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. . . . . . . . . . . . . . . 4 de June de 2025

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Preços do algodão em pluma seguem em alta no Brasil

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Os preços do algodão em pluma continuam em alta no mercado spot brasileiro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O movimento de valorização é impulsionado pelo cenário externo favorável e pela disposição de compradores brasileiros em pagar mais por lotes que atendam requisitos específicos de qualidade.

De acordo com pesquisadores do Cepea, os produtores seguem priorizando o cumprimento de contratos já firmados para a pluma e utilizam a comercialização da soja para gerar caixa. Com isso, boa parte dos cotonicultores mantém a firmeza nos preços dos lotes da safra 2023/24 e também demonstra interesse na venda antecipada da produção das safras 2024/25 e 2025/26, tanto para o mercado interno quanto para exportação.

A perspectiva de demanda aquecida e de preços sustentados reforça a atratividade do algodão para os produtores, que acompanham de perto as movimentações do mercado global e as oportunidades de comercialização futura.

Indicador do algodão

Ontem (18), de acordo com dados do Cepea/Esalq, o preço do algodão em pluma – prazo de 8 dias – era cotado a R$ 424,61, aumento de 1,63% em relação ao mês anterior.

Sobre o Cepea

O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP), e realiza pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e também sobre o funcionamento integrado do agronegócio.

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Café sofre retração nos preços com o avanço da colheita

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Os preços do café caíram com certa força em maio, sobretudo na última semana do mês.

Segundo levantamento do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), a pressão esteve atrelada à colheita brasileira da safra 2025/26.

As atividades envolvendo o arábica começaram a ganhar ritmo em maio e as do robusta se intensificaram ao longo do mês. 

O indicador Cepea/Esalq para o café  arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, operou na média de R$ 2.484,29 por saca de 60 kg em maio. Assim o recuo foi de 1,6% frente ao mês de abril, sendo a menor média desde janeiro de 2025. 

A queda no acumulado do mês foi de 10,71%. Os valores do robusta recuaram em maior intensidade que os do arábica, frente ao avanço da colheita da primeira variedade, de acordo com os dados do Cepea. Além disso, a expectativa de uma safra maior de robusta reforça o movimento de desvalorização. 

Em maio, o indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, operou na média de R$ 1.394,45 a saca de 60 kg, sendo 7,1% inferior ao mês de abril. No acumulado do mês, a retração foi de significativos 18%.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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cotações atingem maior patamar desde 2023

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Em maio, o algodão em pluma (pagamento em 8 dias) registrou alta pelo quarto mês consecutivo. É o que mostram os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

Assim, a pluma passou a operar na média de R$ 4,3950 por libra-peso (lp), a maior desde março de 2023 quando o valor foi de R$ 4,8618/lp. Em termos reais, a média é a mais elevada desde março do ano passado, onde o valor foi R$ 4,5881/lp (deflacionado pelo IGP-DI). 

Ainda considerando os dados ajustados pela inflação, a média mensal superou em 2,75% a de abril deste ano e em 6,31% a de maio do ano passado. Segundo o Cepea, as altas foram influenciadas pela posição firme de vendedores que ainda possuem lotes do algodão em pluma, especialmente de qualidade superior. 

Por outro lado, os compradores seguiram adquirindo a pluma de forma pontual, atentos ao desempenho das vendas do varejo. Parte das empresas indicou ter dificuldades na aprovação de lotes e no acordo quanto aos preços. Esse foi contexto que limitou as negociações, conforme análise dos pesquisadores do Cepea.

*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo

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Safra ‘de outro mundo’? O que fez um estado brasileiro bater o recorde de produtividade de soja em 30 anos

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Tecnologia, estratégia e clima favorável. Quando esses três fatores se alinham, o resultado nas lavouras de soja pode ser surpreendente: a maior produtividade dos últimos 30 anos. Em meio a perdas, custos altos e incertezas climáticas em várias regiões do país, a Bahia se destacou, resultado de planejamento certeiro e investimento direcionado.

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O estado da Bahia finalizou a safra de soja 2024/2025 com um desempenho expressivo. Segundo dados consolidados pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a produção atingiu 8,7 milhões de toneladas em uma área plantada de 2,1 milhões de hectares, com produtividade média de 68 sacas por hectare.

O desempenho da soja baiana

Mas o que realmente levou a esse resultado? O presidente da Aprosoja Bahia, Darci Américo, resume bem. “Realmente, esse ano a safra produzida por nós aqui foi ótima. Tivemos uma produtividade muito alta, e as perspectivas para o próximo ano são igualmente boas. Para a gente aqui, a neutralidade climática ou a La Niña impactam positivamente, porque mantêm boas chuvas na região.”

O presidente, que está há 24 anos na Bahia, diz que essa foi a segunda melhor safra de soja da vida dele por lá. E o motivo principal não é mistério: investimento pesado em tecnologia e manejo eficiente. ”Contamos com consultoria técnica, meu sobrinho e meu filho são agrônomos, e buscamos sempre o melhor. Utilizamos tecnologia avançada, nutrição micro e macro, além de foliares. Tivemos condições ideais para uma excelente distribuição de braquiária e milheto, o que deve garantir uma safrinha ótima neste ano.”

Américo também destaca a importância do preparo correto dos solos da região. ”Sem uma boa palhada e manejo adequado do solo, a produtividade cai. Aplicamos as práticas certas para superar esses desafios e, claro, agradeço a Deus pelas chuvas, porque por mais que se faça tudo certo, sem elas não há colheita. Mesmo em períodos mais secos, nosso manejo ajuda a manter a lavoura saudável por mais tempo, e isso faz toda a diferença.”

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