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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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Prefeita fala em sabotagem e decreta calamidade pública por crise no abastecimento de água em VG

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A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), decretou nesta quarta-feira (12), calamidade pública em razão do colapso no abastecimento de água potável no Município. Em função do sucateamento e das recorrentes sabotagens e atos de vandalismo nas unidades que integram o Departamento de Água e Esgoto (DAE), se tornou necessária essa atitude para implementar medidas ainda mais enérgicas para a resolução do problema da falta de água no curtíssimo prazo.

A prefeita demonstra preocupação com a situação caótica do abastecimento de água e toma atitude emergencial para recuperar a operação das redes de abastecimento. “Com esse decreto será possível acelerar o diagnóstico e desenvolver um plano emergencial para desburocratizar as compras e aquisições para restabelecer o funcionamento da água o quanto antes”, declarou a prefeita.

Como defende a prefeita, o que existe hoje é um sistema sucateado, com bombas ultrapassadas, redes antigas e infraestrutura precária, resultado de anos sem a manutenção adequada. Mas, em pouco mais de 40 dias, a força-tarefa da prefeitura já realizou intervenções emergenciais e colocou a cidade em um novo caminho para resolver essa crise.

Na sexta-feira passada, a prefeita determinou a criação de um Comitê de Crise para solucionar os transtornos e unir esforços de todas as 21 secretarias municipais e tem como prioridade restabelecer o fornecimento de água o mais rápido possível à população.

Esse trabalho inclui:

– Segurança reforçada: a Guarda Municipal está protegendo as instalações do DAE para evitar furtos de cabos, sabotagens e vandalismo. 

– Limpeza e manutenção: com apoio da Secretaria de Serviços Públicos e Mobilidade Urbana, áreas de captação e estações de tratamento passam por limpeza e manutenção regular. 

– Reparo emergencial de bombas e redes: todas as bombas reservas que estavam quebradas foram enviadas para manutenção hoje, incluindo as da ETA Imigrantes e da ETA Júlio Campos, que reduziram a produção das duas em 50%. Com o conserto, as duas unidades poderão operar novamente em sua capacidade total. 

– Suporte da Secretaria de Viação e Obras: instalação de iluminação e câmeras de vigilância para coibir roubos e furtos.

Os efeitos do decreto serão válidos por 180 dias, com a possibilidade de prorrogação por igual período. A renovação do decreto será mediante relatório técnico e aprovação do Comitê de Gestão de Calamidade Pública do Município.

Com fundamento na Lei Federal nº 14.133/2021, e sem prejuízo à Lei de Responsabilidade Fiscal, ficam dispensadas de licitação as aquisições de bens e contratações de obras e serviços necessários para enfrentar a situação de emergência e restabelecer os sistemas de abastecimento de água do Município.

Durante o período de calamidade fica proibido o uso de água fornecida pelo Município para o abastecimento e reposição de água em piscinas e a lavagem de fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos com uso de mangueiras.

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o poder da agroindústria familiar

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Mandioca chips, palha, pré-cozida e a tradicional congelada. A agregação de valor para o produto retirado da lavoura vem gerando emprego e renda em Chapada dos Guimarães. Uma mudança vinda da busca por mais conhecimento para melhorar o desempenho no campo.

Assim pode-se dizer que se resume a história do produtor Carlos Alexandre Silva Fonseca e do sítio Sombra da Serra, na comunidade Pedra Preta, em Chapada dos Guimarães.

O local possui cerca de 40 hectares, dos quais em aproximadamente 12 hectares o cultivo de mandioca é realizado.

O trabalho com a cultura já faz parte da história da família. Desde os seus 13, 14 anos, o produtor já acompanhava o pai na lida com a raiz tuberosa.

Apesar de conhecer o “bruto” da atividade, Carlos Alexandre não hesitou em aprimorar o que já sabia. No final de 2022 o produtor começou a receber orientações do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar Mato Grosso.

“Está ajudando muito até hoje A gente sabe o bruto, mas o estudo quem sabe mesmo são eles. Eles passam para nós e vamos aprimorando com o que sabemos”, frisa o produtor ao programa Senar Transforma desta semana.

Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Informação e inovação para minimizar gargalos

Conforme o supervisor de campo da ATeG do Senar Mato Grosso, Cleonir Andrade Faria Junior, apesar do produtor já possuir expertise na mandiocultura, buscou-se levar para o mesmo informação e inovação.

“Fizemos esse elo entre a experiência prática, que o mesmo já possuía, e trouxemos inovação, métodos que facilitariam a condução da cultura da mandioca no decorrer do seu ciclo, principalmente no que diz respeito à limpeza. Sabemos que a mão de obra é um dos principais gargalos, principalmente na agricultura familiar”.

O cuidado com a qualidade do solo foi outra orientação repassada pelo profissional do Senar Mato Grosso ao produtor. A recomendação, aliás, serve para todos aqueles que investem no cultivo de mandioca e buscam alcançar resultados melhores.

“Temos que entender que a mandioca, assim como qualquer outra cultura, ela também demanda de recursos nutricionais do solo. E isso, às vezes, é muito negligenciado por parte dos produtores. Ou seja, não realizam uma correção do solo, uma adubação e isso acaba afetando diretamente a produtividade”, pontua Cleonir.

Hoje, em Chapada dos Guimarães, comenta o supervisor de campo da ATeG, o cultivo de mandioca ainda tem muito a ser melhorado, principalmente quanto à manutenção, manejo e fertilidade do solo. O caminho a ser percorrido, segundo ele, é longo.

“Aqui na região ainda temos produtores que possuem uma produtividade muito aquém do que se espera. Mas, trabalhamos na faixa de 250 a 300 sacas por hectare”.

No mandiocal do sítio Sombra da Serra, o desempenho fica próximo a isso.

“Em média 230 sacas por hectare. Depende do clima e se não for um ano de muitas pragas a gente consegue chegar à mais”, salienta o produtor Carlos Alexandre.

De acordo com o supervisor da ATeG do Senar Mato Grosso, a demanda da mandioca em Mato Grosso é grande comparada a produção, chegando até mesmo o produto a ser trazido de outros estados.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

Agroindústria agrega valor a mandioca

Mesmo sem dificuldade para comercializar o que colhe, o Carlos Alexandre quis ir além. Montou uma agroindústria na propriedade para beneficiar e agregar valor à produção. E a ideia deu muito certo!

“Já estávamos na área e tínhamos aquele sonho de conseguir chegar melhor até o consumidor e aí surgiu a ideia”, diz o produtor.

Em média, entre 450 e 500 quilos de mandioca são descascados por dia na agroindústria.

A produção que abastece a agroindústria construída na propriedade foi uma ideia incentivada pelo Cleonir, que também é produtor de mandioca.

“Eu tive a oportunidade, além da amizade com o Alexandre, de fazermos negócios, onde a indústria foi passada para a direção dele. E a gente vê tomando direções muito maiores e isso é extremamente gratificante, tanto no cunho pessoal do Cleonir como no do técnico de campo Cleonir que iniciou os atendimentos com o Alexandre lá no final de 2022”.

O supervisor de campo da ATeG destaca que uma das vantagens em se investir numa agroindústria está na agregação de valor de um produto primário.

“A partir do momento em que eu descasco a mandioca eu agrego valor. Eu descasco e faço a pré-cozida, eu agrego valor duas vezes. Então, quanto mais a gente processa esses produtos de origem primária, mais a gente agrega valor. E quanto mais agrega valor maior a viabilidade, a lucratividade daquela atividade”.

Os produtos do sítio Sombra da Serra podem ser encontrados em Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Rondonópolis, Campo Verde e Primavera do Leste. “De pouquinho os produtos estão chegando”, diz Carlos Alexandre.

A mandioca descascada congelada é comercializada pelo produtor a R$ 7 o quilo. Já o pacote de 500 gramas de mandioca pré-cozida a R$ 6. A versão chips em pacote de 50 gramas é vendido a R$ 3, enquanto a mandioca palha, recém lançada, a R$ 10 o pacote de 200 gramas.

