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Contratos do algodão apresenta nova queda em Nova York
A semana para o mercado do algodão tornou a ser de contratos em Nova York em baixa. Para julho o contrato encerrou a quinta-feira (27) com queda de 1,2%.
As informações constam no Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa desta sexta-feira (28).
Confira os destaques trazidos pelo Boletim de Inteligência de Mercado Abrapa:
Algodão em NY – O contrato Jul/25 fechou nesta quinta 27/fev cotado a 67,68 U$c/lp (-1,2% vs. 20/fev). O contrato Dez/25 fechou em 68,67 U$c/lp (-0,7% vs. 20/fev).
Basis Ásia – Basis médio do algodão brasileiro posto Leste da Ásia: 738 pts para embarque Mar/Abr-25 (Middling 1-1/8″ (31-3-36), fonte Cotlook 27/fev/25.
Baixistas 1 – Nesta semana, Donald Trump, presidente dos EUA, anunciou mais 10% de tarifa sobre produtos chineses, além dos 10% já em vigor desde o início do mês.
Baixistas 2 – Os preços do petróleo caíram esta semana devido a um aumento nos estoques dos EUA, sinalizando uma demanda fraca.
Baixistas 3 – Também contribuiu para o cenário baixista da semana a alta no índice do dólar americano.
Altistas 1 – As previsões para 2025/26 divulgadas no USDA Outlook Forum 2025 que ocorre em Washington estão entre neutras a otimistas.
Altistas 2 – O USDA confirmou a queda de área plantada nos EUA em 11%, divergindo levemente do National Cotton Council (NCC).
Altistas 3 – Enquanto o USDA previu 10 milhões de acres para 2025/25, o NCC projetou 9,6 milhões de acres.
Altistas 4 – Globalmente, o USDA previu consumo (25,9 milhões tons) maior que produção (25,4 milhões tons), resultando em redução dos estoques finais.
O&D mundial 1 – Por outro lado, a consultoria Cotlook estimou o consumo mundial em 2025/26 em 24,6 milhões tons (1,3 milhões tons a menos que o USDA).
O&D mundial 2 – A consultoria de Liverpool previu que a safra mundial em 2025/26 será de 25,3 milhões tons, em linha com os 24,4 milhões tons projetados pelo USDA.
Safra mundial 3 – A grande divergência entre os dois números de demanda vai dar o que falar ao longo dos próximos meses.
EUA – O período de plantio de algodão se aproxima nos EUA. Os produtores esperam por mais chuvas para começarem o trabalho.
China – Pesquisa recente da China Cotton Association (CCA) indica que a área plantada com algodão em 2025 será de 2,9 milhões ha – 0,8% a mais frente 2024.
Paquistão 1 – O plantio precoce no Paquistão segue a passos lentos no país devido às baixas temperaturas.
Paquistão 2 – O algodão precoce (até 31/março) é o ideal em termos climáticos, e em média a produtividade é duas vezes maior que na safra normal.
Paquistão 3 – Durante a missão Cotton Brazil no país esta semana, o Ministério da Agricultura local garantiu a representantes da Abrapa e ANEA que irá suspender a fumigação de algodão brasileiro na chegada aos portos paquistaneses.
Paquistão 4 – O governo paquistanês também irá analisar a suspensão da fumigação obrigatória no embarque do algodão no Brasil, após conhecer estudo técnico conjunto da Abrapa e APTMA (associação da indústria têxtil local).
Austrália – A colheita de algodão toma ritmo em alguns estados da Austrália, embora deva se intensificar mesmo nos próximos meses.
Missão Índia-Paquistão 1 – Após mais de 5.000 km percorridos entre Índia e Paquistão, quatro eventos, várias reuniões e visitas a fiações, termina hoje a primeira missão Cotton Brazil de 2025.
Missão Índia-Paquistão 2 – No mercado indiano, principalmente no sul do país, o foco foi na abertura de mercado, uma vez que ainda há grande desconhecimento sobre o algodão do Brasil na região.
Missão Índia-Paquistão 3 – As indústrias indianas são um importante mercado para o algodão brasileiro. Somente nos últimos seis meses, a Índia importou mais algodão do Brasil do que nos últimos oito anos somados.
Missão Índia-Paquistão 4 – Por sua vez, o Paquistão, 3º maior consumidor de algodão do mundo, já é um grande mercado consolidado da fibra brasileira. Industriais de Karachi, Lahore e Islamabad receberam muito bem o grupo brasileiro.
Brasil – Exportações – As exportações brasileiras de algodão somaram 225,4 mil tons até a terceira semana de fevereiro. A média diária de embarque é 10,6% superior que a registrada no mesmo mês de 2024.
Brasil – Beneficiamento 2023/24 – Até ontem (27/02), foi finalizado o beneficiamento nos estados de GO, MA, MG, MS, PI, PR e SP, restando apenas os estados da BA (99%) e MT (99,6%). Total Brasil: 99,53%.
Brasil – Plantio 2024/25 – Até ontem (27/02), foi finalizado o plantio nos estados da BA (100%), MA (100%), MS (100%), MT (100%), PR (100%) e SP (100%), restando GO (96,8%), MG (99%) e PI (96,61%). Total Brasil: 99,87%.
Preços do Algodão – Consulte tabela abaixo:

