Sustentabilidade
Em abr/25, o Imea manteve a estimativa de área de soja na safra 2024/25 em 12,66 milhões de ha – MAIS SOJA

Em mar/25, a comercialização da soja da safra 2024/25 em Mato Grosso alcançou 58,98% da produção prevista, representando um avanço de 4,01 p.p. em relação ao mês anterior. Com a produção já definida no estado e os preços no mês apresentando elevação — sustentados principalmente pelo aumento do prêmio da soja —, os produtores negociaram um volume maior no período.
Quanto aos preços médios negociados em mar/25, o indicador fechou em R$ 109,15/sc, valorização de 1,08% em comparação com o mês anterior. Para a safra 2025/26, as vendas em mar/25 atingiram 8,10% da produção projetada, com avanço de 3,17 p.p. em relação ao mês anterior. Esse aumento está relacionado à necessidade dos produtores de travar os custos da próxima safra.
Por outro lado, o preço médio negociado no mês apresentou recuo de 0,25% em relação a fev/25, influenciado pela queda nas cotações da soja em Chicago e pela retração no prêmio, o que limitou um maior avanço da comercialização no mês.
ALTA: seguindo a alta do óleo, o preço da soja em Chicago apresentou valorização de 0,35% em relação à semana passada.
REDUÇÃO: com o avanço da colheita da soja no Brasil, o preço da oleaginosa, segundo o indicador Cepea, apresentou uma queda de 0,86% em comparação com a semana anterior.
MENOR: a média do indicador Prêmio Santos fechou em US$ 87,00/t, apresentando um declínio de 2,03% na comparação semanal.
Em abr/25, o Imea manteve a estimativa de área de soja na safra 2024/25 em 12,66 milhões de ha, alta de 1,47% em relação à safra anterior
No que se refere ao rendimento, a produtividade em Mato Grosso foi consolidada em 66,26 sc/ha, aumento de 1,46% em relação à estimativa anterior e de 27,04% na comparação com a safra passada, registrando, assim, o maior rendimento da série histórica do Instituto.
Esse desempenho refletiu as condições climáticas favoráveis, com volumes de chuva bem distribuídos ao longo do desenvolvimento das lavouras. Desse modo, com a manutenção da área estimada e a consolidação da produtividade, a produção da oleaginosa para a safra 2024/25 no estado está prevista em 50,34 milhões de t, representando um aumento de 28,91% em relação à safra anterior.
Por fim, é importante ressaltar que, no próximo relatório, o Instituto consolidará as áreas de soja por meio de geoprocessamento e divulgará a primeira projeção para a temporada 2025/26 em Mato Grosso.
Confira o Boletim Semanal da Soja n° 842 completo, clicando aqui!
Fonte: Imea
Autor:Boletim Semanal da Soja
Site: IMEA
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Sustentabilidade
Novo mapa nacional mostra onde há maior potencial para agricultura no Brasil – MAIS SOJA

Está disponível para a sociedade a versão atualizada do mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil, na escala um para 500 mil (1:500.000), que indica em nível regional o potencial das terras para uso com lavouras, em três níveis de manejo, ou para usos menos intensivos, com pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural. Os estudos que resultaram na classificação da aptidão agrícola em todas as regiões brasileiras foram desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa Solos (RJ) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com aporte financeiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Apresentação oficial
O novo mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil será apresentado na solenidade de 50 anos da Embrapa Solos, nesta quarta-feira (28/05), a partir das 9h30, no Teatro Ecovilla Ri Happy – Sala Tom Jobim, na Rua Jardim Botânico, 1008, Rio de Janeiro (RJ).
O mapa está disponível gratuitamente na plataforma da Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo) e no Portal de Dados da Plataforma Tecnológica do PronaSolos. O ativo cartográfico subsidiará o direcionamento de políticas públicas relacionadas ao uso da terra e tomada de decisão, em escala regional, para conservação e sustentabilidade da atividade agrícola. A atual versão é apresentada como uma segunda aproximação, ainda devendo passar por mais uma etapa de revisão e aprimoramento para complementação e melhor adequação das informações disponibilizadas.
