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. . . . . . . . . . . . . . . 11 de May de 2025

Sustentabilidade

Negócios com trigo foram pontuais em fevereiro com moinhos abastecidos e produtores cobrando alto – MAIS SOJA

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Os negócios com trigo no mercado brasileiro seguem pontuais, com moinhos abastecidos e buscando prazos mais longos para retirada e pagamento. Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, os produtores, cientes do aperto no abastecimento e dos custos de importação, mantêm pedidas acima do interesse dos compradores.

No Paraná, as ofertas de compra giram em torno de R$ 1.500/t, mas apenas vendedores com necessidade imediata aceitam esse valor. Quem pode esperar mantém pedidas a partir de R$ 1.550/t FOB.

A produção paranaense de 2024 foi de 2,38 milhões de toneladas, mas apenas 150 a 200 mil toneladas ainda estão disponíveis, menos de 5% da moagem estadual. Com 300 mil toneladas destinadas a semente e ração, o déficit local foi de 1,77 milhão de toneladas, parcialmente coberto pelo Rio Grande do Sul, que forneceu cerca de 470 mil toneladas.

Bento explica que para sustentar a moagem de 3,85 milhões de toneladas, o Paraná precisará importar 1,3 milhão de toneladas. Entre agosto de 2024 e fevereiro de 2025, os moinhos já importaram 475 mil toneladas, segundo maior volume do país, atrás apenas de São Paulo. No entanto, o volume ainda necessário no segundo semestre da temporada é recorde.

A paridade com origens extraestaduais definirá os preços, mas o Rio Grande do Sul não tem excedentes suficientes, deixando a Argentina como única alternativa viável. Com exportação a US$ 240/t, o trigo argentino chega a Curitiba a R$ 1.615/t CIF, com paridade no interior do estado próxima de R$ 1.535/t, já alinhada às pedidas dos vendedores.

No Rio Grande do Sul, único estado exportador, 75% da safra estimada de 3,95 milhões de toneladas já foi negociada. Deste total, 1,7 milhão de toneladas foram para exportação, 550 mil para consumo local, 470 mil para outros estados, 170 mil para sementes e 70 mil para ração. Com moagem estadual projetada em 1,9 milhão de toneladas, o saldo remanescente de 990 mil toneladas resulta em um déficit de 360 mil toneladas.

Os preços no Rio Grande do Sul indicam R$ 1.300/t para retirada imediata e até R$ 1.350/t para embarques em março, enquanto produtores resistem a vender abaixo de R$ 1.400/t. Durante a colheita, os preços ficaram atrelados à paridade de exportação, mas agora, com a forte saída para o mercado externo, os moinhos gaúchos precisarão recorrer à importação. A diferença entre o mercado interno e a paridade de importação já chega a 14%.

Fonte: Gabriel Nascimento / Safras News



 


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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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Sustentabilidade

Inoculante biológico melhora crescimento de Paineira Rosa

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Um estudo conduzido pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), utilizando mudas de Paineira Rosa, conseguiu resultados promissores. As plantas tiveram um aumento de 8 cm na altura média com a otimização na proporção de composto do substrato. O objetivo do estudo é explorar os benefícios do uso de diferentes volumes de composto orgânico.

Outro foco da pesquisa foi testar o uso do inoculante biológico Azospirillum brasilense. Este aditivo microbiano tem como unção promover o crescimento vegetal.

O trabalho busca entender como estas práticas beneficiam o desenvolvimento da muda, utilizada para reflorestamento e arborização urbana.

“As mudas tratadas com inoculante atingiram altura máxima de 68,23 cm com 44% de composto, enquanto as sem inoculante alcançaram 60,2 cm com 46% de composto. Além disso, observou-se maior crescimento do diâmetro do caule no tratamento com inoculante, demonstrando seu impacto positivo no desenvolvimento inicial das plantas” afirma Estêvão Vicari Mellis, pesquisador do IAC.

Os substratos utilizados no estudo, formados por areia, utilizam diferentes proporções de um composto produzido na Usina Verde, na fazenda Santa Eliza do IAC. Segundo Mellis, as mudas de paineira apresentaram desenvolvimento significativamente superior com o uso combinado do composto e do inoculante.

O alvo da pesquisa é promover práticas agrícolas mais sustentáveis e com impacto ambiental positivo. Sobretudo, além do aprimoramento nas técnicas de adubação, o projeto visa criar alternativas para a compensação da emissão de gases do efeito estufa. Alinhando, assim, o cultivo à gestão das mudanças climáticas.

“Os objetivos vão além dos laboratórios: as mudas cultivadas poderão ser usadas para mitigar emissões de GEE geradas por outros projetos de pesquisa. Este diferencial, alinhado às tendências globais de sustentabilidade, busca atrair investidores de parcerias público-privadas para dar continuidade a esse trabalho e ampliar o alcance do projeto”, como afirma Mellis.

*Texto sob supervisão do jornalista Thiago Dantas

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Sustentabilidade

Ritmo moderado e preços estáveis marcam mercado brasileiro de algodão – MAIS SOJA

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Ao longo da semana, o mercado físico do algodão manteve um ritmo moderado, com negócios pontuais e interesse concentrado em contratos para entrega futura. As negociações no início da semana foram marcadas por volumes modestos e cotações variando entre estabilidade e leve alta.

Na terça-feira, houve movimentação tanto no mercado spot quanto para entrega em 30 dias, mas sem grande intensidade. A quarta-feira foi ainda mais calma, com baixa demanda para entrega imediata, embora tenha surgido algum interesse por contratos para 30 dias e para a safra de 2026. Já na quinta-feira, as praças de comercialização registraram atividade moderada, com os preços permanecendo praticamente inalterados.

Para o algodão colocado na indústria de São Paulo, o valor oscilou na faixa de R$ 4,33/libra-peso na quinta-feira, dia 8. Na semana anterior, estava cotado a R$ 4,35/libra-peso, desvalorização de 0,46%.

Em Rondonópolis, no Mato Grosso, o valor da pluma paga ao produtor ficou em R$ 4,16 por libra-peso no dia 8, o que corresponde a R$ 137,63 por arroba. Este valor recuou 0,36% em relação a R$ 4,18 por libra-peso (ou R$ 138,13 por arroba), quando a pluma trocava de mão na semana passada.

Expectativa de produtividade da safra 2024/25 – Imea

Com o fim do beneficiamento do algodão da safra 23/24 em Mato Grosso, foi possível consolidar a produção de pluma do ciclo, a qual ficou em 2,60 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume é 2,03% inferior ao da estimativa passada, devido ao menor rendimento para o ciclo, porém, a produção ainda é 11,91% superior ao da safra 2022/23.

Já com relação à safra 2024/25, a estimativa, de maio/25, de área permaneceu em 1,51 milhão de hectares, elevação de 2,97% em relação à safra 2023/24. No entanto, a produtividade esperada apresentou aumento de 1,72% em relação à projeção passada, ficando em 289,15 arroba/ha, pautado pelas condições climáticas favoráveis no estado, o que permitiu o bom desenvolvimento das lavouras mesmo com 46,52% da área sendo semeada fora da janela considerada ideal.

Por fim, diante do aumento na expectativa de produtividade, a produção de algodão em caroço ficou projetada em 6,53 milhões de toneladas, aumento de 2,07% no comparativo anual. As informações partem do Imea.

Fonte: Sara Lane – Safras News



 


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