Sustentabilidade
TEVO SEMENTES reforça presença nacional com novo modelo de comercialização por meio de franquias – MAIS SOJA

Foto de capa: Divulgação
A TEVO SEMENTES, marca da LongPing High-Tech especializada em híbridos de milho e sorgo, entra em uma nova fase de atuação no mercado brasileiro. Entre os dias 22 e 24 de abril, a companhia promoveu um encontro especial em suas unidades de Cravinhos e Jardinópolis (SP), reunindo representantes de suas franquias para apresentar seu novo modelo de comercialização, que amplia os canais de acesso ao produtor rural por meio de franquias e cooperativas. Além da presença de toda a liderança estratégica da empresa durante o evento, os participantes acompanharam uma agenda robusta focada no plano estratégico da marca e nas diretrizes que vão nortear os próximos passos da TEVO no mercado.
“Foi uma experiência enriquecedora ver de perto o cuidado da LongPing na obtenção dos materiais e o suporte de uma equipe altamente qualificada. Isso nos dá segurança e confiança para atuar com excelência junto ao produtor. As expectativas para o próximo ano são muito positivas, com híbridos de alta produtividade, qualidade de grãos e tolerância ao estresse hídrico, características fundamentais para nossa região”, afirmou Eduardo Mazotti, franqueado da TEVO Sementes em Cascavel (PR).
Com dois anos de mercado, a TEVO SEMENTES mantém seu posicionamento focado em inovação, excelência e alta performance no campo. A novidade, agora, está na forma como seus produtos chegam ao produtor: anteriormente, esse relacionamento era feito por meio de consultores. Agora, a marca adota um modelo mais pulverizado de acesso ao mercado, com foco na capilaridade e proximidade com cooperativas, distribuidores e franqueados em pólos estratégicos da produção agrícola no Brasil.
“Estamos iniciando um novo capítulo da nossa história. Assumir a liderança nacional da marca no final de 2024 foi um passo importante para consolidar uma proposta que une inovação, proximidade e excelência no campo. Com o apoio da nossa rede de franquias, vamos levar ainda mais qualidade e performance aos produtores em todo o Brasil”, afirma Ailton Ferreira, Gerente Nacional de Marketing da TEVO SEMENTES.
Entre os destaques apresentados pela marca, está o híbrido T1503, que se sobressaiu em resultados de grãos e silagem em pesquisas conduzidas pela Consultoria Dakar, durante a safra 2024/2025. O híbrido de milho foi destaque nas seguintes localidades:
Região de Guarapuava (PR)
- Grãos: TOP2 – 297 sc/ha;
- Silagem: TOP1 – 58,2 t/ha.
Pinhalzinho (SC)
- Grãos: TOP1 – 252 sc/ha;
- Silagem: TOP2 – 41,6 t/ha.
Canoinhas (SC)
- Grãos: TOP2 – 282 sc/ha;
- Silagem: TOP2 – 47 t/ha.
O T1503 possui alto potencial produtivo, excelente expansão de espigas e sanidade foliar, características que o tornam uma opção versátil e altamente competitiva para os produtores.
Com o novo modelo de atuação e a força de seu portfólio, a TEVO SEMENTES avança na missão de ser cada vez mais acessível aos agricultores que buscam produtividade, tecnologia e proximidade no campo.
Sobre a LongPing High-Tech
A LongPing High-Tech é uma empresa do Grupo CITIC e está entre as três maiores em participação do mercado brasileiro da Safrinha. Seu portfólio, resultado de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia, inclui híbridos que oferecem estabilidade e alto potencial produtivo atendendo com agilidade as necessidades do agricultor. Hoje, suas marcas Morgan, Forseed e TEVO são reconhecidas pelo mercado pela excelência em produtos, tecnologia e suporte técnico.
Fonte: Assessoria de imprensa LongPing High-Tech
Foto de capa: LongPing High-Tech – Foto/Divulgação
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Sustentabilidade
Piora nas lavouras dos EUA impulsiona forte alta do trigo em Chicago no fechamento – MAIS SOJA

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou a sessão com preços acentuadamente mais altos. O mercado consolidou fortes ganhos, impulsionado pelas preocupações com a piora nas condições das lavouras norte-americanas. O cenário climático adverso reforçou o movimento de alta nos preços. Por outro lado, o avanço da colheita nos Estados Unidos limitou o fôlego das cotações.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou dados sobre as condições das lavouras americanas de trigo de inverno. Segundo o USDA, até 15 de junho, 52% estavam entre boas ou excelentes condições, 29% em situação regular e 19% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, 54% das lavouras estavam em situação de boa a excelente.
Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam cotados a US$ 5,49 por bushels, alta de 12,50 centavos de dólar, ou 2,32%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em setembro encerraram a US$ 5,65 1/2 por bushel, avanço de 13,25 centavos de dólar, ou 2,39%, em relação ao fechamento anterior.
Autor/Fonte: Ritiele Rodrigues – [email protected] (Safras News)
Sustentabilidade
Custos Agrícolas/Cepea: Conflito entre Irã e Israel traz preocupações a setor agrícola – MAIS SOJA

O recente conflito entre Irã e Israel traz preocupações ao setor agrícola brasileiro, à medida que deve influenciar a oferta global de fertilizantes e, consequentemente, os preços de alguns insumos, indicam pesquisadores do Cepea.
O Irã é um dos principais produtores mundiais de amônia anidra, que, por sua vez, é matéria-prima para produção de fertilizantes nitrogenados, como a ureia. O país é atualmente responsável por cerca de 7% a 8% da ureia produzida no mundo. Pesquisadores do Cepea indicam que, diante disso, produtores brasileiros de culturas que dependem de ureia, tais como milho, algodão, arroz, café e citros, temem possíveis novos aumentos nos custos de produção.
Fonte: Cepea
Autor:Cepea
Site: CEPEA
Sustentabilidade
Aprosoja MT vê com preocupação cenário de endividamento no campo e defende medidas estruturantes – MAIS SOJA

