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. . . . . . . . . . . . . . . 12 de May de 2025

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Produtores comemoram PL que pode trazer mudanças na classificação do tabaco

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O Projeto de Lei 119/2023, em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), foi discutido em audiência pública com mais de 700 fumicultores de 18 municípios do estado na última terça-feira (15).

A intenção foi a de ouvir os produtores de tabaco a respeito da iniciativa que pretende obrigar a agroindústria a fazer a classificação da matéria-prima dentro da propriedade, na hora da aquisição do produto.

Assim, o objetivo é o de mudar a atual metodologia, visto que hoje a comercialização do tabaco segue um sistema de classificação estabelecido pelo Ministério da Agricultura de Pecuária (Mapa), por meio de instrução normativa, que determina o preço pago aos produtores.

No entanto, sindicatos rurais paranaenses reclamam que centralizar a classificação em poucas unidades favorece as empresas compradoras, prejudicando, muitas vezes, os produtores, que ficam distantes do processo de análise da sua produção.

O presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette, acredita que o PL, se aprovado, vai fortalecer a atividade dentro da porteira, dando mais autonomia ao fumicultor.

“Esse projeto de lei vai contribuir muito para os nossos produtores de tabaco, pois corrige uma distorção histórica e garante que o fumicultor acompanhe e até conteste a classificação do seu tabaco, colocando-o no centro da cadeia produtiva. Com essa mudança, o produtor vai receber o valor real da qualidade do seu produto, não ficando mais refém da indústria”, considera.

Famílias produtoras de tabaco

O presidente da Alep, Alexandre Curi, também enfatizou a importância da cadeia produtiva do tabaco no Paraná, que representa o sustento de 28 mil famílias do estado. “Nosso objetivo não é politizar. Temos um projeto importante e o nosso compromisso é, antes de aprovar ou não, debater com quem está no dia a dia”, ressaltou.

Atualmente, o Paraná é o terceiro maior produtor de tabaco do Brasil, atrás do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Assim, cerca de 95% da produção brasileira da planta está concentradas nos estados da Região Sul, dividida em 320 mil hectares cultivados.

Além disso, o Brasil é o maior exportador da commodity do mundo, respondendo anualmente por 20% a 30% de todo o comércio global.

Ao final da audiência pública, foi anunciada a criação de uma Comissão Especial para discutir e aprimorar o texto que, de acordo com os parlamentares, visa proteger o elo mais fraco da cadeia, que é o produtor e, ao menos, equilibrar a relação com a indústria do tabaco.

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Integração lavoura, pecuária e floresta podem ajudar na recuperação de áreas agrícolas

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Com a meta de fortalecer a agricultura sustentável no território fluminense, por meio da implementação de sistemas produtivos integrados e de baixa emissão de carbono, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Rio de Janeiro formaliza no dia 13 de maio a assinatura de um Protocolo de Intenções com a Associação Rede ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta). O projeto tem como objetivo promover a adoção de sistemas integrados em escala estadual. A estratégia se baseia na recuperação de pastagens degradadas e no desenvolvimento de ações contínuas de capacitação, transferência de tecnologia e disseminação de conhecimento.

De acordo com a secretaria, a proposta está alinhada com a agenda agroambiental do estado, especialmente com as ações conduzidas em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Meio Ambiente. O protocolo representa o primeiro passo rumo a um futuro Acordo de Cooperação Técnica (ACT), que viabilizará ações conjuntas, como capacitação técnica, eventos de difusão tecnológica, diagnósticos territoriais e produção científica.

“A assinatura deste protocolo com a Rede ILPF representa um marco na política agroambiental do nosso estado. Estamos firmando uma aliança com uma rede que é referência nacional na adoção de tecnologias sustentáveis. Essa união de esforços irá acelerar a recuperação de áreas degradadas, aumentar a produtividade e melhorar as condições de vida do produtor rural. É um avanço concreto na consolidação de uma agricultura fluminense de baixo carbono e com maior competitividade”, destaca o secretário de Agricultura, Flávio Ferreira.

Programa Integra e a recuperação de áreas degradadas

As atividades do programa incluem a implantação de unidades de referência tecnológica (URTs), realização de eventos técnicos, diagnóstico territorial com uso de ferramentas digitais e aplicação de indicadores de sustentabilidade. A proposta é consolidar a ILPF como um modelo produtivo viável e sustentável, com impactos positivos nos âmbitos ambiental, econômico e social.

“O Rio de Janeiro tem grande potencial para avançar na adoção da ILPF, especialmente em áreas de pastagens degradadas. Com esse protocolo, criamos condições para levar conhecimento, tecnologia e apoio direto ao produtor rural, mostrando que é possível produzir mais e melhor, com respeito ao meio ambiente e geração de renda”, ressalta o diretor-executivo da Rede ILPF, Rui Pereira Rosa.

O que é ILPF

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta é uma estratégia que combina sistemas agrícolas, pecuários e florestais em uma mesma área, de forma consorciada, em sucessão ou em rotação. O modelo permite o uso intensivo e sustentável do solo, promovendo ganhos de produtividade e diversificação de renda.

Além de reduzir custos com insumos e favorecer a fertilidade do solo, a ILPF contribui para a mitigação de gases de efeito estufa e o sequestro de carbono. A prática é versátil e pode ser adotada em pequenas, médias e grandes propriedades rurais, em todos os biomas brasileiros. Entre as culturas utilizadas, estão grãos como soja e milho, além de algodão, pecuária de corte ou leite e silvicultura, com destaque para o plantio de eucalipto.

