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. . . . . . . . . . . . . . . 25 de May de 2025

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Colheita da soja atinge 25,5% da área semeada em 2024/25, diz Conab

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A colheita de soja 2024/25 atingia, até domingo (16), 25,5% da área plantada no Brasil, avanço de 10,7 pontos percentuais (pp) na comparação com a semana anterior. Em relação a igual período da safra passada, porém, quando 29,4% da área havia sido colhida, ainda há atraso de 3,9 pp, informou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu boletim semanal de progresso de safra.

No principal estado produtor de soja, Mato Grosso, a colheita alcançava 47,3% da área plantada, avanço expressivo de 19,8 pp em comparação com os 27,5% da área colhida na semana passada, mas atraso de 14 pp em relação aos 61,3% que haviam sido colhidos em 2023/24 neste mesmo estágio da safra.

O Paraná recuperou terreno, com 33% da área colhida, avanço de 10 pp na comparação semanal e de 3 pp em comparação com os 30% da área trabalhada em igual momento da safra 2023/24.

Já a semeadura da soja 2024/25 está praticamente concluída no país, com 99,7% da área trabalhada, avanço de 0,2 ponto percentual na comparação com a semana anterior e leve atraso de 0,3 ponto percentual em comparação com igual período da safra 2023/24, quando 100% da área havia sido plantada.

Milho segunda safra

O plantio de milho de segunda safra 2024/25, por sua vez, alcançava 35,7% da área no país, avanço de 16,9 pp ante os 18,8% da semana passada. Na comparação com igual período de 2023/24, há atraso de 9,6 pp. Mato Grosso já havia plantado, até o domingo, 43,3% da área prevista, avanço de 22,5 pp em comparação com os 20,8% da semana passada, porém atraso de 23,8 pp ante os 67,1% de 2023/24.

No Paraná, o plantio do milho safrinha atingia, até domingo, 46% da área prevista em 2024/25, avanço de 28 pontos porcentuais na comparação com os 28% da área trabalhada na semana passada. Em comparação com igual período do ciclo 2023/24, o plantio está 6 pontos percentuais adiantados.

Quanto à colheita do milho verão 2024/25, esta alcançava, até domingo, 21,1% da área, avanço de 7,8 pp em comparação com o domingo anterior e praticamente o mesmo porcentual em relação a igual período da safra passada, quando 21,4% da área havia sido ceifada. O Paraná segue liderando os trabalhos, com 67% da área trabalhada, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 60%.

O plantio de milho verão 2024/25 está praticamente concluído no país, com 98,1% da área semeada, avanço de 1,3 ponto percentual na comparação semanal e leve atraso de 0,2 ponto percentual na comparação com igual momento da safra passada.

Algodão e arroz

Quanto ao algodão 2024/25, o plantio alcançava até domingo 95,9% no país, evolução de 8,5 pontos percentuais na comparação semanal e atraso de 3,1 pontos percentuais em comparação com igual período do ciclo 2023/24, com 99% da área semeada naquele momento.

Os estados que ainda faltam concluir os trabalhos de campo são Mato Grosso (95,8% da área semeada); Bahia (95%); Goiás e Minas Gerais, ambos com 97% da área plantada.

Por fim, o plantio de arroz 2024/25 estava 99,3% concluído até domingo no país, avanço de 0,6 ponto porcentual na comparação semanal, mas atraso de 0,3 ponto porcentual na comparação anual. Ainda faltam concluir os trabalhos de campo o Maranhão, com 90% da área plantada, e Goiás, com 95% da área. Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Santa Catarina já encerraram o plantio.

A colheita de arroz já começou no país, atingindo, até domingo, 7,1% da área plantada, avanço de 4,4 pp na comparação com a semana passada e de 1,5 pp em comparação com igual período de 2023/24.

Goiás, com 35% da área ceifada, e Santa Catarina, com 30,8%, lideram os trabalhos de campo. O Rio Grande do Sul, maior produtor do cereal, tinha até domingo 3% da área colhida.

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Governo lança Programa Solo Vivo para restaurar solos e apoiar agricultura familiar

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O governo federal lançou neste sábado (24), em Campo Verde (MT), o Programa Solo Vivo. A iniciativa busca recuperar áreas de solo degradado, aumentar a produtividade e reduzir desigualdades na produção rural, com foco na agricultura familiar.

A cerimônia aconteceu no assentamento Santo Antônio da Fartura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu discurso, ele destacou a importância de garantir acesso igualitário a insumos e tecnologia para pequenos produtores. O presidente também defendeu a valorização da produção voltada para o consumo familiar como forma de garantir segurança alimentar e justiça social no campo.

Na primeira etapa, o Solo Vivo contará com um investimento de R$ 42,8 milhões, beneficiando entre 800 e 1.000 famílias de dez assentamentos em diferentes regiões do estado. Os agricultores receberão suporte técnico para restaurar a fertilidade do solo, aumentar a produção, gerar renda e manter-se de forma sustentável no campo.

