Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2025

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: A soja fechou o dia de forma mista, mas a semana em leve alta – MAIS SOJA

Published

on


Por T&F Agroeconômica, Comentários referentes à 25/04/2025
FECHAMENTOS DO DIA 25/04

O contrato de soja para maio, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -0,31%, ou $ -3,25 cents/bushel a $ 1049,75. A cotação de julho, fechou em baixa de -0,26% ou $ -2,75 cents/bushel a $ 1059,25. O contrato de farelo de soja para maio fechou em alta de 0,45 % ou $ 1,3 ton curta a $ 290,0 e o contrato de óleo de soja para maio fechou em baixa de -0,75 % ou $ -0,37/libra-peso a $ 49,28.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou dia de forma mista e a semana em alta. Dia de realização de lucros em Chicago após os preços voltarem ao mesmo patamar do final de fevereiro. A soja conseguiu uma bons resultados ao longo da semana, puxado em grande parte pela força do óleo de soja. O subproduto está ganhando tração com aumento nas cotas de uso do biodiesel nos EUA.

No entanto, as políticas tarifárias estão trazendo um grau elevado de incerteza para o mercado de commodities e acionário americano. A soja é um dos grãos que mais sofre com as perdas no mercado de ações americano. Com isso a soja fecho o acumulado da semana em alta de 1,28% ou $ 13,25 cents/bushel. O farelo de soja caiu -1,89% ou $ -5,6 ton curta. O óleo de soja subiu 2,95% ou $ 1,41 libra-curta no acumulado da semana.

FATORES DE ALTA

a) Valorização do óleo de soja na CBOT, que já subiu 23,88% neste ano de 2025, 16,50% no mês e 2,94% na semana, sustentado pelas demandas das indústrias locais pelo aumento da quota de biodiesel no processo mandatório do país, tem mantido os preços do óleo elevados;

b) Queda nos estoques de óleo de soja nos EUA (e no Brasil): o maior uso de óleo de soja para a fabricação de biodiesel nos dois países – especificamente nos EUA devido ao aumento das tarifas sobre a importação de óleo de cozinha usado, tanto da China quanto do Canadá, que agora está sendo substituído pelo óleo de soja;

c) valorização do Real brasileiro (altista para CBOT e baixista para o Brasil): a política de tarifas de Trump está desvalorizando o dólar internamente nos EUA e valorizando as moedas do resto do mundo, como o Real e o Euro, por exemplo, que desestimulam as exportações de soja no Brasil e de trigo na Europa em favor dos agricultores americanos, que recebem mais dólares pela mesma quantidade de soja e trigo;

d) Menor probabilidade de mudança de terras do milho para a soja: Após os atrasos observados até a semana passada, o rápido progresso do plantio de milho relatado pelo USDA na segunda-feira trouxe alívio aos operadores, dada a possibilidade de que um agravamento desses atrasos iniciais deslocaria áreas de milho para soja. No caso específico da oleaginosa, a agência informou que o plantio atingiu 8% da área planejada, ante 2% na semana passada. 7% em relação ao mesmo período do ano passado; 5% em média nas últimas cinco temporadas e 7% estimado pelas operadoras.

FATORES DE BAIXA

a) Queda no petróleo, que afetou o óleo de soja: As quedas desta sexta-feira ocorreram depois que os preços do petróleo reverteram sua tendência após os ganhos significativos de ontem e as melhorias observadas no segmento noturno. Hoje, os investidores optaram por lucrar com esse mercado, que no dia anterior reagiu com otimismo à possibilidade de a Agência de Proteção Ambiental dos EUA determinar maior uso de biodiesel em medidas de
contenção obrigatórias antes do final do mês;

b) Guerra comercial com a China: Em sua coletiva de imprensa regular hoje, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, reiterou que o governo chinês não está participando de nenhuma negociação com autoridades da Casa Branca e pediu ao governo Trump que não engane o público. Isto se refere a um artigo publicado hoje pela revista TIME, no qual Trump afirma que o presidente chinês Xi Jinping ligou para ele e que seu governo está em negociações ativas com os chineses para chegar a um acordo;

