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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

Sustentabilidade

Chicago/CBOT: Milho fechou dia e semana em alta com WASDE e demanda ainda robusta – MAIS SOJA

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Comentários referentes à 11/04/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 11/04

Milho: A cotação de maio, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,50% ou $ 7,25 cents/bushel a $ 490,25. A cotação para maio, fechou em alta de 2,22% ou $ 1,03 cents/bushel a $ 497,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou o dia e a semana em alta. Semana de forte recuperação para o cereal. Os bons dados do relatório WASDE, que foram corroborados por uma demanda robusta pelo milho americano, apesar das tarifas, deu condições das cotações se recuperarem ao longo da semana. O USDA divulgou um relatório positivo para o cereal, com redução dos estoques no país e estoques globais menores do que o esperado pelo mercado. Com isso o milho fechou o acumulado da semana em alta de 4,18% ou $ 19,25 cents/bushel.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou a semana em alta, apesar da grande variação de preços

Os principais contratos de milho encerraram o dia de forma mista e a semana em alta nesta sexta-feira. Mesmo com a baixa diária, o contrato do milho na B3 acumulou ganhos de 3,74% na semana. Em uma semana de forte oscilação, com cotações ente 78 e 80 reais sendo testadas, e o dólar com grande flutuação, o produtor brasileiro aproveitou o momento para vender parte da sua produção.

A demanda segue aquecida no mercado interno, com preços mais atraentes que o mercado de exportação. Apesar da Conab elevar em 1,6% a produção da safra 24/25, o consumo também foi elevado, dando sustentação aos preços.

OS FECHAMENTOS DO DIA 11/04

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista no dia e alta na semana: o vencimento de maio/25 foi de R$ 79,25 apresentando baixa de R$ -1,32 no dia, alta de R$ 2,86 na semana; julho/25 fechou a R$ 72,24, baixa de R$ -0,24 no dia, alta de R$ 1,01 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 72,35 alta de R$ 0,15 no dia e alta de R$ 1,59 na semana.

Fonte: T&F Agroeconômica



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Sustentabilidade

Bionematicida reduz em até 65% número de nematoides em lavouras – MAIS SOJA

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Produtores agrícolas brasileiros que usam soluções biotecnológicas conseguem melhorar a saúde do solo, mitigar riscos e atingir altas produtividades. Em regiões produtoras de grãos e hortifrúti, como o estado de Goiás e o Noroeste de Minas Gerais, o desafio comum são os patógenos de solo. Para o manejo dos nematoides, parasitas que atacam o sistema radicular das plantas e causam perdas de safra de até 60%, estudos demonstram resultados positivos com o bionematicida microbiológico Reli3ver. A aplicação do produto desenvolvido pela Alltech Crop Science com uma cepa exclusiva da bactéria Bacillus subtilis se mostra eficaz em diferentes culturas e reduz em até 65% o número de nematoides nas lavouras.

“O Brasil atingiu bons resultados de produção de soja nesta safra 2024/25 devido às condições climáticas favoráveis, principalmente as chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ciclo do grão. Neste caso, a biotecnologia tem um papel fundamental na promoção de estímulos nutricionais e fisiológicos, o que potencializa o incremento de produtividade”, avalia o engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia Matheus Medeiros, gerente de desenvolvimento de mercado da Alltech Crop Science. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), os nematoides causam prejuízos em torno de R$ 35 bilhões anuais ao agronegócio brasileiro — dos quais R$ 16,2 bilhões apenas na soja.

Segundo o especialista, o Reli3ver contribui para o bom desempenho dos cultivos porque protege o sistema radicular, reduz a multiplicação dos nematoides e estimula o crescimento das raízes, contribuindo para o equilíbrio do solo. Os benefícios do bionematicida foram comprovados em estudos conduzidos com a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e parceiros de campo, que demonstraram significativa redução do número de nematoides no solo e nas raízes, além do aumento da massa radicular e da produtividade em diversas culturas. 

Trabalhos realizados a campo apontam queda de 44% no número de nematoides por grama de raiz com o uso do Reli3ver na cultura da soja. Já um estudo realizado pelo Instituto Goiano de Agricultura (IGA) no município de Rio Verde (GO) revela que a aplicação do Reli3ver no milho diminuiu o número de nematoides por grama de raiz em 65%. Outros trabalhos de campo confirmam o potencial do bionematicida da Alltech Crop Science em hortifrútis, com baixas de 63% na quantidade de nematoides por grama de raiz no alface e de 48% no tomate.

AgroBrasília

O Reli3ver e a linha completa de produtos da Alltech Crop Science poderão ser conferidos na AgroBrasília, feira que acontece de 20 a 24 de maio em Brasília (DF), e atrai visitantes de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins. “A Alltech Crop Science é especialista em fermentação microbiana, com o objetivo de minimizar fatores estressantes, melhorar a saúde do solo e das plantas, além de aumentar a produtividade”, explica o gerente. O estande da empresa é compartilhado com a Verdiza, distribuidora que comemora mais de 25 anos de atividades em Goiás e Minas Gerais e há mais de 20 anos é parceira da Alltech Crop Science. “A AgroBrasília é o principal evento agrícola da região e teremos condições comerciais exclusivas. A expectativa é fechar muitos negócios com as nossas soluções biotecnológicas que ajudam os produtores a melhorar seus resultados produtivos e financeiros de forma sustentável”, conclui Medeiros.

