Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 7 de May de 2025

Sustentabilidade

Colheita da safra de soja 2024/2025 alcançou 99,1% da área total, em Mato Grosso do Sul – MAIS SOJA

Published

on


De acordo com informações do Projeto SIGA-MS, executado pela Aprosoja/MS, até o dia 18 de abril, a colheita de soja para a safra 2024/2025 alcançou 99,1% da área total.  A região sul está com a colheita mais avançada, com média de 99,6%, enquanto a região centro está com 98,5% e a norte está com 98,2% de média.  A área colhida até o momento, conforme estimativa do Projeto SIGA-MS, é de aproximadamente 4,4 milhões de hectares.

A estimativa é que a safra seja 6,8% maior em relação ao ciclo passado (2023/2024), atingindo uma área de 4,5 milhões de hectares. A produtividade inicial foi de 51,7 sacas por hectare, gerando uma expectativa de produção de 13,9 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na média dos últimos cinco anos do projeto SIGA-MS. Após a amostragem de 10,7% da área, novos dados indicaram uma produtividade de 54,4 sacas por hectare, um aumento de 11,4% em comparação ao ciclo passado. Isso gera uma expectativa de produção de 14,686 milhões de toneladas, um aumento de 18,9% em relação à produção anterior (2023/2024). Comparando a produtividade inicial com a atual, temos um aumento de 5%.

“Os municípios de Cassilândia, Alcinópolis e Brasilândia ocupam as três primeiras posições no ranking de produtividade média, com 83,6; 82, e 79,6 sacas por hectare.  Os municípios de Douradina, Glória de Dourados e Três Lagoas ocupam as três últimas posições, com produtividade de 19,3; 20 e 26,28 sacas por hectare, respectivamente”, aponta o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta.

Mais informações sobre o cenário das lavouras de soja e de milho, clima e mercado de grãos podem ser obtidas aqui.

Texto: Crislaine Oliveira (Assessoria de Comunicação da Aprosoja/MS)

Fonte: Aprosoja MS


Post Views: 2

Continue Reading

Sustentabilidade

Análise Cepea: Oferta brasileira recorde de algodão tem colocado o País em posição de destaque no mundo – MAIS SOJA

Published

on


A oferta brasileira recorde de algodão em pluma tem colocado o País em posição de destaque no mundo. Dados do USDA de abril indicam que a produção nacional já representa 14% do total global da temporada 2024/25. As exportações brasileiras da pluma, por sua vez, estão intensas e já correspondem por 30,5% dos embarques mundiais. Trata-se da maior participação da história e está, desde meados de 2024, acima da registrada para os Estados Unidos, de 25,8%, que, até então, sustentavam a primeira posição nesse ranking.

De acordo com a Secex, em apenas nove meses da safra 2024/25 (de agosto/24 a abril/25), o Brasil já exportou 2,38 milhões de toneladas, apenas 11% menos que o total escoado em toda a temporada anterior. Em abril, foram embarcadas 239,1 mil toneladas de algodão em pluma, alinhado com o volume março/25 (239,06 mil toneladas) e o segundo maior para o mês, abaixo apenas do de abril/24 (241,4 mil toneladas).

Quanto ao preço, a média da pluma exportada foi de US$ 0,7381/lp em abril, recuos de 1,6% no comparativo mensal (US$ 0,7500/lp) e de 17,1% no anual (US$ 0,8898/lp). Em moeda nacional, o valor recebido pela pluma exportada foi de R$ 4,2636/lp, ligeiramente inferior (-0,3%) ao valor do mercado interno (R$ 4,2774/lp). Ressalta-se que a última vez que o Cepea verificou que o preço da pluma exportada ficou abaixo do valor doméstico foi em agosto/23 (-0,7%).

MERCADO INTERNO – Em abril, a cotação doméstica do algodão em pluma continuou sendo sustentada pela posição firme de vendedores que ainda possuíam lotes remanescentes da temporada 2023/24. Além de atentos à recuperação dos preços internacionais, cotonicultores demonstraram estar capitalizados e/ou seguiram adquirindo recurso com a venda de outros produtos, como a soja, ou até mesmo focados no cumprimento de contratos a termo.

Compradores com necessidade imediata estiveram dispostos a pagar mais para novas aquisições, especialmente para a pluma de qualidade superior. Já outra parcela das empresas esteve recuada, fazendo novas compras apenas quando encontraram oportunidade de repor estoques, uma vez que estiveram atentas aos repasses para os manufaturados.

