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. . . . . . . . . . . . . . . 27 de May de 2025

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Suspensão de novas contratações do Plano Safra 24/25 preocupa, diz Famato

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A decisão do Tesouro Nacional em suspender novas contratações de financiamentos subvencionados pelo Plano Safra 2024/25, anunciada nesta quinta-feira (20), é vista com preocupação pelo setor produtivo de Mato Grosso. A medida passa a valer nesta sexta-feira (21).

Na avaliação do Sistema Famato, a medida do Tesouro Nacional “compromete diretamente a continuidade da produção agropecuária, a segurança alimentar e a estabilidade econômica do setor”.

A suspensão das linhas de crédito rural resulta do aumento da taxa Selic de 10,50% em julho de 2024 para 13,25% em janeiro de 2025.

Em nota o Sistema Famato frisa que tanto a agricultura quanto a pecuária “são atividades que demandam previsibilidade e planejamento”.

A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso observa ainda que “a suspensão do crédito rural gera insegurança para os produtores, especialmente no momento em que muitos ainda colhem a safra atual e iniciam o plantio da próxima. O setor produtivo já enfrenta desafios como oscilação cambial, aumento nos custos de produção e uma taxa de juros elevada. A retirada do suporte governamental agrava ainda mais esse cenário”.

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em nota emitida nesta quinta-feira, ressaltou que “o plano atual foi aprovado no orçamento de 2023 e anunciado como “o maior Plano Safra da história”. Mas, no momento em que os produtores ainda colhem a primeira safra e iniciam o plantio da próxima, os recursos já se esgotaram”.

A FPA salientou ainda que “no mesmo dia em que o crédito rural é suspenso, a Presidência da República afirma não haver necessidade de cortar gastos” e que “culpar o Congresso Nacional pela própria incapacidade de gestão dos gastos públicos não resolverá o problema. A má gestão impacta no aumento dos juros e impede a implementação total dos recursos necessários”.

Contribuição para a economia do país

O Sistema Famato lembra que “o setor agropecuário contribui significativamente para a economia do país, gerando empregos, exportações e garantindo o abastecimento de alimentos a preços acessíveis para toda a população“.

A Frente Parlamentar da Agropecuária também lembrou em sua nota que “itens da cesta básica, como proteínas e ovos, têm seus custos de produção diretamente afetados, já que as rações utilizadas são produzidas a partir de grãos, culturas impactadas pela falta de recurso”.

A entidade mato-grossense e a FPA frisam que o governo federal possui papel de “complementação do financiamento do agronegócio”.

A Famato salienta ainda que “a falta de recursos para a equalização de juros impacta diretamente a competitividade do setor” e reforça “a necessidade de uma gestão fiscal eficiente, que garanta a execução plena dos recursos previstos no Plano Safra e permita um planejamento adequado para os produtores”.

Por fim, tanto o Sistema Famato quanto a FPA afirmam que seguem “na cobrança por políticas públicas adequadas para o restabelecimento do crédito rural” e “atuando em defesa dos produtores rurais” e por ” comida barata e acessível na mesa de todos os brasileiros”.


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Safra de café pode registrar perdas de até 40% em Rondônia

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A colheita do café em Rondônia já começou, mas longe do cenário ideal. O atraso na maturação dos grãos, as altas temperaturas e a estiagem prolongada impactaram a produtividade em muitas lavouras. Em algumas propriedades, a perda pode chegar a 40%.

Em Alta Floresta do Oeste, a colheita esse ano começou mais tarde e antes do tempo considerado ideal na propriedade do produtor Nelson Eri Plantikow. E o motivo para retirar o grão ainda verde do pé é a última parcela de um trator adquirido há quatro anos na modalidade barter.

“Esse ano ainda temos 170 sacas para quitar o trator. Por isso, estamos colhendo um café mais verde, porque senão eu iria esperar mais um pouquinho. Acredito que vais uns 20 dias ainda para chegar ao ponto ideal. Geralmente começamos em meados de abril a colheita”.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

O atraso no início em si da colheita é reflexo de um clima desequilibrado. A estiagem prolongada e as altas temperaturas durante o período da florada prejudicaram o desempenho da plantação, segundo os produtores do município. O que pode reduzir a produtividade esperada na propriedade.

“Tivemos quebra em algumas rosetas. Algumas seguraram bem e outras não, devido às temperaturas muito quentes. As mais maduras foram as rosetas que floraram mais cedo, enquanto tinha mais umidade no solo e a temperatura era mais baixa. Foi o que segurou melhor. A floração mais tardia teve mais problema”, conta o produtor Luan Plantikow ao Canal Rural Mato Grosso.

Nelson acredita que a quebra de produtividade nesta temporada na sua propriedade será em torno de 20%. “Já faz diferença para o bolso. O nosso lucro foi embora. Tem lavoura que vai quebrar 40%, 50%”.

Os números e a situação das lavouras de café também preocupam o produtor Valdecir Piski da Silva. Ele conta à reportagem do Canal Rural Mato Grosso que foram cinco meses de estiagem e termômetros na casa dos 37 graus, calor considerado demais para o café.

“O café sente. A temperatura ideal é de 34 graus para baixo. A temperatura estava ótima. Aí quando chegou a época da florada essa temperatura. Com certeza vamos ter perda”.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Mercado do café é outro desafio em 2025

Com oferta e colheita comprometida devido ao clima, os cafeicultores de Rondônia ainda encaram outro desafio: o mercado.