Sobre a Alltech Crop Science

A Alltech Crop Science, divisão agrícola da Alltech, desenvolve soluções naturais para enfrentar os desafios da agricultura nos principais mercados do mundo. Por meio de produtos com alto valor agregado e tecnologia exclusiva nas áreas de nutrição, solo, proteção e performance, auxiliamos na promoção da sustentabilidade e da rentabilidade do produtor rural. A Alltech Crop Science do Brasil é composta pela maior fábrica de leveduras do mundo, localizada em São Pedro do Ivaí (PR), pela sede em Maringá (PR) e pela unidade em Uberlândia (MG).

Fonte: Assessoria de Imprensa Altech Crop Science



 


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Sustentabilidade

Métodos de inoculação para a cultura da soja – MAIS SOJA

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A inoculação da soja com Bradyrhizobium visa elevar a população dessas bactérias no solo, a fim de promover uma interação simbiótica eficiente para suprir toda a demanda de Nitrogênio da soja via fixação biológica de Nitrogênio (FBN). Mesmo em áreas tradicionalmente cultivadas com soja, e com populações já estabelecidas de Bradyrhizobium, estudos demonstram que a reinoculação da soja com essas bactérias promove ganhos de produtividade de 4,5%  a 8% (Hungria et al., 2005).

Nesse sentido, a inoculação da soja, mesmo em áreas tradicionalmente cultivadas, é essencial para o aumento da produtividade e sustentabilidade da cultura. Ainda que a inoculação padrão seja o método mais usual e tradicional de inoculação, diferentes métodos podem ser utilizados com esse intuito, contudo, vale destacar que alguns destes métodos apresentam eficiência significativamente inferior a inoculação padrão.

Dentre os principais métodos de inoculação da soja, destacam-se a inoculação nas sementes (inoculação padrão), a inoculação via sulco de pulverização, a inoculação via pulverização e o uso de sementes pré-inoculadas.

Sementes pré-inoculadas

Possibilitando menor manipulação e mão de obra a nível de fazenda, as sementes pré-inoculadas consistem em sementes inoculadas industrialmente, em momentos anteriores a semeadura, tratadas quimicamente e armazenadas. Essa prática proporciona maior ganho operacional e escala comercial, entretanto, apresenta algumas desvantagens.

Normalmente essas sementes apresentam um maior custo de aquisição em comparação a sementes não inoculadas, além disso, por se tratar de organismos vivos, o acondicionamento e armazenamento das sementes pré-inoculadas exige maior cuidado para a manutenção da viabilidade das bactérias, sendo assim, deve-se atentar para o período em que foi realizada a inoculação, bem como as condições de armazenamento, especialmente se tratando da temperatura.

O período máximo entre a inoculação até a semeadura deve ser respeitado conforme recomendação do fabricante para garantir a quantidade mínima necessária de bactérias viáveis nas sementes, sendo recomendada a quantidade de pelo menos, 80 mil a 100 mil células viáveis por semente no momento da semeadura (Seixas et al., 2020).

Mesmo seguindo os devidos cuidados para a produção de sementes pré-inoculadas, em função da sobrevivência do Bradyrhizobium e os diversos fatores que podem atuar sobre ela, recomenda-se que as sementes sejam analisadas em laboratório antes da semeadura para avaliar a sobrevivência das bactérias inoculadas nessa condição, pois, consistentemente, tem sido observada redução drástica de células vivas de Bradyrhizobium em sementes pré-inoculadas (Seixas et al., 2020).

Inoculação padrão nas sementes

Esse método consiste na adição do inoculante nas sementes, a nível de propriedade, seja ele líquido ou turfoso, em um período anterior próximo a semeadura, preferencialmente no dia da semeadura. Nessa metodologia tanto, inoculantes líquidos quanto turfosos podem ser utilizados, contudo, independente do inoculante utilizando, recomenda-se a boa homogeneização das sementes e posterior secagem à sombra.

No caso de se optar pelo uso de inoculantes turfoso, é necessário utilizar soluções adesivas para garantir a boa aderência do inoculante com as sementes. Conforme orientações de manejo, recomenda-se realizar o umedecimento das sementes com substancia adesiva, a exemplo da água açucarada a 10%.

Figura 1. Sementes de soja inoculadas adequadamente com inoculante turfoso.
Foto: Lebna Landgraf.

O não uso de substancias adesivas pode resultar em baixa adesão do inoculante às sementes, refletindo em baixa eficiência da inoculação. Não é recomendada a adição do inoculante diretamente na caixa de sementes da semeadora, tão pouco a adição de inoculantes concomitantemente ao tratamento de sementes com defensivos agrícolas, o famoso “sopão”.

Devido à ação da gravidade, a adição de inoculante turfoso na caixa de sementes tende a concentrar sua distribuição nas primeiras passadas da semeadura. À medida que a semeadora continua em movimento, essa distribuição torna-se desigual, resultando em uma quantidade menor de inoculante aplicado às últimas sementes semeadas.