Potencial de uso para lavouras em três tipos de manejo, pastagens plantada ou natural e silvicultura
Pela metodologia adotada, as terras foram avaliadas quanto às possibilidades de aproveitamento agropecuário tendo em vista suas qualidades naturais e a viabilidade de melhoramento das condições agrícolas por meio do emprego de insumos e aplicação de diversas práticas de manejo, em distintos níveis tecnológicos.
Para as diferentes classes de solo, foram avaliadas as possíveis interações entre os atributos mais relacionados aos cinco fatores limitantes ao uso agrícola das terras: deficiência de fertilidade, deficiência de água, deficiência de oxigênio (ou excesso de água), suscetibilidade à erosão e impedimentos à mecanização. No caso da avaliação da aptidão para silvicultura foi considerado, adicionalmente, o fator limitante “impedimentos ao enraizamento”.
Para cada um desses fatores, explicam os pesquisadores, foram atribuídos graus de limitação – nulo, ligeiro, moderado, forte, muito forte, extremamente forte e intermediários –, que expressam o grau de desvio das terras em relação a uma situação ideal. Levando em consideração as diferentes condições socioeconômicas ao alcance do agricultor, foram considerados na avaliação três níveis de manejo (A, B e C), que representam distintos níveis tecnológicos: o primeiro deles (o nível A) contemplando apenas o emprego de técnicas simples e rudimentares; o nível B, para o qual estão previstos recursos tecnológicos intermediários, adequado a produtores de média capacidade de investimento; e o nível C, correspondente à agricultura moderna altamente tecnificada, com aplicação intensiva de capital e tecnologia.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Amaury de Carvalho Filho, essa diferenciação permite identificar o potencial de uso das terras tanto para pequenos produtores rurais, com baixo grau de instrução e descapitalizados, como para agricultores de nível médio e também para a agricultura em escala empresarial. “Assim, por exemplo, uma determinada área com condições topográficas ou de solo desfavoráveis ao emprego de máquinas e implementos agrícolas pode não ser apropriada para a implantação de lavouras altamente tecnificadas, que requerem grande escala de produção, mas em contrapartida pode apresentar boas condições para o uso com agricultura familiar, em nível tecnológico mais baixo, possibilitando boa rentabilidade com modesto emprego de capital”, explica.
A classificação da aptidão agrícola prioriza as possibilidades de usos mais nobres da terra, como é o caso das lavouras, seguida de usos menos intensivos.
Para cada condição de manejo especificada no procedimento metodológico adotado – níveis A, B e C – foram identificadas as classes de aptidão agrícola “boa”, “regular” ou “restrita” para o uso com lavouras dos solos que ocorrem nas distintas unidades cartografadas no mapa. Por outro lado, caso o solo apresente condições inadequadas para exploração com culturas agrícolas, foram avaliadas as possibilidades de usos menos intensivos, referentes a pastagem plantada, pastagem nativa e silvicultura. “A avaliação para exploração florestal, ou silvicultura, no nível mais avançado (nível C) foi incorporada como uma inovação à metodologia utilizada. É um diferencial em relação aos trabalhos anteriores”, acrescenta Carvalho Filho.
O pesquisador reforça que um ponto importante da metodologia é a apresentação em formato digital da classificação da aptidão de maneira conjunta, indicando, ao mesmo tempo, o potencial das terras para uso com lavouras nos três níveis de manejo ou para usos menos intensivos, com pastagem plantada, silvicultura, em nível tecnológico médio ou alto, ou pastagem nativa.
“Resumindo, esse mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil apresenta a classificação para diferentes tipos de uso e níveis tecnológicos de exploração. Assim, para cada unidade espacial delimitada no mapa, e para os seus respectivos solos, são indicadas as classes de aptidão ‘boa’, ‘regular’ ou ‘restrita’ para lavouras nos três níveis de manejo, para pastagem plantada, para silvicultura ou para pastagem nativa, expressando o máximo potencial de uso agrícola de suas terras em nível regional”, detalha o pesquisador.
Outra indicação é a falta de viabilidade do aproveitamento agrícola de determinadas áreas (classe inapta), caso não apresentem condições mínimas de sustentabilidade econômico-ambiental, devendo ser destinadas à preservação da natureza ou a algum outro tipo de uso não agrícola.