c) Prosseguimento na guerra comercial: No mesmo artigo, ele afirma: “Trump disse à TIME que continua convencido de que as tarifas são necessárias. ‘O mercado de títulos estava em apuros, mas eu não’, diz ele, acrescentando que consideraria uma ‘vitória total’ se os Estados Unidos ainda aplicassem tarifas de até 50% sobre as importações estrangeiras dentro de um ano”;

d) Europa produzirá mais oleaginosas e poderá importar menos soja: Em relação ao fornecimento de oleaginosas na União Europeia durante a temporada 2025/2026, a consultoria Strategie Grains manteve sua previsão para a colheita de colza em 19 milhões de toneladas, volume que deverá ser 13% superior ao da temporada anterior. Em relação ao girassol, a empresa ajustou sua projeção mensal de 10,60 para 10,50 milhões de toneladas, número que marcaria um aumento de 26% em relação a 2024. Enquanto isso, a produção de soja do bloco foi estimada em 3,10 milhões de toneladas, abaixo das 3,20 milhões de toneladas do mês anterior, mas 3% acima da temporada anterior;

e) No Brasil, o agricultor está ganhando menos reais pela saca de soja: Muito se tem falado sobre a elevação dos prêmios no Brasil depois da introdução de tarifas sobre a China, mas quase ninguém faz contas. Realmente, os prêmios subiram até mais do que as quedas em Chicago e isto faz o Brasil, como país, ganhar mais dólares do que antes das tarifas. Contudo, a nova política econômica de Trump está desvalorizando o dólar no exterior e valorizando as moedas locais. Com isto, o real foi valorizado em 5,80% desde o dia 20 de janeiro passado, resultando em menos R$ 2,63/saca na conta do produtor, como mostra a tabela ao lado;

g) No Brasil, a grande disponibilidade provinda da colheita 13 (22?) milhões de toneladas superior à do ano passado está pressionando os preços, no momento. Este movimento, eventualmente poderá ser revertido pelo consumo da safra no segundo semestre.

Fonte: T&F Agroeconômica



 


Post Views: 0

Continue Reading

Sustentabilidade

Lei dos Bioinsumos: o que ainda precisa ser definido? – MAIS SOJA

Published

on


Por Wladimir Crancianinov, diretor comercial da Allbiom

A publicação da Lei de Bioinsumos (Lei nº 15.070/2024) foi um marco importante para o nosso agronegócio. Afinal, os produtos biológicos, anteriormente enquadrados pelas leis de Agrotóxicos e Fertilizantes, passaram a ter legislação própria.

No entanto, alguns pontos desta Lei ainda precisam ser claramente definidos e tudo indica que irão protagonizar discussões ao longo de 2025.

O ponto central incide na regulamentação. Na Lei, não há uma definição clara e precisa de como os bioinsumos serão produzidos, qual profissional poderá produzi-lo e quais os protocolos de segurança que precisam ser seguidos.

Esse cenário traz, então, um alerta sobre três pontos principais, que irão ocupar a agenda do MAPA: a) nível de sanitariedade; b) qualificação da mão de obra; e c) qualidade dos insumos.

Em relação à sanitariedade, ainda não há um consenso nas propriedades, já que alguns produtores utilizam caixa d’água e outros optam por biorreator industrial para a produção on farm.

Tudo indica que, nos próximos meses, teremos uma alternativa. Mas, afinal, o que será adotado como padrão para se evitar a contaminação e garantir uma concentração mínima de células do microorganismo para aplicação no campo?

Já sobre a qualificação da mão de obra, será preciso definir quem irá operar o equipamento e se esse profissional precisa de algum curso ou formação específica.

Dentro deste contexto, um ponto se mostra preocupante: caso as exigências sejam muito elevadas, faltará profissionais no mercado, o que irá prejudicar a produção de bioinsumos.

Sobre a qualidade dos produtos, o inóculo do microorganismo isolado é o mais indicado para se iniciar a produção de bioinsumos. Mas, há produtores que optam por outra prática. Então, faz-se necessário a criação de um padrão.

