Business
PF combate traficantes que fraudavam o programa Farmácia Popular e cumpre mandados em MT

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13) a Operação Arthron, para a desarticulação e descapitalização de grupo criminoso atuante na prática de tráfico de drogas transnacional e responsável por causar prejuízos milionários em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal.
Mais de 100 policiais dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Goiás: 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis. Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. Ações ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.
A investigação teve início em 2022, após a prisão em flagrante de dois indivíduos que estavam transportando grande quantidade de cocaína com destino a Luziânia/GO. Apurou-se que a droga seria destinada a um traficante da região que, inclusive, chegou a ser candidato ao cago de vereador nas eleições municipais do ano de 2024.
A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru. As drogas eram revendidas, principalmente, a traficantes do entorno do Distrito Federal que, nos termos dos elementos indiciários coletados, possuem vínculos com facções criminosas de repercussão nacional.
O rastreamento das movimentações financeiras operadas pelas pessoas já identificadas permitiu a identificação de sistemática rede destinada a ocultar e ou dissimular a proveniência ilícita dos valores obtidos a partir das condutas ilícitas perpetradas. Identificou-se a constituição de diversas empresas do ramo farmacêutico que, posteriormente, eram utilizadas para fins de obtenção de vantagens indevidas junto ao Programa Farmácia Popular do Governo Federal.
Os valores obtidos a partir das atividades fraudulentas, posteriormente, foi utilizado por parte dos investigados para fins de financiamento ao tráfico de drogas. Foram identificadas ao menos 28 pessoas jurídicas diretamente utilizadas pelo grupo para fins da prática dos referenciados atos de estelionato em desfavor da União.
Como funcionava as fraudes em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal?
O Programa Farmácia Popular do Brasil – PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. As fraudes ocorriam assim:
I) Os investigados adquiriam empresas que estavam licitamente cadastradas no PFPB, mas que haviam encerrado suas atividades;
II) Faziam as alterações societárias pertinentes e, na maioria dos casos, vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas;
III) As alterações societárias e os ajustes junto ao PFPB eram intermediados por Investigada que, aparentemente, atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa;
IV) Realizadas as alterações, ocorria aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular, seja na modalidade gratuidade ou subsidiada;
V) Liberação dos pagamentos em favor dos envolvidos que se valiam de diferentes tipologias voltadas a dificultar a identificação dos reais beneficiários.
Para a operacionalização das fraudes, eram realizadas vendas simuladas de medicamentos que, na prática, nunca chegaram a ser fornecidos ao beneficiário declarado. Os investigados lançaram dados de consumidores que, sequer, possuem conhecimento quanto a utilização indevida de suas informações de qualificação.
Ressalta-se que, em sua maioria, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência fática e ficavam localizadas em estados totalmente diverso do domicílio dos sócios declarados. Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês.
Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo.
Business
Oeste Rural Show reúne tecnologia, inovação e palestras em Pontes e Lacerda

“O agro conectado ao digital, a sustentabilidade e a novas oportunidades”. Este será o tema da 5ª edição da Oeste Rural Show, uma das maiores vitrines tecnológicas do sistema integração lavoura-pecuária da região oeste de Mato Grosso.
A feira contará com uma programação diferenciada e voltada para a aproximação e interlocução de produtores rurais, empresários do agro, pesquisadores e sociedade.
Ao todo, a Oeste Rural Show vai oferecer oito palestras gratuitas, que poderão ser acompanhadas presencialmente no Parque de Exposições de Pontes e Lacerda, entre os dias 27 e 30 de maio.
Conforme Aparecido Flávio, presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacer e coordenador-geral da feira, esta edição trará oportunidades de negócios e uma programação técnica para que os produtores acessem o que há de mais moderno no mercado.
“Desenvolvemos uma programação toda especial que vai contemplar debate, palestras, dia de inovação e discussões amplas sobre os temas que são importantes para o agronegócio, principalmente para a nossa região Oeste, que é considerada a nova fronteira agrícola de Mato Grosso, com importantes resultados do sistema de integração lavoura-pecuária”, destaca.
