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Consórcio terá 150 dias para concluir trecho na avenida do CPA; secretário cita fatores para atraso

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), por meio do deputado Lúdio Cabral (PT), recebeu em reunião, nesta segunda-feira (17), o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Oliveira, para apresentação do cronograma de execução de serviços e obras após a repactuação com o Consórcio Construtor BRT.
De acordo com Marcelo Oliveira, o consórcio terá prazo de 150 dias para a conclusão das obras que envolvem o trecho entre a entrada do bairro Morada da Serra, conhecido como CPA, até próximo ao Conselho Regional de Agronomia (Crea), na avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA), locais em que as obras já foram iniciadas.
Para ele, o atraso se deu por vários fatores. “Desde o início da execução das obras do BRT, muitas coisas atrapalharam a execução dos serviços. Primeiro a população, empresários da região, vereadores e prefeitura se mobilizaram para que as obras do BRT não passassem pelas avenidas Filinto Müller e Couto Magalhães, ambas em Várzea Grande. Depois, recorrente proibição da prefeitura de Cuiabá impedindo as empresas de fazerem o levantamento topográfico do trecho onde o BRT iria passar. Isso gerou prejuízo, pois o consórcio já havia mobilizado canteiro de obra, contratação de pessoal”, explicou Oliveira.
O secretário disse ainda que “a partir de agora, com o pacto feito entre o governo e o consórcio, será possível concluir os trabalhos nesses trechos”. O governo aguarda ainda os pareceres do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e do Ministério Público do Estado (MPMT) para liberar um novo edital de licitação para contratação de novos lotes para a conclusão do modal.
Consta no acordo extrajudicial que o Consórcio BRT irá garantir a conclusão das obras nos trechos citados pelo secretário da Sinfra, Marcelo Oliveira, sob multa de R$ 52 milhões caso não sejam cumpridas as regaras estabelecidas. O consórcio deve evitar embaraços judiciais que possam comprometer a continuidade das obras e também corrigir todas as não conformidades executivas e pendências relacionadas ao acordo.
Em contrapartida, o governo do estado vai realizar os pagamentos pela conclusão integral dos serviços ainda pendentes, nos trechos citados, além da suspensão da multa aplicada pela inexecução parcial do projeto.
O deputado Lúdio Cabral disse que a Assembleia Legislativa cumpre o papel de fiscalizar. “Retomamos o processo de fiscalização dessa obra que vai atender mais de um milhão de habitantes. A vinda do secretário foi importante, trouxe esclarecimentos sobre o porquê da paralisação das obras, do rompimento do contratado e dos próximos encaminhamentos que o governo fará a partir de agora”.
Lúdio disse ainda que “apenas uma parte das obras do BRT será concluída, e devem se estender até agosto. Tudo que está, além disso, não tem definição nenhuma, ou seja, a conclusão do tramo que vem ponte do rio Cuiabá até o Crea precisa ser novamente licitado, o tramo da avenida Fernando Corrêa tem zero informação, além dos trechos das avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, que provavelmente nem serão executadas pelo atual governador. Eu espero que essas obras do trecho do aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até a avenida do CPA fiquem prontas até 2026. Vamos continuar cobrando”, concluiu Lúdio.
Também participaram da audiência pública o deputado Wilson Santos (PSD), o secretário adjunto de Obras Especiais , Isaac Nascimento , o procurador do Estado Leonam Roberto Pinto e o presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo de Cuiabá, Pedro Aquino.
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Intenção de confinamentos em MT apresenta redução de 24,99% quando comparado a 2024

O primeiro levantamento das intenções de confinamento, realizado em abril, fechou em 669,44 mil animais no cocho, uma queda de 24,99% em relação a outubro de 2024. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a perspectiva mostra também um volume 7,65% inferior em relação à projeção no mesmo período do ano passado.
A retração na perspectiva de volume confinado, segundo o Instituto,é normal nos primeiros levantamentos do ano.
Apesar da alta no preço do boi gordo, a relação de troca com o principal insumo energético (o milho que encareceu devido a alta demanda e queda na produção da safra 2023/24), reduziu, aumentando o custo da diária confinada para R$ 12,42 por cabeça por dia.
A pesquisa mostra que 69,57% dos entrevistados, de um total de 115 participantes, já haviam decidido realizar a terminação em confinamento. Por outro lado, 23,48% não irão confinar animais para engorda, enquanto 6,96% ainda não tomaram uma decisão definitiva até o momento.
A redução concentra nos confinamentos de médio porte, enquanto confinadores com estruturas menores e maiores indicaram aumento na intenção de confinar. Conforme o Imea, se os preços do boi gordo continuarem avançando, o número de confinadores intermediários tende a ser ajustado nos próximos meses do ano.

