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. . . . . . . . . . . . . . . 30 de May de 2025

Sustentabilidade

CNA debate custos de produção e perspectivas na Câmara Setorial do Arroz – MAIS SOJA

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (19), da primeira reunião do ano da Câmara Setorial do Arroz para debater desafios do setor e as perspectivas para o mercado.

O encontro, realizado dentro da 35ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, no município de Capão do Leão (RS), contou com a participação do titular da CNA na Câmara, Francisco Shardong, e do assessor técnico, Tiago Pereira.

Na reunião, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou um panorama do mercado, destacando os desafios climáticos, estoques e os impactos da oferta e demanda sobre os preços.

Segundo a estatal, a produção nacional total estimada pelo órgão para a safra atual é de 11,8 milhões de toneladas. O órgão avaliou também o impacto dos fatores climáticos adversos, como estiagens prolongadas e excesso de chuvas em algumas regiões produtoras, além do balanço entre oferta e demanda.

Durante a discussão, Francisco Shardong falou sobre a metodologia de levantamento das informações sobre a cultura. “Sabemos que há diferenças metodológicas, mas esperamos que os números tenham convergência nos levantamentos”.

O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, ressaltou a preocupação com os elevados custos de produção do arroz no Rio Grande do Sul, que dificultam a rentabilidade dos produtores. Segundo ele, a comercialização abaixo de R$ 90 por saca não cobre os custos operacionais, que ultrapassam R$ 12.000 por hectare em desembolso e chegam a R$ 16.000 no custo total.

O assessor técnico Tiago Pereira destacou a importância de olhar para a rentabilidade e o mercado externo. “Não basta ampliar a área plantada sem garantir que a produção seja economicamente viável. É fundamental assegurar a competitividade do arroz brasileiro no mercado, tanto interno quanto externo, para que os produtores continuem investindo na cultura com segurança”.

Fonte: CNA



 

FONTE

Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Site: CNA


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Sustentabilidade

Padrão climático Neutro segue atuando no Oceano Pacífico Equatorial – MAIS SOJA

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Condições meteorológicas ocorridas em abril de 2025 no estado do Rio Grande do Sul (RS)

Durante o mês de abril, acumulados superiores aos 120 mm ocorreram em parte do Oeste, do Norte e do Nordeste e na Zona Sul. Na maior parte das demais regiões, os acumulados variaram entre 80 e 120 mm (Figura 1A). As anomalias de precipitação foram negativas na maioria das regiões. As exceções foram a Zona Sul e o Nordeste do Estado (Figura 1B).

Figura 1. Mapa da precipitação pluvial acumulada (A) e da anomalia da precipitação (B), em mm, no estado do Rio Grande do Sul, durante o mês de abril de 2025, em relação aos valores da Normal Climatológica,relativa ao período 1991-2020. Fonte de dados: INMET.

Em abril, as chuvas concentraram-se na primeira quinzena. Inclusive, em Quaraí e Santa Vitória do Palmar foram registrados 100 mm em apenas um dia. Já as temperaturas tiveram maiores oscilações em relação à Normal Climatológica (NC), com leve tendência de decréscimo nas temperaturas mínimas (Figura 2). A anomalia mensal da temperatura média do ar ficou negativa no Oeste e no Nordeste do Estado. Nas demais regiões, manteve-se dentro dos valores da NC.

Figura 2. Temperaturas do ar máxima e mínima diária (°C) e suas respectivas Normais Climatológicas (°C) relativas ao período 1991-2020 (nas linhas pontilhadas em vermelho e azul) e precipitação pluvial diária (mm) referentes ao mês de abril de 2025, em seis municípios da Metade Sul do RS, representativos das seis regiões arrozeiras. Fonte de dados: INMET.

Situação atual do fenômeno ENOS (El Niño – Oscilação Sul) e perspectivas

Na atualização de 08 de maio de 2025, a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) manteve as condições Neutras do ENOS (El Niño-Oscilação Sul), para o sistema acoplado oceano-atmosfera. A anomalia mensal da temperatura da superfície do mar, na região Niño3.4, foi de -0,2°C em abril, dentro da faixa da Neutralidade. Na região do Niño1+2, reduziu para +0,6 °C (Figura 3). A anomalia trimestral, referente a Fev-Mar-Abr/2025, foi de -0,2°C também dentro da faixa de Neutralidade.

