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. . . . . . . . . . . . . . . 25 de May de 2025

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Cidades do Sul têm rajadas de vento; confira a previsão para a soja

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De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a colheita da soja no Brasil já atingiu 2,5%, apesar de um atraso no início das atividades. Mato Grosso tem avançado rapidamente e se destaca na liderança da colheita entre os estados. A previsão é que o clima continue colaborando, com boas perspectivas de crescimento da produtividade nas próximas semanas.

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Em Mato Grosso, quase metade das lavouras já foram colhidas, e outros estados como Paraná, Tocantins e Piauí também estão avançando. No entanto, o Rio Grande do Sul ainda enfrenta dificuldades devido às altas temperaturas que afetam as lavouras em enchimento de grãos. Por lá, a colheita ainda não começou, pois as atividades no estado têm início mais tardio. A tendência é que o clima continue favorecendo as colheitas no restante do Brasil, mas as áreas mais afetadas por atraso, como Mato Grosso e São Paulo, ainda enfrentam uma defasagem de 14% a 16%, com expectativa de melhora nos próximos dias.

Desafios na lavoura de soja

Entre os desafios climáticos, o calor intenso tem afetado principalmente o Brasil Central, com chuvas mais concentradas em Mato Grosso, que ainda enfrentará dificuldades devido à porção oeste do estado e sul de Mato Grosso do Sul, que poderão acumular mais de 80 mm de chuva em apenas 5 dias.

Apesar disso, as chuvas previstas para os dias de 24 a 28 de fevereiro devem beneficiar as regiões de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia, proporcionando uma melhora nas condições para os trabalhos no campo. No Rio Grande do Sul, a chuva também deve retornar, com possibilidade de impacto no estresse hídrico das lavouras no final de fevereiro.

No contexto de eventos climáticos extremos, Artur Miller comentou sobre o caso do produtor Everaldo, do Paraná, que registrou uma chuva acompanhada de ventos fortes, com destelhamento de um galpão. Esse fenômeno é típico de sistemas como frentes frias e cavados, que geram o que se chama de “microexplosões” ou Downbursts, capazes de causar danos intensos em áreas pequenas. A previsão para o Paraná indica mais temporais e rajadas de vento nos próximos dias, com melhora do tempo prevista para o início de março.

No Mato Grosso do Sul, as chuvas nos próximos dias não devem ser muito volumosas, mas a tendência é que chova de forma mais intensa em março, com precipitações que podem somar 100 mm em 5 dias. O mesmo vale para o sul do país, que verá chuvas regulares nos próximos meses, especialmente no norte do Paraná, onde o clima deverá continuar favorável para as lavouras. A previsão para Minas Gerais também indica chuva a partir de março, com volume de 60 mm em 2 a 3 dias, revertendo o quadro de déficit hídrico da região.

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agro emprega 26% do país

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Reconhecido como o Dia do Trabalhador Rural, 25 de maio foi instituído em homenagem à data de morte do ex-deputado gaúcho Fernando Ferrari, autor do Estatuto do Trabalhador Rural, na década de 1960.

Atualmente, o agronegócio brasileiro segue como um dos principais motores da economia nacional, empregando 28,4 milhões de pessoas, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Esse número representa 26% do total de ocupações no país entre julho e setembro de 2024 — dado que reforça a relevância do setor para a geração de renda em todas as regiões.

Para efeito de comparação, o estado de São Paulo, maior centro econômico do Brasil, registrou 24,7 milhões de empregos no mesmo período, conforme dados do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra), ou seja, o agro, sozinho, emprega mais pessoas do que todo o estado paulista.

Ainda assim, o setor precisa atenuar a grande informalidade dos trabalhadores que lidam diretamente com a produção rural, dos que seguem na linha de frente no trato com a terra.

Digitalização do agro

Foto: Divulgação

Além da força no campo impulsionada por cada trabalhador rural, o agronegócio vive um novo ciclo impulsionado pela digitalização e pela valorização de áreas como logística, tecnologia, gestão e serviços técnicos.

Essa transformação tem multiplicado as oportunidades de trabalho, exigido novos perfis e impulsionado os salários em posições-chave do setor.

“O avanço da digitalização no setor agrícola tem sido um dos principais fatores para esse crescimento, conectando toda a cadeia produtiva a novas possibilidades de negócios e criando novas demandas por profissionais especializados. Esse processo de transformação digital tem impulsionado não apenas a produtividade no campo, mas também a ampliação das oportunidades de atuação em diferentes áreas do agronegócio”, afirma o chief commercial officer da Orbia, Robson Rizzon.

Segundo o Guia Salarial de Agro 2024, elaborado pela consultoria Fox Human Capital, os salários no setor refletem essa nova fase de maturidade e profissionalização. Um CEO do agro pode receber de R$ 60 mil a R$ 200 mil mensais, com média de R$ 130 mil.

