Sustentabilidade
Após feriado nos EUA, mercado da soja inicia terça-feira sem incentivo para acelerar movimentação – MAIS SOJA

Após o feriado nos Estados Unidos, o mercado brasileiro de soja deve ter um início de terça de poucos negócios e de preços apresentando pequenas oscilações. Os contratos futuros têm leve recuo em Chicago e o dólar opera perto da estabilidade. Os produtores priorizam a colheita, que avançaram bem na próxima semana e devem continuar aceleradas nos próximos dias, aproveitando as boas condições climáticas.
A colheita da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 26,6% da área total esperada, até o dia 14 de fevereiro. A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado. Na semana passada, o índice era de 15,’%. Os trabalhos estão atrasados se comparados com o mesmo período do ano passado – 28,7% -mas superam a média dos últimos cinco anos, de 25,1%.
O mercado esteve travado ontem. Os preços domésticos ficaram nominais, com o feriado nos Estados Unidos deixando a Bolsa de Chicago fechada. O dólar não trouxe efeito sobre as cotações.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 133,00 para R$ 130,00. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 134,00 para R$ 131,00 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço diminuiu de R$ 135,00 para R$ 133,00.
Em Cascavel, no Paraná, a saca estabilizou em R$ 124,50. No porto de Paranaguá (PR), o preço decresceu de R$ 133,00 para R$ 131,00.
Em Rondonópolis (MT), o valor da saca se manteve em R$ 112,00. Em Dourados (MS), o preço permaneceu em R$ 117,00 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 110,50.
CHICAGO
* Os contratos com entrega em março apresentam desvalorização de 0,14%, cotados a US$ 10,34 1/2 por bushel.
* O mercado é pressionado pela firmeza do dólar frente a outras moedas, que reduz a competitividade norte-americana no cenário exportador, e pela expectativa de ampla oferta global, com o vanço da colheita na América do Sul.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,01%, cotado a R$ 5,7129. O dollar index (DXY) subia 0,32% a 106,92 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia fecharam mistas. Xangai, -0,93%. Em Tóquio, +0,25%.
* As principais bolsas na Europa operam mistas. Paris,-0,08%; Frankfurt, -0,04%; e Londres, +0,17%.
* O petróleo registra cotações em alta. O WTI para março opera com ganho de 0,83% a US$ 71,33 o barril.
AGENDA
– Inspeções de exportação semanal dos EUA – USDA, 13h.
– Esmagamento de soja nos EUA em janeiro – Nopa, 14h
– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.
– Japão: O saldo da balança comercial de dezembro será publicado às 20h50 pelo Ministério das Finanças.
—–Quarta-feira (19/02)
– Reino Unido: A leitura do índice de preços ao consumidor de janeiro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.
– Reino Unido: A leitura do índice de preços ao produtor de janeiro será publicada às 4h pelo departamento de estatísticas.
– EUA: A ata da reunião de política monetária dos dias 28 e 29 de janeiro será publicada às 16h pelo FED.
– Resultado financeiro da Vale, Banco do Brasil e Gerdau, após o fechamento do mercado.
– China: A decisão de política monetária será publicada às 22h15 pelo PBOC.
—–Quinta-feira (20/02)
– A OCDE publica o relatório trimestral do crescimento do PIB dos países do bloco.
– Alemanha: A leitura do índice de preços ao produtor de janeiro será publicada às 4h pelo Destatis.
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 14h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– Resultado financeiro da B3, da Santos Brasil e da Rumo, após o fechamento do mercado.
