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. . . . . . . . . . . . . . . 24 de May de 2025

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Colheita de soja avança em MS, mas 1,9 mi de hectares estariam comprometidos

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A colheita da safra de soja 2024/25 em Mato Grosso do Sul alcançou 778.673 hectares, o equivalente a 17,3% da área total, segundo dados do Projeto Siga-MS, da Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-MS). Apesar do avanço, cerca de 1,9 milhão de hectares, ou 43% da área, estão comprometidos pelo estresse hídrico.

“Nos últimos sete dias, o estado registrou precipitações consideráveis, com acumulados variando entre 8 e 73 milímetros. Essas chuvas foram fundamentais para a manutenção dos cultivos nas regiões mais afetadas pela estiagem. Graças a isso, as condições das lavouras permaneceram praticamente estáveis”, afirmou, em nota, o coordenador técnico da Aprosoja-MS, Gabriel Balta.

O levantamento mostra que a colheita está mais adiantada na região sul do estado, onde 20,8% da área foi colhida. Na região centro, o índice é de 18%, enquanto no norte apenas 2,6% da área foi colhida até o momento.

“O pico da colheita começa nesta semana, entre os dias 14 de fevereiro e 14 de março. Nesse período, espera-se colher aproximadamente 79% da área estimada”, destacou Balta.

A expectativa para a safra 2024/2025 é de um crescimento de 6,8% em relação ao ciclo anterior, alcançando 4,501 milhões de hectares. A produtividade média prevista é de 51,7 sacas por hectare, o que deve resultar em uma produção total de 13,977 milhões de toneladas.

As condições das lavouras variam conforme a região. No norte, 90% das áreas apresentam boas condições, enquanto 9,5% estão regulares e 0,5%, ruins. No sul, o cenário é mais crítico, com 37% das áreas em condição regular, 33,5% ruins e 28,8% boas. No sudoeste, 49,3% das lavouras estão em boas condições, 37,7% regulares e 13% ruins. Na região sul-fronteira, 29,9% das áreas são boas, 25,2% regulares e 45% estão comprometidas.

Milho segunda safra em Mato Grosso do Sul

Paralelamente à colheita da soja, a Aprosoja-MS monitora o plantio do milho segunda safra 2024/2025. Até agora, 15% da área total foi plantada na região centro, 14% no sul e 1,2% no norte.

“É importante que o plantio seja feito o mais cedo possível dentro da janela, preferencialmente até o fim de fevereiro, para reduzir os riscos de déficit hídrico nas fases críticas, como o florescimento e o enchimento de grãos”, ressaltou Balta.

A estimativa é que a área plantada com milho segunda safra alcance 2,103 milhões de hectares, com produtividade média de 80,8 sacas por hectare e produção projetada de 10,199 milhões de toneladas, 20,6% acima do registrado na safra anterior.

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Café: CMN aprova R$ 7,188 bilhões para o Funcafé

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Foto: Divulgação/Seagri

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou R$ 7,188 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2025.

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A resolução foi publicada nesta quinta-feira (22), no BC Correio, após a reunião ordinária do colegiado. O montante aprovado é dos recursos consignados no Orçamento Geral da União (OGU).

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Erva-mate do Paraná ganha reconhecimento de importância global pela FAO

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O sistema de cultivo sombreado da erva-mate nas florestas de araucárias do Paraná foi reconhecido, nesta quarta-feira (21), como Patrimônio de Sistemas Agrícolas de Importância Global (Giahs) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A prática agrícola é a segunda do Brasil a receber o título, ao lado do sistema dos apanhadores de flores sempre-vivas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.

A técnica, desenvolvida por povos indígenas e comunidades tradicionais do estado, utiliza o sombreamento natural das florestas nativas, especialmente de araucárias, para o cultivo da planta. Estima-se que 70% da produção do Paraná utilize esse modelo, considerado sustentável por manter a biodiversidade e reduzir a degradação ambiental.

O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, com uma cadeia que envolve cerca de 30 mil famílias e movimenta R$ 1,3 bilhão por ano, conforme dados do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023. O cultivo sombreado favorece a concentração de componentes como taurina e teobromina, valorizados pelas indústrias de chás, energéticos e cosméticos.

O reconhecimento internacional também deve impulsionar o posicionamento do produto no mercado global. Segundo o engenheiro florestal Avner Paes Gomes, do IDR-Paraná, o cultivo funciona como um consórcio florestal, em que a erva-mate é produzida em meio a outras espécies vegetais nativas.

Além do Paraná, a FAO incluiu outros cinco sistemas agrícolas no Giahs nesta semana, localizados no México, Espanha e China. O título é concedido a práticas agrícolas que demonstram equilíbrio entre produção de alimentos, conservação ambiental e cultura local.

O governo paranaense desenvolve políticas de incentivo à profissionalização da cadeia produtiva por meio do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), promovido pela Invest Paraná. O trabalho inclui capacitação técnica, controle de pragas e orientação sobre colheita e seleção de mudas.

Desde 2017, a erva-mate de São Mateus do Sul possui Indicação Geográfica (IG), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O selo atesta a qualidade e a tradição da produção na região sul do estado.

O Paraná lidera rankings de sustentabilidade no Brasil, com destaque para a redução do desmatamento ilegal da Mata Atlântica, expansão de matas ciliares e programas de recuperação de nascentes. O título concedido pela FAO reforça esse posicionamento e amplia a visibilidade do modelo agrícola sustentável praticado no estado.

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Indústria aponta queda de 16% no consumo de café no Brasil

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A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgou hoje (22), em São Paulo, dados que apontam para uma queda no consumo do café pelos brasileiros. Na comparação entre o quadrimestre de 2024 e o de 2025, há uma diminuição das sacas vendidas de – 5,13%.

De janeiro a abril de 2024, a entidade registrou vendas de 5.010.580 sacas. Já na comparação com os quatro primeiros meses de 2025, a comercialização caiu para 4.753.766 sacas.

O pico da diminuição no comércio do produto foi em abril. Na comparação com abril de 2024, o consumo caiu 15,96%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café no Brasil subiu 80% entre abril de 2024 e abril de 2025.

Eventos climáticos, aumento do consumo no mundo e a entrada da China no mercado global foram alguns dos responsáveis pelo aumento no preço do café e, consequentemente, pela queda no consumo do produto no país, segundo a própria Abic em matéria da Agência Brasil em fevereiro.  

Quadrimestre

Os dados do quadrimestre deste ano até chegaram a abrir com números positivos. Na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2025 houve incremento de +1,26% de vendas de sacas. Na mesma comparação, só que para o fevereiro de 2024 e o mesmo mês deste ano, o aumento foi de + 0,89%.

Em março, porém, apareceram os primeiros sinais de queda: em março de 2025 o recuo foi de -4,87% nas vendas de sacas na comparação com o mesmo mês de 2024.

A queda mais expressiva surgiu na comparação de abril de 2024 e de 2025, quando houve diminuição de -15,96% de sacas vendidas.

Os dados da Abic dizem respeito ao consumo do café no varejo, o que representa de 73% a 78% do consumo interno do país

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