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Mendes acredita em “briga fratricida” caso Bolsonaro e Lula não sejam candidatos em 2026

Conteúdo/ODOC – O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), avaliou que as eleições presidenciais de 2026 podem desencadear uma disputa acirrada tanto na direita quanto na esquerda, caso os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) não sejam candidatos.
Em entrevista ao podcast da Agência Estado, Mendes afirmou que a ausência das duas principais figuras políticas do país pode provocar uma verdadeira “briga fratricida” dentro dos partidos.
“Talvez nenhum dos dois seja candidato e aí nós vamos ter grandes surpresas, o que pode gerar uma briga fratricida na esquerda para ver quem será o detentor do espólio do Lula e, do lado da direita, a mesma coisa quem vai ter o espólio do Bolsonaro caso ele não possa ser candidato”, declarou.
O governador destacou a dificuldade da esquerda em projetar novos nomes com a mesma força política de Lula, a quem classificou como o único líder amplamente reconhecido no campo progressista. “Os demais [políticos] vão para um patamar muito inferior de popularidade, afeto e relação mais sólida com a população brasileira”, analisou.
Já no campo da direita, Mauro Mendes vê um cenário igualmente turbulento, com possíveis disputas internas para herdar o eleitorado bolsonarista.
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PF e Ibama destroem mais de R$ 2 milhões em equipamentos de garimpo ilegal em terras indígenas em RO e MT

Foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Agentes da Polícia Federal, em conjunto com o Ibama, destruíram mais de R$ 2 milhões em estruturas e equipamentos usados em garimpos ilegais dentro de Terras Indígenas (TI) em Rondônia e Mato Grosso. A ação ocorreu nos dias 11 e 12 de maio, nas TIs: Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.
Segundo a PF, foram encontrados quatro escavadeiras hidráulicas, motores, motocicletas e acampamentos montados por garimpeiros. Todo o material era usado na extração ilegal de minérios em áreas protegidas.
A destruição segue o que prevê a legislação ambiental e visa impedir a continuidade da atividade criminosa. Durante a ação, a equipe de fiscalização identificou que a área havia sido devastada de forma intensa e que o garimpo ilegal cresceu de forma acelerada na região.
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Operação Xapiri 4 — Foto: Reprodução PF
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Polícia combate extração de ouro em garimpo ilegal pela 3ª vez em menos de 3 meses em terra indígena de MT

Armas, munições e máquinas foram apreendidas durante operação na Terra Indígena Sararé.
Máquinas, armas e cerca de mil munições foram apreendidas pela Polícia Federal durante uma operação para combater extração de ouro em um garimpo ilegal, entre os municípios de Conquista D’Oeste e Pontes e Lacerda, a 571 km e 483 km de Cuiabá, respectivamente, no interior da Terra Indígena Sararé.
A ação realizada em parceria com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre quinta-feira (8) e sexta-feira (9), também resultou na destruição de uma escavadeira hidráulica.
Entre os materiais apreendidos, estão:
- 1 fuzil, calibre 556
- 1 fuzil, calibre 300 blackout
- 2 escopetas, calibre 12
- 1 pistola, calibre 45
- 1 revólver, calibre 38
- Munições de calibre 12
- Munições de calibre 9mm
- Munições de calibre 556
- Munições de calibre 300 blackout
- Escavadeiras hidráulicas que foram encaminhadas para prefeituras de municípios vizinhos.
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Armas e cerca de mil munições foram apreendidas — Foto: Polícia Federal
A investigação busca identificar os financiadores das atividades ilegais presenciadas pela Polícia Federal.
Essa é a terceira vez que a polícia combate o garimpo ilegal na Terra Indígena Sararé, neste ano. Em março, imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon revelaram a destruição ambiental na região. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal.
TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil
Nos últimos anos, a Terra Indígena Sararé tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.
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Imagem aérea mostra degradação causada por garimpeiros — Foto: PF
Na região, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.
A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.
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Produtora rural de Vera celebra conquistas na produção com apoio do Governo do Estado

