Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 24 de May de 2025

Sustentabilidade

Titan Internacional anuncia no Brasil a aquisição da americana Carlstar – MAIS SOJA

Published

on


A Titan Internacional, fabricante global de pneus, anunciou oficialmente no Brasil, durante o Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR, a aquisição da Carlstar Group LLC (Carlstar). A empresa é uma fabricante e distribuidora global de pneus e rodas especiais que opera com três unidades fabris nos Estados Unidos e uma na China e ainda gerencia internamente 12 unidades de distribuição ao redor do mundo.

Segundo Edson Tebaldi, Presidente América Latina da companhia, a aquisição da Carlstar foi muito importante e estratégica para a Titan, pois contribuirá para a diversificação do portfólio, ampliando a oferta de produtos no mercado. “Somos uma empresa que está sempre em movimento, e a diversificação de produtos é uma característica estratégica nossa. Com mais de 8.500 funcionários e presença efetiva nos principais continentes, ofereceremos o portfólio de pneus e rodas especiais mais abrangente do mundo”, destacou.

Entre essas soluções especiais, destacam-se os pneus para equipamentos de energia com foco em atividades ao ar livre, como, por exemplo, o segmento de jardinagem, e os quadrículos ATV (all-terrain vehicle) e UTV (utility task vehicle), veículos “multitarefas” projetados para uso off-road, esporte e também trabalhos em fazendas e usinas. De acordo com Luiz Antônio Quevedo Marthe, vice-presidente de vendas e marketing da Titan para a América Latina, atualmente cerca de 70% da venda de quadrículos no Brasil é destinada para o campo. “Existem diversas necessidades dentro da fazenda e este equipamento se encaixa por ser ágil e versátil, não só para deslocamento, mas também para a coleta de amostras, transporte de ferramentas e pequenos equipamentos. Por isso, tem tendência a crescer ainda mais o uso em fazendas e usinas”, detalhou.

A gama de pneus que passam a ser oferecidos pela Titan contempla ainda carrinhos de golfe e de transporte de pessoas em feiras, eventos e também reboques de alta velocidade. No mercado de construção, os produtos são destinados para retroescavadeiras. “Passamos a ter acesso a cerca de 7.500 SKUs, uma gama muito variada de produtos, e entendemos que essa aquisição vem para complementar o portfólio da Titan, aumentando esse leque para os nossos clientes”, destacou Marthe. “A nossa atuação e responsabilidade serão do México para baixo, ou seja, todos os países da América Latina, com exceção dos EUA e Canadá”, acrescentou.

Mercado de importados

Nos últimos anos, principalmente nas áreas agrícolas e de construção, tem-se observado a entrada de pneus importados no mercado brasileiro. De acordo com o vice-presidente de vendas e marketing da Titan para a América Latina, este ponto também foi importante na aquisição da Carlstar. Segundo ele, a companhia passará também a oferecer ao cliente final a oportunidade de ter acesso a uma oferta de pneus com preços mais competitivos. “Essa categoria que vamos começar a trazer ao Brasil foi pensada para aplicações menos severas. Além dos pneus especiais, que são a nossa marca registrada, passamos a oferecer também uma linha de entrada de pneus tradicionais (aros menores)”, finaliza o executivo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Titan



 

Continue Reading

Sustentabilidade

Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio – MAIS SOJA

Published

on


1. VBP da agropecuária deve crescer 13,1% em 2025.

2. IBC-Br registra crescimento de 0,80% em março.

3. Preços médios do açúcar e etanol apresentam leve recuo em maio comparados a abril.

4. Preços do café caem nas bolsas internacionais com aumento de estoques e perspectiva de safra recorde na Colômbia.

5. Entrada de nova safra mais produtiva no Vale do São Francisco pressiona preços do melão ao produtor.

6. Cacau no Brasil: viabilidade, sustentabilidade e oportunidade estratégica em um mercado global em transformação.

7. Preços da soja e do milho seguem em queda devido ao cenário de ampla oferta.

Os preços da soja seguem enfraquecidos no mercado brasileiro, refletindo a elevada oferta interna e a perspectiva de nova expansão de área para a próxima safra. O USDA projeta safra mundial recorde em 2025/2026, com destaque para o Brasil, que pode colher 175 milhões de toneladas. O indicador Cepea registra média de R$ 132,84 por saca, abaixo dos R$ 134,68 no mês anterior. O milho segue pressionado por estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. As boas condições climáticas no Brasil e o ritmo da semeadura nos EUA reforçam as expectativas de uma safra robusta. Com isso, consumidores postergam compras à espera de novas quedas, enquanto vendedores tentam negociar lotes remanescentes da safra verão e da temporada anterior. O indicador Cepea aponta média de R$ 74,58 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, os preços variaram conforme a qualidade e a região. O feijão carioca de notas superiores registrou alta, diante da baixa oferta e maior disposição de compra por parte de empacotadoras. Já o feijão preto segue com oferta crescente e vendas pontuais, à medida que produtores priorizam o armazenamento. Segundo a Conab, a produção do feijão preto deve crescer 15%, enquanto as de carioca e caupi devem recuar. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na região de Lucas do Rio Verde (MT) acumula média de R$ 192,00 frente a R$ 212,00 do mês anterior

8. Mercado de reposição na pecuária de corte segue tendência de alta.

9. Custo de produção do leite acumula alta de 10,8% em 2025.

10. Leilão GDT aponta ligeira retração no mercado internacional de lácteos.

11. Oferta de final de safra pressiona mercado do boi gordo.

12. Carne suína recua na segunda metade de maio.

13. Queda no preço da carne de frango nas indústrias.

14. Primeiro trimestre de 2025 é marcado por forte pressão sobre os custos de produção nas cadeias de avicultura e suinocultura.