Figura 2. Inoculação de sementes de soja utilizando inoculante turfoso e solução adesiva (a esquerda). Inoculação de sementes utilizando inoculante turfoso, simulando a inoculação direto na caixa de sementes da semeadora, sem o uso de substâncias adesivas (a direita).
Foto: Thomas Martin
Inoculação no sulco de semeadura

Na inoculação via sulco, ocorre a aspersão do inoculante líquido diretamente no sulco de semeadura, no momento da semeadura da soja. Esse método possibilita maior rendimento operacional e menor mão de obra, já que dispensa o processo da inoculação das sementes de forma antecipada a semeadura.

Embora mais prático em relação a inoculação padrão, alguns cuidados necessitam ser adotados ao realizar a inoculação via sulco, como por exemplo, a dose aplicada de inoculante, que deve ser equivalente a, no mínimo, 2,5 milhões de células por semente. Em áreas que não são inoculadas há vários anos, particularmente em solos arenosos, ou em áreas novas, deve ser usada, no mínimo, o dobro da dose recomendada (Seixas et al., 2020).

Figura 3. Semeadora com sistema de inoculação via sulco.

Inoculação via pulverização

O método consiste na pulverização do inoculante no solo, após a semeadura. Contudo, para resultados mais positivos, condições como boa umidade do solo devem ser respeitadas. Esse método é mais comum em condições em que se realizou a inoculação por algum dos métodos citados anteriormente, mas que por algum motivo não se obteve uma boa nodulação da soja. Conforme observado por Zilli et al. (2008) a inoculação em pós-emergência da soja é uma alternativa viável, entretanto, com resultados inferiores aos obtidos pela inoculação padrão (via semente).

Cabe destacar que a inoculação em pós-emergência da soja, via pulverização em cobertura não deve ser utilizada para substituir a inoculação padrão, sendo recomendada apenas como prática complementar em casos específicos, para corrigir algum erro de inoculação no momento da semeadura.


Veja mais: Solos ácidos prejudicam a Nodulação da soja



Referências:

HUNGRIA, M. et al. REINOCULAÇÃO E ADUBAÇÃO NITROGENADA NA CULTURA DA SOJA. Embrapa Soja, Documentos, n. 296, 2005. Disponível em: < https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/471039/1/Reinoculacaoeadubacaonitrogenadanaculturadasoja.pdf >, acesso em: 19/05/2025.

SEIXAS, C. D. S. et al. TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO DE SOJA. Embrapa, Sistemas de Produção 17, 2020. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/223209/1/SP-17-2020-online-1.pdf >, acesso em: 19/05/2025.

ZILLI, J. É. et al. INOCULAÇÃO DE Bradyrhizobium EM SOJA POR PULVERIZAÇÃO EM COBERTURA. Pesq. agropec. bras., Brasília, v.43, n.4, p.541-544, abr. 2008. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-204X2008000400014 >, acesso em: 19/05/2025.


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Sustentabilidade

Santa Maria (RS) deve concluir colheita de soja nesta semana após perder metade da produção – MAIS SOJA

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A colheita da soja atingiu mais de 98% da área semeada e deve ser concluída ainda nesta semana na região de Santa Maria, centro do Rio Grande do Sul. Segundo o assistente técnico da regional da Emater/RS, Luis Fernando Rodrigues, em entrevista exclusiva à Safras News, as perdas na produtividade foram confirmadas em 50%.

“A estiagem entre dezembro e fevereiro foi o principal fator, agravada por picos de temperaturas extremas no início do ano, que afetaram a cultura a partir da floração”, relatou.

Rodrigues apontou que a qualidade dos grãos também foi prejudicada, com maturação irregular e desequilíbrio nas plantas. “Foi uma safra de padrão significativamente inferior”, afirmou.

A área plantada totalizou 1,056 milhão de hectares, uma redução de 0,6% em comparação à estimativa inicial de 1,063 milhão de hectares. A produtividade média foi de 1.586 quilos por hectare, contra os 3.110 quilos por hectare estimados inicialmente. A produção total foi estimada em 1,681 milhão de toneladas.

Na comercialização, a semana foi marcada por nova queda nos preços. O valor médio pago pela saca de 60 kg recuou R$ 0,50, fechando em R$ 118,82.

Milho

Assim como na soja, a cultura do milho também foi impactada pela estiagem registrada entre dezembro e fevereiro, agravada por picos de calor intenso no início do ano. A colheita já ultrapassa 85% da área cultivada na região de Santa Maria, com perdas médias de produtividade estimadas em 40%.

Segundo Luis Fernando Rodrigues, a semeadura mais distribuída ao longo do tempo ajudou a reduzir um pouco os prejuízos, mas os efeitos climáticos ainda comprometeram a safra.

A área efetivamente plantada foi de 41,135 mil hectares – 11,2% abaixo da estimativa inicial de 46,357 mil hectares. A produtividade média esperada era de 5.772 quilos por hectare.

Fonte: Ritiele Rodrigues / Safras News



 


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