Chama-se a atenção para a grande extensão de áreas com anomalias positivas da temperatura da superfície do mar na maioria dos oceanos globais. Este padrão vem se mantendo desde 2023, influenciando o clima global e, inclusive, dificultando os prognósticos de El Niño e La Niña.

Figura 3. Anomalia da temperatura (°C) da água da Superfície do Mar no mês de abril de 2025. O retângulo central na imagem mostra a região do Niño3.4, a qual os centros internacionais utilizam para calcular o Índice Niño (que define a ocorrência de eventos de El Niño e La Niña). Já o retângulo menor mostra a região Niño 1+2, que modula a qualidade de distribuição das chuvas, ou seja, sua regularidade de ocorrência no estado do RS. Fonte: Adaptado de CPTEC.

Segundo a previsão da NOAA, a Neutralidade deverá atuar no trimestre Jun-Jul-Ago/2025, com 73% de probabilidade. Na atualização deste mês, a probabilidade de Neutralidade até diminui, nos trimestres Out-Nov-Dez/2025, para 43%, mas volta a subir nos trimestres seguintes, chegando a 53% no trimestre Jan-Fev-Mar/2026. Ainda se está na barreira da previsibilidade e, diante destas incertezas, é importante esperar os prognósticos de junho e julho, para ver se haverá alguma definição para a próxima safra e, assim, tomar as melhores decisões. De qualquer forma, ao menos até o início da primavera de 2025, a atmosfera deverá se manter em Neutralidade no Oceano Pacífico Equatorial.

O bolsão de águas subsuperficiais com anomalias negativas de temperatura sumiu de abril em diante, seguindo um padrão de Neutralidade (Figura 4), que se estende também pelo Oceano Pacífico Equatorial. Assim, o padrão Neutro do ENOS se manterá por mais alguns meses.

Figura 4. Anomalia da temperatura (°C) subsuperficial das águas na região Equatorial do Oceano Pacífico em relação à profundidade (de 0 a 300 m), entre os meses de fevereiro a maio de 2025. Pêntadas significam média de cinco dias consecutivos. Fonte: Adaptado de CPC/NCEP/NOAA.

Previsão de precipitação no trimestre junho, julho e agosto de 2025 no RS

Para esse trimestre, a previsão de consenso do IRI (International Research Institute for Climate Society) prevê chuvas dentro do padrão normal no RS. Já o modelo CFSv2 (Climate Forecast System), da NOAA, prevê precipitações abaixo da NC em junho, julho e agosto. Por sua vez, a previsão do modelo do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) é de que as precipitações fiquem acima da NC em boa parte do RS e, dentro da NC, na Campanha, na Zona Sul e na faixa Leste, em junho. Em julho, a previsão é de que as chuvas fiquem acima da NC na Fronteira Oeste, na Campanha e na Zona Sul, e tendência de ficar abaixo da NC na região metropolitana e litoral Norte. Já em agosto, a previsão é de que as chuvas voltem a ficar acima da média em boa parte do Estado, com exceção da Zona Sul, onde devem ficar dentro da NC (Figura 5).

Figura 5. Precipitação pluvial total (mm) e anomalia de precipitação (mm) previstas para junho, julho e agosto de 2025 no estado do RS. Fonte: adaptado de INMET.

A verdade é que, diante do padrão climático Neutro, fica mais difícil dos modelos serem assertivos quanto a precipitação, e é comum haver diferenças nos prognósticos, como descrito acima. Na Neutralidade pode acontecer de haver ‘misturas’ de padrões, do El Niño e da La Niña, tanto em relação às temperaturas, quantos às precipitações.

Diferentemente de abril, o mês de maio tem sido chuvoso, inclusive com episódios de chuva intensa e, se o prognóstico do INMET se confirmar, as próprias pastagens/coberturas de outono/inverno poderão ter problemas de desenvolvimento, assim como a preparação das áreas para as culturas de primavera-verão na safra 2025/26.

Para melhores tomadas de decisão de manejo de suas lavouras, é importante que se faça o acompanhamento da previsão do tempo de sete a 15 dias, visando maior eficiência na execução das atividades programadas.