Na terça-feira (27), a solenidade de abertura da feira será realizada às 8h da manhã. Em seguida, será ministrada a palestra: “Economia e Agronegócios: o que vem por aí”, com a jornalista Kellen Severo. Em seguida os produtores vão participar de uma mesa de debates com a palestrante.
No segundo dia da feira (28), às 9h, o médico veterinário Marcelo de Luna Freire, vai abordar sobre gestão eficiente da cria, palestra voltada a uma das atividades de grande importância para a região que é a pecuária. Logo em seguida, o gerente de mercado Agro da superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso, Alexandre Rodrigo de Almeida, vai palestrar sobre “Soluções e Linhas de Crédito para o Produtor Rural”.
Na quinta-feira (29), a partir das 9h, o especialista em regulamentação do Agro (Sicredi), Jonas Altenburg Braartz, ministrará palestra sobre o “papel do crédito rural no desenvolvimento agropecuário”.
A segunda palestra do dia será com o professor de Zootecnia (Esalq-USP), Flávio Portela Santos, que vai apontar quais “os segredos das fazendas mais produtivas, lucrativas e sustentáveis”.
Nesta edição, um dos destaques na programação é o “Dia de Inovação Aplicada” do Instituto AgriHub, que será na tarde da quinta-feira (29), com abertura a partir das 15h45 – com o credenciamento, e contará com palestras e painel de startups.
A palestra de encerramento da feira, na sexta-feira (30) será às 9h, com Filipe Masetti, o cavaleiro das américas, que vai contar sobre sua trajetória atravessando as américas, do Canadá ao Brasil, a cavalo, história que já foi contada em três livros e em documentário internacional.
Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.
Business
Oeste Rural reúne tecnologia, inovação e palestras em Pontes e Lacerda

“O agro conectado ao digital, a sustentabilidade e a novas oportunidades”. Este será o tema da 5ª edição da Oeste Rural Show, uma das maiores vitrines tecnológicas do sistema integração lavoura-pecuária da região oeste de Mato Grosso.
A feira contará com uma programação diferenciada e voltada para a aproximação e interlocução de produtores rurais, empresários do agro, pesquisadores e sociedade.
Ao todo, a Oeste Rural Show vai oferecer oito palestras gratuitas, que poderão ser acompanhadas presencialmente no Parque de Exposições de Pontes e Lacerda, entre os dias 27 e 30 de maio.
Conforme Aparecido Flávio, presidente do Sindicato Rural de Pontes e Lacer e coordenador-geral da feira, esta edição trará oportunidades de negócios e uma programação técnica para que os produtores acessem o que há de mais moderno no mercado.
“Desenvolvemos uma programação toda especial que vai contemplar debate, palestras, dia de inovação e discussões amplas sobre os temas que são importantes para o agronegócio, principalmente para a nossa região Oeste, que é considerada a nova fronteira agrícola de Mato Grosso, com importantes resultados do sistema de integração lavoura-pecuária”, destaca.
Na terça-feira (27), a solenidade de abertura da feira será realizada às 8h da manhã. Em seguida, será ministrada a palestra: “Economia e Agronegócios: o que vem por aí”, com a jornalista Kellen Severo. Em seguida os produtores vão participar de uma mesa de debates com a palestrante.
No segundo dia da feira (28), às 9h, o médico veterinário Marcelo de Luna Freire, vai abordar sobre gestão eficiente da cria, palestra voltada a uma das atividades de grande importância para a região que é a pecuária. Logo em seguida, o gerente de mercado Agro da superintendência do Banco do Brasil em Mato Grosso, Alexandre Rodrigo de Almeida, vai palestrar sobre “Soluções e Linhas de Crédito para o Produtor Rural”.
Na quinta-feira (29), a partir das 9h, o especialista em regulamentação do Agro (Sicredi), Jonas Altenburg Braartz, ministrará palestra sobre o “papel do crédito rural no desenvolvimento agropecuário”.
A segunda palestra do dia será com o professor de Zootecnia (Esalq-USP), Flávio Portela Santos, que vai apontar quais “os segredos das fazendas mais produtivas, lucrativas e sustentáveis”.
Nesta edição, um dos destaques na programação é o “Dia de Inovação Aplicada” do Instituto AgriHub, que será na tarde da quinta-feira (29), com abertura a partir das 15h45 – com o credenciamento, e contará com palestras e painel de startups.