Em abril, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, acumulou alta de 4,04%, fechando a R$ 4,3871/lp no dia 30 – o maior valor nominal desde o dia 11 de abril de 2023 (R$4,3870/lp). Abril foi o terceiro mês consecutivo da alta no valor interno.

A média mensal de abril/25 ficou 1,49% acima da de março/25, mas 0,5% inferior à de abril/24, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IGP-DI de março/25). Além disso, a média atual supera em 8,5% a paridade de exportação.

Em dólar, a média mensal do Indicador à vista foi de US$ 0,7385/lp, 11,6% maior que a do primeiro vencimento na Bolsa de Nova York (ICE Futures), de US$ 0,6620/lp, mas 5,8% abaixo da do Índice Cotlook A, de US$ 0,7839/lp.

MERCADO INTERNACIONAL – Cálculos do Cepea apontam que a paridade de exportação na condição FAS (Free Alongside Ship) avançou 0,8% entre 31 de março e 30 de abril, passando para R$ 3,8934/lp (US$ 0,6864/lp) no porto de Santos (SP) e R$ 3,9039/lp (US$ 0,6883/lp) no de Paranaguá (PR) no dia 30. No mesmo período, o dólar se desvalorizou 0,6% frente ao Real, para R$ 5,672 e o Índice Cotlook A caiu 0,19%, a US$ 0,79/lp.

Na Bolsa de Nova York, os quatro primeiros contratos futuros registraram queda no mês. De 31 de março a 30 de abril, o contrato Maio/25 recuou 1,59%, a US$ 0,6577/lp no dia 30; o contrato Jul/25 caiu 2,9%, a US$ 0,6602/lp; para Out/25, houve retração de 2,59%, a US$ 0,6803/lp, e, para Dez/25, de 3,05%, a US$ 0,6779/lp.

CAROÇO DE ALGODÃO – O ritmo de comercialização no mercado de caroço de algodão seguiu lento e os preços, elevados, uma vez que a oferta esteve restrita no spot. Alguns compradores até demonstraram interesse na aquisição do produto, mas a falta de estoque dificultou novos fechamentos.

No físico, levantamento do Cepea mostra que a média do caroço no mercado spot em abril/25 foi de R$ 1.446,41/tonelada em Campo Novo do Parecis (MT), altas de 10,8% em relação ao mês anterior e de expressivos 126,6% sobre abril/24 (R$ 638,30/t), em termos reais – as médias mensais foram deflacionadas pelo IGP-DI de março/25.

Em Lucas do Rio Verde (MT), o avanço foi de 15,6% na comparação mensal e de 150,7% na anual, a R$ 1.537,50/t em abril/25. Em Primavera do Leste (MT), a média foi de R$ 1.535,33/t, respectivos aumentos de 10,6% e de 104,2%.

Confira o Agromensal do Algodão de Abril/2025/Análise Conjuntural Cepea completo, clicando aqui!

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:AGROMENSAIS ABRIL/2025

Site: CEPEA


Post Views: 0

Continue Reading

Sustentabilidade

Brasil deve embarcar até 12,601 mi de t de soja em maio, aponta ANEC – MAIS SOJA

Published

on


As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 12,601 milhões de toneladas em maio, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC). Em maio do ano passado, as exportações ficaram em 13,472 milhões de toneladas. Em abril, as exportações somaram 13,476 milhões de toneladas

Na semana encerrada dia 3 de maio, o Brasil embarcou 3,767 milhões de toneladas. Para o período entre 4 a 10 de maio, a ANEC indica a exportação de 3,513 milhões de toneladas.

Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 1,876 milhão de toneladas em maio. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,965 milhão de toneladas. Em abril, somaram 2,211 milhões de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 522,842 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 693,110 mil toneladas.

Fonte: Rodrigo Ramos / Agência SAFRAS



 


Post Views: 2

Continue Reading

Sustentabilidade

Brasil pode zerar emissões de gases de efeito estufa até 2040, diz cientista

Published

on


No segundo dia da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, em Brasília, o climatologista Carlos Nobre abriu a programação com uma palestra magna sobre mudanças climáticas. Em sua exposição, o cientista antecipou dados de um estudo em andamento, no qual constata que o Brasil é capaz de zerar as emissões de gases do efeito estufa até 2040.

Segundo Nobre, são necessárias transições para uma matriz energética 100% limpa, agricultura neutra em carbono, emissões negativas a partir do uso adequado da terra e restauração em grande escala.

