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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Após volatilidade, trigo em Chicago fecha primeira alta em cinco sessões – MAIS SOJA

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 A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais altos. Após muita volatilidade, os contratos fecharam a primeira valorização em cinco sessões.

As cotações foram sustentadas pelo clima adverso em partes do Hemisfério Norte e por sinais de demanda global aquecida. A meteorologia prevê uma onda frio para a Rússia e resto da Europa, que pode afetar as lavouras de trigo. Algumas partes dos EUA também podem sofrer com o frio intenso. A queda dólar frente a outras moedas também influenciou positivamente.

Licitações de compra internacional reacenderam o otimismo com o aquecimento da demanda global pelo grão. Segundo agências internacionais, a Argélia teria importado volumes expressivos na quarta-feira. A Arábia Saudita está no mercado em busca de quase 600 mil toneladas.

As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2024/25, que tem início em 1o de junho, ficaram em 569.600 toneladas na semana encerrada em 6 de fevereiro. Destaque para a venda de 127.600 toneladas para o México. Para a temporada 2025/26, foram mais 36.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 200 mil e 600 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Os ganhos foram limitados pela aversão ao risco em meio às tarifas de Donald Trump. Ao mesmo tempo, Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, conversaram ao telefone. Depois disso, o estadunidense ordenou que autoridades do país iniciassem conversas pelo término do conflito. Rússia e Ucrânia são importantes exportadores. Com um eventual cessar-fogo, os custos de exportação dos dois países podem diminuir, aumentando sua competitividade.

Os contratos com entrega em março de 2025 estão cotados a US$ 5,77 3/4 por bushel, alta de 3,50 centavos de dólar, ou 0,6%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2025 operam a US$ 5,92 por bushel, ganho de 4,00 centavos de dólar, ou 0,68% em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Gabriel Nascimento / Agência SAFRAS



 


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Sustentabilidade

Soja deve ter novo recorde na safra 25/26, apesar da redução de área plantada – MAIS SOJA

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O processo de término da colheita de soja no Brasil abre espaço para estimativas sobre o futuro próximo do setor. Entre elas, está a redução do aumento de área plantada da oleaginosa para apenas 500 mil hectares na safra 2025/26, um dos menores crescimentos dos últimos anos, de acordo com a Agroconsult.

 

Nos últimos 30 anos, a área plantada de soja quadruplicou no Brasil, segundo informação do IBGE. Porém, o ritmo desta tradicional expansão deve diminuir em razão do aumento da área de milho –safra de verão, em detrimento às áreas de soja, basicamente, no sul do país.

 Preços

Na safra 2024/25, foram plantados 47,8 milhões de hectares, resultando em no aumento de 1 milhão de hectares em relação ao da safra de 2023/24. Em razão do pouco aumento da área, os preços devem se manter, a princípio. Um dos fatos importantes para a manutenção dos preços da soja no mercado interno é a utilização da soja para a mistura no biodiesel. Há uma expectativa de que o governo libere o aumento do percentual da mistura para este biocombustível. Com isso, o esmagamento da oleaginosa deve ampliar, elevando a demanda interna.

Exportações

As exportações de soja estão estimadas em volumes recordes acima de 100 milhões de toneladas. A China tem aumentado suas importações desde o início deste ano. O Brasil exportou, de janeiro a março, 37 milhões de toneladas, segundo a SECEX; e em abril, mais de 15 milhões, totalizando 42 milhões de toneladas somente no primeiro quadrimestre.

Novo recorde

Embora o crescimento de área plantada de soja deva recuar, há uma expectativa de novo recorde na próxima safra de soja, se as condições climáticas deixarem tudo tranqüilo, tudo favorável, superando o volume da safra atual, estimado em 172 milhões toneladas, segundo a Agroconsult.

Por Larissa Machado / [email protected]
Com informações do IBGE e Agroconsult
FONTE

Autor:SNA

Site: SNA


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Sustentabilidade

Cobertura do solo é estratégia para o manejo da buva – MAIS SOJA

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Dentre as plantas daninhas mais preocupantes e problemáticas do sistema de produção de grãos, as plantas pertencentes ao gênero Conyza se destacam pela elevada habilidade competitiva, intenso fluxo de emergência, tolerância a estresses abióticos e grande produção de sementes.

Dependendo da espécie de buva (Conyza sp.), a produção de sementes por planta por chegar a 300 mil durante o ciclo. Essas sementes são facilmente dispersas pelo vento e máquinas agrícolas, podendo percorrer longas distâncias, o que contribui para a disseminação das populações de buva em áreas agrícolas.