Como foi feito o novo mapa
Os especialistas informam que os dados de entrada para desenvolvimento do trabalho de avaliação do potencial das terras do Brasil para uso agrícola são oriundos do Mapa de Solos do Brasil, na escala 1:250.000, lançado pelo IBGE em 2018, conjugado ao Mapa de Áreas não Desmatadas da Amazônica Legal, conforme mapeamento de 2007 do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), liderado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e ao Mapa de Unidades de Conservação de Proteção Integral e Terras Indígenas, lançado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) em 2020.
O pesquisador Amaury de Carvalho Filho explica que o trabalho foi realizado de acordo com o Sistema de Avaliação da Aptidão Agrícola da Terras, método adotado pela Embrapa, desenvolvido para atender necessidades gerais de planejamento do uso das terras e propiciar a decodificação das informações técnicas disponibilizadas nos levantamentos pedológicos. Esses estudos viabilizam a aplicação prática do inventário dos recursos de solos de determinada área ou região, cuja distribuição espacial é representada em mapas de solos de diferentes escalas.
Para interpretar a grande quantidade de dados disponíveis no mapa de solos do Brasil, a avaliação foi realizada por meio do estabelecimento de cruzamentos entre as diferentes características expressas na denominação dos solos, correspondentes aos quatro níveis do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), e informações de textura, tipo de horizonte superficial, saturação por bases, relevo e ocorrência de pedregosidade, rochosidade e erosão.
“Os trabalhos de avaliação da aptidão agrícola por meio desse método são realizados há bastante tempo, abrangendo áreas de dimensões variadas, desde microbacias até grandes regiões, incluindo unidades da federação. Mas ainda não havia sido realizada uma avaliação semelhante a essa que estamos lançando, que aborda todo o território nacional de uma forma integrada”, acrescenta.
O pesquisador ressalta, ainda, que foram excluídas dessa avaliação as áreas de unidades de conservação, estaduais e federais, e as terras indígenas, bem como as áreas não desmatadas da Amazônia Legal. “Assim, devido à condição especial do bioma Amazônia, reserva natural da biodiversidade, somente suas áreas desmatadas foram consideradas na avaliação da aptidão agrícola, com o propósito de embasar a exploração sustentável das terras já incorporadas ao processo produtivo.”
Acesso ao mapa
O mapa de aptidão agrícola das terras está disponível gratuitamente na plataforma da Infraestrutura de Dados Espaciais da Embrapa (GeoInfo). Acesse pelos links abaixo:
O mapa também está disponível na plataforma tecnológica do PronaSolos, na aba Zoneamentos/Interpretações.
Suporte à tomada de decisão e subsídio a políticas públicas
Devido à grande extensão territorial do Brasil e ao caráter generalizado das informações sobre os solos e condições ambientais que embasam a interpretação realizada, o mapa de aptidão agrícola é apresentado na escala 1:500.000, considerada pelos pesquisadores mais adequada para representação do potencial de uso das terras. Por isso, sua aplicação é indicada para planejamentos de caráter regional – estados, regiões administrativas e grandes bacias hidrográficas.
Nessa escala, os cientistas do solo destacam que as informações do mapa nacional de aptidão agrícola podem ser usadas, por exemplo, para fins de direcionamento de atividades agropecuárias e alocação de recursos e regionalização de incentivos, ou mesmo para definição da distribuição de redes viárias de escoamento da produção, priorização de estratégias conservacionistas em áreas mais vulneráveis à degradação e também como subsídio a zoneamentos diversos. “Além disso, este mapeamento pode ser utilizado na avaliação do potencial de expansão da produção agrícola em nível municipal ou de microrregiões geográficas, assim como para direcionamento e adequação de projetos de extensão rural ou, ainda, para identificação de áreas preferenciais para preservação e formação de parques”, salienta o pesquisador da Embrapa José Francisco Lumbreras.
Dois programas de estado que devem ser diretamente beneficiados são o Programa Nacional de Levantamento e Interpretação de Solos do Brasil (PronaSolos) e o Programa Nacional de Zoneamento de Risco Climático (Zarc).
“Mesmo com a limitação inerente à pequena escala deste mapa de aptidão agrícola do Brasil, cujas unidades espacializadas abrangem áreas extensas, de no mínimo mil hectares, o que torna inviável sua aplicação direta para tomada de decisão em nível de fazendas, as informações podem ser utilizadas por cooperativas rurais e associações de produtores, ou mesmo por proprietários de áreas maiores, como instrumento auxiliar para avaliações de adequação e riscos de insucesso de empreendimentos agropecuários”, pondera Lumbreras.
