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Você viu? China compra volume surpreendente de soja brasileira em apenas 4 dias

Uma quantidade atípica de soja brasileira foi comprada pela China na semana passada, entre os dias 7 e 10 de abril, em meio à escalada das tensões comerciais entre o gigante asiático e os Estados Unidos.
A informação, que partiu de reportagem da Bloomberg, detalha que ao menos 40 cargas do grão foram adquiridas, o equivalente a mais de 2,4 milhões de toneladas – quase um terço do volume médio que os chineses costumam processar por mês – com entregas programadas, em sua maioria, para maio, junho e julho.
O movimento ocorre no instante em que as transações comerciais entre as duas principais potências econômicas do mundo segue inviável, uma vez que Donald Trump fixou tarifas de importação que podem chegar a 245% aos chineses, que responderam na mesma moeda, com elevação de taxas.
O peúltimo relatório para a soja do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), inclusive, já havia detectado o avanço da demanda internacional por soja brasileira com o crescimento das negociações no mercado spot no fim de março.
Preferência pela soja brasileira
A soja é a principal commodity agrícola exportada pelos Estados Unidos à China. Contudo, o Brasil assumido protagonismo global nos embarques da oleaginosa aos asiáticos, os maiores compradores do grão.
Como movimento natural de mercado por conta da época da colheita da safra brasileira, as compras chinesas começam em fevereiro, contudo, as aquisições desta semana foram “excepcionalmente significativas e rápidas”, afirmam fontes ouvidas pela Bloomberg, não identificadas pela agência.
Neste cenário, os importadores também foram atraídos pelas margens mais altas no processamento interno da soja após as altas no farelo.
Agora, a expectativa de analistas é que a soja brasileira fique mais cara, visto que a China deve dar preferência ao país e evitar a commodity norte-americana no quarto trimestre, época em que costuma recorrer à oferta da nova safra produzida por lá.
De acordo com o último relatório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nessa quinta-feira (10), o Brasil deve produzir 167,9 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25, 20,1 milhões de toneladas a mais do que o registrado na temporada passada.
Hora de vender
Em entrevista ao Canal Rural, o analista de mercado Carlos Cogo, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China traz a oportunidade de o produtor avançar na comercialização antecipada não apenas de soja, mas também carne bovina e suína, café e algodão.
“O Brasil já é líder global nas exportações de soja, café e algodão. No caso da pluma, atingiu o posto em 2024 e se mantém em 2025, enquanto no café ocupa a primeira posição há muitos anos. Quanto ao algodão, assim como na soja, os Estados Unidos são ainda um grande supridor do mercado chinês, abastecendo em torno de 20% da demanda importadora asiática, mas, provavelmente, parte desse volume vai ser deslocado para o Brasil”, acredita.
Apesar desse provável ganho de mercado para o Brasil, Cogo ressalta que o produtor rural deve ter em mente que se tratam de benefícios temporários, visto que um acordo comercial entre Estados Unidos e China é dado como certo, ainda que não tenha data para ocorrer. “Pode ser daqui a uma semana, como também daqui há um ano.”
“Vale a pena olhar para ‘Trump 1’, quando Donald Trump assumiu [a presidência dos EUA] pela primeira vez em 2018. Naquela época, os preços e prêmios subiram, mas quando saiu o acordo comercial [com a China], chamado de Fase 1 naquele momento, os preços futuros das commodities subiram e os prêmios cederam”, lembra.
O analista considera que o mundo viverá a mesma situação comercial de anos atrás. “Nos bastidores, os departamentos de comércio de ambos os países estão traçando uma negociação para um acordo comercial. E o que os Estados Unidos teriam para oferecer que a China precisa? Grãos, fibras e carnes, assim como ocorreu no acordo anterior [do primeiro mandato de Trump].”
Diante dessa futura realidade, os preços futuros ficariam mais fortes pela demanda por commodities norte-americanas, mas, por outro lado, os prêmios nos portos brasileiros podem sofrer quedas acentuadas.
Assim, para o analista, o produtor brasileiro precisa aproveitar o momento para avançar na comercialização futura, principalmente de soja, café e algodão antes que o acordo entre chineses e norte-americanos seja assinado.
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Com USDA à vista, comercialização de soja dispara no Brasil; como ficou o mercado?