Figura 1. Sementes de Conyza bonariensis.
Foto: Lorenzi et al. (2014)

Atrelado a isso, a buva matocompete com a soja por recursos como água, radiação solar e nutrientes, reduzindo o potencial produtivo da soja. Apenas 2,7 plantas/m² de C. bonariensis já podem reduzir em 50% a produtividade da soja. Enquanto outros estudos demonstraram que apenas 1 planta/m² de buva pode reduzir de 12-14,6% (HRAC-BR, 2021).

Contribuindo ainda mais para a resiliência da buva em áreas agrícolas, a maioria das espécies de Conyza apresenta resistência simples ou múltipla aos principais herbicidas utilizados para o manejo da buva, reduzindo a eficácia no controle dessa planta daninha e dificultando o posicionamento dos herbicidas no sistema de produção.


Veja mais: Buva em soja – confira os casos de resistência aos herbicidas


Nesse contexto, além do posicionamento eficiente de herbicidas pré e pós-emergentes, estratégias que visam reduzir os fluxos de emergência da buva são essenciais para o manejo dessa planta daninhas em áreas agrícolas. Dentre essas estratégias, podemos destacar a boa cobertura do solo, visto que, as sementes de buva são consideradas fotoblásticas positivas, ou seja, além de água e temperatura, necessitam de luz para germinar.

De acordo com Yamashita & Guimarães (2011), temperatura e luminosidade são fatores essenciais para a germinação das sementes de buva. Analisando o efeito da luminosidade e da temperatura na germinação de sementes de Conyza canadensis e Conyza bonariensis, os autores observaram que a germinação das sementes dessas espécies é maior nas temperaturas de 20 e 25 °C, sendo que, elas germinam apenas na presença de luz.

Quadro 1. Porcentagem de germinação após cinco dias da montagem do experimento (%) de sementes de espécies de Conyza colocadas para germinar em diferentes condições de temperatura e luminosidade.
Médias seguidas de mesma letra, minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Fonte: Yamashita & Guimarães (2011)

Portanto, a boa cobertura do solo com culturas de cobertura e/ou palhada residual é uma estratégia importante para reduzir os fluxos de emergência da buva. Considerando que as sementes de Conyza são consideradas fotoblásticas positivas, a cobertura do solo, seja com plantas de cobertura e/ou com palhada residual, atua como uma barreira física, restringindo a passagem de luz e reduzindo significativamente a germinação das sementes de buva.



Corroborando a influência da cobertura do solo sobre a germinação das sementes de buva, um estudo conduzido por Rodrigues et al. (2024) demonstrou que, a medida em que há o aumento da cobertura do solo (fitomassa) oriunda de diferentes culturas de cobertura (Mucuna-preta e Braquiária), tem-se a redução da porcentagem de germinação de sementes de buva, demonstrando a importante contribuição das culturas de cobertura na supressão dos fluxos de emergência de buva, especialmente   quando manejadas com taxas de cobertura superiores a 8 Mg ha-1.

Figura 2. Total de Plantas Emergidas-NTPE; Índice de Velocidade e Emergência-IVE de Buva em função da taxa de cobertura de Mucuna-preta (Mucuna aterrima) e Braquiária (Urochloa brizantha).
** e * Significativo a 1% e 5% de probabilidade pelo Teste-F.
Fonte: Rodrigues et al. (2024)

O mesmo é valido para  a palhada de culturas comercias como o milho. Ao determinar o efeito de resíduos vegetais da cultura do milho na emergência de C. canadensis e C. bonariensis, Yamashita & Guimarães (2015), observaram que, a palhada residual de milho reduz substancialmente a emergência de plântulas de buva, havendo uma relação inversamente proporcional, em que, à medida em que há o aumento da quantidade de palhada, há a redução da porcentagem de emergência de buva, sendo que, a partir de 1,5 Mg ha-1 já é possível observar uma redução significativa da emergência das plantas daninhas.

Figura 3. Emergência de plântulas de Conyza, sob quantidades crescentes de palha de milho.
Fonte: Yamashita & Guimarães (2015)

Sendo, assim, com base nos aspectos observados, fica nítida a contribuição da cobertura do solo para a supressão da emergência da buva, seja pelo cultivo de plantas de cobertura ou pelo cultivo de espécies comerciais que produzam abundante palhada residual.

Figura 4. Fluxos de emergência de Conyza sp., em solo descoberto.
Fonte: Professores Alfredo & Leandro Albrecht.
Referências:

HRAC-BR. Conyza spp. (BUVA): CONHEÇA AS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA DANINHA. Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas, 2021. Disponível em: < https://www.hrac-br.org/post/conyza-spp-buva-conhe%C3%A7a-as-caracter%C3%ADsticas-da-planta-daninha >, acesso em: 13/05/2025.

