação das argilas. Além do fornecimento de outros nutrientes essenciais como enxofre (sulfato) e boro. Nas áreas investigadas no RS, vamos trabalhar manejos, com aplicações de 1 ou 2 anos, durante várias safras com rotação de culturas, para recuperar essas áreas e descompactar o solo, para assim extrair maior rentabilidade”, finaliza Felipe.

As tecnologias embarcadas no sulfato de cálcio granulado promovem a melhoria química, física e biológica do solo, essenciais para o desenvolvimento de culturas. A quantidade de sulfato de cálcio a ser aplicada é determinada pelas características do solo, através de uma análise criteriosa realizada em um laboratório de confiança do produtor. Vale lembrar que esses fertilizantes minerais especiais atuam no condicionamento, estabilizando o solo e agindo diretamente na nutrição da planta e descompactação do solo, permitindo que a planta acesse as camadas mais profundas em busca de nutrientes e água.

Com o diagnóstico preciso de onde e em qual profundidade a compactação se apresenta, as ações de correção do perfil do solo podem ser executadas com mais precisão, economizando recursos e obtendo ganhos em produtividade.

Sobre a MaxiSolo

Site, Facebook, Instagram e Youtube.

Fonte: Assessoria de Imprensa MaxiSolo



 


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Sustentabilidade

Brasil lidera crescimento global em produção agrícola e impulsiona mercado de nutrição vegetal – MAIS SOJA

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O Brasil caminha para manter sua posição de protagonista na produção global de alimentos nos próximos anos. De acordo com dados reunidos pela VGRI Partners, o País deverá ter ampliado em 41% sua produção agrícola de 2023 a 2026/2027, tornando-se o principal “motor de crescimento” da oferta de alimentos no mundo. Esse avanço é sustentado principalmente pelo ganho de produtividade e pela intensificação das colheitas, fatores que elevam a demanda por soluções mais tecnificadas, como os fertilizantes especiais.

Apesar de utilizar apenas 11% de seu território para a agricultura, o Brasil é líder global na produção de soja, café e açúcar. Entre 2016 e 2024, a área plantada no País (considerando apenas cereais, leguminosas e oleaginosas) saltou de 58,7 para 78 milhões de hectares, enquanto a produtividade média aumentou de 3,14 para 3,84 toneladas por hectare. Esse desempenho vem acompanhado de um aumento constante nos investimentos por hectare, refletindo a crescente tecnificação do campo.

Como um dos pilares desse aumento de produtividade, os investimentos em nutrição vegetal têm registrado crescimento acelerado. As vendas de fertilizantes especiais acompanharam a expansão da área plantada e, em 2024, devem atingir R$ 266,2 bilhões. O maior faturamento está concentrado nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Paraná, que juntos representam cerca de 68% do total nacional.

Segundo a VGRI Partners, o avanço do setor de nutrição vegetal se deve não apenas ao aumento da demanda por produtividade, mas também à evolução tecnológica na formulação de insumos e à maior adesão por parte dos produtores rurais. Com o crescimento populacional e a necessidade de garantir segurança alimentar, o Brasil segue como uma das principais fronteiras globais para o desenvolvimento agrícola sustentável.

Sobre a VGRI

Fundada em 2019, a VGRI Partners é uma empresa de como Investment Banking independente, líder em segmentos de M&A com atuação estratégica e de longo prazo. A empresa assessora operações em setores como saúde, educação, varejo de calçados, tecnologia, infraestrutura e alimentação e é líder no segmento de locação de equipamentos. Com uma abordagem agnóstica em relação aos setores, a VGRI Partners oferece um atendimento exclusivo e aprofundado em relação ao perfil de cada cliente, gerando valor no longo prazo e acompanhando cada etapa do processo que envolve uma operação de M&A.

Fonte: Assessoria de Imprensa VGRI



 


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Sustentabilidade

Algodão Deltapine mostra ótimo desempenho em testes e ganha espaço nas lavouras – MAIS SOJA

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O uso das sementes Deltapine, uma das marcas mais tradicionais da cotonicultura brasileira, tem impulsionado a produtividade em cinco unidades do Grupo Biancon na região da BR-163 em Mato Grosso. Segundo Deivid Carlos Signor, gerente de produção e planejamento do grupo, o uso das soluções Bayer tem contribuído para resultados consistentes e sustentáveis no campo.

