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. . . . . . . . . . . . . . . 20 de May de 2025

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Brasil deve focar em estratégia e evitar tomar partido, diz economista da Farsul

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O Brasil não deve entrar em guerra comercial, mas tentar se beneficiar dela. Essa é a avaliação do economista-chefe da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, ao comentar o acirramento das tensões comerciais entre Estados Unidos e China.

A declaração foi feita em meio à escalada nas tarifas comerciais por parte das duas maiores potências mundiais. Somente nesta semana, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou dois aumentos sobre as tarifas de importação de produtos da China, com uma taxa de 145% até a atualização da reportagem. O governo chinês anunciou retaliações, com tarifas de 125% sobre os Estados Unidos.

Mais espaço para as exportações brasileiras

Sobre os possíveis benefícios para o Brasil, especialmente o agronegócio, o economista lembra que o setor de grãos brasileiro foi o mais favorecido durante o primeiro mandato de Trump, quando o republicano deu início a uma guerra comercial com a China.

Segundo Antônio da Luz, a imposição de tarifas aos produtos norte-americanos abriu espaço para o Brasil expandir sua participação no comércio internacional.

“Naquele momento, nós exportávamos 60 milhões de toneladas de soja, e os Estados Unidos, 55. De lá pra cá, o Brasil saltou para 105 milhões, enquanto os EUA recuaram para 45”, lembrou.

Brasil deve focar em ações coordenadas

De acordo com o economista-chefe da Farsul, o país deve evitar tomar partido e focar em estratégias comerciais coordenadas entre governo e setor privado. “Nós temos que criar mecanismos para entrar nesses países que estão em guerra comercial e colocar o nosso produto lá, como fizemos da outra vez”, defendeu. Ele citou entidades como CNA, Abiec, ABPA e Apex como peças-chave nesse movimento.

Antônio da Luz também reforçou que aumentar impostos é um erro, especialmente em tempos de desaceleração econômica global. “Se tem uma coisa que atrapalha o desenvolvimento econômico é aumentar a carga tributária”, afirmou.

Para o economista, o Brasil tem tudo para sair ganhando – desde que saiba usar “muito mais a inteligência do que as emoções”.

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Chuvas intensas ameaçam soja na Argentina; tempo terá melhora?

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A safra de soja 2024/25 da Argentina pode sofrer perdas devido às chuvas intensas que atingiram a província de Buenos Aires nos últimos dias. Segundo o meteorologista do Canal Rural, Arthur Müller a previsão é de tempo firme nos próximos dias, sem indicativo de que as condições extremas registradas no último final de semana voltem a se repetir.

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Apesar da previsão de tempo firme para os próximos dias, o impacto das tempestades já causa grande preocupação no setor agrícola argentino. A Bolsa de Cereais de Buenos Aires alertou que o volume excessivo de chuva pode atrasar ainda mais o ritmo da colheita e levar a uma revisão negativa na estimativa de produção nacional, atualmente fixada em 50 milhões de toneladas métricas.

Na província de Buenos Aires, cerca de 730 mil hectares de soja ainda aguardam colheita. Essa mesma região já havia sido atingida por chuvas intensas em março, o que resultou em uma queda de cerca de 15 pontos percentuais na produtividade em comparação ao ano passado. Com o novo episódio de chuvas fortes, o risco de agravamento das perdas é significativo.

Em algumas localidades, os acumulados chegaram a 400 milímetros de precipitação, provocando alagamentos em áreas agrícolas, além de impactos em rodovias e centros urbanos. A Bolsa de Rosário também monitora

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Quase lá! Brasil se aproxima do fim da colheita de soja; confira os números

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Os trabalhos de colheita da safra 25/25 de soja no Brasil atingiu 98,9% da área total plantada, segundo o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na semana anterior, o índice era de 98,5%. No mesmo período do ano passado, a colheita estava em 97%, e a média dos últimos cinco anos é de 98,5%.

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As informações constam no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado em 15 de maio. O relatório aponta que o Brasil caminha para um novo recorde de produção, estimado em 332,9 milhões de toneladas de grãos, um crescimento de 35,4 milhões de toneladas em relação à safra anterior.

A colheita já foi concluída nos estados do Centro-Oeste, Sudeste, além de Paraná e Tocantins. Já em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Maranhão, Piauí, Pará, Ceará, Acre e Amapá, os trabalhos ainda seguem em andamento.

Soja lidera o avanço nos grãos

Principal cultura do país, a soja é responsável por uma parcela do volume colhido. A estimativa é de 168,3 milhões de toneladas, a maior já registrada para o grão na história do Brasil. A colheita da oleaginosa já alcança 98,5% da área plantada, com conclusão dos trabalhos nos estados do Centro-Oeste, Sudeste, Paraná e Tocantins.

Os estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Tocantins se destacaram com produtividades recordes. De acordo com a Conab, o bom desempenho é resultado de condições climáticas favoráveis e do alto nível de profissionalismo dos produtores.

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Etanol tem alta nas vendas, mas cotações do açúcar caem

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O volume de etanol hidratado negociado pelas usinas de São Paulo apresentou alta de 12,3% na última semana em relação ao período anterior. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), este é o maior volume desde o final de janeiro.

Este aumento foi puxado pelos pequenos e médios compradores que estavam mais ativos no mercado spot. O motivo dessa movimentação foi o reabastecimento das bases após o período de vendas do feriado do dia das mães, como explica o Cepea

Já do lado da indústria, o instituto observou que algumas unidades cobraram preços iferiores para os lotes. Por outro lado, alguns vendedores se mantiveram firmes nos preços exigidos, atentos ao volume baixo de etanol apontado pela Unica.

Na última semana o indicador Cepea/Esalq para o etanol hidratado fechou em R$ 2,1080 o litro, o que representa uma queda de 0,57% no comparativo com o período anterior. Já o indicador do etanol anidro apresentou uma elevação de 0,27%, fechando em R$ 3,1314/litro.

Tratando agora de outro produto da cana, o açúcar apresentou uma queda expressiva no mercado spot de São Paulo. Na última semana, apesar de algumas usinas se manterem firmes nos preços pedidos para o Icumsa 150, outras unidades foram mais flexíveis nas negociações do cristal Icumsa 180.

Dessa forma, o indicador Cepea/Esalq fechou a 136,94 a saca de 50 quilos na última sexta-feira (16), o que representa uma queda de 3,7% com relação ao dia 9. Na semana anterior a média do indicador foi de R$ 138,85/sc, o que já representava uma queda de 2% com relação ao período anterior.

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