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. . . . . . . . . . . . . . . 14 de May de 2025

Sustentabilidade

Soja/RS: Desenvolvimento da cultura foi significativamente impactado pela restrição hídrica e temperaturas elevadas – MAIS SOJA

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O desenvolvimento da cultura foi significativamente impactado pela restrição hídrica e pelas temperaturas elevadas, próximas a 40 °C, que ampliaram as perdas. O Oeste do Estado ainda é a região mais afetada. No entanto, lavouras de todo o Estado têm sido prejudicadas por essas condições climáticas.

No período, as precipitações ocorreram de forma heterogênea, e apenas em áreas pontuais os volumes acumulados foram significativos. Além do calor excessivo, a baixa umidade do solo também afetou diretamente as plantas em estádios reprodutivos, como floração (38% das lavouras) e formação e enchimento de grãos (49%). Embora a coloração verde predomine, o potencial produtivo tende a se reduzir, uma vez que o volume de vagens e de grãos está inferior ao desejável. Em razão da variabilidade das chuvas, uma avaliação individualizada se faz necessária para mensurar as condições e as perdas em cada lavoura, até dentro de mesma localidade.

Entre os danos causados pelo estresse térmico e hídrico estão o abortamento floral, a queda prematura de vagens em estágios iniciais, a desfolhação basal, o porte de plantas reduzido e a baixa emissão de ramos laterais. As cultivares precoces e as áreas semeadas entre o final de outubro e início de novembro são as mais prejudicadas. Nesses casos, as práticas de manejo foram suspensas devido ao comprometimento do potencial produtivo. Algumas lavouras, que representam 2% da área cultivada, estão em maturação; em parte o ciclo foi finalizado de forma antecipada em função da restrição hídrica.

 Nas áreas com umidade adequada, os tratamentos fitossanitários prosseguiram, tais como as aplicações de fungicidas e de inseticidas para controle preventivo de doenças e pragas.

Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, na Fronteira Oeste, em Uruguaiana e Barra do Quaraí, onde o acumulado de chuvas, desde a segunda quinzena de dezembro, atingiu apenas 88 mm, o potencial produtivo das lavouras com irrigação por sulco- camalhão e pivô central é considerado adequado, mesmo após um prolongado período de altas temperaturas. Contudo, as áreas não irrigadas enfrentam significativas perdas. Em Rosário do Sul, os danos se ampliaram, e há sintomas de estresse hídrico avançado em áreas de várzea. Em São Gabriel, a irregularidade das chuvas resultou em cenários distintos: em algumas lavouras, ocorreu senescência precoce; e em outras há bom porte e potencial produtivo próximo ao esperado. A chuva de 05/02 aliviou temporariamente o estresse hídrico, mas as perdas já estão consolidadas.

Na região da Campanha, 41% das áreas estão em fase vegetativa, 46% em floração e 13% em enchimento de grãos. O calor intenso, anteriormente às chuvas, causou abortamento de flores e de folhas, além de morte de plantas de tamanhos variados. A aplicação de herbicidas, de inseticidas e de fungicidas biológicos foi retomada; já os fungicidas químicos foram aplicados após as chuvas para evitar estresse hídrico.

Na de Caxias do Sul, em função do tempo seco e das altas temperaturas (máximas diárias superiores a 30 °C), em Vacaria e Bom Jesus, nos Campos de Cima da Serra, houve estresse hídrico, ocasionando murchamento das folhas nas horas mais quentes e a interrupção do crescimento das plantas, além do abortamento de flores e de vagens. Esses fatores devem afetar negativamente o rendimento da safra.

Na de Frederico Westphalen, as chuvas ajudaram a amenizar o déficit hídrico na região. Porém, a produtividade inicialmente estimada deverá se reduzir, especialmente em lavouras que se encontram nos estádios reprodutivos mais avançados, como a formação de vagens.

Na de Ijuí, 2% das áreas estão em maturação; 5% em desenvolvimento vegetativo; e 93% em fase reprodutiva (floração e formação de vagens e grãos). Mesmo com o baixo potencial produtivo, as aplicações de fungicidas foram realizadas, mas com intervalos maiores e redução na mistura de produtos. Nas lavouras mais afetadas pela falta de chuvas, os tratos culturais, incluindo a aplicação de fungicidas, foram suspensos em cerca de 15% da área cultivada, especialmente nos municípios ao Sul da região. As infestações de tripes e ácaros estão sob controle.

Na de Passo Fundo, 40% das áreas se encontram em floração e 60% na fase de formação de vagens e enchimento de grãos. As condições climáticas geraram perdas na produtividade.

Na de Pelotas, 45% das áreas estão no estágio de floração; 37% em desenvolvimento vegetativo; e 18% em enchimento de grãos. As chuvas de volumes variáveis deixaram as lavouras significativamente mais desuniformes, ou seja, algumas apresentam boas condições produtivas, e outras quedas substanciais nas expectativas de produtividade, principalmente de cultivares precoces.