Mesmo com preços considerados atrativos, muitos contratos foram fechados antes da alta e agora a margem ficou apertada.

“O café chegou a R$ 2 mil, mas ninguém tinha a pronta entrega para vender. Agora começou a entrar e caiu bastante. Aquele preção que o povo acha que o produtor está ganhando, ninguém pegou ainda. Aqui na roça ninguém pegou”, frisa Nelson destacando que o custo de produção hoje está em torno de 40%.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Positividade para as lavouras futuras

Mas, nem tudo é perda. A chuva que faltou na florada, chegou em boa hora para as lavouras futuras. Quem aposta no próximo ciclo do café é o ‘seo’ Mário Baumann, que viu quase 40% de quebra este ano, e agora se agarra à esperança.

“Estão muito bem formadas as copas do cafezal. As ramas que não produziram café, que formaram durante o período de chuva, é o que vai dar café na próxima safra. E, a expectativa em torno da produção do próximo ano é das melhores possíveis. Se nada atrapalhar, acho que vamos colher bastante café no próximo ano. Pelo menos para amenizar os prejuízos deste ano. Essa é a esperança que temos”.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2025 em Rondônia deve alcançar 2,28 milhões de sacas. Uma alta de 8,9% em relação ao ciclo anterior, projeção positiva num cenário em que o clima, mais uma vez, dita o ritmo da produção.


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IA e segurança no campo marcam 8ª edição do Agro Club Conecta no dia 29

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Otimizar tempo e automatizar processos. Dois pontos para quem lida com a terra considerados essenciais para o dia a dia poderão ser conferidos em meio às soluções tecnológicas na 8ª edição do Agro Club Conecta no próximo dia 29 em Sorriso, região médio-norte de Mato Grosso.

Promovido pelo Agro Club Tecnológico, com sede em Rondonópolis, o evento contará com 10 soluções que os produtores poderão conferir na prática.

“O produtor gosta de ver o negócio funcionando. Ele é muito visual. São dez soluções novas. Nunca repetimos. Em Rondonópolis já foram três edições e em nenhuma repetimos soluções”, pontua o CEO do Agro Club Tecnológico, Durval Carneiro.

Ao Canal Rural Mato Grosso, ele explica que com essa dinâmica é possível auxiliar tanto o empreendedor a acessar o produtor quanto o produtor acessar quem tem a tecnologia.

“É encurtar o tempo entre o produtor encontrar a solução e o empreendedor acessar o produtor”, salienta.

O Agro Club Conecta será realizado na Estação de Pesquisa da TMG, em Sorriso, a partir das 7h30. O evento é gratuito.

Entre as tecnologias a serem apresentadas estão soluções com Inteligência Artificial, voltadas para a manutenção de máquinas agrícolas, soluções para sementes, conectividade no campo e até mesmo segurança na fazenda.

Além disso, o dia de campo contará com um painel sobre o panorama atual do milho.

Paralelo ao Agro Club Conecta, nesta quarta-feira (28), ocorre o Unisystem Day – Conexão Bayer, um bate-papo sobre novas funcionalidades da plataforma, integração com outros sistemas e, especialmente, com a Agricultura Digital Bayer.


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Insumos biológicos mostram resultados no Paraná

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A cada dia o uso de insumos biológicos cresce em meio às lavouras brasileiras. No Paraná não é diferente e os resultados são muitos, principalmente em relação a redução de custos e a sustentabilidade.

Em Ouro Verde, município próximo a Toledo, no Paraná, a família Paludo iniciou em 2019 os trabalhos com biológicos na lavoura. Atualmente, na cultura da soja o biológico representa 50% das aplicações, enquanto no milho varia de 20% a 30%.

Na época, quando o projeto Mais Milho, do Canal Rural, visitou a propriedade, o uso de insumos biológicos ainda estava em fase de experimentação. Era o primeiro ano, conforme destacou à reportagem o patriarca da família ‘seo’ Nelson Paludo, que infelizmente faleceu durante a pandemia do Covid-19.

“O biológico começa desde o tratamento da semente. Nós estamos vendo a produção com os vizinhos e bate a mesma coisa, só que o custo de produção caiu muito e, também, o principal nem é isso. É você conseguir usar menos defensivos. Conseguir tirar bastante já é um ganho para o produtor e para o meio ambiente”, disse ‘seo’ Nelson na ocasião.

Foto: Juliano Amrosini/Canal Rural Mato Grosso

O legado do produtor hoje é tocado pelo filho Juliano, que segue em frente com as ideias que lá atrás eram apenas uma aposta que estava começando.

“Naquele ano fomos buscar informação e como eram feitos esses trabalhos em outros lugares. Começamos as multiplicações em caixa d’água. Era o conhecimento que tínhamos na época”, conta Juliano ao Canal Rural Mato Grosso.

De lá para cá, muita coisa aconteceu. Hoje, a propriedade conta com uma biofábrica, que produz o insumo biológico.

“Com o biológico temos conseguido entrar um pouco menos com os produtos químicos. Não que tenhamos excluído, mas a gente consegue avaliar melhor a necessidade do químico. Eu acho que é um negócio que vai ganhar espaço cada vez mais, até porque as multinacionais estão indo para uma linha parecida”.

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