Foto de capa: Sebastião Araújo
Fonte: Fernando Gregio/Embrapa Solos
Autor:Fernando Gregio/Embrapa Solos
Site: Embrapa
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Sustentabilidade
Com semente 100% produzida no Brasil, cultivo de canola pode decolar como biocombustível ao setor aéreo – MAIS SOJA

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2024, houve mais de 925 mil decolagens domésticas e internacionais no Brasil. O número total de passageiros ficou acima de 118 milhões de pessoas, o segundo maior da história, o que comprova o quão aquecido o setor está. Também, segundo estudos do segmento, a aviação é responsável pela emissão de cerca de 3,5% do CO2 que vai para a atmosfera no planeta.
Considerando a previsão de ampliação do mercado aéreo, essa taxa tende a aumentar em poucos anos se nada for feito. Portanto é preciso buscar combustíveis sustentáveis como alternativa para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente diante do enfrentamento das mudanças climáticas.
Entre as medidas criadas neste esforço global, até 2030, está o desenvolvimento de Combustível Sustentável de Aviação, ou SAF (da sigla em inglês Sustainable Aviation Fuel). Produzido a partir de fontes renováveis, o SAF pode reduzir a emissão de CO2 entre 70% e 90%, em comparação com o querosene utilizado no setor.
Em meio as opções que podem ganhar espaço como alternativa de matéria prima desse biocombustível para as aeronaves brasileiras, está a canola. A cultura que já é muito utilizada para produção de óleo e também para a fabricação de ração animal, comprova sua versatilidade também como possível combustível renovável. “A canola é uma boa solução nesse sentido contribuindo diretamente à sustentabilidade do planeta”, disse, José Geraldo Mendes, engenheiro agrônomo, responsável pela área de supply chain da Advanta Seeds.
Semente brasileira
Apostando no potencial e crescimento do cultivo da canola no Brasil, a Advanta, empresa que atua no melhoramento genético oferecendo soluções específicas para o máximo desenvolvimento produtivo das lavouras, acaba de anunciar a produção de sementes de canola 100% produzida no País. “Somos a primeira empresa a produzir híbridos dessa cultura no Brasil. Além disso, também vamos iniciar com as sementes básicas (parentais). Esse é um projeto que iniciamos agora, e estamos bem focados”, detalhou o especialista.
Ao trazer a produção para o Brasil, a Advanta resolveu um dos problemas que dificultava o crescimento da cultura por aqui: a disponibilidade. Ou seja, até então a oferta de fora não batia com o momento exato da necessidade do produtor, a semente chegava tarde e fora do período ideal de janela de plantio, comprometendo a performance.
Conforme destaca Mendes, outra vantagem da produção nacional da semente é a redução de custo e a produção do volume necessário para atender os produtores, com pontualidade e qualidade. “A atuação da Advanta com canola já é muito forte na Austrália, onde temos um consolidado programa de melhoramento. Também temos sementes da cultura na Argentina e no Chile. Agora no Brasil, a ideia é ampliar essa atuação com sementes mais adaptadas e à agricultura nacional”, reforçou.
Oportunidades para novas regiões
A canola é uma planta oleaginosa da família das crucíferas. Além de todas as suas vantagens já citadas, é uma espécie que pode ser utilizada na rotação de culturas, beneficiando outros cultivos subsequentes como milho, soja e trigo.
Seu cultivo tradicionalmente está concentrado no Sul do Brasil devido às condições climáticas favoráveis e também maior conhecimento dos produtores locais. Porém, com a chegada de novas tecnologias adaptadas como as da Advanta, aliadas às pesquisas e estudos, os novos híbridos desenvolvidos para o clima brasileiro, tem potencial para bom desenvolvimento em outras regiões do Brasil, expandindo suas fronteiras.
Segundo o engenheiro agrônomo, no entorno de Brasília, por exemplo, já existe um projeto da Embrapa que está em desenvolvimento para a tropicalização da canola para as condições do Brasil, uma nova oportunidade para os produtores do Cerrado. “Esse será um trabalho contínuo de melhoramento genético selecionando as variedades que melhor desempenho apresentarem. Além disso as indústrias bem como toda a cadeia vai movimentando de olho no potencial dessa cultura que tem muito a crescer em solo brasileiro”, finalizou Mendes.
