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. . . . . . . . . . . . . . . 13 de May de 2025

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No RS jovem agricultor colhe mais de 270 sacas de milho por hectare

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A lida no campo sempre esteve no sangue do produtor gaúcho Lucas Pires. Curioso, ele, que hoje possui propriedade em Coxilhas, na região de Passo Fundo, ao norte do Rio Grande do Sul, sempre acompanhou os pais e os avós no dia a dia do campo. 

Neste episódio do Especial Mais Milho, que inaugura a 9ª Temporada do Projeto Mais Milho, o produtor conta o segredo de para chegar a uma produtividade superior a 270 sacas de milho por hectare.

Ao finalizar o ensino médio, ele já tinha certeza de qual área iria seguir. 

“No ensino médio eu sempre falei que iria continuar no agro e iria buscar estudar o que de novo poderia trazer para esta indústria a céu aberto e minimizar os fatores desafiadores e climáticos, principalmente”, diz. 

A caminhada do agricultor no setor, o fez passar por muitas áreas do agro. Mas continuar seguindo o legado da família e passar para seus filhos, era o seu desejo. 

Foto: Juliano Ambrosini

“Tendo essa vivência de mercado, hoje, sou aberto a todas as tecnologias, escuto bastante as pessoas, os mais velhos, os técnicos e tento aperfeiçoar na prática, aqui na propriedade, o que vai me entregar mais resultado”, pontua. 

Determinação e gosto pelo o que se faz é a chave do sucesso para Lucas. Desde que iniciou seu trabalho dentro das lavouras e na pecuária, seu objetivo era realizar seus sonhos. 

Sucessão familiar: presente desde o começo 

A sucessão familiar, uma das dores no campo, sempre foi tratada na família e Lucas pretende deixar uma boa marca para as próximas gerações. Atualmente, o agricultor mora em Coxilhas pela esposa e filhos. 

“Eu tento seguir a mesma trajetória dos meus pais que é ‘nos criamos aqui, vamos dar valor à terra’. E isso vem de gerações porque esta propriedade, era do avô da minha esposa, passou pro pai e veio pra ela. Agora vai ser dos nossos filhos e vamos educar para que sigam no agronegócio”, explica. 

Tecnologia impulsiona retorno dos jovens ao campo 

Atualmente um novo movimento começa a transformar o campo: a volta dos jovens às atividades agrícolas, impulsionados pela tecnologia. 

Com máquinas modernas, inteligência artificial, drones e aplicativos de gestão, a vida no campo se torna mais produtiva e conectada, despertando o interesse das novas gerações.

Esse fenômeno não só renova o agronegócio, mas também garante a sucessão familiar e a inovação no setor.

Lucas ressalta ao Especial Mais Milho que existem muitas tecnologias para auxiliar a produtividade.

“Eu tento explorar alguns pontos, para ver o que vai agregar aqui dentro. Então nunca em escala muito grande, num primeiro momento, mas se vê que dá resultado, nós vamos aumentando a escala. Eu tento, identificar as ferramentas que vão melhor atender a minha demanda aqui, para maximizar a minha rentabilidade e a produtividade até porque hoje tem muitas startups”, frisa. 

Foto: Juliano Ambrosini

Fazenda entre Rios já foi cartão postal

A propriedade é histórica e já foi cartão postal de Passo Fundo na década de 70. Os bisavós dos filhos de Lucas, foram pioneiros no plantio de soja na região. “Saía como cartão postal a propriedade, sempre eles buscando mais produtividade e sendo referência na agricultura”

Lucas começou a trabalhar na propriedade em 2016 e atualmente, existem mais de 1.040 hectares cultivados e sempre trabalhando com soja, milho e trigo. 

O milho tem seus destaques no sistema de produção e deixa vários benefícios para as lavouras, apesar da soja ser a principal cultura da fazenda. 

Em áreas que tiverem o cultivo do milho, Lucas diz que foi possível observar um plus na soja, no próximo ano. 

“Nós não ampliamos o milho porque aqui no Rio Grande do Sul, é sempre um desafio, mas é uma cultura que no passar dos anos melhorou muito em tecnologia e em produtividade. Eu tento estar próximo para ver as inovações e buscar suas maiores produtividades. Além do milho deixar uma estruturação de solo, uma palha. Então para todo o sistema de produção da propriedade, o milho sempre agrega, né?”, ressalta. 