– Japão: A leitura do índice de preços ao consumidor de janeiro será publicada às 20h50 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (21/02)
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News
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Sustentabilidade
Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio – MAIS SOJA

1. VBP da agropecuária deve crescer 13,1% em 2025.
2. IBC-Br registra crescimento de 0,80% em março.
3. Preços médios do açúcar e etanol apresentam leve recuo em maio comparados a abril.
4. Preços do café caem nas bolsas internacionais com aumento de estoques e perspectiva de safra recorde na Colômbia.
5. Entrada de nova safra mais produtiva no Vale do São Francisco pressiona preços do melão ao produtor.
6. Cacau no Brasil: viabilidade, sustentabilidade e oportunidade estratégica em um mercado global em transformação.
7. Preços da soja e do milho seguem em queda devido ao cenário de ampla oferta.
Os preços da soja seguem enfraquecidos no mercado brasileiro, refletindo a elevada oferta interna e a perspectiva de nova expansão de área para a próxima safra. O USDA projeta safra mundial recorde em 2025/2026, com destaque para o Brasil, que pode colher 175 milhões de toneladas. O indicador Cepea registra média de R$ 132,84 por saca, abaixo dos R$ 134,68 no mês anterior. O milho segue pressionado por estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. As boas condições climáticas no Brasil e o ritmo da semeadura nos EUA reforçam as expectativas de uma safra robusta. Com isso, consumidores postergam compras à espera de novas quedas, enquanto vendedores tentam negociar lotes remanescentes da safra verão e da temporada anterior. O indicador Cepea aponta média de R$ 74,58 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, os preços variaram conforme a qualidade e a região. O feijão carioca de notas superiores registrou alta, diante da baixa oferta e maior disposição de compra por parte de empacotadoras. Já o feijão preto segue com oferta crescente e vendas pontuais, à medida que produtores priorizam o armazenamento. Segundo a Conab, a produção do feijão preto deve crescer 15%, enquanto as de carioca e caupi devem recuar. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na região de Lucas do Rio Verde (MT) acumula média de R$ 192,00 frente a R$ 212,00 do mês anterior
8. Mercado de reposição na pecuária de corte segue tendência de alta.
9. Custo de produção do leite acumula alta de 10,8% em 2025.
10. Leilão GDT aponta ligeira retração no mercado internacional de lácteos.
11. Oferta de final de safra pressiona mercado do boi gordo.
12. Carne suína recua na segunda metade de maio.
13. Queda no preço da carne de frango nas indústrias.
14. Primeiro trimestre de 2025 é marcado por forte pressão sobre os custos de produção nas cadeias de avicultura e suinocultura.
15. Cotações da tilápia encerram semana com preços firmes.
Clique aqui e confira o descritivo de todos os tópicos acima.
Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Autor:CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Site: CNA
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VÍDEO: onça-pintada arrasta boi em correnteza de rio em Pantanal de MT

Momento foi registrado pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda. Ti tem 11 anos e já protagonizou diversas cenas no Pantanal.
🐆Uma onça-pintada foi flagrada arrastando um boi pela correnteza de um rio entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, a 104 km e 121 km de Cuiabá, respectivamente. O momento foi registrado no último domingo (18) pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda.
No vídeo, a onça-pintada aparece quase submersa, arrastando o boi no rio. Ela leva a presa até a margem e momentos depois se alimenta (assista abaixo).
‘Ti’, como o felino é conhecido, é acompanhado desde os 6 anos pelo guia de turismo Branco Arruda, que o filmou. Apesar de já ter presenciado várias cenas marcantes da fauna no Pantanal, o profissional afirma que a onça registrada sempre se destaca e proporciona verdadeiros espetáculos na natureza.
VIDEO:
“Ela já está na faixa de 11 anos e sempre dá esse show! Estava com um grupo acompanhando a Ti, que estava deitada. De repente, ela sentiu o cheiro do boi e começou a se aproximar. Quando chegou perto, deu o bote e arrastou o animal para a margem do rio ”, relatou o guia.
🐾O guia também explicou que consegue identificar a onça por causa das pintas que ela tem, que são como “digitais”, que ajudam os guias a reconhecerem os animais.
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Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda
Refúgio de onças
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Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo
O Parque Estadual Encontro das Águas contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares. Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária através de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.