Fonte: IRGA



 

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Sustentabilidade

Dados preliminares revelam tendências no uso de máquinas agrícolas – MAIS SOJA

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Em fase de coleta de dados, a pesquisa “Decifrando o cenário de máquinas agrícolas no Brasil”, conduzida pela consultoria [BIM]³ – Boschi Inteligência de Mercado, já aponta importantes tendências sobre o uso e a renovação de máquinas agrícolas no país. Com lançamento oficial previsto para setembro de 2025, o estudo trará uma radiografia inédita da frota nacional de tratores, colheitadeiras e pulverizadores autopropelidos, com foco em comportamento de compra, perfil do produtor, idade dos equipamentos e adoção de tecnologia.

Dados preliminares da região Sudeste, uma das mais relevantes para o agronegócio brasileiro, já evidenciam aspectos significativos do mercado, abrindo espaço para ajustes estratégicos por parte dos diversos players desse ecossistema.

Perfil do produtor: nova geração assume o comando

De acordo com os dados parciais, a faixa etária predominante entre os entrevistados, em sua maioria sócios-proprietários, está entre 29 e 44 anos. Além disso, cerca de 20% desses líderes têm entre 18 de 28 anos, revelando um novo perfil de liderança no campo.

O rejuvenescimento da gestão rural indica uma mudança geracional em curso, com impactos diretos na forma como decisões são tomadas, tecnologias são adotadas e relacionamentos comerciais são estabelecidos.

A presença crescente de jovens líderes, mais conectados e com maior familiaridade com ferramentas digitais, tende a acelerar a transformação digital no agronegócio, impulsionando a demanda por soluções mais integradas, como agricultura de precisão, plataformas de gestão e maquinário inteligente.

Esse movimento reforça a importância do planejamento sucessório, um tema cada vez mais estratégico no setor agrícola. Apesar de sua relevância, o campo ainda enfrenta desafios quando o assunto é sucessão estruturada. Segundo o Censo Agropecuário do IBGE de 2017, mais de 70% das propriedades rurais brasileiras não possuíam um plano formal de sucessão. A entrada de lideranças mais jovens, como evidenciam os dados da pesquisa da [BIM]³, representa uma janela de oportunidade para modernizar a gestão e promover uma transição planejada entre gerações.

Esse novo perfil de liderança, mais jovem, tende a ser mais conectado e tecnicamente preparado, costuma demandar novas abordagens por parte de fabricantes, concessionárias, instituições financeiras e agentes públicos. Estratégias de marketing e relacionamento, por exemplo, precisam considerar outros fatores além da tradição no campo. O discurso tradicional pode já não ser, por si só, suficiente para engajar esse novo tomador de decisão.

Marcas mais presentes e critérios decisivos na compra de maquinário

John Deere, Massey Ferguson e Case surgem, segundo dados preliminares, como as três marcas com maior penetração e satisfação dos clientes na frota de tratores do Sudeste, consolidando a força das marcas tradicionais no setor agrícola.

No entanto, a decisão de compra vai além da reputação da marca. Os produtores destacaram critérios práticos e operacionais como os mais influentes na escolha de máquinas:

– Assistência técnica;

– Custo operacional;

– Condições de financiamento.

Esses fatores refletem um comportamento mais racional e orientado ao desempenho no campo, indicando que as marcas precisam oferecer soluções completas, não apenas bons produtos, mas também condições e serviços eficientes.

Embora as 3 marcas com maior penetração sejam as mesmas que carregam os melhores níveis de satisfação, outras como Agrale e New Holland também entregam competitividade, mostrando-se opções muito atraentes para o agricultor.

Dados confiáveis importam para todo o ecossistema do Agro

O agronegócio brasileiro está se tornando cada vez mais técnico, internacionalizado, regulado e competitivo. Nesse cenário, informações confiáveis são um ativo estratégico, com impactos diretos em diversas frentes:

– Fabricantes: podem calibrar o mix de produtos, prever demanda por peças

– Concessionárias e locadoras: podem ajustar estoques, definem pacotes de serviços e tornar a experiência do cliente ainda melhor.

– Instituições financeiras: passam a estruturar linhas de crédito mais adequadas ao perfil do produtor e ao ciclo real de renovação da frota, podendo segmentar produtos financeiros por tipo de cultura/commodity e região.

– Associações e governo: devem desenvolver políticas públicas baseadas em evidências, promovem práticas sustentáveis e direcionam corretamente incentivos e subsídios para as regiões que mais necessitam, tornando a agricultura nacional mais eficiente e mecanizada.