15. Cotações da tilápia encerram semana com preços firmes.

Clique aqui e confira o descritivo de todos os tópicos acima.

Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio

FONTE

Autor:CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio

Site: CNA


Post Views: 5

Continue Reading

Featured

VÍDEO: onça-pintada arrasta boi em correnteza de rio em Pantanal de MT

Published

on

🐆Uma onça-pintada foi flagrada arrastando um boi pela correnteza de um rio entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, a 104 km e 121 km de Cuiabá, respectivamente. O momento foi registrado no último domingo (18) pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda.

No vídeo, a onça-pintada aparece quase submersa, arrastando o boi no rio. Ela leva a presa até a margem e momentos depois se alimenta (assista abaixo).

‘Ti’, como o felino é conhecido, é acompanhado desde os 6 anos pelo guia de turismo Branco Arruda, que o filmou. Apesar de já ter presenciado várias cenas marcantes da fauna no Pantanal, o profissional afirma que a onça registrada sempre se destaca e proporciona verdadeiros espetáculos na natureza.

VIDEO:

“Ela já está na faixa de 11 anos e sempre dá esse show! Estava com um grupo acompanhando a Ti, que estava deitada. De repente, ela sentiu o cheiro do boi e começou a se aproximar. Quando chegou perto, deu o bote e arrastou o animal para a margem do rio ”, relatou o guia.

🐾O guia também explicou que consegue identificar a onça por causa das pintas que ela tem, que são como “digitais”, que ajudam os guias a reconhecerem os animais.

Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda

Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda

Refúgio de onças

 

Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo

Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo

O Parque Estadual Encontro das Águas contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares. Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária através de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.

Aliado ao ecoturismo, os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais acontece entre os meses de julho e final de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.

Continue Reading

Sustentabilidade

Estudo resgata lembranças do sertão por quem viveu seca e fartura

Published

on

Uma pesquisa realizada pelo antropólogo Renan Martins Pereira revela uma perspectiva pouco explorada sobre o sertão de Pernambuco.

Com base em entrevistas com antigos vaqueiros e ex-moradores da zona rural de Floresta, o estudo resgata memórias de um passado de fartura, um tempo em que, segundo os relatos, “havia mais peixes nos rios, mais árvores na caatinga e mais alimento na mesa”.

A pesquisa busca ressignificar as secas e a abundância não como opostos, mas como categorias que coexistiam no passado. Segundo o pesquisador, a fartura evocada pelos mais velhos não é uma romantização do passado, mas uma crítica ecológica ao presente.

“Quando eles dizem que antes havia mais fartura, estão, na verdade, apontando para o que se perdeu”, afirma o pesquisador.

Vegetação nativa preservada

O artigo mostra como esses moradores mais velhos articulam recordações de escassez e fartura. Nessa memória multifacetada, houve secas, sim; mas também houve abundância – basicamente relacionada à biodiversidade, no caso tratado no artigo.

“Os sertanejos falam de uma vegetação nativa mais preservada, de rebanhos numerosos e de maior oferta de alimentos. Essa memória da fartura não exclui a lembrança das grandes secas, mas sugere que houve uma transformação profunda na relação dos habitantes com o meio ambiente”, afirma o pesquisador.

Os relatos de antigos vaqueiros e ex-moradores do campo, como Zé Ferraz, Cirilo Diniz e Antônio José do Nascimento, retratam um sertão em que o gado era robusto, a pesca era abundante e o solo produzia com maior regularidade.

“Essa memória não tem um caráter apenas nostálgico, mas serve como um alerta sobre a mudança no uso da terra, a degradação ambiental e o impacto das mudanças climáticas. Os mais velhos não falam apenas de saudade, falam de perda real”, argumenta Pereira.

Tradições desaparecendo

As mudanças no uso da terra, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização alteraram radicalmente o modo de vida no sertão.

“O êxodo rural reduziu a interação humana com a Caatinga e as práticas tradicionais de manejo estão desaparecendo. Muitos dizem que antes havia mais organização na vida do campo, que as festas comunitárias eram frequentes, que existia um sentimento de coletividade que hoje se perdeu”, conta o pesquisador.

Ao mesmo tempo, as secas atuais são percebidas como mais severas e prolongadas. Ele acrescenta que o conceito de “memória ecológica”, fundamental para o argumento do seu artigo, ajuda a compreender como os sertanejos interpretam essas transformações, não só com base em dados objetivos, mas também por meio de experiências vividas e narradas.

Memória viva do sertão

Em sua análise, o pesquisador recorre ao conceito de “duração” do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). “A memória não é um arquivo estático do passado, mas algo vivo, que transforma a percepção do presente e projeta futuros possíveis”, diz.

Essa abordagem permite enxergar as recordações das secas e da abundância como formas de resistência cultural e ecológica.

“A fartura, tal como é recordada, configura um conceito amplo. Ela diz respeito não apenas à quantidade de comida na mesa, mas também à relação das pessoas com a terra, ao respeito pelos ciclos da natureza, à segurança que vinha de um ambiente previsível. Hoje, muitos dos meus interlocutores dizem que essa fartura acabou.”, afirma.

A pesquisa de Renan Martins Pereira reconfigura o entendimento do sertão. “Mais do que um espaço de sofrimento, o semiárido é também um lugar de vida, de saberes ancestrais e de histórias que desafiam a noção de um passado perdido”, conclui o pesquisador.

Em um mundo em crise ambiental, as memórias do sertão podem oferecer lições valiosas sobre a relação entre a humanidade e a natureza.

Continue Reading

Agro MT