Já os representantes técnicos de vendas, que atuam na linha de frente com os produtores, recebem entre R$ 8 mil e R$ 18.645, com média de R$ 13.842,50.

A área comercial, por sua vez, mantém-se aquecida independentemente das oscilações econômicas, com alta demanda contínua por profissionais. “Esse é um dos poucos segmentos que seguem contratando mesmo em tempos de retração, pois estão diretamente ligados ao desempenho das empresas”, destaca Rizzon.

Segundo ele, um exemplo do impacto da digitalização nesse cenário são os marketplaces agrícolas, que revolucionaram o acesso a insumos, benefícios e soluções financeiras. Além de facilitar a rotina dos produtores, essas plataformas criam novas oportunidades de negócios para distribuidores, cooperativas, técnicos, consultores e representantes.

“Esse modelo de negócio não só impulsiona a produtividade no campo, mas também gera novas possibilidades para diferentes perfis profissionais dentro e fora da porteira”, ressalta o executivo. Ele destaca que distribuidores e cooperativas passaram a atuar de forma mais estratégica, enquanto os RTVs ampliaram sua atuação.

Força de trabalho multidisciplinar

A maior complexidade das operações no campo e nas indústrias do setor tem exigido equipes multidisciplinares e fortalecido a criação de empregos nas pontas mais técnicas da cadeia, algo ressaltado em todos os eventos e feiras agrícolas do setor.

“Com o avanço da tecnologia, o agronegócio brasileiro não apenas fortalece sua posição como um dos maiores empregadores do país, mas também diversifica as funções disponíveis e cria novas oportunidades, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento econômico. É esse protagonismo que celebramos no Dia do Trabalhador Rural”, finaliza Rizzon.

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Governo lança Programa Solo Vivo para restaurar solos e apoiar agricultura familiar

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O governo federal lançou neste sábado (24), em Campo Verde (MT), o Programa Solo Vivo. A iniciativa busca recuperar áreas de solo degradado, aumentar a produtividade e reduzir desigualdades na produção rural, com foco na agricultura familiar.

A cerimônia aconteceu no assentamento Santo Antônio da Fartura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, ele destacou a importância de garantir acesso igualitário a insumos e tecnologia para pequenos produtores. O presidente também defendeu a valorização da produção voltada para o consumo familiar como forma de garantir segurança alimentar e justiça social no campo.

Na primeira etapa, o Solo Vivo contará com um investimento de R$ 42,8 milhões, beneficiando entre 800 e 1.000 famílias de dez assentamentos em diferentes regiões do estado. Os agricultores receberão suporte técnico para restaurar a fertilidade do solo, aumentar a produção, gerar renda e manter-se de forma sustentável no campo.

O evento também marcou a entrega de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais, uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A ação contempla 38 municípios mato-grossenses.

Além disso, 78 títulos de domínio foram entregues a famílias dos assentamentos Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, e Salete Strozac, em Guiratinga. As propriedades tituladas totalizam 1.764,86 hectares, com investimento superior a R$ 397 mil. A titulação garante segurança jurídica e representa um passo importante para o desenvolvimento rural no estado.

Durante o evento, o ministro Carlos Fávaro destacou o avanço na abertura de mercados internacionais para produtos do agronegócio brasileiro. Segundo ele, o Brasil já alcança mais de 1,1 bilhão de toneladas produzidas nesta safra, com 374 novos mercados abertos para exportação.

As ações do Programa Solo Vivo são realizadas em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

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Fávaro: Proposta de licenciamento ambiental avança sem precarização

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta sexta-feira (23) que o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental “avança sem precarização”. O chefe da Agricultura disse ainda respeitar o posicionamento contrário da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é plural.

“Eu respeito o posicionamento dela, talvez ela fazendo uma análise mais profunda do texto pode haver divergências. O governo é plural. As áreas podem ter, em algum momento, conflito de ideias e de pensamentos. Mas eu, particularmente, acho que é um projeto que avança muito sem precarização”, afirmou Fávaro.

Segundo Fávaro, o projeto de licenciamento ambiental pode dar uma grande capacidade para o governo licenciar obras de infraestrutura e garantir “crescimento sustentável”.

“É impossível a gente crescer de forma sustentável sem que a infraestrutura acompanhe e puxe na frente. A gente precisa de mais portos, mais aeroportos, mais ferrovias e mais energia elétrica”, afirmou Fávaro.

Contra a vontade de ambientalistas, o projeto de lei foi aprovado no Senado nesta quarta-feira (21) por 54 votos favoráveis a 13 contrários. A proposta estabelece regras nacionais para os processos de licenciamento, com definição de prazos, procedimentos simplificados para atividades de menor impacto e a consolidação de normas atualmente dispersas.

O texto vai voltar para a Câmara dos Deputados, precisando ser chancelado para então ir à sanção presidencial.

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