“A parceria entre o Grupo Biancon e a Bayer na produção de algodão teve início com a implantação de campos de teste dentro das unidades do grupo. A partir dessas áreas experimentais, conhecemos algumas variedades das sementes Deltapine, que pareciam se adequar a nossa realidade e resolvemos observá-las mais tecnicamente”, comenta o gerente de produção e planejamento do grupo.

Uma delas, a variedade DP 1949 B3RF (Bollgard 3 RR Flex), com a biotecnologia Bollgard, chamou a atenção pela arquitetura de planta, capacidade de retenção de frutos e qualidade de pluma, e o Grupo Biancon resolveu apostar no plantio. “Inicialmente, plantamos 60 hectares dessa variedade em duas unidades diferentes para teste. E o que observamos nos deixou muito contentes com resultados de 406 arrobas por hectare na fazenda em Lucas do Rio Verde. Uma produtividade muito boa mesmo. E, vale um destaque para a excelente qualidade de pluma e rendimento de fibra, muito acima do que o mercado vinha oferecendo”, afirma Carlos Signor.

Diante do desempenho expressivo obtido nos testes iniciais, o Grupo Biancon decidiu ampliar significativamente o uso da variedade nas safras seguintes. O trabalho começou na safra 2022/2023 e, de lá para cá, a DP 1949 B3RF se consolidou como o material mais plantado pelo grupo. Segundo Signor, o uso da tecnologia tem se expandido de maneira crescente nas operações, impulsionado pela confiança construída com base no trabalho técnico da equipe de desenvolvimento da Bayer. “A possibilidade de testar os materiais na nossa realidade e ajustar o manejo, inclusive o uso de reguladores, faz toda a diferença no campo”, reforça.

Outro fator que contribuiu para a consolidação da variedade DP 1949 B3RF na operação do grupo foi a sua versatilidade. Ela se adapta bem a diferentes tipos de solo, desde áreas com alta fertilidade até regiões com condições menos favoráveis. “Essa escolha dá uma tranquilidade operacional muito grande, pois posso trabalhar em áreas de diferentes características, inclusive com diferentes históricos de cultivo, sem comprometer o resultado”, observa o gerente.

Essa adaptabilidade, aliada à produtividade e à qualidade da fibra, permite ao grupo avançar em uma estratégia de crescimento sustentável, produzindo mais na mesma área. “Essa genética de ponta nos permite crescer verticalmente, aproveitando melhor cada hectare disponível. Isso é essencial para que possamos evoluir sem expandir nossas fronteiras agrícolas, adotando práticas como adubação orgânica, manejo biológico e uso de micro-organismos, sem renunciar à produtividade”, explica.

A qualidade do algodão colhido também tem sido um diferencial importante para a rentabilidade do grupo. “Com um algodão de alta qualidade, conseguimos negociar com mais segurança e obter preços melhores. Isso impacta diretamente a sustentabilidade da operação, garantindo que a gente honre contratos e mantenha a confiança dos nossos parceiros comerciais”, complementa.

Alta produtividade em fazendas de MT

A busca pela excelência do algodão sempre foi um dos pilares no desenvolvimento das sementes Deltapine. Esse processo criterioso levou à seleção da variedade DP 1949.

Ao longo dos anos de acompanhamento no estado, a variedade tem demonstrado alto potencial produtivo e excelente adaptabilidade. Além do rendimento, as sementes-variedades Deltapine se destacam pela qualidade da fibra, atributo fundamental para agregar valor à produção. A DP 1949 comprova essa combinação, registrando resultados expressivos, como as 409 arrobas por hectare de algodão em caroço, obtidas pelo Grupo Rotta, de Sapezal (MT) na safra 2023/2024. Esse desempenho reforça o compromisso da marca em oferecer variedades que, quando bem manejados, ampliam o potencial produtivo, fortalecendo a rentabilidade e a sustentabilidade das lavouras.