Nos últimos anos, as indústrias de bioinsumos travaram uma discussão com os produtores que optaram pela produção dos insumos em suas propriedades, temendo uma diminuição nas vendas de seus produtos registrados e licenciados. Porém, hoje muitas destas empresas investem em inovação para ter produtos biológicos de alta tecnologia, que podem ser classificados como especialidades. Enquanto, o produtor rural tem buscado mais conhecimento para produzir os insumos com mais qualidade.

Nesse cenário, os desafios são grandes, mas a vontade de superá-los é enorme. Vejo que estamos convergindo para um consenso entre indústria e campo, o que fortalece os bioinsumos e contribui para termos uma agricultura brasileira cada vez mais produtiva e sustentável.

Fonte: Assessoria de Imprensa Allbiom



 


Post Views: 7

Continue Reading

Sustentabilidade

Line-up aponta importação de 6,062 milhões de t de fertilizantes em maio – Williams – MAIS SOJA

Published

on


De acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil, foi agendada a importação de 6,062 milhões de toneladas de fertilizantes no período de 1º a 12 de maio.

Pelo porto de Paranaguá (PR) deve ser desembarcada a maior parte (1,404 milhão de toneladas). Depois aparece o porto de Santos (SP), com 1,291 milhão de toneladas.

O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas, as que estão em largo esperando atracação e ainda as com previsão de chegada até o dia 15 de julho de 2025.

Fonte: Rodrigo Ramos/Safras News



 


Post Views: 2

Continue Reading

Sustentabilidade

As negociações da safra 23/24 de milho em MT atingiram 99,17% da produção total, avanço de 0,24 p.p. em abr/25 ante mar/25 – MAIS SOJA

Published

on


De acordo com os dados da Secex, as exportações de milho de Mato Grosso na safra 23/24 totalizam, até o momento, 23,62 mi de t (jul/24 a abr/25), o que representa uma retração de 18,25% em relação ao mesmo período da safra 22/23.

Esse cenário é pautado pela menor produção de milho da temporada no estado. No que se refere aos principais compradores da safra 23/24, destacam-se Vietnã, Egito e Irã, que, juntos, respondem por 60,51% do volume exportado, com 9,33 mi de t adquiridas.

Além disso, vale destacar que a China, grande parceira comercial de Mato Grosso na safra 22/23, que foi responsável por 27,90% das exportações do ciclo, nesta temporada, representa apenas 2,50% do volume exportado até abr/25, devido a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo. Por fim, o Imea estima que, na safra 23/24, serão escoados 25,43 milhões de toneladas de milho.

CAIU: o preço do milho disponível em MT apresentou redução de 4,39% em relação à semana passada, devido à menor demanda no estado e fechou na média de R$ 64,17/sc.

RETRAÇÃO: o milho, na bolsa brasileira, exibiu queda de 2,26% no comparativo com a última semana, e finalizou na média de R$ 74,52/sc.

DIMINUIÇÃO: a cotação do milho em Chicago recuou 4,86% ante a semana passada, ficando na média de US$ 4,43/bu, devido ao clima mais favorável nos EUA.

As negociações da safra 23/24 de milho em MT atingiram 99,17% da produção total, avanço de 0,24 p.p. em abr/25 ante mar/25

Para a safra 24/25, as vendas atingiram 45,04% da produção esperada, apresentando alta de 4,73 p.p. ante mar/25. Esse crescimento foi impulsionado pela valorização de 2,28% no preço médio, que atingiu R$ 47,71/sc. Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês.

Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 p.p. adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 p.p. inferior à média registrada nas cinco safras anteriores. Já para o ciclo 25/26, foram negociados 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 p.p. em abr/25 ante mar/25.

Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no ultimo mês, com média de R$ 46,09/sc. Desse modo, o volume negociado está 2,35 p.p. acima do registrado no mesmo período da safra passada.

Confira o Monitoramento Semanal do Milho n° 847 completo, clicando aqui!

Fonte: Imea



 

FONTE

Autor:Boletim Semanal do Milho

Site: IMEA


Post Views: 4

Continue Reading

Agro MT