Sustentabilidade
Panorama do Agro – Semana de 10 a 14 de fevereiro – MAIS SOJA

- Inflação atinge 0,16% em janeiro e o acumulado em 12 meses segue acima do teto: O prognóstico do Inmet para o período de fevereiro a abril indica chuvas acima da média na maior parte da Região Norte, exceto em Tocantins, Rondônia e sudeste do Pará. No Nordeste, a tendência é de chuvas acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, enquanto no restante da região os volumes devem ficar abaixo da climatologia. No Centro-Oeste, as chuvas devem ficar
próximas ou abaixo da média, com exceção de áreas pontuais no Mato Grosso, enquanto as temperaturas seguem elevadas. No Sudeste, a previsão indica chuvas abaixo da média, principalmente no norte de Minas Gerais e Rio de Janeiro, com redução da umidade do solo ao longo do trimestre. No Sul, as chuvas devem ficar abaixo da média no Paraná e leste de Santa Catarina, mas em torno da climatologia no oeste de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As temperaturas estarão acima da média em todo o país.
2. Desemprego recua no 4° trimestre de 2024.
3. Trimestre será de chuvas irregulares e temperaturas elevadas.
4. Colheita da soja avança em várias regiões. Risco de perda de janela de plantio ideal do milho aumenta no Mato Grosso.
Colheita da soja avança em várias regiões. Risco de perda de janela de plantio ideal do milho aumenta no Mato Grosso. A colheita da soja avançou nos principais estados produtores. Em Goiás, apesar das precipitações frequentes, a colheita teve grande evolução e produtividades acima das expectativas. Em Mato Grosso, o avanço foi favorecido por chuvas intercaladas com períodos de Sol. No Paraná, as precipitações reduziram o ritmo da colheita, mas beneficiaram lavouras tardias. No Mato Grosso do Sul, o tempo nublado e as chuvas impediram um avanço maior da colheita, mas sem comprometer a qualidade dos grãos. No Rio Grande do Sul, as chuvas foram localizadas e de baixo volume, mantendo o déficit hídrico na maioria das lavouras. O plantio do milho segunda safra atingiu 18,8%, acompanhando a colheita da soja. O ritmo está abaixo dos 31,5% registrados no mesmo período do ano passado e também inferior à média dos últimos cinco anos (29,9%). Em Mato Grosso, há preocupação com o atraso e risco de perda da janela ideal. No Paraná, as condições climáticas favoreceram a semeadura, e em Goiás, a redução das chuvas impulsionou o plantio
5. Conab estima produção de grãos em 325,7 milhões de toneladas na safra 2024/2025.
6. Embarques de soja e milho do Brasil iniciam 2025 em queda.
De acordo com os dados do ComexStat, em janeiro, o Brasil exportou 1,07 milhões de toneladas de soja. O volume é 62,4% menor em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo o período inicial da colheita, que tradicionalmente ganha ritmo a partir de fevereiro. Sabendo do atraso na colheita, a China comprou mais soja norte-americana a partir de setembro do ano passado e só deve intensificar os embarques no Brasil a partir de março. Já as exportações de milho alcançaram 3,59 milhões de toneladas no mês, impulsionadas pelo remanescente da segunda safra de 2024 e pela demanda internacional,
especialmente da China. Mesmo assim, o volume é 26,3% menor que o observado em janeiro de 2024.
7. Milho brasileiro segue com preços firmes.
O milho segue em alta, voltando a superar R$ 76/saca, patamar não visto desde abril de 2023. Atrasos na colheita da safra verão e na semeadura da segunda safra reduziram a oferta no mercado spot, enquanto vendedores priorizam a colheita da soja. O indicador Cepea registrou média de R$ 77,11 por saca, contra R$ 74,17 no mês passado. Os preços da soja registraram alta na última semana, impulsionados por chuvas irregulares na América do Sul e incertezas sobre a relação comercial entre Estados Unidos e China, que podem aumentar a demanda pela oleaginosa brasileira. No entanto, a valorização considerando o acumulado do mês foi limitada pela queda do dólar e pelo aumento do frete rodoviário. O indicador Cepea apontou média de R$ 131,26 por saca, ante R$ 134,62 no mês anterior. No mercado de feijão, a colheita da primeira safra segue para as últimas áreas, aumentando a oferta no Brasil. O indicador Cepea/CNA para o Triângulo Mineiro registrou média de R$ 240,23, acima dos R$ 212,00 do mês anterior