A comercialização da soja no Brasil ganhou força nos últimos 30 dias, conforme relatório da consultoria Safras & Mercado. Os preços favoráveis registrados na primeira quinzena de abril incentivaram os produtores a voltarem ao mercado, garantindo avanço consistente nas negociações, mesmo que ainda abaixo da média histórica.
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Segundo o levantamento, até o dia 9 de maio, 57% da safra 2024/25 já havia sido comercializada. No relatório anterior, com dados de 8 de abril, esse percentual era de 50,7%. No mesmo período do ano passado, a comercialização estava em 64,6%, e a média dos últimos cinco anos é de 70,3%.
Considerando uma produção estimada de 172,45 milhões de toneladas, o volume já negociado chega a 97,88 milhões de toneladas.
Produção de soja
Para a safra 2025/26, com uma estimativa de produção de 182,57 milhões de toneladas, a venda antecipada alcança 7,9%, o equivalente a 14,35 milhões de toneladas. No ano passado, o percentual era de 9,9%, e a média para o período é de 17,2%. O relatório anterior indicava um comprometimento de apenas 3,7%.
USDA
Na próxima segunda-feira, 12 de maio, às 13h (horário de Brasília), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgará o primeiro relatório com os números da safra 2025/26. A expectativa é de um pequeno corte na produção de soja dos Estados Unidos em relação ao ciclo anterior.
Analistas internacionais projetam uma safra americana de 4,325 bilhões de bushels, abaixo dos 4,366 bilhões de 2024/25. Os estoques de passagem também devem recuar, passando dos 375 milhões estimados em abril para 370 milhões de bushels em 2024/25, com previsão de 351 milhões para 2025/26.
No cenário mundial, o mercado espera estoques finais de 122,6 milhões de toneladas para 2024/25 (ante 122,5 milhões em abril) e de 125,3 milhões para 2025/26, conforme a primeira indicação do USDA.
A estimativa para a safra brasileira deve subir ligeiramente, de 169 milhões para 169,1 milhões de toneladas. Já a previsão para a Argentina pode ser ajustada de 49 milhões para 49,3 milhões de toneladas.
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Seis receitas com ovos para um café da manhã especial de Dia das Mães

Neste Dia das Mães, preparar um café da manhã especial em casa pode ser um presente simples, mas cheio de significado. Para inspirar esse momento, o Instituto Ovos Brasil reuniu receitas fáceis, deliciosas e nutritivas com ovos — ingrediente versátil, acessível e ideal para envolver toda a família, inclusive as crianças, na homenagem do domingo.
“O ovo é um alimento completo, rico em proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais essenciais. Ele garante energia e nutrição logo cedo, com o benefício de ser prático e saboroso — ideal para quem quer celebrar o Dia das Mães com saúde e afeto”, explica a nutricionista Lúcia Endriukaite, do Instituto Ovos Brasil.
As preparações podem agradar a todos os perfis de mães, passando pelas mais tradicionais e também pelas que gostam de experimentar novidades. O importante é montar uma refeição especial, cheia de sabor, carinho e afeto. Confira:
Delicado e charmoso, o crepe com frutas vermelhas é uma opção perfeita para surpreender no café da manhã de um dia especial.
Massa:
- 150 g de farinha de trigo
- 1 colher de fermento em pó
- 1 colher de sopa de açúcar
- 1 pitada de sal
Recheio:
- 1 xícara de açúcar refinado
- 150 g de morangos
Modo de preparo da massa: bata todos os ingredientes no liquidificador. Em uma frigideira untada com manteiga, despeje uma porção da massa e doure dos dois lados. Reserve.
Modo de preparo do recheio: pique todas as frutas, leve ao fogo com o açúcar e mexa até formar uma geleia leve, com as frutas parcialmente desmanchadas.
Montagem: coloque uma porção da geleia sobre a massa, dobre ao meio e novamente ao meio, formando um triângulo.
Receita original: Tudo Gostoso
Simples, nutritiva e sofisticada, essa omelete dá um toque especial ao café da manhã.
Ingredientes:
- 1 colher de sopa de leite
- Sal e pimenta-do-reino a gosto
- 1/2 xícara de cogumelos frescos fatiados
- 1 colher de sopa de manteiga
Modo de preparo: Refogue os cogumelos na manteiga até ficarem macios. Bata os ovos com o leite e os temperos e despeje na frigideira. Cozinhe em fogo baixo até firmar e dobre ao meio. Finalize com salsinha.
