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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

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“O STF perdeu a ponta da corda”, diz deputado federal Evair de Melo sobre o 8 de janeiro

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A atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito dos ataques de 8 de janeiro de 2023 vem sendo questionada em meio ao setor político, especialistas e a sociedade. Deputado federal do Espírito Santo, pelo Progressista (PP), Evair de Melo pontua que a “dosimetria” em que estão sendo aplicadas as punições “é um negócio completamente desproporcional” e não teria “nenhum precedente no julgamento jurídico”.

O parlamentar destaca, em entrevista ao programa Direto ao Ponto, que o projeto de lei que anistia condenados pelos atos de 8 de janeiro depende apenas do presidente da Câmara Federal para entrar em pauta no plenário.

“Se não dermos essa resposta para a sociedade, estará instaurada no Brasil a insegurança jurídica”, diz o deputado federal pelo Espírito Santo.

Para o parlamentar progressista, “precisa ter punição sim”, contudo, “dentro do que está previsto em lei”. Um exemplo seria a condenação da mulher que pichou estátua da Justiça com batom no 8 de janeiro.

“Essa moça que foi condenada pelo batom na estátua, isso é uma vergonha. Essa mesma pena deveria então ser dada para que picha muro das nossas universidades, nossas pontes, nossas cidades. Lá a pichação é tratada como arte e aqui a pena. Ou seja, estão rasgando a Constituição, rasgando os nossos códigos e rasgando o histórico do STF”, frisa Melo ao programa do Canal Rural Mato Grosso.

Foto: Canal Rural Mato Grosso

Isenção de Imposto de Renda para produtores

Em março deste ano, o parlamentar apresentou na Câmara Federal o Projeto de Lei 1196/2025, que visa ampliar a isenção do imposto sobre a renda para pessoas físicas produtoras rurais.

“Nós queremos ampliar para o produtor de R$ 150 mil a isenção para até R$ 500 mil. Com certeza é uma forma democrática, respeitosa e de incentivo para a agricultura”.

Conforme Melo, a ampliação do teto de isenção de imposto sobre a renda para produtores rurais poderia auxiliar no aumento da produção de alimentos, principalmente por parte da agricultura familiar.

“Uma das questões importantes do preço dos alimentos é a oferta. Para ter oferta eu preciso de novos entrantes ou ampliação daqueles que já estão no setor. Aumenta a capacidade produtiva, aumenta a oferta”.

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Quadrilha que lesou produtores em esquema ‘sofisticado’ em mais de R$ 2,5 milhões é presa em Mato Grosso

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpre 57 ordens judiciais na manhã desta quinta-feira (14) contra uma associação criminosa especializada em furtos de grãos em propriedades rurais de Mato Grosso. As investigações revelaram um esquema “sofisticado” que lesou os produtores rurais em mais de R$ 2,5 milhões.

A Operação Frota Oculta conta com as ordens judiciais sendo cumpridas pela Delegacia de General Carneiro, com apoio de outras unidades da instituição. As ordens são cumpridas em Nova Mutum, Tangará da Serra e General Carneiro.

São cumpridos sete mandados de prisão, 21 de busca e apreensão, 15 de sequestro de bens, além de quebras de sigilos fiscal, bancário e telefônico e uma suspensão de atividade empresarial.

Conforme a investigação, conduzida pela Delegacia de General Carneiro, com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (1ªDP/BG), o grupo criminoso contava com a colaboração de funcionários internos das fazendas, que facilitavam o acesso dos caminhões às propriedades sem as devidas autorizações.

Ainda segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, um dos casos mais representativos foi verificado em uma fazenda no município de General Carneiro, onde auditorias internas detectaram carregamentos de grãos feitos sem ordens formais.

As irregularidades em tal propriedade ocorreram em períodos determinados, sendo registradas em imagens de câmeras de segurança que evidenciaram o envolvimento de um funcionário do setor administrativo no controle de entradas e saídas.

Caminhões tinham placas adulteradas

O esquema, destaca a Polícia Civil do estado, envolvia motoristas de caminhões, alguns dos quais utilizavam placas adulteradas para mascarar suas identidades e dificultar o rastreamento. Os caminhões entravam nas propriedades sob o aval de um funcionário, que atuava como “balanceiro”, responsável por liberar carregamentos sem registros oficiais.

As investigações identificaram que, entre os veículos utilizados, dois pertenciam a uma empresa de transporte, cuja proprietária também está sob investigação. A empresária teria disponibilizado os veículos para o transporte das cargas furtadas e realizado transações financeiras suspeitas com um dos facilitadores do esquema.

A operação revelou ainda que a organização criminosa possuía divisão de tarefas bem definida. Além do funcionário interno e dos motoristas, havia quem cuidasse da logística para o escoamento dos grãos, indicando uma estrutura altamente organizada.

A análise dos registros financeiros também identificou transferências bancárias incompatíveis com o perfil econômico dos investigados, reforçando os indícios de uma rede ativa e estruturada.

Mandados de prisão preventiva e apreensão de bens

Entre as ordens judiciais, estão mandados de prisão preventiva contra os principais integrantes do grupo e a apreensão de bens e valores ligados às atividades ilícitas. Os suspeitos enfrentam acusações de furto qualificado, associação criminosa e adulteração de sinais identificadores de veículos.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Pablo Rigo, após a operação, os trabalhos seguirão para análise dos materiais apreendidos e rastreamento dos ativos relacionados aos investigados.

“A operação Frota Oculta se destaca pela complexidade das investigações e pelo impacto direto na economia regional. As ações buscam não apenas responsabilizar os envolvidos, mas também criar um ambiente mais seguro para as atividades agropecuárias no Estado”, destacou o delegado.


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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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