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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

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Defesa de bombeira que matou grávida e retirou bebê pede reconstituição do crime

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Conteúdo/ODOC – A defesa da bombeira Nataly Helen Pereira, acusada de matar brutalmente a adolescente Emelly Azevedo Sena, grávida de nove meses, pediu à Justiça a reprodução simulada do crime e a instauração de um incidente de sanidade mental. Os pedidos foram apresentados nesta segunda-feira (14), à 14ª Vara Criminal de Cuiabá, onde tramita o processo.

A intenção dos advogados Ícaro Vione e André Luís Melo Fort é esclarecer supostas contradições na denúncia do Ministério Público e demonstrar que Nataly não teria plena consciência de seus atos.

Segundo as investigações, Nataly atraiu a vítima até a casa dos pais, no bairro Jardim Florianópolis, sob o pretexto de doar roupas. No local, imobilizou a jovem, a asfixiou e, com ela ainda viva, realizou uma cesariana improvisada para retirar o bebê. Em seguida, enterrou o corpo no quintal e levou a criança ao hospital, fingindo ser a mãe biológica.

A defesa sustenta que Nataly sofre de distúrbios mentais graves e apresentou documentos que apontam histórico de depressão crônica, surtos psicóticos e traumas não tratados. Um dos principais argumentos é um suposto estupro sofrido em 2011, que teria desencadeado seu quadro psiquiátrico. Com base no artigo 26 do Código Penal, os advogados pedem que a ré seja considerada inimputável e, caso condenada, que a pena seja substituída por medida de segurança compatível com seu estado de saúde.

Os advogados também questionam a possibilidade de Nataly ter executado sozinha todas as ações atribuídas a ela em curto espaço de tempo: imobilizar a vítima, causar a morte, realizar o corte, esconder o corpo, limpar vestígios, usar documentos falsos e ainda ir ao hospital com o recém-nascido. Por isso, pediram à Justiça que peritos oficiais façam a reconstituição do crime no local.

A acusação, por sua vez, sustenta que Nataly agiu de forma consciente e premeditada. O promotor Renildo Segundo, responsável pelo caso, se posicionou contra o exame de sanidade, afirmando que não há indícios suficientes de transtorno mental e que a ré arquitetou o crime com frieza. A denúncia do Ministério Público foi aceita um dia após o oferecimento e inclui nove crimes, entre eles feminicídio, ocultação de cadáver, uso de documento falso, subtração de recém-nascido e fraude processual.

As investigações revelaram que Nataly desejava ter uma filha, mas já havia feito laqueadura. Por isso, teria começado a procurar gestantes de meninas em grupos de doação no WhatsApp, onde conheceu Emelly. A adolescente foi morta no dia 12 de março, após cair no plano da acusada. No hospital, médicos desconfiaram da história de Nataly ao perceberem que ela não apresentava sinais de parto recente.

Atualmente, Nataly Helen Pereira está presa e isolada em unidade prisional de Cuiabá. A Justiça ainda deverá se manifestar sobre os pedidos da defesa, incluindo a reconstituição do crime e a realização do exame de sanidade mental.

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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

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As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.

O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.

Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.

A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.

A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.


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