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Governo recorre de decisões que autorizaram reabertura de mercadinhos em presídios de MT

Conteúdo/ODOC – O secretário-chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Fábio Garcia, afirmou nesta terça-feira (18) que o governo estadual recorreu contra todas as decisões judiciais de primeira instância que permitiram a reabertura de mercadinhos dentro de unidades prisionais.
Os estabelecimentos foram proibidos por meio de um projeto de lei de autoria do Executivo, aprovado pela Assembleia Legislativa. No entanto, juízes das comarcas de Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, Colniza e Cáceres determinaram a retomada do funcionamento dos mercadinhos, após ações movidas pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público.
O governador Mauro Mendes (União) defende a proibição dos mercadinhos pois, segundo ele, o Estado fornece alimentação e insumos suficientes para garantir as necessidades básicas dos detentos. Ele também cita que o comércio nos presídios fortalece o crime organizado, já que facções historicamente controlam o negócio.
Uma investigação do Gaeco, do Ministério Público Estadual (MPE), apontou que o mercadinho da Penitenciária Central do Estado era usado para lavar dinheiro de uma facção criminosa. Em quatro anos, a associação que gerenciava o mercadinho movimentou R$ 13 milhões.
De acordo com Garcia, o governo mantém sua posição contrária à existência desses comércios dentro dos presídios e aguarda a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
“O governo recorreu de todas as decisões de primeira instância. Vamos aguardar o posicionamento do Tribunal de Justiça. Hoje, nossa posição continua sendo a mesma apresentada no projeto de lei e no veto do governador: somos contra os mercadinhos no sistema prisional do estado”, declarou o secretário.
A palavra final sobre o funcionamento desses estabelecimentos caberá ao TJMT.
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período proibitivo do uso do fogo começa dia 1º de junho

O período proibitivo do uso de fogo para limpeza e manejo de áreas rurais no Pantanal mato-grossense começa domingo, 1º de junho. A medida consta no Decreto nº 1.403/2025.
No Pantanal a proibição do uso do fogo terá vigência até 31 de dezembro e abrangerá toda a área do bioma no território mato-grossense.
A ação tem como intuito prevenir e combater os incêndios florestais no bioma, especialmente durante o período de estiagem, quando as condições climáticas aumentam significativamente o risco de propagação do fogo.
O decreto prevê ainda a instalação da Sala de Situação Central (SSC), que irá monitorar as ocorrências durante todo o período proibitivo.
A novidade para 2025 é a implantação de uma Sala de Situação Descentralizada no município de Poconé, um dos principais pontos de acesso ao bioma. A estrutura funcionará como base operacional avançada, permitindo o acompanhamento em tempo real das ocorrências e o envio ágil de equipes para as áreas afetadas.
Tais ações fazem parte do plano estratégico do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) para enfrentar a temporada de incêndios florestais. Para este ano, o Governo de Mato Grosso investirá R$ 125 milhões para combater incêndios florestais e desmatamento ilegal.
“A preservação do Pantanal depende do esforço coletivo e da responsabilidade de cada cidadão. Nosso trabalho está focado na antecipação dos riscos, com tecnologia, estrutura e pessoal capacitado em campo. Mas é fundamental que a população cumpra a legislação e colabore, evitando práticas que possam colocar o bioma em perigo”, destaca o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel BM Rafael Ribeiro Marcondes.
Nas regiões da Amazônia e do Cerrado, o período de proibição será de 1º de julho a 30 de novembro. Durante esses períodos, estarão suspensas as licenças de queima controlada emitidas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
A restrição, no entanto, não se aplica às queimas realizadas ou supervisionadas por órgãos públicos responsáveis por ações de prevenção e combate a incêndios. O descumprimento da norma poderá resultar em sanções severas, incluindo multas, apreensão de equipamentos e responsabilização criminal, conforme previsto na legislação ambiental brasileira.
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Operação em MT desarticula esquema que desviou 100 toneladas de milho em fazenda