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) tem visto com grande preocupação a crise financeira que se agrava para a base produtiva de todo o Brasil. Com a disparada dos custos de produção e a queda nos preços das commodities, produtores vivem uma situação de forte endividamento, pressionados ainda por juros elevados, crédito escasso e falta de políticas públicas efetivas. A entidade, que representa mais de 9 mil associados, reforça que essa crise não afeta apenas as propriedades rurais, mas impacta diretamente as cidades e a economia do estado como um todo. O endividamento rural brasileiro alcançou R$ 706,8 bilhões em maio de 2024, segundo dados do Banco Central, evidenciando a gravidade da situação.
Em Mato Grosso, o chamado “Efeito Tesoura” (quando a receita cai, mas os custos permanecem altos), é agravado pelo valor de uma saca de soja, que caiu de R$ 191,50 em 2022 para preços abaixo de R$ 110 em várias praças do estado. Ao mesmo tempo, o custo médio por hectare ultrapassa R$ 7.118,00, exigindo colheita de 62 sacas apenas para cobrir os custos. Fertilizantes respondem por 43,32% do custeio (R$ 1.719,90/ha), defensivos por 31,7%, e a relação de troca piorou: são necessárias até 45 sacas para adquirir uma tonelada de MAP em 2025, contra 33 a 35 sacas há dois anos.
Outro ponto de alerta da Aprosoja MT é o aumento de recuperações judiciais no setor. Muitos produtores têm se tornado credores sem garantia, após entregarem produção ou pagarem por produtos não recebidos. Esse efeito dominó de inadimplência se soma a medidas do Governo Federal que dificultam o acesso ao crédito, como o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e taxações sobre Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Além disso, enquanto o volume nacional caiu 14%, em Mato Grosso o recuo foi de 27,6%.
A taxa Selic elevada (14,75%) torna mesmo o crédito subsidiado inviável para boa parte dos agricultores, especialmente os pequenos. De acordo com o Serasa, a inadimplência rural cresceu 27% em 2023, refletindo um ambiente cada vez mais hostil à produção. O presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, defendeu medidas estruturantes para evitar que mais produtores sejam forçados a abandonar a atividade. “O que estamos vivendo é uma crise silenciosa, que poucos têm coragem de admitir por medo do julgamento. A queda no preço das commodities, somada ao custo altíssimo por hectare, aos juros escorchantes e à pior relação de troca da década, está levando milhares de produtores ao endividamento crescente e, em alguns casos, à insolvência. Precisamos urgentemente de medidas concretas, como a securitização das dívidas agrícolas, renegociações estruturadas e políticas que deem condições reais de sobrevivência e competitividade aos produtores brasileiros”, afirmou.
Diante desse cenário, a entidade defende cinco frentes prioritárias: securitização urgente das dívidas rurais; linhas de crédito emergenciais com juros compatíveis à renda agrícola atual; revisão dos modelos de barter e proteção contra assimetrias no mercado de insumos; programa de sustentação de preços ou garantia de receita mínima para grãos e a suspensão ou revisão de encargos financeiros sobre operações de crédito agrícola.
A Aprosoja Mato Grosso reforça que os produtores não desejam inadimplir, mas sim continuar investindo e gerando empregos. Para isso, é necessário que as instituições financeiras cumpram o que determina o Manual de Crédito Rural (MCR), respeitando os direitos dos produtores à renegociação e reestruturação das dívidas. O diretor administrativo da associação, Diego Bertuol, também destacou a gravidade do momento e defendeu ações emergenciais para manter a atividade agrícola viável.
“A Aprosoja Mato Grosso, vê com preocupação o recuo no Plano Safra e nem o esboço do próximo. O setor já vem enfrentando três anos consecutivos de queda nos preços das commodities, aumento dos custos de produção, juros elevados e eventos climáticos severos. Esse corte compromete diretamente a capacidade de investimento e custeio, sobretudo dos pequenos e médios produtores, que dependem de linhas oficiais para manter a produção. Sem crédito acessível e com prazos e taxas compatíveis com a realidade do campo, há risco de perda diária plantada, redução de empregos e impactos severos na economia de centenas de municípios mato-grossenses”, disse, que reforçou a necessidade das ações do Governo Federal.
“Essas medidas são fundamentais nesse momento. A inadimplência que chega a quase 30% dos produtores rurais não é fruto de má gestão, mas sim de um cenário adverso que combina instabilidade climática, custos elevados e uma política de crédito que não acompanhou a nova realidade do campo. Estamos falando do Plano Safra que foi formulado na década de 70 e hoje nós estamos com créditos chegando de custo efetivo total a mais de 22%. Muitos produtores estão descapitalizados com lavouras produtivas, porém sem fôlego financeiro para continuar. As propostas que fazemos não são um pedido de favor, mas sim medidas de segurança econômica e alimentar. A Aprosoja MT seguirá dialogando com o Governo Federal, principalmente o Ministério da Agricultura, o Congresso e o sistema financeiro, lá na ponta, nas agências dos municípios até os diretores que nos procuram para que soluções efetivas sejam implementadas com a urgência que o campo exige”, completou o diretor.
A Aprosoja Mato Grosso segue em defesa dos produtores e reforça que os produtores rurais não podem ser penalizados pelas distorções do mercado e pela ausência de políticas adequadas. A entidade continuará cobrando soluções estruturantes, ouvindo seus associados e representando com firmeza os interesses de quem trabalha para alimentar o Brasil e o mundo.
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