Com assistência técnica da Empaer e auxílio da Seaf, Elisandra Vedovatto Hahn encontrou subsídios para cultivar alimentos por meio da agricultura familiar
No campo, ela planta alimentos, cultiva sonhos e colhe dignidade. Mãe de dois filhos e produtora rural no município de Vera, no norte de Mato Grosso, a 462 km de Cuiabá, Elisandra Vedovatto Hahn, representa mulheres que fazem do cultivo da terra um ato de amor, resistência e esperança. Neste Dia das Mães, sua história ganha destaque como símbolo do impacto positivo das políticas públicas voltadas à agricultura familiar.
Desde 2020, Elisandra e a família estão à frente de uma pequena propriedade onde cultivam banana e outras culturas com o apoio técnico da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Atualmente, a família cultiva 9 hectares com diferentes frutas, como banana, maracujá, mamão, abacate entre outras. Por ano, são produzidas cerca de 100 toneladas de frutas — sendo 60 toneladas de banana e 40 toneladas das demais culturas.
“Eu me considero uma mãe da terra. A gente cuida da lavoura como cuidamos dos filhos: com atenção, paciência e esperança. Meus filhos estão crescendo nesse ambiente de trabalho, aprendendo o valor do esforço e da natureza. E nossos colaboradores que estão com a gente no dia a dia, são parte dessa família também. Cada um tem seu papel na construção desse sonho,” contou Elisandra.
Com planejamento técnico, capacitações e incentivos do Governo do Estado, a propriedade deu um salto de produtividade.
“Recebemos assistência desde o começo. A equipe da Empaer nos ajudou a planejar a produção e organizar os projetos. Da Seaf, recebemos três mil mudas de banana há um ano e meio, e hoje já estamos colhendo. Recentemente, recebemos mais duas mil mudas, que vão aumentar ainda mais a nossa produtividade. Para quem está começando, esse apoio é essencial. Dá confiança, ensina o manejo correto e nos permite colocar um produto de qualidade no mercado, de forma justa e sustentável, ” explicou a produtora.
O governador Mauro Mendes destacou a importância de ações que valorizam a mulher no campo.
“As mães agricultoras são exemplo de força e dedicação. O Governo de Mato Grosso tem investido de forma consistente na agricultura familiar porque acredita que esse setor tem um papel fundamental na segurança alimentar, na geração de renda e no desenvolvimento das comunidades. E quando essas ações chegam até mulheres guerreiras como a Elisandra, temos a certeza de que estamos no caminho certo,” afirmou.
O vice-governador Otaviano Pivetta reforçou o papel da mulher na transformação do campo.“A mulher tem assumido cada vez mais um papel central na produção agrícola, e o nosso trabalho é garantir que essas mães agricultoras tenham as ferramentas e o apoio necessários para prosperar. São iniciativas como essa que ajudam a transformar vidas no campo,” ressaltou.
Para a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, a história de Elisandra mostra que políticas públicas eficazes geram impacto direto na vida das famílias.
“A Seaf trabalha para atender cada produtora com planejamento, entrega de insumos, capacitação e acesso ao mercado. Queremos que mais mulheres tenham as condições necessárias para realizar seus projetos com autonomia e dignidade, ” destacou.
Já o presidente da Empaer, Suelme Fernandes, lembrou que a presença técnica contínua é decisiva no campo.
“A Empaer caminha ao lado do produtor desde o início. Histórias como a da Elisandra mostram que a assistência técnica, aliada ao apoio institucional, muda realidades. Estamos aqui para orientar, capacitar e fortalecer cada passo do agricultor familiar, ” completou.
Em Mato Grosso, cerca de 70% dos alimentos consumidos pela população são produzidos pela agricultura familiar. Segundo a Empaer, ao menos 104 mil famílias atuam nesse setor no estado. Dentre elas, estima-se que 20% são lideradas por mulheres. Neste Dia das Mães, o Governo do Estado homenageia todas as mulheres que, como Elisandra, são mães da terra, cuidadoras da vida, do alimento e do futuro.
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