RODRIGUES, P. J. A. W. et al. USO DE CULTURAS DE COBETURA COMO FERRAMENTA NA ESTRATÉGIA DE MANEJO DE BUVA. Revista Caderno Pedagógico, 2024. Disponível em: < https://ojs.studiespublicacoes.com.br/ojs/index.php/cadped/article/view/5588/3738 >, acesso em: 13/05/2025.

YAMASHITA, O. M.; GUIMARÃES, S. C. EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE CONYZA CANADENSIS E Conyza Bonariensis EM SOLO COBERTO COM PALHA DA CULTURA DE MILHO. Evidência, 2015. Disponível em: < https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/8814611.pdf  >, acesso em: 13/05/2025.

YAMASHITA, O. M.; GUIMARÃES, S. C. GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Conyza canadensis E Conyza bonariensis EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE TEMPERATURA E LUMINOSIDADE. Planta Daninha, 2011. Disponível em: < https://www.scielo.br/j/pd/a/4tfpXDcshgRdVWj5d4DpxVt/?format=pdf&lang=pt >, acesso em: 13/05/2025.


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Sustentabilidade

Nutrição foliar avança como aliada do produtor para enfrentar o veranico – MAIS SOJA

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O Brasil é o maior produtor de soja do mundo, com previsão para a safra 2025/2026 de 173 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O cenário climático, entretanto, apresenta desafios para os produtores. Em 2025, é esperada uma estiagem histórica, temperaturas elevadas e chuvas abaixo da média, fatores que já impactam o dia a dia no campo. Para mitigar esses efeitos e manter sua posição de liderança no ranking global, as tecnologias de nutrição e técnicas de manejo se tornam parte estratégica para garantir a sustentabilidade e a produtividade das lavouras.

Hugo Rosa, Gerente de Produtos de Nutrição e Adjuvantes da BRANDT Brasil, empresa de inovação tecnológica focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação, destaca que as adversidades climáticas têm sido uma das principais preocupações dos produtores de soja no Brasil, especialmente devido ao clima tropical, que impõe desafios constantes às lavouras. “Nos últimos anos, essa preocupação se tornou ainda mais evidente. A nutrição foliar se destaca como uma das principais ferramentas para mitigar os impactos que a cultura pode enfrentar ao longo de seu ciclo”, afirma Hugo.

Entre as inovações no mercado, o BRANDT Plant Start se apresenta como uma solução para auxiliar as plantas a enfrentarem os desafios climáticos. Sua formulação, que combina minerais e extratos de algas, atua em processos fisiológicos relacionados ao estresse, como a estruturação das raízes e a modulação vegetativa, proporcionando as condições necessárias para a planta resistir a situações adversas. “A tecnologia BRANDT Plant Start atua em diferentes processos fisiológicos, dando estrutura física e fisiológica para a planta, o que permite que ela enfrente diferentes eventos de estresse”, explica Hugo Rosa.

Além dessa tecnologia, a companhia possui o BRANDT Completo, solução que contribui para o fornecimento de nutrientes essenciais durante todo o ciclo da soja, complementando as necessidades nutricionais da planta. “A formulação do BRANDT Completo contém elementos minerais, aminoácidos e extratos de algas que atuam em sinergia na fisiologia do estresse. Cada tipo de alga desempenha um papel específico no manejo, e a combinação com o BRANDT Plant Start potencializa os benefícios da aplicação, ajudando a reduzir o impacto negativo e melhorar o desempenho da cultura”, detalha Hugo.

O mercado de fertilizantes especiais está em plena expansão no Brasil, impulsionado pelo aumento da adoção de tecnologias no campo. Cesar Murad, Gerente de Acesso ao Mercado da BRANDT Brasil, aponta que a evolução do setor exige tecnologias cada vez mais avançadas para atender à crescente demanda por soluções que garantam maior produtividade. “Com o mercado de fertilizantes especiais crescendo, a construção da produtividade se potencializa com o aumento das tecnologias utilizadas nas lavouras, sempre levando em consideração a sinergia dos produtos aplicados. O mercado só tende a evoluir, com novas tecnologias e técnicas que melhorem a compatibilidade das caldas, a translocação de nutrientes e a absorção dos produtos”, conclui Cesar.

Sobre a BRANDT

A BRANDT Brasil é uma subsidiária da norte-americana BRANDT, uma empresa agrícola líder, que atende agricultores em todo o mundo. Fundada em 1953, desenvolve tecnologias que atuam na fisiologia vegetal, tecnologia de aplicação e biossoluções para diversas culturas. Presente em mais 80 países, carrega o propósito de respeitar o investimento do produtor, entregando resultados reais no campo por meio de tecnologias inovadoras. No Brasil desde 2015, possui sede em Cambé (PR).

Fonte: Assessoria de Imprensa BRANDT



 


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