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. . . . . . . . . . . . . . . 17 de May de 2025

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Agricultores do Brasil inteiro poderão enviar produtos pelos Correios

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Café, derivados de mandioca, mel e muitos outros produtos da agricultura familiar da Bahia podem ser comprados diretamente dos produtores por consumidores de qualquer região do país e do mundo. E como é feita a entrega? Pelos Correios.

A iniciativa, que parte do acordo de cooperação técnica com os ministérios das Comunicações (MCom) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) vai se estender para todo o país em breve, garante o presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos.

Segundo ele, o projeto, batizado de “Correios Agro”, visa auxiliar no escoamento dos bens produzidos pela agricultura familiar do país, sendo que a implementação em território baiano, em operação há cerca de seis meses, serviu como teste para a adoção nacional.

Santos contextualiza como deve ser feita a operação. “O ideal é que o produtor procure via cooperativa, por meio das entidades que centralizam a produção desses agricultores, assim conseguimos fazer uma tabela especial para as pessoas que postam os seus produtos. […] desta forma, conseguimos canalizar toda a nossa rede de logística para atender melhor esse público.”

O presidente conta que é a cooperativa que vai avaliar se o produto atende às normas sanitárias. “O produtor terá, inclusive, um cartão em que ele acessa os serviços dos Correios com desconto. Posso garantir que as pessoas vão ter um preço mais acessível e que, com isso, a gente vai conseguir realmente dinamizar esse setor que é tão importante para a economia brasileira e que, para nós, também é muito importante os Correios esteja em um projeto tão importante para o país como é a agricultura”, destaca.

Abrangência de serviços

O presidente dos Correios destaca que ainda existem restrições na lei postal que não permite que a estatal possa atuar, como na entrega de plantas vivas, mas já há uma nova regulamentação em curso, via decreto, que possibilitará atender a esse segmento.

“Mas hoje já podemos transportar sementes, por exemplo. Acredito que estamos conseguindo dinamizar os Correios para que deixe de ser uma empresa que entrega apenas mensagens, boletos, cartões de crédito, cartas e encomendas para também atuar como uma empresa de logística para esses segmentos tão importantes da sociedade brasileira.”

Santos também ressalta que, já na cooperativa, o produtor poderá avaliar se o custo de operação de entrega de seu produto via Correios é viável ou não. “Haverá uma tabela diferenciada e uma classificação específica [para os produtos da agricultura familiar].”

Experiência no Rio Grande do Sul

A campanha de solidariedade às vítimas das enchentes de maio de 2024 do Rio Grande do Sul serviu como experiência aos Correios, visto que a estatal precisou utilizar toda a sua rede logística para transportar diversos tipos de alimento à população gaúcha atingida. “Os Correios é uma empresa que tem expertise, que está presente em todos os municípios do país é a única que tem essa capilaridade para atender todos os interesses da agricultura”, considera Santos.

A respeito de como a empresa buscará os produtos dos agricultores para enviar aos destinatários, o presidente dos Correios disse que, além do recolhimento nas cooperativas, também há estudos sobre a possibilidade de coleta de grandes volumes diretamente da propriedade.

O compromisso entre os Correios e os ministérios da Comunicação e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) prevê, além do desenvolvimento de soluções logísticas para facilitar a comercialização da produção rural, a viabilização do transporte eficiente para aumentar a competitividade do setor e a ampliação da conectividade digital nas zonas rurais.

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Instabilidade ‘toma conta’ do mercado de soja: grão sobe, cai e comercialização trava no Brasil

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O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira marcada por preços mistos e ritmo lento de comercialização. De acordo com o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, a volatilidade observada tanto na Bolsa de Chicago quanto no câmbio influenciou diretamente as cotações. Apenas lotes pontuais foram movimentados, com negociações voltadas principalmente à liberação de armazéns para a chegada da safrinha de milho.

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Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 127,00 para R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): subiu de R$ 128,00 para R$ 131,00
  • Rio Grande (RS): subiu de R$ 132,00 para R$ 135,00
  • Cascavel (PR): caiu de R$ 126,00 para R$ 125,00
  • Paranaguá (PR): subiu de R$ 132,00 para R$ 134,00
  • Rondonópolis (MT): subiu de R$ 114,00 para R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 118,00
  • Rio Verde (GO): subiu de R$ 114,00 para R$ 116,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram a sexta-feira com desempenho misto. Em meio à incerteza sobre o futuro mandato de biocombustíveis nos Estados Unidos, investidores optaram por cautela diante do fim de semana, o que resultou em um dia de forte volatilidade.