Receita original: Vitat
Fortaia (omelete italiana)
Um toque internacional para o café da manhã: ovos mexidos com linguiça, orégano e queijo, servidos com pão italiano.
Ingredientes:
Modo de preparo: Corte a linguiça e frite até dourar. Acrescente os ovos batidos com sal e orégano, mexendo bem até os ovos cozinharem. Por fim, adicione o queijo por cima e deixe derreter. Sirva quente.
Receita original: Tudo Gostoso
Colorido, completo e cheio de memórias afetivas, o cuscuz é uma receita que aquece o coração – e vai bem com café passado na hora.
Ingredientes:
- 2 xícaras de farinha de milho amarela
- 1 lata de sardinha com óleo
- Azeitonas, cheiro-verde e sal a gosto
Modo de preparo: Refogue os ingredientes (exceto os ovos e a farinha), acrescente água e, aos poucos, misture a farinha até obter uma massa úmida. Decore uma forma com os ovos fatiados, coloque o cuscuz, pressione bem e desenforme após esfriar.
Receita original: Tudo Gostoso
Quindim Fácil
Com gemas, leite de coco e coco ralado, essa receita é uma explosão de sabor. E o melhor: é simples de fazer e tem aquele brilho dourado que encanta!
Ingredientes:
- 1 colher (sopa) de margarina
- 1 colher (sopa) de corante alimentício amarelo
- 200 g de açúcar de açúcar
Modo de preparo: Misture bem todos os ingredientes. Coloque em forminhas untadas com margarina e açúcar. Asse em banho-maria por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Receita original: Tudo Gostoso
Bolo Salgado Caipira
Com milho, queijo, presunto e um toque de fubá, esse bolo é pura nostalgia e combina perfeitamente com um café preto bem fresquinho.
Ingredientes:
- 1 xícara de farinha de trigo
- 1 colher (sopa) de fermento
- 1/2 xícara de presunto picado
- 1/2 xícara de queijo ralado
Modo de preparo: Bata os ingredientes líquidos, misture com os secos e, por último, adicione o milho, presunto e queijo. Asse a 180°C por 30-40 minutos.
Receita original: Tudo Gostoso
Com o passo a passo detalhado e sugestões de preparo. A proposta é inspirar um momento de afeto à mesa, com sabor, simplicidade e conexão.
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Visita a Pequim deve firmar laços comerciais entre Brasil e China

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou neste sábado (10) a Pequim, dando início à sua visita oficial à China. De acordo com a Agência Brasil, a viagem marca o terceiro encontro de Estado com o presidente Xi Jinping e deve resultar na assinatura de pelo menos 16 acordos bilaterais, a fim de firmar laços comerciais.
A China é considerada um país parceiro na estratégia de expansão comercial do Brasil. O país asiático tem desempenhado um papel central no escoamento da produção agropecuária nacional, especialmente em setores como soja, carne bovina e milho. Nesse contexto, a visita de Lula busca reforçar os laços diplomáticos e também consolidar novas oportunidades comerciais e tecnológicas.
Entre os principais temas em pauta estão os investimentos em infraestrutura logística, como ferrovias e portos, a ampliação do comércio de produtos agropecuários e a cooperação em pesquisa e inovação no setor agrícola. Essas áreas são vistas como essenciais para a competitividade internacional do agronegócio brasileiro e para o fortalecimento das cadeias produtivas nacionais.
A visita oficial também coincide com a cúpula entre a China e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), ampliando o alcance político da viagem e reforçando o papel do Brasil como articulador regional. O encontro contribui para fortalecer a agenda de cooperação Sul-Sul, uma das marcas da política externa brasileira em fóruns multilaterais.
Antes de desembarcar em Pequim, Lula esteve em Moscou, onde participou das celebrações pelos 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial e manteve um encontro bilateral com o presidente russo, Vladimir Putin. Na capital russa, além das pautas diplomáticas, a agenda incluiu negociações sobre o comércio de fertilizantes e combustíveis, insumos considerados vitais para a sustentabilidade e o crescimento do agronegócio nacional.
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