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Colheita de soja ultrapassa 70% da área esperada

Os trabalhos relacionados à colheita da soja no Brasil alcançaram 70,2% da área total esperada até o dia 14 de março, conforme dados divulgados pela consultoria Safras & Mercado. Na semana anterior, o índice era de 59,5%.
Ritmo da colheita de soja
O ritmo de colheita está um pouco mais acelerado em comparação ao mesmo período do ano passado, quando havia sido registrado 62,4%. Além disso, o avanço supera a média dos últimos cinco anos, que é de 63,7%.
O tempo tem ajudado?
Apesar do avanço da colheita da soja no Brasil, algumas regiões ainda enfrentam dificuldades. A disponibilidade hídrica do solo está crítica no interior da Bahia e no norte de Minas Gerais, agravada pela falta de chuvas nos últimos dias.
No interior de São Paulo, a situação também é desafiadora, com índices de umidade entre 20% e 30%. No entanto, a região paulista apresenta condições um pouco mais favoráveis, especialmente para os produtores na fase final de enchimento de grãos. Algumas pancadas de chuva nas áreas de Alta Mogiana e no sul de Minas Gerais devem ajudar a amenizar os efeitos da estiagem.
Já no Centro-Oeste, a previsão é de chuvas frequentes, com aumento no volume de precipitações na próxima semana, beneficiando especialmente o Mato Grosso. A região do Matopiba também deve receber chuvas expressivas, proporcionando alívio para algumas áreas e reduzindo os impactos da seca.
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Com ajuda do milho, portos batem recorde de 113 milhões de toneladas movimentadas

Os portos brasileiros movimentaram 113,7 milhões de toneladas de cargas em março de 2025, um crescimento de 5,49% em comparação a março do ano passado. Este é o melhor resultado da série histórica do Estatístico Aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). As mercadorias com maior crescimento foram o milho, com 400 mil toneladas no mês, um aumento de 132,9% em relação a março de 2024, e combustíveis, óleos e produtos minerais, com 300 mil toneladas, equivalente a alta de 79,98%.
A navegação por longo curso respondeu por 80,8 milhões de toneladas movimentadas no período, o que corresponde a um crescimento de 7,85% em relação ao resultado obtido há um ano. A navegação interior movimentou 8,4 milhões de toneladas, com alta de 9,92%.
A movimentação de carga geral aumentou 8,67%, com 5,6 milhões de toneladas. Os granéis sólidos tiveram alta de 7,25%, foram 67,8 milhões de toneladas transportadas no terceiro mês do ano. Os granéis líquidos tiveram evolução de 3,22%, foram 27,5 milhões de toneladas.
A movimentação de contêiner foi de 12,6 milhões de toneladas, com crescimento de 0,16%, sendo 8,6 milhões movimentadas em longo curso e 3,9 milhões por cabotagem.
Portos Públicos
Os portos públicos movimentaram 40,1 milhões de toneladas de cargas em março deste ano, 1,96% a mais em comparação com o mesmo mês de 2024. Entre os 20 portos públicos que mais movimentam no país, o Porto de Santana (BA) teve o com maior crescimento percentual, com aumento de 47,33% e movimentação de 400 mil toneladas.
Terminais privados
Nos terminais autorizados houve um crescimento de 7,52% na movimentação em relação a março do ano passado. O setor movimentou 73,5 milhões de toneladas de cargas.
Entre os 20 TUPs que mais movimentaram em março, o com o maior crescimento de movimentação, comparado ao mesmo mês do ano passado, é o Terminal Marítimo Ponta Ubu (ES) com uma alta de 44,90%. O terminal movimentou 1,2 milhão de toneladas de cargas.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o resultado é fruto dos investimentos em modernização da infraestrutura promovidos pelo governo. “São investimentos na ordem de bilhões de reais para fortalecer o setor portuário, com foco principalmente em ações de longo prazo, que tornam nossos portos competitivos e dinamizam a economia brasileira. Estamos ampliando a capacidade logística dos nossos terminais por meio da maior carteira de investimento da história do setor, que vai garantir crescimento a médio e longo prazo”.
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Mercado de citros apresenta queda brusca nesta semana

Fortemente afetado pela oferta de frutas precoces, o mercado de citros registra queda nos preços do mercado de mesa. Isso é o que mostram os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
O levantamento aponta que, de segunda a quinta-feira desta semana, a média de negociação foi de R$ 85,35 por caixa de 40,8 kg. Assim, a queda registrada foi de 9,03% na comparação com igual período da semana anterior.
O Fundecitrus divulga hoje a estimativa para a safra 2025/26 que se inicia. A projeção é muito aguardada pelo setor frente ao cenário de incerteza quanto ao preço a ser fixado pela indústria. Os valores pagos ao produtor no ciclo 2024/25 foram recordes como aponta o Cepea.
Ainda de acordo com o instituto, a previsão geral do setor é que esta safra de citros seja maior do que a temporada que está se encerrando. Isso levando em consideração o clima desfavorável que afetou a última safra, com temperaturas elevadas e tempo seco, aponta o instituto.
Além disso, em outubro, as chuvas retornaram com maior intensidade e as temperaturas se firmaram dentro do padrão. Dessa forma, o cenário é favorável a uma maior produtividade para a safra 2025/2026.
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Andrea Illy discute parcerias para café regenerativo no Brasil

O presidente da empresa italiana Illy Caffè, Andrea Illy, esteve em Brasília, onde discutiu futuras parcerias e a possibilidade de aquisição da produção cafeeira brasileira com base na agricultura regenerativa.
Participaram do encontro o secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Pedro Neto, o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e representantes do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Um dos principais temas abordados foi a ampliação da irrigação nas áreas de produção de café, vista como ferramenta estratégica para o aumento da produtividade. Também se destacou o interesse em possíveis parcerias voltadas à pesquisa com uso de inteligência artificial e, sobretudo, no Programa Café Produtor de Água, que despertou grande interesse por parte de Andrea Illy.
Foi discutida ainda a viabilidade de cooperação internacional para projetos voltados à melhoria da resiliência climática da cafeicultura, com foco em práticas sustentáveis e uso eficiente da irrigação. O objetivo é posicionar o Brasil como líder mundial no setor.
O secretário Pedro Neto ressaltou que, no Brasil, o avanço das pesquisas, o monitoramento climático e a aplicação de práticas inovadoras vêm elevando significativamente a qualidade do café nacional.
Na ocasião, ele sugeriu a união de esforços para a apresentação, durante a COP 30 — na Agrozone, espaço dedicado à agropecuária brasileira — de estudos sobre as vantagens ambientais e socioeconômicas da produção cafeeira regenerativa.
Andrea Illy destacou o compromisso histórico da empresa com a inovação e a sustentabilidade, manifestando interesse na aquisição de cafés brasileiros produzidos por meio da agricultura regenerativa, que resultam em grãos de alta qualidade e menor impacto ambiental.
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, relembrou a parceria histórica entre a cafeicultura brasileira e Ernesto Illy: “o pai de Andrea Illy foi um verdadeiro desbravador, extremamente visionário, que posicionou o Brasil como um dos maiores parceiros comerciais da marca. Isso fortaleceu nossa produção com foco na qualidade. Hoje, tratamos de temas muito relevantes com Andrea, que abraçou o legado do pai e está ampliando a atuação da Illy. Foi uma grande honra recebê-los em Brasília”, afirmou.
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