Após o entusiasmo inicial com a possibilidade de prorrogação dos créditos fiscais para o biodiesel nos EUA, surgiram novos temores relacionados à política energética, alimentados por rumores de que a meta de volume de diesel renovável para 2026 poderá ficar bem abaixo dos 5,25 bilhões de galões propostos por uma aliança de produtores de petróleo e biocombustíveis.

O mercado segue à espera de esclarecimentos depois que a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou ter enviado à Casa Branca sua proposta para as futuras metas de mistura de biocombustíveis.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo de dólar (0,11%), a US$ 10,50 por bushel. A posição novembro subiu 0,25 centavo (0,02%), a US$ 10,35 1/2 por bushel.

Nos subprodutos, o farelo para julho recuou US$ 4,50 (1,51%), a US$ 291,90 por tonelada. Já o óleo fechou a 48,93 centavos de dólar por libra-peso, com baixa de 0,39 centavo (0,79%).

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 0,19%, cotado a R$ 5,6685 na venda e R$ 5,6665 na compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana oscilou entre R$ 5,6612 na mínima e R$ 5,7137 na máxima. Na semana, acumulou valorização de 0,25%.

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Diesel ‘fora de campo’ em São Paulo?; Embrapa Soja comenta sobre a transição para combustíveis renováveis

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O estado de São Paulo busca dar um novo passo rumo à sustentabilidade, com o intuito de se tornar o primeiro do Brasil a substituir completamente o uso de diesel por combustíveis renováveis, com foco no agronegócio. O anúncio foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas, que destacou que o etanol, o biometano e o hidrogênio verde serão as principais fontes dessa transição energética.

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A proposta de descarbonizar a agropecuária paulista é ambiciosa e essencial diante dos desafios climáticos e da necessidade urgente de tornar a produção agrícola mais sustentável. Para discutir os impactos dessa mudança, o Soja Brasil conversou com Roberta Carnevalli, pesquisadora da Embrapa Soja.

Ela explicou que o uso de biocombustíveis em tratores, colheitadeiras e no transporte agrícola já é uma realidade no Brasil. Desde 2008, existe uma mistura obrigatória de biodiesel no diesel fóssil, que começou com 2% e hoje está em 13%, com previsão de aumento nos próximos anos. ”O uso de biodiesel puro ainda é limitado por questões técnicas em máquinas mais antigas, mas o setor tem evoluído rapidamente”, observa Carnevalli. Segundo ela, os modelos mais modernos já operam com 100% de biodiesel (B100), embora a adaptação continue sendo um desafio para os equipamentos mais antigos.

Emissões de diesel e seus impactos

O ponto central da transição energética, segundo a pesquisadora, está no conceito de emissões circulares. Diferentemente do diesel fóssil, que libera carbono armazenado por milhões de anos no subsolo, os biocombustíveis provêm de plantas que absorvem CO₂ durante o crescimento. Quando queimadas, essas plantas liberam o mesmo gás, mantendo o equilíbrio do ciclo do carbono. ”Com os biocombustíveis, nós fechamos o ciclo do carbono. É diferente de queimar combustível fóssil, que só adiciona mais CO₂ à atmosfera”, afirma.

Além de reduzir a pegada de carbono, os biocombustíveis representam uma alternativa viável para manter a produtividade no campo. No entanto, o custo ainda é uma barreira. Apesar de ter caído nos últimos anos, o biodiesel continua mais caro do que o diesel fóssil. ”Não se trata apenas de economia, mas de sobrevivência no planeta”, alerta Carnevalli. Ela destaca que as mudanças climáticas já impactam a produção global de alimentos, com perdas que podem chegar a 20% ao ano.

O que isso muda para a economia?

Do ponto de vista econômico, a substituição do diesel por fontes renováveis pode gerar benefícios, especialmente com políticas públicas que incentivem essa transformação. São Paulo conta com uma cadeia produtiva consolidada de etanol a partir da cana-de-açúcar e possui potencial para expandir a produção de soja em áreas de pecuária extensiva atualmente subutilizadas. A adoção de práticas agrícolas sustentáveis e o uso eficiente da terra podem reduzir custos e aumentar a competitividade dos produtos paulistas.

