Sustentabilidade
Plataforma que integra potencial natural do solo, negociações de terras e crédito rural chega ao mercado nacional – MAIS SOJA

A Agrishow, que acontece em Ribeirão Preto-SP, de hoje, 28 de abril e segue até 2 de maio, será palco do lançamento oficial do Green X Territorial, plataforma que unifica o fluxo de emissão de laudos para arrendamento, venda, crédito e seguros rurais. A iniciativa nasce da parceria estratégica entre o Grupo Piccin, reconhecido pela inovação em máquinas e soluções agrícolas; da Quanticum, empresa referência em tecnologia para diagnósticos e mapeamento de solos tropicais e, a Easyland, startup do Grupo Piccin especializada em intermediação de terras.
Fruto dessa união, a nova fusão Green X Territorial conecta análises científicas do solo a processos digitais de comercialização de terras e ainda avaliação de risco, criando uma solução inédita no Brasil. “A plataforma oferece uma solução única, que democratiza o acesso a laudos técnicos confiáveis, agiliza transações e crédito rural e reduz riscos na tomada de decisão no campo”, explica Douglas Fahl Vitor, engenheiro agrônomo e Head de Inovação, do Grupo Piccin.
Utilizando dados de mais de 850 milhões de hectares processados pela Quanticum, a plataforma entrega análises 100% remotas sobre o risco e potencial natural de uso e ocupação da terra, dispensando coletas presenciais e gerando relatórios que atendem bancos, seguradoras, produtores, cooperativas e investidores. “Entre os diferenciais, estão indicadores de aptidão agrícola, avaliação de preços de terra, riscos de sinistro, potencial de sequestro de carbono e até recomendações de fontes ideais de fósforo conforme a tipologia de argila de cada propriedade, estruturas naturais do solo muito pequenas menores do que 0,002 milímetros ”, detalha o especialista. O intuito, não é subistituir as análises de fertilidade convencionais como quantidade de cálcio, fósforo, magnésio, potássio e matéria orgânica, pelo contrário.
Esse diagnóstico antecipado e preventivo, ajuda a melhorar a recomendação e uso dos adubos quanto a dose. O primeiro laboratório do Brasil já foi homologado na tecnologia com capacidade para análise de mais de 200 mil amostras por ano. A tecnologia, patenteada em 2023, se tornou a primeira dessa linha no Brasil e América Latina. No Brasil, a tecnologia nascida com DNA da UNESP Jaboticabal e reconhecida cientificamente pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, já ganhando vários prêmios, dentre eles chancelados pelo MAPA, EMBRAPA, FAPESP, Sebrae, Ministérios de Ciência e Tecnologia, dentre outras entidades técnicas.
Além da inovação tecnológica, a novidade também se destaca pelos resultados práticos já obtidos no campo: ganhos de produtividade de até 10 sacas de soja com recomendações personalizadas de manejo, redução de custos de corretivos em até 25%, controle mais eficiente da erosão, diminuição do uso de defensivos e até ajuda na estratégia de colheita do café, como já foi apresentado no Japão, pelo grande especialista brasileiro Professor Flávio Borém. “Estamos colocando nas mãos do produtor um mapa completo e inteligente da sua propriedade, com informações que impactam diretamente a produtividade, a gestão de custos e a sustentabilidade de forma preventiva, não só corrigindo, mas antecipando, algo crucial no cenário do planeta”, afirma Fahl.
Segundo o profissional, o lançamento na feira é estratégico. “A Agrishow reúne justamente o público que buscamos: produtores, investidores, cooperativas, bancos e seguradoras. Estar presente nesse ambiente nos dá visibilidade, credibilidade e a chance de criar conexões que podem acelerar a adoção do Green X Territorial no mercado brasileiro e mundial, afinal, o agronegócio começa no solo, e a tecnologia tem aplicação em solos latino-americanos, como já comprovado em testes na Colômbia, Guatemala e Paraguai ”. Durante o evento, os visitantes poderão interagir diretamente com o time de especialistas e realizar análises personalizadas de suas propriedades em tempo real. Basta informar as coordenadas da fazenda para visualizar na tela laudos de aptidão agrícola, riscos de sinistro, potenciais produtivos e sugestões de manejo específicas para seu solo.
Além disso, haverá gravações de podcasts ao vivo com pesquisadores da Quanticum com informações sobre o assunto e o lançamento. Além disso, quem adquirir equipamentos das linhas Advanced, Master Cafeeira ou Master Hidráulica terá acesso a análises personalizadas via Green X Territorial, como mapas de risco de compactação, potencial para cafés especiais e recomendação da fonte ideal de fósforo conforme a tipologia de argila, minerais naturais do solo, que já estão nos talhões dos produtores, mas que não aparecem nas análises convencionais.
Por meio dessa tecnologia, é possível saber qual talhão tem mais chances de se compactar primeiro, antecipando manobras e retomadas pós-chuva na área, além de risco de perda de solo e nutrientes por erosão. Dois talhões lado a lado, cobertos com 80% de palha, cuja a única diferença são os tipos de argila (minerais naturais do solo como hematita, goethita, gibbsita e csulinita), a perda de solo por erosão em apenas um anos pode variar de 1 a 0,2 t ano/hectare. Tudo integrado ao manejo da próxima safra.
Após o lançamento na Agrishow, a plataforma terá oficialmente suas operações comerciais. “Já temos conversas em andamento com potenciais parceiros e clientes, e acreditamos que a feira será o ponto de partida para consolidar nossa presença no mercado, mostrando que ciência de ponta aplicada de forma prática no dia a dia, é rentável”, finaliza o head da Piccin.
Fonte: Assessoria de Imprensa Piccin Equipamentos
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Sustentabilidade
Manejo integrado de pragas e doenças é tema de workshop da Abrapa nos dias 13 e 14 de maio – MAIS SOJA