Colheita do milho e resultados

O milho plantando em setembro de 2024, já foi colhido na Fazenda Entre Rios.  

Lucas conta que essa safra foi excelente e que as noites frias e de umidade ocorreram na época certa, além da irrigação.

“Nós não podemos esquecer, que às vezes o milho não paga a conta da propriedade, mas ele agrega em todo o sistema de produção. Até a área que eu ganhei um prêmio de de de produtividade de soja, era uma área que tinha milho no ano anterior, para ver que o milho agrega”, explica. 

A perspectiva do agricultor é fechar em torno de 270 sacas de milho por hectare. Esse resultado só foi possível através da melhoria de solo, irrigação e manejo de proteção do cultivo. “Claro que genética também é a base disso”. 

O RTV da Bayer, Emerson Schaefer, explica que o clima favoreceu muito nesse resultado e que as áreas de sequeiro na região, se aproximaram das irrigadas. 

“Os materiais da Bayer na região como um todo, estão tendo alta performance. O produtor está muito satisfeito. Isso aí acaba estimulando também a cultura para o próximo ano, né?”, pontua. 

Foto: Juliano Ambrosini

Manejo,  pesquisas e orientação técnica

A evolução das pesquisas agrícolas tem permitido que as empresas otimizem o manejo e utilizem a melhor genética para aumentar a produtividade no campo. Com estações de pesquisa instaladas no município, especialistas fornecem a época ideal de planejamento.

Os avanços mostraram uma tendência clara: ciclos cada vez mais curtos e aumento significativo na produção. Esse é o grande desafio das companhias e dos centros de pesquisa, que seguem buscando soluções para tornar a cultura do milho ainda mais produtiva. 

“Eu tenho acompanhado a Smart Corn, que tem o milho de baixa estatura e dá um novo patamar de produtividade, já temos visto isso nos centros de pesquisa. Ano a ano nós estamos nos desafiando a produzir mais com sustentabilidade”, finaliza.

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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

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A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.

A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.

Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.

O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.

Soja 2025/26 alcança 10,71%

Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.

Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.

“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.


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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

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As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.

De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.

O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.

Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.

A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.

A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.


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Economia e sustentabilidade em foco no 3º Congresso Abramilho

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A economia e a sustentabilidade estarão em foco nesta quarta-feira (14) durante o 3º Congresso Abramilho. O evento, que será realizado em Brasília (DF), reunirá especialistas das esferas política e econômica do Brasil e do mundo.

Promovido pela Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), o evento será dividido em cinco grandes painéis temáticos, que tratam de assuntos prioritários para o presente e o futuro do setor.

“Será uma oportunidade única de fornecermos subsídios técnicos e estratégicos aos produtores e líderes brasileiros, além de posicionarmos o milho brasileiro como peça-chave no equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental”, observa Glauber Silveira, diretor executivo da associação e coordenador do congresso.

“Cenário dos Alimentos no Brasil” será o painel de abertura, com presença de representantes do governo, parlamentares e entidades de classe, sob a mediação da jornalista Letícia Luvison, do Agro Estadão.

Na sequência, o segundo painel aborda “Sustentabilidade e os Desafios da Geopolítica Atual”, focado nas tensões e oportunidades geopolíticas para o agro brasileiro, com a presença de adidos agrícolas de importantes mercados internacionais — incluindo Estados Unidos, Rússia, Cingapura e União Europeia. A mediação será de Luiz Patroni, do Canal Rural.

“A Sustentabilidade Brasileira e a Reciprocidade nos Mercados”, será o terceiro painel, que agrega especialistas para debater sobre a busca por equidade nas exigências ambientais e comerciais impostas ao Brasil. A mediação ficará a cargo do jornalista Mauro Zanatta, da Zanatta Consultoria.

Em seguida, o Talk Show “Casos de Inovações Sustentáveis” apresentará cases de inovação tecnológica aplicados ao setor do milho, com mediação de Rafael Walendorff, do Valor Econômico.

E, para fechar a programação, o painel “Tarifas Internacionais e Impactos para o Agro” tratará dos efeitos das barreiras tarifárias no comércio internacional, como o “tarifaço” anunciado pelos Estados Unidos. A mediação será de Cassiano Ribeiro, do Globo Rural.


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