Sobre
A Advanta é uma empresa de sementes do grupo UPL, com mais de 60 anos de experiência em melhoramento genético de sorgo. Atua junto ao agricultor, entendendo suas necessidades e oferecendo soluções específicas para o máximo desenvolvimento produtivo da sua lavoura. A empresa concentra esforços em P&D desenvolvendo Programas de Melhoramento Genético específicos para regiões do Brasil. Além da Estação Experimental em Uberlândia/MG, esses programas são desenvolvidos e testados nas principais áreas produtoras do Brasil de forma integrada e complementar aos demais centros de melhoramentos globais da Advanta.
Fonte: Assessoria de Imprensa Advanta
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Sustentabilidade
Mercado brasileiro de milho deve seguir tendo lentidão nos negócios – MAIS SOJA

O mercado brasileiro de milho deve ter uma terça-feira de lentidão nas negociações, com ritmo inalterado frente ao aguardo dos agentes pelo avanço da colheita da safrinha e pelo impacto do clima na produção. No cenário internacional, a Bolsa de Chicago volta a operar após o final de semana estendido e registra baixa. O dólar, por sua vez, também cai frente ao real.
O mercado brasileiro de milho registrou preços pouco alterados nesta segunda-feira. O ritmo dos negócios foi moroso, com os agentes aguardando o início da colheita da safrinha. As atenções também estão no frio intenso que virá ao longo da semana, com temores de geadas, como destaca o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 70,00/71,00 a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 69,50/72,00 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 62,00/65,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 66,00/70,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 73,50/74,50 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 66,00/69,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 68,00/69,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 70,00/72,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 55,00/58,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em julho estão cotados a US$ 4,58 por bushel, baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,32%, em relação ao fechamento anterior.
* Após o feriado do Memorial Day nos Estados Unidos, o mercado reabre nesta terça-feira em baixa, pressionado pela valorização do dólar e pelas perspectivas favoráveis para as safras nos Estados Unidos e no Brasil. A retração do petróleo em Nova York completa o cenário negativo.
* Na sexta-feira (23), os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com baixa de 3,50 centavos, ou 0,75%, cotados a US$ 4,59 1/2 por bushel. Os contratos com entrega em dezembro de 2025 fecharam com recuo de 2,50 centavos, ou 0,55%, cotados a US$ 4,50 3/4 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera em baixa de 0,30%, cotado a R$ 5,6583. O Dollar Index registra valorização de 0,26% a 99,37 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam com preços mistos. Xangai, -0,05%. Japão, + 1,00%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices firmes. Paris, +0,15%. Frankfurt, +0,71%. Londres, +0,71%.
* O petróleo opera com preços mais baixos. Julho do WTI em NY: US$ 61,10 o barril (-0,69%)
AGENDA
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 12h.
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
– Relatório de condições das lavouras nos Estados Unidos – USDA, 17h.
—–Quarta-feira (28/05)
– Alemanha: A taxa de desemprego de abril será publicada às 4h55 pelo Destatis.
– O Ministério do Trabalho deve divulgar o Caged referente a abril.
—–Quinta-feira (29/05)
– A FGV divulga, às 8h, o IGP-M referente a maio.
– O IBGE divulga, às 9h, a Pnad Contínua referente a abril.
– EUA: A segunda leitura do PIB do primeiro trimestre será publicada às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 13h pelo Departamento de Energia (DoE).
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Japão: A taxa de desemprego abril será divulgada às 20h50 pelo Departamento de Estatísticas.
– Japão: A leitura preliminar do índice de produção industrial de abril será divulgada às 20h50 pelo Departamento de Estatísticas.
—–Sexta-feira (30/05)
– Alemanha: A leitura preliminar do índice de preços ao consumidor de maio será publicada às 9h pelo Destatis.
– O IBGE divulga, às 9h, o PIB do 1º trimestre.
– EUA: O índice PCE, que mede os gastos individuais, bem como os dados sobre a renda e gastos pessoais de abril serão publicados às 9h30 pelo Departamento do Comércio.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 9h30.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Autor/Fonte: Pedro Carneiro ([email protected]) / Safras News
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