O evento também marcou a entrega de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais, uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A ação contempla 38 municípios mato-grossenses.

Além disso, 78 títulos de domínio foram entregues a famílias dos assentamentos Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, e Salete Strozac, em Guiratinga. As propriedades tituladas totalizam 1.764,86 hectares, com investimento superior a R$ 397 mil. A titulação garante segurança jurídica e representa um passo importante para o desenvolvimento rural no estado.

Durante o evento, o ministro Carlos Fávaro destacou o avanço na abertura de mercados internacionais para produtos do agronegócio brasileiro. Segundo ele, o Brasil já alcança mais de 1,1 bilhão de toneladas produzidas nesta safra, com 374 novos mercados abertos para exportação.

As ações do Programa Solo Vivo são realizadas em parceria com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

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Fávaro: Proposta de licenciamento ambiental avança sem precarização

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse nesta sexta-feira (23) que o projeto da Lei Geral do Licenciamento Ambiental “avança sem precarização”. O chefe da Agricultura disse ainda respeitar o posicionamento contrário da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é plural.

“Eu respeito o posicionamento dela, talvez ela fazendo uma análise mais profunda do texto pode haver divergências. O governo é plural. As áreas podem ter, em algum momento, conflito de ideias e de pensamentos. Mas eu, particularmente, acho que é um projeto que avança muito sem precarização”, afirmou Fávaro.

Segundo Fávaro, o projeto de licenciamento ambiental pode dar uma grande capacidade para o governo licenciar obras de infraestrutura e garantir “crescimento sustentável”.

“É impossível a gente crescer de forma sustentável sem que a infraestrutura acompanhe e puxe na frente. A gente precisa de mais portos, mais aeroportos, mais ferrovias e mais energia elétrica”, afirmou Fávaro.

Contra a vontade de ambientalistas, o projeto de lei foi aprovado no Senado nesta quarta-feira (21) por 54 votos favoráveis a 13 contrários. A proposta estabelece regras nacionais para os processos de licenciamento, com definição de prazos, procedimentos simplificados para atividades de menor impacto e a consolidação de normas atualmente dispersas.

O texto vai voltar para a Câmara dos Deputados, precisando ser chancelado para então ir à sanção presidencial.

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Acordo entre Brasil e Angola prevê 500 mil ha para produção agrícola

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Durante reunião no Palácio Itamaraty nesta sexta-feira (23), em Brasília, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e João Lourenço, de Angola, discutiram os próximos passos do Programa de Investimento Produtivo Agropecuário Brasil-Angola. O encontro contou com a presença dos ministros da Agricultura dos dois países, Carlos Fávaro e Isaac dos Anjos, além de representantes do setor produtivo.

A iniciativa prevê a cooperação entre produtores rurais brasileiros e angolanos para estimular a produção de alimentos, criar empregos e promover o desenvolvimento social no território angolano. Segundo Fávaro, o programa resulta de articulações iniciadas desde o início do atual mandato de Lula, com foco no combate à fome no continente africano.

Missões técnicas realizadas em Angola ao longo dos últimos meses permitiram que empresários brasileiros conhecessem de perto as condições para produção no país. A partir das visitas, foi elaborado um documento com propostas e condições para viabilizar os investimentos brasileiros.

“Percorremos várias regiões, fizemos reuniões com autoridades e, ao final, construímos um documento simples, direto e objetivo. Nele constam sugestões e condições para que esses produtores brasileiros possam, de fato, começar a produzir em Angola”, disse Fávaro.

O plano inclui proposta de concessão de até 500 mil hectares de terras agricultáveis, com cessões de até 60 anos, renováveis, e definição de áreas contínuas para facilitar a instalação de infraestrutura. “Isso é fundamental. Assim como fizemos no Brasil, quando desbravamos o Cerrado, é preciso ter escala, ter continuidade de áreas para viabilizar os investimentos”, afirmou o ministro brasileiro.

Também estão previstos ajustes na legislação angolana sobre proteção de cultivares, sementes transgênicas e propriedade intelectual.

Outro ponto central da proposta é a criação de um fundo de aval com recursos do fundo soberano de Angola. A medida pode garantir até 75% dos investimentos feitos por produtores brasileiros no país africano.

O programa contempla ainda ações sociais, como a construção de agrovilas com moradias, escolas, postos de saúde e centros técnicos. Também haverá intercâmbio de profissionais para capacitação técnica em ambos os países. Comunidades vizinhas às áreas de produção receberão maquinário, insumos e assistência técnica.

Lula e Lourenço orientaram suas equipes a avançar na redação de um memorando de entendimento para formalizar a parceria. De acordo com Fávaro, o acordo representa um passo estratégico para consolidar o Brasil como referência global em agricultura tropical sustentável, com potencial para fortalecer a segurança alimentar e a inclusão social no continente africano.

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