Nos dias 13 e 14 de maio, a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) promove o Workshop de Manejo Integrado de Pragas e Doenças na Cultura do Algodão, em Brasília. Com palestrantes internacionais e público estratégico, o evento reforça um dos compromissos de sustentabilidade da entidade firmados por meio do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), trazendo um grande panorama sobre desafios e soluções no uso eficiente de insumos.
Estimativas do IMEA (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) apontam que, para a safra 2025/2026, o custo com pesticidas equivale a 30% do custo operacional efetivo (COE) e 28% do custo operacional total (COT) do algodão no Mato Grosso, principal estado produtor da fibra no Brasil. Nesse cenário, a eficiência do controle de pragas e doenças é fundamental para a rentabilidade da atividade, além de promover benefícios ambientais, como o equilíbrio dos ecossistemas e o fortalecimento dos processos regenerativos naturais. O workshop será realizado em parceria com a Bayer, e terá 20 apresentações, em formatos de palestras, casos técnicos e mesas-redondas. Entre os assuntos, manejo integrado de pragas (MIP), biotecnologias e bioinsumos.
“Reunimos representantes de diferentes regiões produtoras do País e trouxemos especialistas de nações tradicionais na produção de algodão, como a Austrália e os Estados Unidos. Nosso objetivo é promover a atualização técnica do cotonicultor brasileiro fomentar a troca de experiências entre diferentes realidades produtivas”, observou o presidente da Abrapa, Gustavo Piccoli.
Piccoli conduz a abertura oficial do Workshop de Manejo Integrado no dia 13 de maio, às 8h30. A programação inclui palestras do Dr. Gary Fitt, pesquisador da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), da Austrália, que falará sobre a experiência australiana no manejo de insetos e áreas de refúgio. Já o Dr. Dominic Reiseg, da North Carolina State University, abordará o gerenciamento de insetos no sul dos Estados Unidos com culturas Bt (plantas geneticamente modificadas).
Além da Abrapa, participam do workshop organizações como Embrapa, Better Cotton, Esalq, ImaMT, Amipa, IGA e Fundação Chapadão, além de representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Ministério do Meio Ambiente (MMA). Confira a programação na íntegra: https://bit.ly/abrapa250509
Fonte: Abrapa
Autor:ABRAPA
Site: Abrapa
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Sustentabilidade
Soja/Cepea: Negócios são lentos no Brasil – MAIS SOJA

As negociações envolvendo soja em grão estão lentas no Brasil, limitadas pela disparidade entre os preços ofertados por compradores e os pedidos por vendedores. Segundo pesquisadores do Cepea, demandantes estão atentos às quedas externas e dos prêmios de exportação no Brasil, que diminuíram a paridade de exportação. Além disso, o ambiente é de oferta nacional recorde e de aumento na oferta na Argentina.
Já vendedores estão de olho nas exportações elevadas em abril e na expectativa de maior demanda externa para os próximos meses. Em abril, o Brasil escoou 15,27 milhões de toneladas de soja, crescimento de 4,2% sobre o volume de março e 4,2% acima do exportado há um ano, de acordo com a Secex. Trata-se do terceiro maior volume de soja escoado pelo País, atrás apenas do de junho/23 (15,58 milhões de toneladas) e de abril/21 (16,11 milhões de toneladas). Para a China, especificamente, o volume embarcado caiu 3% de março para abril.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
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Sustentabilidade
Milho/Cepea: Com cenário favorável no campo, comprador se mantém afastado – MAIS SOJA

A colheita de milho da safra de verão avança, enquanto o clima tem favorecido o desenvolvimento das lavouras da segunda temporada. De acordo com pesquisadores do Cepea, esse cenário tem pressionado as cotações do cereal, à medida afasta compradores das aquisições de novos lotes – esses agentes têm expectativa de que o atual movimento de desvalorização do cereal persista.
Pesquisadores do Cepea lembram que, até meados de março, as dificuldades logísticas, a retração de vendedores e as preocupações com estoques curtos vinham mantendo os valores em patamares mais elevados e também fizeram com que partes dos compradores – com receio de desabastecimento – aceitasse adquirir o milho a preços maiores. No entanto, desde abril, o cenário mais favorável no campo tem mantido compradores afastados do spot e os preços, em queda. Segundo pesquisadores do Cepea, neste começo de maio, as desvalorizações externa e do câmbio, que reduzem a paridade de exportação, reforçaram a pressão sobre os valores domésticos.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
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