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Motociclista de 19 anos morre após ser fechado por Fiat Toro e colidir com poste em VG

Conteúdo/ODOC – Um jovem identificado apenas como Gustavo, de 19 anos, morreu em um acidente de trânsito na Avenida Filinto Müller, em Várzea Grande, na tarde desta quinta-feira (20).
De acordo com a Guarda Municipal, Gustavo pilotava uma motocicleta quando foi fechado por uma Fiat Toro.
Na sequência, ele perdeu o controle da direção e colidiu contra um poste de luz, no canteiro central da avenida.
Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte da vítima.
Não há informações sobre o motorista da Fiat Toro. A Polícia Civil investiga o caso.
Outro acidente
O idoso José Bernardo Teixeira, de 74 anos, também morreu em um acidente em Várzea Grande na tarde de ontem.
A vítima estava em uma bicicleta que foi atingida por um Fiat Uno na Estrada da Guarita. José Bernardo não resistiu aos ferimentos e morreu na hora.
O motorista do carro permaneceu no local do acidente, que também é investigado pela Polícia Civil.
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Mato Grosso lidera reciclagem de embalagens de defensivos no Brasil

Na safra passada mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos agrícolas foram devolvidas em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), o volume encaminhado para a destinação correta representa quase 30% de tudo o que foi recolhido no país.
Conforme o agricultor Paulo Roberto Rossato para o Patrulheiro Agro desta semana, é preciso ter consciência sobre as embalagens.
“Tem que devolver para manter o meio ambiente limpo. A gente tem um cuidado muito grande com isso para preservar e dar exemplo até para o convívio das pessoas e também para ter uma segurança para os colaboradores para ter um ambiente limpo. E a natureza agradece. Passo isso para os filhos também”, explica.
Em Jaciara, o gerente de produção da fazenda Santo Expedito, Luis Antonio Huber, comenta que, em média, entregam cinco carretas com embalagens.
“As embalagens a gente leva para a lavoura e precisa para a aplicação. Depois de fazer a aplicação, faz a tríplice lavagem e trás para o depósito”, diz.
A fazenda Santo Expedito cultiva 4,8 mil hectares entre soja, milho, algodão e milheto para cobertura de solo.
”Fazemos o armazenamento delas, depois agendamos as entregas necessárias durante o ano e o campo fica limpo. A questão ambiental é um dos itens que a gente tem muito foco dentro da empresa, tudo conforme manda a lei. Hoje tem que pensar também nas gerações futuras”, pontua.
Nesta temporada, o grupo BDM cultivou pouco mais de 20 mil hectares no sul e noroeste de Mato Grosso. As entregas das embalagens usadas na lavoura são agendadas com 8 a 9 meses de antecedência.
”Eu já estou entregando agora para o mês de junho. O barracão fica sempre disponível para receber mais embalagens. Qualquer coisa que você veja como lona, embalagens soltas no campo, qualquer caminhonete que tiver já recolhe e leva para as unidades. Tenho um bag só com tampinhas, com produto de um litro, cinco litros, papelão, flexível e também tem os galões que vem avulso de vinte litros”, frisa Maico Ronald Piovesan, gerente de logística do grupo BDM.
Segundo o Inpev, só na última safra, mais de 20 mil toneladas de embalagens de defensivos foram devolvidas em Mato Grosso.
O volume representa quase 30% de tudo que foi recolhido no país. Para 2025, a projeção é que este número aumente no estado entre 7% e 9 %.


A coordenadora regional de operações do InpEV, Rosangela Gomes Soto, conta que as devoluções têm aumentado gradativamente conforme os anos e que isso demonstra a conscientização do agricultor e da sua responsabilidade legal e ambiental.
”O estado aumenta o uso da tecnologia e aumenta essa devolução. É por isso que nós estamos com essas unidades preparadas, a gente também tem aumentado o tamanho de unidades, aumento de áreas das unidades, aumento de colaboradores e melhorado o número de maquinários para ser mais produtivo”, reforça.
De acordo com o InpEV, Mato Grosso tem disponível 20 postos de recebimentos de embalagens a granel e 17 centrais de recebimentos onde as embalagens são recebidas, classificadas e processadas para reciclagem.
“Para esse ano mesmo, Sorriso está construindo uma unidade de recebimento para receber 2.000 mil toneladas. Em Porto Alegre do Norte vai ser construída uma unidade e até o final de junho a gente começa a obra e em Brasnorte também.
Rosangela explica sobre as ações no estado para que as unidades tenham um recebimento itinerante.
“Tudo isso para aumentar essa capilaridade e chegar até o pequeno, que tem 1, 2 litrinhos no ano para agente receber. São mais de 30 artefatos que fazemos. Embalagens para óleo lubrificantes, conduítes corrugados, tubos, mas de fato o carro chefe que nós temos muito orgulho é o fato de nós fazermos novamente as embalagens de defensivos agrícolas, isso é economia circular”, finaliza.
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Fórum Técnico Mais Milho debate as agro oportunidades para o Vale do Guaporé