Caso a produção local de soja não seja suficiente para atender à demanda energética, existe a possibilidade de integração com estados vizinhos como Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, que são grandes produtores do grão.

Pilar ambiental na substituição do diesel

No aspecto ambiental, a substituição do diesel por biocombustíveis oferece benefícios relevantes. A recomendação é que a expansão ocorra apenas sobre áreas já abertas, sem afetar florestas nativas, e que os cultivos sigam boas práticas agrícolas. Entre elas estão o plantio direto, a rotação de culturas com gramíneas, o uso de plantas de cobertura e técnicas de manejo sustentável que contribuem para a redução das emissões de gases do efeito estufa.

Um dos pontos que geram debate é a destinação de parte da produção de soja para fins energéticos, o que levanta questionamentos sobre o equilíbrio entre segurança alimentar e demanda energética. Para Carnevalli, essa preocupação pode ser superada com planejamento adequado e uso racional da terra. “Não há conflito entre alimento e energia se fizermos uso inteligente da terra”, defende.

Além disso, o processamento da soja para extração de óleo, utilizado na produção de biodiesel, gera como subproduto o farelo, amplamente usado na alimentação animal. Esse fator pode inclusive contribuir para a redução dos custos na cadeia da carne.

Programa Soja Baixo Carbono (SBC)

A Embrapa Soja faz parte do Programa Soja Baixo Carbono, em parceria com sete empresas apoiadoras, incluindo a UPL, com o objetivo de desenvolver um protocolo de certificação para a soja produzida em sistemas que adotem práticas agrícolas com baixa emissão de gases de efeito estufa e estimulem o sequestro de carbono. A certificação estará disponível no mercado a partir de 2026, fornecendo relatórios sobre as emissões contabilizadas para o sistema de produção da fazenda. Esse inventário será utilizado na contabilidade das emissões dos produtos ao longo da cadeia de processamento. Entre as diretrizes para a obtenção do selo, estão a adoção de boas práticas, como o sistema de plantio direto, coinoculação da soja, manejo da adubação e correção do solo, que são requisitos obrigatórios.

Além disso, práticas complementares, como o manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas, zoneamento de riscos climáticos e a integração lavoura-pecuária-florestas, também devem ser adotadas pelo candidato ao selo. Dessa forma, é estratégico que um programa de desenvolvimento da cadeia de produção de biocombustíveis à base de soja seja originado em fazendas que já contabilizam suas emissões e adotam práticas de baixa emissão de gases de efeito estufa. Isso garante a redução das emissões associadas ao uso de combustíveis fósseis e assegura que a soja venha de fazendas que produzem de maneira sustentável, com as emissões relativas à mudança de uso da terra devidamente compensadas.

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‘É dia de celebrar os nossos heróis do campo’, diz presidente do Canal Rural; assista à premiação ao vivo

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Depois de muita expectativa, chegou o momento de celebrar os profissionais que se destacam na cadeia produtiva soja. A cerimônia do Prêmio Personagem Soja Brasil, safra 2024/25, já começou e acontece na Casa Canal Rural, na sede da Aprosoja Brasil, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. O encontro também é exibido pelo site oficial e pelas redes sociais. Acompanhe à premiação:

Maurício Buffon, presidente da Aprosoja Brasil, reforça a importância de valorizar o papel de quem está na base da produção. ”Não existe agricultura sem o produtor. É uma grande satisfação poder reconhecer o trabalho de quem está na base da produção. Premiar esses profissionais é valorizar o esforço dos produtores que constroem, todos os dias, um agro mais forte, mais técnico e mais sustentável”, afirmar.

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O presidente do Canal Rural, Julio Cargnino, destacou a trajetória conjunta com a Aprosoja Brasil e o papel da informação no desenvolvimento do agro. ”É uma honra estarmos todos aqui. Ao longo de 14 anos de parceria com a Aprosoja Brasil, levamos informação de qualidade para que o produtor possa tomar decisões com mais segurança. Esse prêmio representa mais do que reconhecimento, é uma forma de mostrar que o trabalho no campo tem rosto, tem história e tem valor. Hoje é dia de celebrar quem faz a diferença no agro.”

Indicados do Prêmio do projeto Soja Brasil

  • Alberto Schlatter (Chapadão do Sul – MS)
    Produtor que alia tradição familiar e inovação, investindo em tecnologia e boas práticas no campo.
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