8. Fundecitrus divulga reestimativa para safra 2024/2025 de laranja em São Paulo e no Triângulo Mineiro.
9. Embarques para exportação de frutas e hortaliças começam ano em ritmo positivo.
10. Moagem de cana no Centro-Sul chega perto de 615 milhões de toneladas.
11. Exportações de café do Brasil avançam em volume e faturamento.
12. Conseleites de Rondônia e Mato Grosso projetam queda nos valores de referência.
13. Importações de leite iniciam 2025 em alta.
14. Dados preliminares do IBGE indicam captação de leite 2,24% maior em 2024.
15. Aumento da oferta pressiona cotações do boi gordo.
16. Menor oferta de animais para abate gera alta nos preços no mercado de suínos.
17. Demanda firme por carne de frango e ovos.
18. Abates de bovinos aumentam 14,9% em 2024. Para suínos e frangos, incrementos são de 1,1% e 2,5%, respectivamente.
19. Paraná apresenta queda no preço pago pelo quilo da tilápia.
Fonte: CNA – PANORAMA DO AGRO EDIÇÃO 04 DE 2025 – Semana de 10 a 14 de fevereir
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Sustentabilidade
Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio – MAIS SOJA

1. VBP da agropecuária deve crescer 13,1% em 2025.
2. IBC-Br registra crescimento de 0,80% em março.
3. Preços médios do açúcar e etanol apresentam leve recuo em maio comparados a abril.
4. Preços do café caem nas bolsas internacionais com aumento de estoques e perspectiva de safra recorde na Colômbia.
5. Entrada de nova safra mais produtiva no Vale do São Francisco pressiona preços do melão ao produtor.
6. Cacau no Brasil: viabilidade, sustentabilidade e oportunidade estratégica em um mercado global em transformação.
7. Preços da soja e do milho seguem em queda devido ao cenário de ampla oferta.
Os preços da soja seguem enfraquecidos no mercado brasileiro, refletindo a elevada oferta interna e a perspectiva de nova expansão de área para a próxima safra. O USDA projeta safra mundial recorde em 2025/2026, com destaque para o Brasil, que pode colher 175 milhões de toneladas. O indicador Cepea registra média de R$ 132,84 por saca, abaixo dos R$ 134,68 no mês anterior. O milho segue pressionado por estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. As boas condições climáticas no Brasil e o ritmo da semeadura nos EUA reforçam as expectativas de uma safra robusta. Com isso, consumidores postergam compras à espera de novas quedas, enquanto vendedores tentam negociar lotes remanescentes da safra verão e da temporada anterior. O indicador Cepea aponta média de R$ 74,58 por saca, ante R$ 83,67 no mês passado. No mercado de feijão, os preços variaram conforme a qualidade e a região. O feijão carioca de notas superiores registrou alta, diante da baixa oferta e maior disposição de compra por parte de empacotadoras. Já o feijão preto segue com oferta crescente e vendas pontuais, à medida que produtores priorizam o armazenamento. Segundo a Conab, a produção do feijão preto deve crescer 15%, enquanto as de carioca e caupi devem recuar. O indicador Cepea/CNA para o feijão preto na região de Lucas do Rio Verde (MT) acumula média de R$ 192,00 frente a R$ 212,00 do mês anterior
8. Mercado de reposição na pecuária de corte segue tendência de alta.
9. Custo de produção do leite acumula alta de 10,8% em 2025.
10. Leilão GDT aponta ligeira retração no mercado internacional de lácteos.
11. Oferta de final de safra pressiona mercado do boi gordo.
12. Carne suína recua na segunda metade de maio.
13. Queda no preço da carne de frango nas indústrias.
14. Primeiro trimestre de 2025 é marcado por forte pressão sobre os custos de produção nas cadeias de avicultura e suinocultura.
15. Cotações da tilápia encerram semana com preços firmes.
Clique aqui e confira o descritivo de todos os tópicos acima.
Fonte: CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Autor:CNA – Panorama do Agro – Semana de 19 a 23 de maio
Site: CNA
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VÍDEO: onça-pintada arrasta boi em correnteza de rio em Pantanal de MT

Momento foi registrado pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda. Ti tem 11 anos e já protagonizou diversas cenas no Pantanal.
🐆Uma onça-pintada foi flagrada arrastando um boi pela correnteza de um rio entre os municípios de Poconé e Barão de Melgaço, a 104 km e 121 km de Cuiabá, respectivamente. O momento foi registrado no último domingo (18) pelo fotógrafo e guia de turismo Branco Arruda.
No vídeo, a onça-pintada aparece quase submersa, arrastando o boi no rio. Ela leva a presa até a margem e momentos depois se alimenta (assista abaixo).
‘Ti’, como o felino é conhecido, é acompanhado desde os 6 anos pelo guia de turismo Branco Arruda, que o filmou. Apesar de já ter presenciado várias cenas marcantes da fauna no Pantanal, o profissional afirma que a onça registrada sempre se destaca e proporciona verdadeiros espetáculos na natureza.
VIDEO:
“Ela já está na faixa de 11 anos e sempre dá esse show! Estava com um grupo acompanhando a Ti, que estava deitada. De repente, ela sentiu o cheiro do boi e começou a se aproximar. Quando chegou perto, deu o bote e arrastou o animal para a margem do rio ”, relatou o guia.