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Produtores negociam 45,04% do milho 24/25 em Mato Grosso

Enquanto a comercialização do milho 2023/24 caminha para o seu fim, somando 99,17% da produção, as negociações do cereal em Mato Grosso referente a safra 2024/25 alcançam 45,04% da produção esperada de 48,885 milhões de toneladas.
A valorização de 2,88% do preço médio da saca de 60 quilos em abril, ante março, foi um dos principais fatores para o impulsionamento de 4,73 pontos percentuais nas vendas na variação mensal.
Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que a saca do cereal fechou em abril negociada em média a R$ 47,71.
“Além disso, a definição mais precisa do volume a ser produzido pelos produtores favoreceu o aumento das vendas no mês. Com esse desempenho, a comercialização está 12,29 pontos percentuais adiantada em relação ao mesmo período da safra passada. No entanto, ainda permanece 11,97 pontos percentuais inferior à média registrada nas cinco safras anteriores”.
Em relação ao ciclo 2025/26 de milho, cujo plantio inicia em janeiro do próximo ano, já foram negociadas 3,81% da produção estimada, avanço de 2,13 pontos percentuais na variação mensal.
“Esse cenário reflete a valorização de 6,03% no preço no último mês, com média de R$ 46,09 a saca. Desse modo, o volume negociado está 2,35 pontos percentuais acima do registrado no mesmo período da safra 2024/25”.
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Mato Grosso comercializa 70,55% da soja 2024/25

A comercialização de soja em Mato Grosso alcançou 70,55% das 50,893 milhões de toneladas produzidas na safra 2024/25 no mês de abril.
A informação é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (12). O avanço na variação mensal foi de 11,57 pontos percentuais, conforme o levantamento.
Entre as explicações para esse volume negociado está a necessidade de liberação de espaço nos armazéns para a chegada da safra de milho, bem como a valorização nos preços da oleaginosa frente ao mês de março.
O preço médio da soja fechou abril em média a R$ 112,05 a saca, representando uma alta de 2,66% em comparação ao mês anterior.
Soja 2025/26 alcança 10,71%
Em relação ao ciclo 2025/26, cuja previsão “conservadora” é colher 47,1 milhões de toneladas de soja, as negociações antecipadas alcançaram 10,71% da produção prevista.
Na variação mensal o avanço das vendas foi de 2,61 pontos percentuais, segundo o Imea.
“Apesar desse progresso, o ritmo de vendas permanece abaixo da média dos últimos cinco anos. Por fim, o preço médio da soja para a safra futura em abril foi de R$ 109,95 a saca, registrando uma queda de 0,28% em relação ao mês anterior”.
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Vietnã, Egito e Irã representam 60% das exportações de milho de Mato Grosso

As exportações de milho da safra 2023/24 totalizaram 23,62 milhões de toneladas até o mês de abril. Deste volume, 60,51% foram adquiridos pelo Vietnã, Egito e Irã.
De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Mato Grosso registra uma retração de 18,25% nos embarques da safra 2023/24 em comparação com o ciclo 2022/23.
O recuo é creditado à menor produção registrada na temporada. Na safra 2023/24 foram produzidas no estado 47,171 milhões de toneladas do grão, enquanto na 2022/23 um volume recorde de 52,504 milhões de toneladas.
Juntos, Vietnã, Egito e Irã compraram do estado 9,33 milhões de toneladas do cereal.
A China, por sua vez, representa apenas 2,50% do total exportado por Mato Grosso. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a queda de 27,90% de participação observada em 2022/23 para a atual fatia decorre “a fatores econômicos do país, além da maior produção chinesa para o ciclo”.
A expectativa para a safra 2023/24, aponta o Imea, é que 25,43 milhões de toneladas de milho sejam exportadas pelo estado.
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