A palestra de encerramento da feira, na sexta-feira (30) será às 9h, com Filipe Masetti, o cavaleiro das américas, que vai contar sobre sua trajetória atravessando as américas, do Canadá ao Brasil, a cavalo, história que já foi contada em três livros e em documentário internacional.
Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.
Business
Modelo de crédito agrícola brasileiro ainda é elitizado, diz vice-presidente do CREA-DF

O modelo de crédito agrícola brasileiro ainda é um modelo elitizado, onde pequenos e médios produtores acabam possuindo dificuldades em acessar. De acordo com o vice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), Antônio Queiroz Barreto, a complexidade é ainda maior para os médios produtores visto não se enquadrarem no Pronaf.
Entrevistado desta quinta-feira (22) do programa Direto ao Ponto, ele pontua que “a política de crédito brasileira tem certa dificuldade para dar acessibilidade” ao pequeno e médio produtor, uma vez que o patrimônio do mesmo é a própria terra.
O vice-presidente do CREA-DF explica que o grande produtor possui mais facilidade uma vez que já entra na linha de tradings e conseguem realizar uma compra direta de insumos com as multinacionais, por exemplo.
“Eu vejo que hoje no país que a dificuldade é para essa turma abaixo de 500 hectares. Acima de 100 hectares, abaixo de 500, um mil hectares, que é a turma do médio, que é aquele que já tem uma contratação de mão de obra externa, que já dispõe de um determinado nível tecnológico e ainda não consegue acesso ao que as tradings oferecem”.
Ele pontua ainda, ao programa do Canal Rural Mato Grosso, que às vezes falam que ‘ah, o agro brasileiro é muito subsidiado’ em comparação com outros nichos do setor produtivo. Entretanto, Antônio Queiroz salienta que “se você for avaliar bem, esse agro não está tendo esse subsídio todo”.
“É meio que, o governo com uma mão dá e com outra tira. Eu trabalhei muito junto ao Banco do Brasil como consultor fazendo projetos para produtores. Então, não é fácil o produtor entrar no Banco do Brasil para aprovar o seu crédito”.
Vindo de uma família de produtores rurais na Bahia, o vice-presidente do CREA-DF lembra que na época os produtores podiam contar com o Proagro.
“A gente produzia e tinha aquela garantia que se não tivesse a safra pelo menos não perdia tudo. Pelo menos pagava o banco e continuava com crédito. A terra tem uma função social de produzir riqueza. Mas, diferente de um investimento em um outro setor produtivo da sociedade, de um supermercado, de um setor de serviço, a terra você não consegue dar preço ao produto”.
Sobre o acesso do pequeno e médio produtor ao crédito agrícola, principalmente por parte do médio produtor, Antônio Queiroz frisa que “ele teria que ter um certo amparo do governo, teria que ser uma situação melhor estudada. Talvez trazer de indicador o quanto de mão de obra está sendo sustentada por aquela empresa rural”.
+Confira mais entrevistas do programa Direto ao Ponto
+Confira outras entrevistas do Programa Direto ao Ponto em nossa playlist no YouTube
Clique aqui, entre em nossa comunidade no WhatsApp do Canal Rural Mato Grosso e receba notícias em tempo real.
- Tech18 horas ago
Suspeita de gripe aviária em granja comercial de SC é descartada
- Sustentabilidade18 horas ago
Com pressão de realização de lucros, trigo encerra em queda em Chicago – MAIS SOJA
- MaisAgro19 horas ago
Sobe para 11 o número de municípios investigados por gripe aviária
- Sustentabilidade2 horas ago
Análise Ceema: Cotação da soja subiu nesta semana, fechando a quinta-feira em US$10,67/bushel – MAIS SOJA
- Tech17 horas ago
Agro Summit reúne em junho especialistas que impulsionam modernização do setor
- Sustentabilidade21 horas ago
Eficiência de fungicidas no tratamento de sementes do trigo na Rede de – MAIS SOJA
- Featured1 hora ago
Governador confirma presença em evento com Lula neste Sábado em Campo Verde I MT
- Tech20 horas ago
Rússia e mais quatro países aliviam as restrições ao frango brasileiro