🐾O guia também explicou que consegue identificar a onça por causa das pintas que ela tem, que são como “digitais”, que ajudam os guias a reconhecerem os animais.
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Ti e os dois filhotes — Foto: Branco Arruda
Refúgio de onças
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Onças-pintadas podem ser observadas no Pantanal de Mato Grosso — Foto: Pablo Cersosimo
O Parque Estadual Encontro das Águas contempla o maior número de onças-pintadas, com uma extensão de 108 mil hectares. Os turistas podem passear de barco pelo bioma ao mesmo tempo em que fazem o monitoramento das onças de forma voluntária através de fotos e vídeos de diferentes aparições dos felinos.
Aliado ao ecoturismo, os guias orientam que o melhor momento para se deparar com os animais acontece entre os meses de julho e final de setembro, quando começa o período da seca, o que faz com que os felinos procurem água e, com isso, ficam expostos às margens dos rios, sendo possível vê-los de uma distância segura.
Sustentabilidade
Estudo resgata lembranças do sertão por quem viveu seca e fartura

Uma pesquisa realizada pelo antropólogo Renan Martins Pereira revela uma perspectiva pouco explorada sobre o sertão de Pernambuco.
Com base em entrevistas com antigos vaqueiros e ex-moradores da zona rural de Floresta, o estudo resgata memórias de um passado de fartura, um tempo em que, segundo os relatos, “havia mais peixes nos rios, mais árvores na caatinga e mais alimento na mesa”.
A pesquisa busca ressignificar as secas e a abundância não como opostos, mas como categorias que coexistiam no passado. Segundo o pesquisador, a fartura evocada pelos mais velhos não é uma romantização do passado, mas uma crítica ecológica ao presente.
“Quando eles dizem que antes havia mais fartura, estão, na verdade, apontando para o que se perdeu”, afirma o pesquisador.
Vegetação nativa preservada
O artigo mostra como esses moradores mais velhos articulam recordações de escassez e fartura. Nessa memória multifacetada, houve secas, sim; mas também houve abundância – basicamente relacionada à biodiversidade, no caso tratado no artigo.
“Os sertanejos falam de uma vegetação nativa mais preservada, de rebanhos numerosos e de maior oferta de alimentos. Essa memória da fartura não exclui a lembrança das grandes secas, mas sugere que houve uma transformação profunda na relação dos habitantes com o meio ambiente”, afirma o pesquisador.
Os relatos de antigos vaqueiros e ex-moradores do campo, como Zé Ferraz, Cirilo Diniz e Antônio José do Nascimento, retratam um sertão em que o gado era robusto, a pesca era abundante e o solo produzia com maior regularidade.
“Essa memória não tem um caráter apenas nostálgico, mas serve como um alerta sobre a mudança no uso da terra, a degradação ambiental e o impacto das mudanças climáticas. Os mais velhos não falam apenas de saudade, falam de perda real”, argumenta Pereira.
Tradições desaparecendo
As mudanças no uso da terra, a expansão da fronteira agrícola e a urbanização alteraram radicalmente o modo de vida no sertão.
“O êxodo rural reduziu a interação humana com a Caatinga e as práticas tradicionais de manejo estão desaparecendo. Muitos dizem que antes havia mais organização na vida do campo, que as festas comunitárias eram frequentes, que existia um sentimento de coletividade que hoje se perdeu”, conta o pesquisador.
Ao mesmo tempo, as secas atuais são percebidas como mais severas e prolongadas. Ele acrescenta que o conceito de “memória ecológica”, fundamental para o argumento do seu artigo, ajuda a compreender como os sertanejos interpretam essas transformações, não só com base em dados objetivos, mas também por meio de experiências vividas e narradas.
Memória viva do sertão
Em sua análise, o pesquisador recorre ao conceito de “duração” do filósofo francês Henri Bergson (1859-1941). “A memória não é um arquivo estático do passado, mas algo vivo, que transforma a percepção do presente e projeta futuros possíveis”, diz.
Essa abordagem permite enxergar as recordações das secas e da abundância como formas de resistência cultural e ecológica.
“A fartura, tal como é recordada, configura um conceito amplo. Ela diz respeito não apenas à quantidade de comida na mesa, mas também à relação das pessoas com a terra, ao respeito pelos ciclos da natureza, à segurança que vinha de um ambiente previsível. Hoje, muitos dos meus interlocutores dizem que essa fartura acabou.”, afirma.
A pesquisa de Renan Martins Pereira reconfigura o entendimento do sertão. “Mais do que um espaço de sofrimento, o semiárido é também um lugar de vida, de saberes ancestrais e de histórias que desafiam a noção de um passado perdido”, conclui o pesquisador.
Em um mundo em crise ambiental, as memórias do sertão podem oferecer lições valiosas sobre a relação entre a humanidade e a natureza.
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