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Entre alta e queda nos preços; confira como o mercado da soja fechou a semana

O mercado brasileiro de soja apresentou dois momentos distintos nesta sexta-feira (14). Pela manhã, quando a Bolsa de Chicago teve forte alta, os preços melhoraram em algumas praças de comercialização do Brasil. A forte queda do dólar, acompanhada da perda de força na CBOT, deixou os preços mistos. Nos portos, houve alta nos preços, favorecida pelos prêmios. A comercialização foi pequena no dia.
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Preços da soja
- Passo Fundo (RS): preço caiu de R$ 133,50 para R$ 133,00
- Missões (RS): preço recuou de R$ 134,50 para R$ 134,00
- Porto de Rio Grande (RS): preço aumentou de R$ 133,00 para R$ 135,00
- Cascavel (PR): preço se manteve em R$ 124,50
- Porto de Paranaguá (PR): preço aumentou de R$ 132,00 para R$ 133,00
- Rondonópolis (MT): preço caiu de R$ 113,00 para R$ 112,00
- Dourados (MS): preço diminuiu de R$ 118,00 para R$ 117,00
- Rio Verde (GO): preço caiu de R$ 111,00 para R$ 110,50
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em alta, reduzindo as perdas acumuladas ao longo da semana. O mercado se sentiu aliviado com o anúncio feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as tarifas recíprocas.
O fato da decisão não ter efeito imediato foi interpretado pelo mercado como uma porta aberta deixada por Trump para negociações, evitando uma guerra comercial com importantes parceiros. Com isso, a perspectiva é de que os produtos agrícolas americanos não sejam impactados imediatamente por retaliações.
O resultado foi uma sexta-feira de menor aversão ao risco no mercado financeiro, com recuo do dólar, favorecendo as exportações americanas, e com maior fluxo de capital para as commodities.
Os investidores seguem acompanhando de perto a questão do clima na América do Sul. Apesar da previsão de mais chuvas para a Argentina, o potencial produtivo das lavouras argentinas está comprometido.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 6,00 centavos de dólar, ou 0,58%, a US$ 10,36 por bushel. A posição de maio teve cotação de US$ 10,52 3/4 por bushel, ganho de 5,75 centavos, ou 0,54%.
Nos subprodutos, a posição de março do farelo fechou com alta de US$ 3,20, ou 1,09%, a US$ 295,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,07 centavos de dólar, com baixa de 0,18 centavo, ou 0,38%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,21%, negociado a R$ 5,6967 para venda e a R$ 5,6947 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6942 e a máxima de R$ 5,7704. Na semana, a moeda teve desvalorização de 1,64%.
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Café: CMN aprova R$ 7,188 bilhões para o Funcafé

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou R$ 7,188 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2025.
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A resolução foi publicada nesta quinta-feira (22), no BC Correio, após a reunião ordinária do colegiado. O montante aprovado é dos recursos consignados no Orçamento Geral da União (OGU).
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Erva-mate do Paraná ganha reconhecimento de importância global pela FAO

O sistema de cultivo sombreado da erva-mate nas florestas de araucárias do Paraná foi reconhecido, nesta quarta-feira (21), como Patrimônio de Sistemas Agrícolas de Importância Global (Giahs) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
A prática agrícola é a segunda do Brasil a receber o título, ao lado do sistema dos apanhadores de flores sempre-vivas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.
A técnica, desenvolvida por povos indígenas e comunidades tradicionais do estado, utiliza o sombreamento natural das florestas nativas, especialmente de araucárias, para o cultivo da planta. Estima-se que 70% da produção do Paraná utilize esse modelo, considerado sustentável por manter a biodiversidade e reduzir a degradação ambiental.
O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, com uma cadeia que envolve cerca de 30 mil famílias e movimenta R$ 1,3 bilhão por ano, conforme dados do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023. O cultivo sombreado favorece a concentração de componentes como taurina e teobromina, valorizados pelas indústrias de chás, energéticos e cosméticos.
O reconhecimento internacional também deve impulsionar o posicionamento do produto no mercado global. Segundo o engenheiro florestal Avner Paes Gomes, do IDR-Paraná, o cultivo funciona como um consórcio florestal, em que a erva-mate é produzida em meio a outras espécies vegetais nativas.
Além do Paraná, a FAO incluiu outros cinco sistemas agrícolas no Giahs nesta semana, localizados no México, Espanha e China. O título é concedido a práticas agrícolas que demonstram equilíbrio entre produção de alimentos, conservação ambiental e cultura local.
O governo paranaense desenvolve políticas de incentivo à profissionalização da cadeia produtiva por meio do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), promovido pela Invest Paraná. O trabalho inclui capacitação técnica, controle de pragas e orientação sobre colheita e seleção de mudas.
Desde 2017, a erva-mate de São Mateus do Sul possui Indicação Geográfica (IG), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O selo atesta a qualidade e a tradição da produção na região sul do estado.
O Paraná lidera rankings de sustentabilidade no Brasil, com destaque para a redução do desmatamento ilegal da Mata Atlântica, expansão de matas ciliares e programas de recuperação de nascentes. O título concedido pela FAO reforça esse posicionamento e amplia a visibilidade do modelo agrícola sustentável praticado no estado.
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Indústria aponta queda de 16% no consumo de café no Brasil

A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgou hoje (22), em São Paulo, dados que apontam para uma queda no consumo do café pelos brasileiros. Na comparação entre o quadrimestre de 2024 e o de 2025, há uma diminuição das sacas vendidas de – 5,13%.
De janeiro a abril de 2024, a entidade registrou vendas de 5.010.580 sacas. Já na comparação com os quatro primeiros meses de 2025, a comercialização caiu para 4.753.766 sacas.
O pico da diminuição no comércio do produto foi em abril. Na comparação com abril de 2024, o consumo caiu 15,96%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café no Brasil subiu 80% entre abril de 2024 e abril de 2025.
Eventos climáticos, aumento do consumo no mundo e a entrada da China no mercado global foram alguns dos responsáveis pelo aumento no preço do café e, consequentemente, pela queda no consumo do produto no país, segundo a própria Abic em matéria da Agência Brasil em fevereiro.
Quadrimestre
Os dados do quadrimestre deste ano até chegaram a abrir com números positivos. Na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2025 houve incremento de +1,26% de vendas de sacas. Na mesma comparação, só que para o fevereiro de 2024 e o mesmo mês deste ano, o aumento foi de + 0,89%.
Em março, porém, apareceram os primeiros sinais de queda: em março de 2025 o recuo foi de -4,87% nas vendas de sacas na comparação com o mesmo mês de 2024.
A queda mais expressiva surgiu na comparação de abril de 2024 e de 2025, quando houve diminuição de -15,96% de sacas vendidas.
Os dados da Abic dizem respeito ao consumo do café no varejo, o que representa de 73% a 78% do consumo interno do país
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