Na de Santa Maria, a maioria das lavouras está em estádio reprodutivo, nas fases de floração e enchimento de grãos, e enfrentam forte estresse hídrico, o que compromete a produtividade. As perdas são significativas em Restinga Sêca e São Francisco de Assis, sendo um pouco menores em Santa Maria.

Na de Santa Rosa, as condições das lavouras estão variadas, mas, na maior parte das áreas de plantio precoce, ou em solos rasos ou compactados, a falta de chuva causou danos mais severos. Todavia, em algumas áreas, que receberam chuvas recentemente e de solos profundos e não compactados, as condições estão boas. As semeadas mais tarde também apresentam expectativa de melhor produtividade. Já nas lavouras semeadas no final de janeiro, a germinação ocorre de forma apropriada; porém, o crescimento foliar depende de novas precipitações. A maioria das lavouras implantadas em dezembro iniciou o florescimento, mas a estatura das plantas está reduzida devido à estiagem, indicando perdas.

Na de Soledade, a precipitação recente amenizou a estiagem em grande parte da região, mas já se registram perdas significativas, especialmente no Centro Serra e na maior parte do Baixo Vale do Rio Pardo (em Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e Pantano Grande).

Comercialização (saca de 60 quilos)

O valor médio, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no Estado, aumentou 0,46%, quando comparado à semana anterior, passando de R$ 124,34 para R$ 124,91.

Confira o Informativo Conjuntural n° 1854 Emater/RS completo, clicando aqui!

Fonte: Emater RS



 

FONTE

Autor:Informativo Conjuntural 1854

Site: EMATER/RS


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Sustentabilidade

Revolução verde no agronegócio depende da precisão do controle das válvulas – MAIS SOJA

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A agricultura brasileira está entrando numa nova era, mais tecnológica, sustentável e biológica. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a produção de biofertilizantes e bioinsumos cresce, em média, 40% ao ano no Brasil. Essa expansão acelerada é impulsionada por uma combinação de fatores: a busca por alternativas aos insumos químicos, a pressão por práticas ambientais mais limpas e os avanços da biotecnologia aplicada ao campo.

Essa nova fronteira da agricultura exige infraestrutura altamente especializada, capaz de lidar com a sensibilidade dos microrganismos usados na produção de bioinsumos. É nesse ponto que as válvulas assépticas e os sistemas de controle de processos da GEMÜ do Brasil ganham protagonismo.

“A produção de biofertilizantes impõe desafios técnicos devido à natureza biológica e instabilidade do produto. O controle de variáveis como temperatura, pH e oxigênio dissolvido é essencial para garantir a viabilidade dos microrganismos ao longo de todo o processo”, explica Alessandro Pacco, supervisor de vendas da GEMÜ do Brasil.

Segundo o supervisor, as empresas do setor enfrentam dificuldades desde a etapa de matéria-prima até o escalonamento industrial. Além disso, o ambiente de produção precisa ser controlado com extrema precisão, uma vez que os microrganismos são sensíveis a qualquer desvio. “Um simples desequilíbrio no oxigênio ou uma contaminação cruzada pode comprometer todo um lote. Por isso, a automação e o controle asséptico não são opcionais. Eles são indispensáveis para garantir eficiência, segurança e escalabilidade na produção de bioinsumos”, afirma o especialista.

Entre os recursos mais relevantes, destacam-se os sensores de pH, OD e temperatura com monitoramento em tempo real, os biorreatores automatizados com controle digital, os sistemas SCADA e MES para rastreabilidade e as linhas CIP/SIP para limpeza e esterilização seguras.

A experiência da GEMÜ em setores críticos, como os projetos desenvolvidos para as indústrias farmacêuticas, é aplicada no mercado de bioinsumos com uma linha completa de válvulas assépticas e sanitárias. “Nossas válvulas assépticas são desenvolvidas para oferecer vedação confiável, controle preciso e condições estáveis, mesmo em ambientes exigentes. Elas garantem a segurança microbiológica do processo, a repetibilidade entre lotes e a conformidade com as exigências regulatórias do novo marco legal dos bioinsumos”, destaca Pacco.

A eficácia dos bioinsumos depende, sobretudo, da manutenção da pureza microbiológica ao longo de toda a cadeia produtiva, que vai da fermentação até o envase. “Sem um controle rigoroso da pureza microbiológica, o produto perde viabilidade, pode inativar os microrganismos desejados ou até causar impacto negativo no solo. Estamos falando de um controle tão crítico quanto o da indústria farmacêutica”, alerta Pacco. Esse cuidado garante a eficácia do produto no campo, a conformidade regulatória, a segurança ambiental e a estabilidade e shelf life dos insumos.

Marco legal e Plano Safra criam ambiente fértil para a biotecnologia

A Lei 15.070/2024, sancionada em dezembro, criou o marco regulatório dos bioinsumos no Brasil. Ela desburocratiza o registro de novos produtos, estimula a produção on farm e oferece incentivos fiscais e financeiros para fomentar a biotecnologia agrícola.