“O Brasil tem total potencial para ter 100% de energia limpa e renovável e, até 2040, com agricultura muito mais neutra em carbono, grande restauração florestal. Nosso estudo aponta que podemos remover até 600 milhões de toneladas de CO2 por ano, a partir de 2040, restaurando os biomas”, diz o climatologista.

Qualidade de vida

O cientista destacou que os efeitos dessas medidas, além de ir além do enfrentamento à urgência climática, poderiam garantir mais qualidade de vida às populações.

“Caso vocês não saibam, a queima dos combustíveis fósseis gera poluentes em todas as cidades do mundo. Quantas pessoas morrem devido à poluição urbana no mundo? Seis a sete milhões de pessoas por ano.”

Carlos Nobre destacou que, em 2022, o Brasil era o quinto maior emissor do planeta, com o despejo de 11 toneladas de gases do efeito estufa por pessoa ao ano. Na comparação com outros grandes emissores, a China emitia na época 10,5 toneladas por pessoa, a Índia, 2 toneladas e Estados Unidos 16,5 toneladas por pessoa ao ano.

De acordo com o cientista, o Brasil vem melhorando esse quadro, mas, com as políticas do governo atual, como restauração de 12 milhões de hectares e a meta de zerar o desmatamento de todos os biomas até 2030, o país ainda terá emissão de 1,2 bilhões de toneladas de CO2 equivalente, caso seja mantido o uso de energia fóssil e agropecuária de alta emissão.

Consequências à biodiversidade

Sem medidas mais enfáticas de enfrentamento à urgência climática, o climatologista mostra que haverá consequências graves, como o branqueamento de corais, que põe em risco 25% de toda biodiversidade oceânica, a intensificação do aquecimento global, com indicativo de desaparecimento de 99% das espécies, caso o planeta ultrapasse 2 graus acima do período industrial.

Outras consequências desastrosas destacadas por Nobre são o descongelamento de terras com água sólida, responsáveis pela retenção de uma quantidade gigantesca de metano e gás carbônico.

“Se passar de 2 graus, nós vamos liberar mais de 200 bilhões de toneladas de metano e gás carbônico. O metano é um gás muito poderoso do efeito estufa, 30 vezes mais forte que o gás carbônico”, explica.

Ponto de não retorno na Amazônia

cupula-amazonia-declaracao
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

No Brasil, o risco de a Amazônia atingir um ponto de não retorno é cada vez maior, afirma Carlos Nobre. “Todo o sul da Amazônia está com o período de seca de quatro a cinco semanas mais longo, com ar mais seco e grande aumento da mortalidade das árvores.”

Em uma região que envolve sudeste e sul do Pará e norte de Mato Grosso, a floresta já virou ponto de emissão de carbono, deixando de cumprir o serviço ecossistêmico de captura desses gases.

“A Amazônia, na década de 1990, removia mais de 1,5 bilhão de toneladas de CO2, e essa região está ficando muito próxima do ponto de não retorno”, reforça.

As secas estão mais severas, com fenômenos mais intensos como o El Niño, e o Atlântico mais quente, a Amazônia, mais seca. “Antes tínhamos uma seca severa a cada 20 anos e agora tivemos em 2005, 2010, 2015 e 2016, além da seca mais forte do registro histórico em 2023, 2024.”

Segundo ele, tudo isso impacta na presença dos rios voadores, responsáveis por levar chuvas a grande parte do país. “Só a floresta nos territórios indígenas da Amazônia brasileira é capaz de explicar a presença de até 30% dos rios voadores. Pelo menos 40% da chuva no Cerrado e no Sul do Brasil e em 15% do Sudeste dependem dos rios voadores”, enfatiza.

Todos esses impactos, já percebidos, podem resultar em uma mudança de cenário drástica no país. “Se o desmatamento chegar entre 20 e 25% e o aquecimento global a 2,5ºC, vamos perder pelo menos 50% da Amazônia, talvez até 70%. A floresta vai virar um ecossistema totalmente degradado. Parece uma savana tropical do Cerrado, mas muito degradada, não com a biodiversidade rica aqui do Cerrado”, diz Nobre.

O cientista ressalta que também o Cerrado e a Caatinga estão muito próximos do ponto de não retorno, o que implica mais ondas de calor e riscos para a saúde humana, além de mais incidência de extremos climáticos e pandemias originadas na floresta em desequilíbrio.

Carlos Nobre apontou ainda caminhos para adaptação das cidades aos desafios de diminuir as desigualdades socioeconômicas e de deixar um legado sustentável às futuras gerações.

Continue Reading

Agro MT