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‘A Moratória da Soja tem gerado impactos negativos à economia’, diz o presidente da Aprosoja MT
Em uma audiência realizada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (19), a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) levou sua defesa em favor da Lei nº 12.709, sancionada em 2024, que visa encerrar a moratória da soja no estado.
A comitiva, que contou com a presença de importantes autoridades, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), a deputada estadual Janaina Riva (MDB), os deputados Chico Guarnieri (PRD) e Wilson Santos (PSD), e o senador Wellington Fagundes (PL), se reuniu com o ministro do STF, Flávio Dino, relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7774.
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A ação questiona a validade da Lei nº 12.709/2024, que proíbe a concessão de benefícios fiscais e terrenos públicos a empresas que aderirem a acordos comerciais com restrições à expansão da atividade agropecuária, como a Moratória da Soja. Em dezembro de 2024, o ministro Flávio Dino suspendeu os efeitos da lei, e a Aprosoja MT busca agora reverter essa decisão, que, segundo a entidade, tem prejudicado o crescimento de muitos municípios em Mato Grosso.
“Fomos ao STF discutir a constitucionalidade da lei proposta pelo deputado Gilberto Cattani e outros coautores da ALMT, que trata da moratória da soja. A moratória tem gerado impactos negativos à nossa economia. Estamos confiantes de que essa conversa será um passo para conquistar justiça para os produtores e para Mato Grosso como um todo”, afirmou Lucas Costa Beber, presidente da Aprosoja MT.
Max Russi, presidente da ALMT, parabenizou o esforço da Aprosoja MT e reafirmou o compromisso da Assembleia Legislativa em apoiar a causa dos produtores mato-grossenses. “A Assembleia Legislativa está ao lado da Aprosoja MT, defendendo os interesses de Mato Grosso e seus produtores”, destacou.
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Insumos mais caros, safra 25/26 de soja desafiadora e Argentina ‘alagada’

Problemas climáticos persistem na Argentina, com chuvas intensas que atrasaram a colheita de soja, comprometeram a qualidade do grão e provocaram perdas. No cenário da commodity, segundo a plataforma Grão Direto, o Brasil manteve ritmo forte nas exportações, com volumes expressivos nos primeiros meses do ano, reforçando sua posição como principal fornecedor global da oleaginosa.
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Chicago
As cotações da soja em Chicago registraram uma semana de valorização, impulsionadas pelos preços do óleo de soja. O contrato para julho de 2025 encerrou a semana a US$ 10,61 por bushel, com alta de 0,95%. Já o contrato para março de 2026 fechou a US$ 10,70 por bushel, avanço de 1,71%.
No Brasil, o câmbio oscilou com a instabilidade política e econômica, e o dólar teve uma leve queda de 0,35%, encerrando a semana a R$ 5,65. No mercado físico, os preços da soja variaram conforme a região, refletindo a indecisão dos agentes em meio à volatilidade dos mercados.
Safra 25/26 de soja será desafiadora
O cenário para a próxima safra é desafiador. Os preços dos fertilizantes seguem em alta há três semanas. A elevação é causada, em parte, pela decisão da China de interromper negociações com a Índia, o que forçou o país a buscar insumos em outros mercados e aumentou a competição global.
Além disso, o crédito rural continua caro, pressionado por uma taxa Selic elevada e sem previsão de recuo. As incertezas geopolíticas e a volatilidade nos mercados internacionais dificultam a realização de travas de preços, exigindo cautela redobrada por parte dos produtores.
Clima e câmbio
Apesar da instabilidade climática na América do Sul, a soja teve desempenho estável na última semana. Os fundos de investimento adotaram posições equilibradas, com vendas fortes no farelo e compras no óleo e no grão. Nos Estados Unidos, o clima tem sido favorável, mas as margens negativas ainda limitam os esforços de replantio. Na Argentina, as chuvas continuam, mas o mercado já precificou grande parte dos riscos.
No Brasil, o câmbio permanece como fator importante na formação de preços. A recente instabilidade fiscal e as incertezas políticas já refletem no comportamento do dólar, que tende a oscilar com novos anúncios do governo. Esse cenário pode abrir janelas pontuais de comercialização para os produtores atentos às oportunidades.
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Açúcar segue em queda frente à baixa demanda

Levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os preços médios do açúcar cristal seguiram em queda no spot paulista na última semana, refletindo o enfraquecimento na demanda.
Segundo o Cepea, compradores não mostram interesse por negócios envolvendo grandes volumes de cristal para entrega imediata. Até mesmo a movimentação nos contratos futuros tem sido limitada.
Dessa forma, pesquisadores do Cepea explicam que as usinas vêm adotando uma postura mais flexível. Reduzindo, assim, os valores de suas ofertas – principalmente nas negociações envolvendo o açúcar cristal Icumsa 180.
No balanço da última semana, o Indicador Cepea/Esalq para o produto cor Icumsa de 130 a 180 teve média de R$ 134,14 a saca de 50 kg, baixa de 3,39% sobre a do período anterior.
Por outro lado, levantamentos do Cepea mostram que as cotações do cristal tipo Icumsa 150 mantiveram-se firmes. Foram sustentadas pela menor disponibilidade doméstica resultante da exportação da maior fatia da produção.
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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Etanol: negócios voltam a cair

Na última semana, a quantidade de etanol hidratado negociada caiu 46% em relação ao período anterior. A informação vem de levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o órgão, a postura dos demandantes foi de cautela. Entre os compradores ativos, o avanço da moagem de cana e o consequente aumento da oferta levaram esses agentes a tentar fechar negócios a preços menores.
Do lado da usina, pesquisadores do Cepea afirmam que algumas unidades cederam e ofertaram o etanol a valores mais baixos. Assim, na última semana, o Indicador Cepea/Esalq do hidratado fechou em R$ 2,6860/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), recuo de 0,81% sobre o da semana anterior.
Para o anidro, o indicador demonstra queda de 0,79% em igual comparativo, a R$ 3,1067/litro, valor líquido de impostos (sem PIS/Cofins).
*Sob supervisão de Luis Roberto Toledo
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