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. . . . . . . . . . . . . . . 26 de May de 2025

Sustentabilidade

CNA apresenta impactos do ICMS nos preços dos fertilizantes – MAIS SOJA

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou, na quarta (19), um estudo sobre os impactos do Convênio ICMS nº 26/2021 nos preços dos fertilizantes em todo país.

O tema foi tratado em reunião Grupo de Trabalho (GT) que trata dos benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

O convênio revogou a manutenção de créditos referentes ao imposto, promovendo mudanças na tributação estadual incidente sobre estes insumos desde 2021, estabelecendo alíquotas graduais até 2025.

De acordo com estudo elaborado pela E2+ Consultoria, a pedido da CNA, o impacto estimado da medida aumentou o custo dos produtores rurais em R$ 11,74 bilhões desde o início da vigência, explica Fábio Moraes, economista responsável pelo estudo.

“Os custos dessa medida (adoção do Convênio 26/2021) variaram bastante dentre os estados por conta da diferenciação das culturas mais representativas do ponto de vista estadual”, disse Moraes.

Segundo ele, o estudo indicou que produtores do Mato Grosso pagaram R$ 2,61 bilhões nos últimos quatro anos. Já no Paraná, os produtores, arcaram com R$ 1,32 bilhão, enquanto no Rio grande do Sul o custo para o setor agropecuário foi de R$ 1,23 bilhão neste período.

“E isso não se refletiu em aumento na produção nacional de fertilizantes”, completou o economista. O coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, disse que, além da produção não ter aumentado, a medida traz impactos também aos fiscos estaduais.

Isso porque, a partir de 2025, com a adoção da alíquota de 4% sobre os fertilizantes, os créditos de ICMS relativos aos fretes desses produtos deverão ser creditados em sua totalidade, não sendo permitido que os estados determinem o estorno proporcional do ICMS aos contratantes de fretes rodoviários relativos aos fertilizantes.

“É consenso entre todos os agentes de mercado – produtores, indústria nacional, misturadores de adubos, fiscos estaduais e governo – que é preciso criar um incentivo à produção nacional de fertilizantes”, justificou.

Entretanto, ressaltou, “o que estamos demonstrando hoje com o estudo é que a medida apresentada em 2021 não surtiu efeito em ampliar a produção nacional, mas aumentou os custos dos produtores rurais e, adicionalmente, está impactando as contas dos governos estaduais”.

“Os estados precisarão garantir a manutenção dos créditos sobre os fretes, por exemplo. Os produtores e a sociedade estão pagando por uma medida que de certa forma, é inflacionária”, concluiu Conchon.

A CNA defende a segurança jurídica prevista no próprio Convênio ICMS nº 26/2021, de que, após o prazo de vigência (31/12/2025), o dispositivo seja revogado pelos estados e pelo Distrito Federal.

O estudo também será apresentado às Federações Estaduais de Agricultura e Pecuária.

Estiveram presentes na reunião, além dos representantes da CNA e da E2+, os representantes das Secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal que compõem o Confaz.

Fonte: CNA



 

FONTE

Autor:Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Site: CNA


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Sustentabilidade

Destaques da semana Mais Soja – MAIS SOJA

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O Portal de conteúdo Mais Soja reúne noticias e artigos sobre a cultura da Soja no Brasil e no Mundo.

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Sustentabilidade

Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio – MAIS SOJA

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1. VBP da agropecuária deve crescer 13,1% em 2025.

2. IBC-Br registra crescimento de 0,80% em março.

3. Preços médios do açúcar e etanol apresentam leve recuo em maio comparados a abril.

4. Preços do café caem nas bolsas internacionais com aumento de estoques e perspectiva de safra recorde na Colômbia.

5. Entrada de nova safra mais produtiva no Vale do São Francisco pressiona preços do melão ao produtor.

6. Cacau no Brasil: viabilidade, sustentabilidade e oportunidade estratégica em um mercado global em transformação.

7. Preços da soja e do milho seguem em queda devido ao cenário de ampla oferta.

Os preços da soja seguem enfraquecidos no mercado brasileiro, refletindo a elevada oferta interna e a perspectiva de nova expansão de área para a próxima safra. O USDA projeta safra mundial recorde em 2025/2026, com destaque para o Brasil, que pode colher 175 milhões de toneladas. O indicador Cepea registra média de R$ 132,84 por saca, abaixo dos R$ 134,68 no mês anterior. O milho segue pressionado por estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. As boas condições climáticas no Brasil e o ritmo da semeadura nos EUA reforçam as expectativas de uma safra robusta. Com isso, consumidores postergam compras à espera de novas quedas, enquanto vendedores tentam negociar lotes remanescentes da safra verão e da temporada anterior. O indicador Cepea aponta média de R$ 74,58 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, os preços variaram conforme a qualidade e a região. O feijão carioca de notas superiores registrou alta, diante da baixa oferta e maior disposição de compra por parte de empacotadoras. Já o feijão preto segue com oferta crescente e vendas pontuais, à medida que produtores priorizam o armazenamento. Segundo a Conab, a produção do feijão preto deve crescer 15%, enquanto as de carioca e caupi devem recuar. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na região de Lucas do Rio Verde (MT) acumula média de R$ 192,00 frente a R$ 212,00 do mês anterior

8. Mercado de reposição na pecuária de corte segue tendência de alta.

9. Custo de produção do leite acumula alta de 10,8% em 2025.

10. Leilão GDT aponta ligeira retração no mercado internacional de lácteos.

11. Oferta de final de safra pressiona mercado do boi gordo.

12. Carne suína recua na segunda metade de maio.

13. Queda no preço da carne de frango nas indústrias.

14. Primeiro trimestre de 2025 é marcado por forte pressão sobre os custos de produção nas cadeias de avicultura e suinocultura.

15. Cotações da tilápia encerram semana com preços firmes.

Clique aqui e confira o descritivo de todos os tópicos acima.

Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio

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Autor:CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio

Site: CNA


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VÍDEO: onça-pintada arrasta boi em correnteza de rio em Pantanal de MT

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🐆Uma onça-pintada foi flagrada arrastando um boi pela correnteza de um rio entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, a 104 km e 121 km de Cuiabá, respectivamente. O momento foi registrado no último domingo (18) pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda.

No vídeo, a onça-pintada aparece quase submersa, arrastando o boi no rio. Ela leva a presa até a margem e momentos depois se alimenta (assista abaixo).

‘Ti’, como o felino é conhecido, é acompanhado desde os 6 anos pelo guia de turismo Branco Arruda, que o filmou. Apesar de já ter presenciado várias cenas marcantes da fauna no Pantanal, o profissional afirma que a onça registrada sempre se destaca e proporciona verdadeiros espetáculos na natureza.

VIDEO:

“Ela já está na faixa de 11 anos e sempre dá esse show! Estava com um grupo acompanhando a Ti, que estava deitada. De repente, ela sentiu o cheiro do boi e começou a se aproximar. Quando chegou perto, deu o bote e arrastou o animal para a margem do rio ”, relatou o guia.

🐾O guia também explicou que consegue identificar a onça por causa das pintas que ela tem, que são como “digitais”, que ajudam os guias a reconhecerem os animais.

Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda

Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda

Refúgio de onças

 

Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo

Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo

O Parque Estadual Encontro das Águas contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares. Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária através de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.

Aliado ao ecoturismo, os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais acontece entre os meses de julho e final de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.

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Agro MT