Já na previsão de envio de animais para abate, a maior concentração está projetada para ocorrer no 2º trimestre do ano, com 35,72% do total de gado projetado para engorda em confinamento.
Aumento custo da diária e proteção de preços
Com a valorização do milho, observa-se na pesquisa um aumento na diária de confinamento em relação ao consolidado de 2024 que sai de R$ 11,84 por cabeças por dia para R$ 12,42 por cabeça por dia.
Essa valorização do milho está fortemente relacionada à crescente demanda por parte das usinas e a queda na produção na safra 2023/24.
Neste ano, conforme o Imea, o uso da bolsa de valores como ferramenta de proteção recuou de forma significativa. Em 2024, 22,75% dos entrevistados relataram ter utilizado essa estratégia. Já em 2025, o percentual caiu para 4,55%.
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Geraldo Alckmin: ‘vou trabalhar no STF para liberar a Ferrogrão e ampliar a armazenagem’

O presidente em exercício do Brasil, Geraldo Alckmin, afirmou na manhã desta quarta-feira (14) durante a abertura do 3º Congresso Abramilho que irá trabalhar no Supremo Tribunal Federal (STF) a liberação da Ferrogrão.
Realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), o evento ocorre em Brasília (DF).
O Brasil prevê colher mais de 120 milhões de toneladas de milho na safra 2024/25 e muitos são os desafios enfrentados pela cultura. Armazenagem, logística, crédito e seguro rural são alguns dos gargalos que impactam a produção do cereal, que é um grande gerador de alimentos, biocombustíveis, bioenergia e créditos de carbono.
Com os “quatro desafios” anotados, Geraldo Alckmin pontuou quanto ao Plano Safra 2025/26 que este precisa ser ainda maior que os dois últimos.
“Nós defendemos até o planejamento de longo prazo para todo ano não ter esse estresse do problema de crédito. E o seguro rural vai ter que crescer, porque as mudanças climáticas são uma realidade”.
Estímulo à descarbonização
O presidente em exercício, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ressaltou que o milho é um produto de sua importância para o Brasil, em especial para o clima, principalmente neste momento em que o mundo discute a descarbonização.
“O Brasil tem mais de 85% da frota de veículos flex. Já foram feitos os testes para passar o etanol de 27% para 30% [na mistura da gasolina] e todos deram positivos. E ainda produz o DDG para a ração animal e exportação. Aliás, a China, que já tinha aberto mercado para o sorgo, agora abriu o mercado para o DGG. Então, abre uma enorme possibilidade de exportação do DDG também”.
Ainda durante a abertura do Congresso Abramilho, Geraldo Alckmin anunciou que nos próximos dias o governo federal irá lançar o “IPI Verde”, com a redução na alíquota do Imposto sobre Produtos Importados (IPI) sobre veículos elétricos, híbridos e movidos a etanol.
“Nós vamos reduzir o IPI para poder estimular a descarbonização e ajudar a combater as mudanças climáticas”, frisou.
Armazenagem não acompanha a produção
O Brasil possui um déficit de armazenagem que cresce em torno de cinco milhões de toneladas ao ano, de acordo com o presidente da Abramilho, Paulo Bertolini, o que gera prejuízos até mesmo para as indústrias, que acabam tendo que encontrar meios para aguardar o cereal.
“Os Estados Unidos conseguem armazenar uma safra e meia. Precisamos mudar isso. Crescemos em torno de 10 milhões de toneladas por ano na produção de milho. E, não demora muito para sermos o país do milho, superando outros grãos, com o sorgo vindo junto”.
Segundo o presidente em exercício Geraldo Alckmin, a questão da armazenagem será incluída “na nossa pauta estratégica. Vamos ao trabalho”.
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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.
A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.
“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.
Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.
“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.
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