Somado a isso, o Plano Safra 2024/25 prevê linhas de crédito específicas para inovação e sustentabilidade, beneficiando especialmente cooperativas e pequenos produtores. Estima-se que a área agrícola com uso de bioinsumos chegue a 155,4 milhões de hectares na safra atual, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

Para Alessandro Pacco, a GEMÜ está posicionada como parceira estratégica da inovação no agronegócio. A empresa fornece não apenas válvulas de alta tecnologia, mas também know-how em processos higiênicos, automação e rastreabilidade. “Acreditamos na agricultura inteligente, sustentável e limpa. Nosso papel é garantir que os produtores tenham a infraestrutura certa para transformar ciência em resultado no campo. A biotecnologia é o futuro do agro, e a GEMÜ está pronta para viabilizar esse futuro com segurança e eficiência”, concluiu Pacco.

Parte superior do formulário

Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.

Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França, EUA e Índia. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.

Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Gemü



 


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Sustentabilidade

Arroz/Cepea: Preço no RS cai quase 25% nesta parcial de 2025 – MAIS SOJA

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Mesmo diante da crescente disparidade entre os valores ofertados por compradores e pedidos por vendedores, os preços do arroz em casca no Rio Grande do Sul seguem enfraquecidos, conforme apontam levantamentos do Cepea. Desde o início deste ano, a média do casca no RS já caiu 24,4%, operando nos patamares nominais de julho/22.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse cenário deve limitar e/ou prejudicar a rentabilidade de produtores, influenciando a decisão quanto ao cultivo da nova temporada, no segundo semestre de 2025. Enquanto isso, as importações recuam (o volume de abril ficou abaixo de 100 mil toneladas pela primeira vez neste ano), e as exportações ainda estão lentas – vendas externas aquecidas neste momento poderiam reduzir o excedente interno e dar sustentação aos preços, ainda conforme o Centro de Pesquisas.

Fonte: Cepea



 

FONTE

Autor:Cepea

Site: CEPEA


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Sima e Auravant anunciam parceria para ampliar ferramentas de agricultura de precisão – MAIS SOJA

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Em sua missão de digitalizar a agricultura e facilitar decisões inteligentes no campo, a Sima está dando um importante passo estratégico adicionando novos recursos à sua plataforma graças a um acordo de colaboração com a argentina Auravant, uma empresa que possui uma plataforma SaaS dotada de Big Data com informações agrícolas. A partir de agora, haverá a incorporação de ferramentas como receituário agronômico, recomendações e modelos de análise de cultivos, ampliando ainda mais a capacidade da agtech em apoiar os produtores em todo o ciclo produtivo.

A Sima começou apenas como uma ferramenta de coleta de dados de campo, e hoje é uma das líderes na América Latina, com mais de oito milhões de hectares monitorados em quase 10 países. “Hoje, centralizamos toda a gestão da produção com recursos inteligentes, integração e suporte personalizado”, destaca Agustin Rocha, co-fundador da agtech.

Com a nova parceria, que vale para toda a atuação das duas marcas, o produtor brasileiro passa a ter grandes benefícios. “Agora possível gerar prescrições agronômicas mais precisas, otimizando o uso de insumos e reduzindo custos. Além disso, eles terão acesso a tecnologias avançadas de monitoramento via satélite e modelos preditivos, melhorando a tomada de decisões no campo. A presença local das duas empresas também garante suporte técnico mais próximo e personalizado”, destaca o executivo.

Além disso, o acordo reforça o foco da Sima em oferecer uma solução única, simples e abrangente. “Lideramos a gestão agrícola porque entendemos os desafios do campo. E porque queremos resolver o máximo de problemas possível para nossos usuários, optamos por fazer parceria com os melhores”, enfatiza, Gerónimo Oliva, co-fundador da Sima.

União estratégica

A parceria com a Auravant não é coincidência: ambas as empresas cresceram paralelamente dentro de um ecossistema AgTech na Argentina e hoje se complementam para potencializar a agricultura inteligente, combinando tecnologia de satélite, modelos preditivos e uma interface simples e pensada para o trabalho diário no campo.

A plataforma Sima funciona off-line em sua versão mobile e se integra a um ambiente web intuitivo. Além disso, oferece ferramentas como controle de plantão e de severidade por meio de fotos, ordens de serviço, imagens de satélite, monitoramento de adversidades com geolocalização, comparador de campanhas, entre muitas outras. Somam-se a isso os desenvolvimentos de inteligência colaborativa, como Alertas Zonais e SIMA Harvest, um modelo de rendimento preditivo desenvolvido em conjunto com a NASA e a Universidade de Maryland.

Sobre

Sima é uma AgTech que surgiu em 2014 na Argentina com o objetivo de oferecer aos produtores uma plataforma simples, completa e inteligente para monitorar, controlar e analisar dados. Hoje a empresa está presente em 8 países da América Latina e possui mais de oito milhões de hectares monitorados. Mais informações em: https://www.sima.ag/pt.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sima



 


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