Entre as variedades que também se destacam no portfólio da Deltapine está a DP 2111 B3RF, que combina precocidade com alta produtividade e excelente estabilidade em diferentes ambientes facilitando o manejo no campo com adicional de resistência ao nematoide das galhas (Meloidogyne incognita) e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Sua arquitetura de planta contribui para otimizar os tratos culturais e a colheita. Na safra 2023/2024, a variedade alcançou 401 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido por Nelei José Kraemer, de Lucas do Rio Verde (MT).

Outra variedade de destaque é a DP 2176 B3RF, reconhecida pela adaptabilidade e pelo elevado potencial produtivo, apresentando também resistência ao nematoide das galhas e mancha de ramulária isolados 1 e 2. Além do rendimento, entrega fibra de alta qualidade, com uniformidade e resistência, atributos valorizados pela indústria. Na mesma safra, registrou produtividade de 380 arrobas por hectare de algodão em caroço, resultado obtido pelo Grupo Fedrizzi, de Campo Novo do Parecis (MT).

Sobre a Bayer  

A Bayer é uma empresa global com competências essenciais nas ciências da vida nos setores de agronegócios e saúde. Seus produtos e serviços são projetados para ajudar as pessoas e o planeta a prosperar, apoiando os esforços para superar os principais desafios apresentados por uma população global em crescimento e envelhecimento. A Bayer está comprometida em impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar um impacto positivo em seus negócios. Ao mesmo tempo, o Grupo pretende aumentar o seu poder de ganho e criar valor por meio da inovação e do crescimento. A marca Bayer representa confiança, confiabilidade e qualidade. O Brasil é a segunda maior operação da companhia no mundo. Mais informações no site.

Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer



 


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Sustentabilidade

MS: Maioria das lavouras de milho do Estado está em boas condições, aponta Aprosoja/MS – MAIS SOJA

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A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul  (Aprosoja/MS) acompanha o desenvolvimento do milho segunda safra 2024/2025. De acordo com o projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, o plantio do milho foi concluído com duas semanas de antecedência em relação à safra 2023/2024.

Todas as regiões do estado estão entre os estádios fenológicos vegetativo e reprodutivo. Nas regiões nordeste, norte, centro, oeste, sudeste e sudoeste as condições são predominantemente boas, variando de 74,9% a 97,0%. As condições regulares nessas regiões são de até 16,3%, enquanto as condições ruins chegam a até 12,8%.

Por outro lado, as regiões sul-fronteira e sul apresentam condições abaixo do potencial das demais regiões. Nessas áreas, pode-se encontrar lavouras com até 18,5% em condições ruins. As condições regulares variam entre 18,6% e 42,1%, e as boas condições estão entre 53,1% e 62,0%

A atual segunda safra de milho ocupa aproximadamente 47% da área destinada à soja no Estado, uma redução significativa em comparação aos 75% que já ocupou anteriormente. A cultura tem perdido força devido ao alto custo de produção e às condições climáticas adversas que estão afetando seu desenvolvimento. Esses fatores aumentam o risco associado à atividade.

Nesta safra, 70,5% do milho foi plantado entre a segunda semana de fevereiro e terceira semana de março. “A segunda safra de milho apresenta um ótimo potencial produtivo. Isso se deve ao bom volume de chuvas em abril, que beneficiou principalmente as lavouras de milho que estavam nos estádios fenológicos entre V10 e R2. Estima-se que 50% das lavouras estavam nesse período fenológico em abril. No entanto, ainda existe o risco de estiagem e geadas até o final do ciclo da cultura. Há expectativa que a colheita se inicie no final de maio e se estenda até a última semana de agosto. Contudo, o pico da colheita deve acontecer no mês de julho”, aponta o engenheiro agrônomo da Aprosoja/MS, Flavio Aguena.

Mercado

O preço da saca do milho, em MS, desvalorizou 5,15% entre os dias 05/05 a 15/05/25, e foi negociada ao valor médio de R$ 59,88 em 12/05/25

Mais informações sobre as lavouras de soja e milho, clima e mercado de grãos, podem ser obtidas aqui.

Fonte: APROSOJA MS



 

FONTE

Autor:Crislaine Oliveira/Aprosoja MS

Site: Aprosoja MS


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Agro MT