“A integração lavoura-pecuária-floresta significa a emancipação do produtor. Porque tem uma renda de curto prazo, que são as lavouras de cereais. Tem o gado no médio prazo e o componente florestal no longo prazo”, reforça o presidente-executivo da Rede ILPF, Francisco Matturro.

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Floricultura brasileira espera aumento de 8% no comercio de flores para o Dia das Mães

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Considerada o Natal do setor de flores e plantas ornamentais por representar 16% do comércio anual desses produtos, as vendas no Dia das Mães é aguardada com bastante otimismo pelos produtores, distribuidores, floriculturas, garden centers, redes de supermercado e demais varejistas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), os produtores, principalmente os associados às cooperativas, já venderam antecipadamente entre 60% e 95%, dependendo da espécie, de toda a produção programada para a data.

“Essa logística permite aos atacadistas garantirem tanto preço quanto produto para a ocasião”, lembra Renato Opitz, diretor do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura.

A expectativa é a de que as vendas sejam 8% melhores do que em 2023. O Dia das Mães responde por 16% do comércio anual de flores e plantas ornamentais, sendo, por isso, considerado o “Natal” da floricultura brasileira, aponta a Ibraflor.

Vários produtores aguardaram para lançar novas variedades para alavancar as vendas no Dia das Mães, mas as flores mais procuradas nesta data são as rosas, as orquídeas, as hortênsias, os girassóis, as gérberas, os lírios e outras plantas com flores clássicas ou coloridas.

Logística para entrega das flores

O Ceaflor, maior mercado de flores, plantas e acessórios para floricultura, paisagismo e decoração do país, localizado em Jaguariúna (SP), teve que incrementar a logística de distribuição para que as flores e plantas cheguem nos pontos de vendas no Dia das Mães. Segundo a empresa, cerca de 1.500 caminhões e utilitários devem fazer o transporte, por dia, nas datas que antecedem a celebração, representando o dobro da movimentação habitual.

A procura é tanta que, tão logo seja concluída a colheita para atender a procura deste ano, o produtor iniciará o plantio das mudas já encomendadas há um ano para breeders (melhoristas) holandeses para o comercializá-las para o Dia das Mães do ano que vem (2025).

Campanhas

Os associados do Ibraflor e o Instituto investiram em campanhas para destacar os relacionamentos afetivos, o que faz com que o ato de presentear com flores tenha um significado ainda mais profundo.

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Resistência aos antimicrobianos é tema de fórum em Brasília

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Brasília foi sede do I Fórum RAM AGRO 2025 – Aves e Suínos. Na ocasião, foram debatidos os resultados do Programa de Vigilância e Monitoramento em Aves e Suínos e a necessidade do uso responsável de antimicrobianos em animais.

A resistência aos antimicrobianos é um dos maiores desafios para a saúde pública, com impactos significativos na saúde humana e animal. O tema é abordado globalmente sob a perspectiva da Uma Só Saúde, que integra as áreas de saúde humana, animal e ambiental.

O uso responsável e prudente de antimicrobianos em animais, além de promover a saúde e o bem-estar animal, é essencial para o controle e a prevenção da resistência de microrganismos a antibióticos.

Os resultados levam em consideração o andamento do Plano de Ação Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos no âmbito da Agropecuária (PAN-BR AGRO), atualmente em sua 2ª etapa (2023-2027), bem como os resultados da 1ª fase do Programa de Vigilância e Monitoramento da Resistência aos Antimicrobianos. A Secretaria de Defesa Agropecuária foi a responsável pelo encontro.

Os resultados do Programa de Vigilância e Monitoramento foram reapresentados ao setor produtivo de aves e suínos, representado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Durante o evento as empresas do setor de aves e suínos compartilharam seus cases, projetos e iniciativas voltadas à redução da necessidade de uso de antimicrobianos em suas cadeias produtivas. Estiveram presentes BRF S.A., Seara Alimentos, Frimesa e C. Vale Cooperativa Agroindustrial.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Fórum teve como objetivo mapear os cenários atuais e viabilizar, junto ao setor produtivo, a pactuação de medidas concretas relacionadas ao tema, entre as quais:

  • Assumir compromissos para reduzir a necessidade do uso de antimicrobianos, por meio do fortalecimento das medidas de biosseguridade, higiene, prevenção de infecções, melhoria do bem-estar animal e boas práticas veterinárias, especialmente quanto ao uso de antimicrobianos pertencentes a classes consideradas de importância crítica para a medicina humana;
  • Estabelecer protocolos para o uso racional de antimicrobianos no tratamento dos principais tipos de infecções;
  • Incentivar a produção de conhecimento, pesquisas e inovações voltadas a estratégias de contenção da resistência aos antimicrobianos (RAM) na agropecuária, considerando a realidade e as particularidades brasileiras; e
  • Desenvolver ações robustas e efetivas de comunicação e capacitação para todos os elos da cadeia produtiva, promovendo o uso racional e responsável de antimicrobianos.

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) foi representada no evento pela Embrapa Suínos e Aves, que apresentou os trabalhos de pesquisa em andamento sobre o tema e participou dos debates.

Resistência aos antimicrobianos

Os médicos veterinários devem seguir rigorosamente seu código de conduta profissional e prescrever antimicrobianos com base em critérios clínicos e epidemiológicos, preferencialmente respaldados por diagnóstico laboratorial. A prescrição não deve ser influenciada por incentivos econômicos, e a quantidade indicada deve limitar-se à necessária para o tratamento dos animais sob sua responsabilidade.

A próxima edição do Fórum, que integra as ações do PAN-BR AGRO, está prevista para o segundo semestre de 2025.

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