Aliado ao ecoturismo, os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais acontece entre os meses de julho e final de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.
Sustentabilidade
Estudo resgata lembranças do sertão por quem viveu seca e fartura

Uma pesquisa realizada pelo antropólogo Renan Martins Pereira revela uma perspectiva pouco explorada sobre o sertão de Pernambuco.
Com base em entrevistas com antigos vaqueiros e ex-moradores da zona rural de Floresta, o estudo resgata memórias de um passado de fartura, um tempo em que, segundo os relatos, “havia mais peixes nos rios, mais árvores na caatinga e mais alimento na mesa”.
A pesquisa busca ressignificar as secas e a abundância não como opostos, mas como categorias que coexistiam no passado. Segundo o pesquisador, a fartura evocada pelos mais velhos não é uma romantização do passado, mas uma crítica ecológica ao presente.
“Quando eles dizem que antes havia mais fartura, estão, na verdade, apontando para o que se perdeu”, afirma o pesquisador.
Vegetação nativa preservada
O artigo mostra como esses moradores mais velhos articulam recordações de escassez e fartura. Nessa memória multifacetada, houve secas, sim; mas também houve abundância – basicamente relacionada à biodiversidade, no caso tratado no artigo.
“Os sertanejos falam de uma vegetação nativa mais preservada, de rebanhos numerosos e de maior oferta de alimentos. Essa memória da fartura não exclui a lembrança das grandes secas, mas sugere que houve uma transformação profunda na relação dos habitantes com o meio ambiente”, afirma o pesquisador.
Os relatos de antigos vaqueiros e ex-moradores do campo, como Zé Ferraz, Cirilo Diniz e Antônio José do Nascimento, retratam um sertão em que o gado era robusto, a pesca era abundante e o solo produzia com maior regularidade.
“Essa memória não tem um caráter apenas nostálgico, mas serve como um alerta sobre a mudança no uso da terra, a degradação ambiental e o impacto das mudanças climáticas. Os mais velhos não falam apenas de saudade, falam de perda real”, argumenta Pereira.
Tradições desaparecendo
As mudanças no uso da terra, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização alteraram radicalmente o modo de vida no sertão.
“O êxodo rural reduziu a interação humana com a Caatinga e as práticas tradicionais de manejo estão desaparecendo. Muitos dizem que antes havia mais organização na vida do campo, que as festas comunitárias eram frequentes, que existia um sentimento de coletividade que hoje se perdeu”, conta o pesquisador.
Ao mesmo tempo, as secas atuais são percebidas como mais severas e prolongadas. Ele acrescenta que o conceito de “memória ecológica”, fundamental para o argumento do seu artigo, ajuda a compreender como os sertanejos interpretam essas transformações, não só com base em dados objetivos, mas também por meio de experiências vividas e narradas.
Memória viva do sertão
Em sua análise, o pesquisador recorre ao conceito de “duração” do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). “A memória não é um arquivo estático do passado, mas algo vivo, que transforma a percepção do presente e projeta futuros possíveis”, diz.
Essa abordagem permite enxergar as recordações das secas e da abundância como formas de resistência cultural e ecológica.
“A fartura, tal como é recordada, configura um conceito amplo. Ela diz respeito não apenas à quantidade de comida na mesa, mas também à relação das pessoas com a terra, ao respeito pelos ciclos da natureza, à segurança que vinha de um ambiente previsível. Hoje, muitos dos meus interlocutores dizem que essa fartura acabou.”, afirma.
A pesquisa de Renan Martins Pereira reconfigura o entendimento do sertão. “Mais do que um espaço de sofrimento, o semiárido é também um lugar de vida, de saberes ancestrais e de histórias que desafiam a noção de um passado perdido”, conclui o pesquisador.
Em um mundo em crise ambiental, as memórias do sertão podem oferecer lições valiosas sobre a relação entre a humanidade e a natureza.
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