Em um setor cada vez mais técnico, regulado e competitivo, dados confiáveis são ativos estratégicos. Eles orientam decisões mais precisas e sustentáveis em toda a cadeia do agronegócio, da indústria ao governo.

(*) Luís Vinha é advogado, consultor empresarial e sócio-diretor da [BIM]3 – Boschi Inteligência de Mercado.

Sobre a [BIM]³ – Boschi Inteligência de Mercado é uma empresa especializada em fornecer soluções customizadas para conectar estratégia e execução de negócios em crescimento. Com mais de 20 anos de experiência dos seus sócios em setores industriais e B2B, a empresa destaca-se por sua expertise em Inteligência Competitiva, Market Insight, S&OP e Product Planning. Entre os serviços oferecidos estão Consultoria AD HOC (planejamento, estratégia, inteligência e regulações), produtos de assinatura (BI e Relatórios) e Panoramas Setoriais. A empresa atua em nichos específicos, como caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e de construção, agronegócio, além de temas correlatos, como mobilidade e transição energética, distribuição de peças e acessórios, garantindo alta especialização. Acesse: http://bim3.tech

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Sustentabilidade

Soja/RS: Colheita encontra-se em fase final, estima-se que produtividade média seja de 1.957 kg/ha – MAIS SOJA

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A colheita encontra-se em fase final. Há apenas algumas áreas remanescentes, correspondentes a segundo cultivo ou implantação tardia, que superaram o período crítico da estiagem, mas representam fração menor que meio ponto percentual da área cultivada e não devem impactar a produtividade média estadual. As chuvas ocorridas a partir de 24/05 dificultaram a conclusão da colheita, que dependerá da melhoria das condições climáticas para ser retomada.

Diante das perdas significativas na safra, os produtores buscam alternativas para equacionar dívidas, com destaque para a demanda por securitização. Sem medidas de renegociação, há perspectiva de redução expressiva na área destinada à soja na próxima safra.

A área plantada no Estado está estimada pela Emater/RS Ascar em 6.770.405 hectares, e a produtividade média em 1.957 kg/ha, representando redução de 38,43% nos 3.179 kg/ha projetados antes do início do plantio.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, a colheita foi praticamente encerrada, restando pequenas áreas em Itacurubi, Itaqui, São Borja e Santana do Livramento. As chuvas, a partir de 24/05, interromperam os trabalhos finais, mas a maioria dos produtores já havia acelerado a colheita. As perdas foram significativas: em Itacurubi, 55%, decorrentes de baixos rendimentos em cultivares precoces; em Manoel Viana e Maçambará, de 60% e 70% respectivamente. Em Quaraí, a produtividade foi de 1.531 kg/ha, com perdas adicionais por debulha natural. Em São Borja, as lavouras tardias e de replantio apresentaram produtividade média de 900 kg/ha.

Na Região da Campanha, a colheita foi finalizada em praticamente toda a região, restando áreas pontuais em Hulha Negra. Em termos de produtividade, a melhor foi registrada em Aceguá (2.400 kg/ha), semelhante à projetada. As maiores quebras foram registradas em Lavras do Sul (55%) e Caçapava do Sul (40%).

A colheita foi concluída nas regiões administrativas de Caxias do Sul, Erechim, Frederico Westphalen, de Passo Fundo e de Soledade.

Na de Ijuí, a colheita não pôde ser concluída, e restam 0,75% das lavouras, em sua maioria semeadas após a colheita do milho. As produtividades nas áreas de segundo cultivo variaram significativamente, conforme a localidade e o regime hídrico ao longo do ciclo. Nas lavouras irrigadas, a média alcançou aproximadamente 2.400 kg/ha.

Na de Santa Maria, a colheita está em finalização. As maiores perdas de produtividade foram registradas no Vale do Jaguari, no Planalto, e nas porções Centro e Sul da região. As produtividades reduziram menos na Quarta Colônia, onde as condições climáticas foram relativamente mais favoráveis ao longo do ciclo da cultura.

Na de Pelotas, ainda há pequenas áreas a serem colhidas em Santa Vitória do Palmar, Rio Grande, Jaguarão e Herval, majoritariamente de lavouras de segundo cultivo.

Na de Santa Rosa, a colheita atingiu 99%, e restam lavouras semeadas em março. A expectativa de produtividade nessas áreas está superior a 2.400 kg/ha.

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 2,10%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 119,70 para R$ 122,21.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1669 completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

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