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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Business

“Inflação derruba chefes em todo o Mundo”, afirma ministro Carlos Fávaro

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Conteúdo/ODOC – O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está atento à alta inflacionária dos alimentos e buscará alternativas junto ao setor produtivo para conter os preços nas prateleiras. Porém, segundo o ministro, uma decisão deve ser tomada somente após o Carnaval.

Fávaro reconheceu que a inflação de alimentos é um fenômeno global, que tem impactado países ao redor do mundo e afetado a popularidade de chefes de Estado. “É importante dizer que a inflação de alimentos é inflação global. Está acontecendo no mundo todo, e derruba a popularidade de governos em vários países. O Brasil se tornou o grande supermercado do mundo”, disse ele em entrevista ao programa Bom Dia Cidade, da Rádio 104 FM de Rondonópolis.

O ministro também destacou a importância do Plano Safra, que foi temporariamente suspenso e posteriormente retomado, para apoiar os produtores no aumento da produção. No entanto, ele reconhece que outros fatores também estão contribuindo para a situação econômica do país, como a alta carga tributária e o aumento das taxas de juros.

Em relação ao cenário econômico atual, Fávaro afirmou que o governo está avaliando a possibilidade de aumentar a taxa de exportação de produtos como carne bovina, ovos, açúcar e café, como uma medida para reduzir os preços no mercado interno. Contudo, ele deixou claro que, caso essa medida seja adotada, colocará seu cargo à disposição.

O ministro defendeu ainda uma relação mais estreita entre o Governo e os produtores, acreditando que isso seria fundamental para reverter a situação econômica e a atual queda na popularidade do presidente. “Tenho certeza que se o Governo investir na agropecuária e estiver ao lado desses produtores, conseguiremos reverter a situação”, afirmou.

Fávaro também ressaltou os investimentos realizados pelo Governo Federal, especialmente por meio do Plano Safra, e minimizou as críticas direcionadas ao Congresso Nacional, que ainda não aprovou o orçamento de 2025. Atualmente, o Governo Federal segue operando com 1/12 do orçamento de 2024, devido à demora na aprovação do orçamento do ano seguinte.

Para lidar com a crise fiscal, o governo federal editou uma Medida Provisória que concede R$ 4 bilhões em financiamento para apoiar o setor até a aprovação do orçamento de 2025 pelo Congresso.

“Até que o Congresso vote o novo orçamento, a Medida Provisória tem efeito. Ela não extrapola o arcabouço fiscal, nem o teto de gastos. Quando o orçamento for aprovado, a medida perderá efeito e tudo voltará à normalidade”, finalizou Fávaro.

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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

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Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.

A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.

Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.

“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.

Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.

“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.


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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

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As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.

O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.

Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.

A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.

A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.


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