O DDG e as agro oportunidades para o Vale do Guaporé serão debatidos nesta sexta-feira (30) durante o primeiro Fórum Técnico da 9ª temporada do projeto Mais Milho em Pontes e Lacerda. O evento ocorre durante a 5ª edição da Oeste Rural Show.
O Fórum Técnico terá transmissão ao vivo pelo Youtube do Canal Rural a partir das 10h, no horário de Mato Grosso.
O Vale do Guaporé é uma das principais regiões criadoras de gado de corte do estado de Mato Grosso e que hoje vive um novo momento com a integração da pecuária com a lavoura. Somente em Pontes e Lacerda são aproximadamente 700 mil cabeças de bovinos.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda, Aparecido Flávio de Souza, ao passo que a lavoura é introduzida na região, a área destinada para a pecuária segue a mesma.
“Estamos fazendo pecuária fechada, confinamento e semi-confinamento, e é onde entramos com o DDG. Temos aí todas essas ferramentas, todos esses produtos para ajudar o produtor rural a ter mais produtividade e mais lucratividade no desempenho dele”, pontua ao Canal Rural Mato Grosso.
O fórum contará com dois painéis. O primeiro tem como tema “DDG: o coproduto que revoluciona a pecuária brasileira” e terá como painelista Juliano Fernandes, coordenador do Confinamento Experimental de Bovinos de Corte da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O especialista também faz parte do time do segundo painel que abordará as “Agro oportunidades para o Vale do Guaporé”. O painel terá o jornalista do Canal Rural Olmir Civinidi como moderador e contará com a presença do superintende do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, do zootecnista da FS Fueling Sustainability, Gustavo Oliveira, e do vice-presidente oeste da Aprosoja-MT, Gilson Antunes de Melo.
Projeto Mais Milho
O projeto Mais Milho está em sua 9ª temporada e é uma realização do Canal Rural, afiliada de Mato Grosso, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
O projeto tem como intuito levar informações de qualidade e na hora certa para auxiliar o produtor rural na tomada de decisão, tanto na primeira quanto na segunda safra do grão. Durante esta temporada, além de informação, serão realizados debates e levantamento de questões, através de matérias, programas de televisão, lives e do fórum técnico,
O Mais Milho tem como principal característica levar informação constante aos produtores, técnicos, agrônomos e todos os envolvidos com a cultura. Foco no olhar de quem enfrenta obstáculos e encontra estratégias para superá-los e ajuda a fazer da agricultura brasileira referência no planeta.
O projeto é também uma iniciativa em busca de soluções para os desafios dentro e fora das fazendas, dando visibilidade ao que pensam as entidades que representam o setor, a pesquisa, tradings e grandes consumidores do grão brasileiro.
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Inflação de alimentos está ligada a falta de armazenagem, diz Paulo Bertolini

A produção brasileira de grãos cresce cerca de 10 milhões de toneladas ao ano, sendo necessários R$ 15 bilhões em investimentos em armazenagem anualmente para manter tal ritmo. O déficit de espaço para guardar a produção agrícola, segundo especialistas, está entre os fatores que impulsionam a inflação de alimentos no país e, principalmente, afetam a segurança alimentar.
Segundo o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Paulo Bertolini, atualmente entre 14% e 16% da capacidade estática de armazenamento de grãos no Brasil se encontra nas fazendas.
Entrevistado do programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (29), ele salienta que a dinâmica de liberação do crédito e a burocracia existente, que envolve desde liberação de licenças ambientais a questões envolvendo energia elétrica, é que “dá a impressão de que está sobrando dinheiro” na linha de investimento para a construção de armazéns, como tem sido pontuado pelo governo federal.
“Não falta demanda. Não falta produtor querendo armazém. O que acontece é que hoje há uma incapacidade do Plano Safra, no caso do PCA, chegar aos produtores. [O problema] pode ser no banco, nas regras do Conselho Monetário. Tem uma série de problemas que temos que ter um diagnóstico claro para isso e soluções”.
‘Armazenagem é um problema sério no Brasil’
A falta de capacidade estática de armazenagem no Brasil, segundo Paulo Bertolini, tem causado perdas não apenas para o setor produtivo, mas para toda a cadeia agroindustrial e até mesmo para a sociedade.
“Se você não tem espaço para carregar um estoque de uma safra para a outra, na entressafra diminui a oferta e os preços tendem a subir. Isso você percebe ao longo dos anos na flutuação de mercado”.
Paulo Bertolini, que também é presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), lembra o histórico de milho a céu aberto, visto a falta de espaço nos armazéns.
“Isso a gente vê todos os anos, porque não tem espaço. Isso traz para a indústria um ônus que não deveria ser dela, porque se ela não tem fornecedores com capacidade de armazenagem para fornecer a ela cadenciadamente durante o ano todo, ela se vê obrigada a construir um armazém. Então, é um perde-perde na cadeia como um todo, em que essa perda começa lá na fazenda, mas ela vai levando para o custo Brasil”.
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