Trinta e sete ordens judiciais foram cumpridas pela Polícia Civil de Mato Grosso na manhã desta quarta-feira (28) contra um esquema de furto de grãos que resultou no desvio de 100 toneladas de milho de uma fazenda no município de Ribeirãozinho.
As investigações da Operação Rota Final foram conduzidas pela Delegacia de Torixoréu e os mandados são cumpridos nos municípios de Nova Mutum, Nova Monte Verde, Cuiabá e Caiapônia (GO).
Segundo informações da Polícia Civil, das 37 ordens judiciais, sete eram mandados de prisão, sete de busca e apreensão, sete quebras de sigilo telemático, duas suspensões de atividades empresariais, nove bloqueios de contas bancárias, três sequestros de veículos e dois pedidos de fiscalização pela Secretaria de Fazenda (Sefaz).
O caso está relacionado a crimes de furto qualificado, falsificação e uso de documentos falsos, além de associação criminosa.
As investigações começaram após a constatação, em setembro de 2024, do desaparecimento das cargas na fazenda localizada no município de Ribeirãozinho.
O gestor administrativo da propriedade na ocasião informou aos policiais que dois caminhões deixaram a fazenda sem cumprir o protocolo padrão de embarque e sem a devida emissão de notas fiscais.
As apurações revelaram a participação de diversos suspeitos, incluindo funcionários da fazenda e transportadores. As cargas desviadas foram descarregadas em uma empresa no Distrito Industrial de Cuiabá.
Ainda conforme a Polícia Civil, durante as investigações foram identificadas evidências detalhadas do esquema, como comprovantes de recebimento de valores ilícitos e informações sobre veículos e motoristas envolvidos.
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‘Recepção’ de bovinos em confinamento gera confiança e melhor desempenho no cocho

Mato Grosso deve confinar pouco mais de 669,4 mil cabeças de gado em 2025. O volume representa uma queda de 7,65% em relação à primeira estimativa de abril de 2024. Apesar da cautela inicial dos pecuaristas em terminar os animais no cocho, a aplicação de técnicas de manejo pode auxiliar na adaptação dos animais, proporcionando maior ganho de peso e sanidade animal.
A adaptação dos animais ao confinamento é essencial para o bem-estar dos mesmos, conforme o agrônomo e consultor em manejo e bem-estar animal, Leonardo Bernardes.
“A gente faz a recepção destes animais. É um trabalho que se chama aclimatação. Basicamente trabalhamos de cinco a dez minutos por baia com os animais chegados ao confinamento. Um pequeno movimento trabalhado com eles dentro das baias, levando-os em cada canto do curral, para gerar confiança nesses animais”, explica.
O trabalho com os animais é realizado durante dez dias. E, de acordo com o especialista, acaba incentivando os bovinos a beberem água com mais frequência, bem como facilita a adaptação dos mesmos à nova dieta que vão receber.
“Isso implica muito na questão de ganho de peso. E, principalmente, em sanidade. Porque quando fazemos esse trabalho de aclimatação, o animal se sentindo mais confiante, ele responde melhor aos medicamentos que são aplicados, caso haja essa necessidade”, salienta ao Canal Rural Mato Grosso.
Comunicação mais clara, animais tranquilos
Nos últimos anos, segundo Leonardo Bernardes, se tem visto uma evolução na mentalidade dos pecuaristas, gerentes das propriedades e vaqueiros quanto a realização de um trabalho “mais tranquilo” com os animais através de técnicas de manejo como a “Nada nas Mãos”.
A técnica se baseia no manejo do gado na confiança e no comportamento natural dos animais, utilizando a linguagem não verbal e a comunicação corporal para conduzi-los sem a necessidade de objetos.
“Eles estão enxergando que um trabalho mais tranquilo com os animais não é bom apenas para o gado, mas para eles que trabalham com mais segurança. A gente consegue um trabalho mais eficiente no curral”.
O especialista pontua ainda que quando há um manejo mais tranquilo dentro do curral, os vaqueiros passam a entender que podem trabalhar de uma maneira melhor, sabendo se comunicar e entender os sinais do comportamento dos animais.
“E, isso reflete na vida dos vaqueiros fora do curral, porque ele sai sem aquele estresse. Então, o curral passa a ser um ambiente tranquilo e o manejo com o gado a ser uma atividade mais satisfatória e mais prazerosa”.
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