Com a conquista gradativa de novos clientes, a demanda pelos produtos do sítio Sombra da Serra aumenta, exigindo também mais matéria-prima. Para isso, o produtor adquire mandioca dos vizinhos, impulsionando ainda mais a produção local.

Além de agregar valor à produção e gerar oportunidades de vendas para os agricultores da região, ao investir na construção da agroindústria o Carlos Alexandre também contribuiu com o aquecimento da economia local, criando vagas de emprego.

Diretamente são dez pessoas trabalhando no sítio Sombra da Serra. Entre elas a Leila de Morais Pereira. “Aqui por ser rural é bem difícil serviço para a mulher. É mais serviço de roça, serviço pesado. Isso aqui foi uma bênção. Está gerando renda e emprego e mudanças para várias pessoas”.

A Érica Pedroso também ficou feliz da vida quando soube que a região ganharia uma agroindústria. Ainda mais, quando passou a integrar o quadro de colaboradoras.

“Para ele [Carlos Alexandre] foi uma grande mudança, mas para a comunidade inteira também. Todo mundo mais próximo ficou feliz, porque gerou emprego para muitas mulheres. Somos sete mulheres trabalhando aqui”.

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Foto: Israel Baumann/Canal Rural Mato Grosso

O agricultor simples que virou empresário, gerou oportunidades a partir do conhecimento adquirido por meio do programa de assistência técnica e gerencial, quer continuar aprendendo com os profissionais do Senar.

Uma das metas é conseguir dar destino rentável para as cascas e pontas de mandioca, que hoje não têm destino comercial.

“A ideia é fazer a ração para engorda de gado. Aqui na região nesta época da seca, os vizinhos procuram buscar longe. Estamos aqui com o produto, se a gente conseguir agregar para atender eles”.

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Mato Grosso investiga caso suspeito de gripe aviária em Nova Brasilândia

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) investiga um caso suspeito de gripe aviária em Mato Grosso no município de Nova Brasilândia. O material coletado, conforme o órgão, foi encaminhado para análise laboratorial.

De acordo com o Indea, entre 2024 e 2025 foram coletadas 16 amostras em aves com suspeita. Contudo todas com resultado negativo.

Na última sexta-feira (16) o governo de Mato Grosso intensificou os protocolos sanitários a fim de impedir a entrada do vírus da gripe aviária (influenza aviária) em planteis comerciais de aves ou em propriedades rurais com avicultura de subsistência no estado.

A medida ocorre após a confirmação de um caso em uma granja no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (16).

Em nota pulicada na ocasião, o diretor técnico Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Renan Tomazele, destacou que o reforço envolve o aumento no número de inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal.

Tomazele frisou ainda que, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais, também serão ampliadas as coletas de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas.

“Além disso, a fiscalização de barreiras sanitárias, com o ingresso de veículos contendo produtos e animais vindos da região sul, onde o foco foi comprovado, terá uma vigilância maior por parte do nosso efetivo de médicos veterinários oficiais do Estado, que hoje conta com 262 profissionais treinados para atender casos suspeitos de doenças na área animal que venham a oferecer riscos às nossas produções”, ressaltou Tomazele.

Mato Grosso conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. O estado ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país.

Fiscalizações constantes contra gripe aviária

O Indea frisa que desde a confirmação no início de 2023 do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) na Bolívia trabalha focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual.

Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro de 2024 a abril de 2025, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio.

No período de 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados.

O diretor técnico do Indea ressaltou ainda que Mato Grosso não possui casos de gripe aviária e pede que a população não deixe de consumir ovos ou carne de frango, já que todos os produtos à venda passam por inspeção e protocolos rígidos de controle sanitário.

Orientações em caso de suspeita de gripe aviária

Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, ao Indea.

Na página da autarquia (https://www.indea.mt.gov.br/unid.-locais-de-execucao) é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet, no endereço https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action.

Sintomas

A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como machas vermelho-arroxeadas de cristas e barbelas, manchas avermelhadas nas pernas, dificuldade respiratória, tosse, espirro, coriza, torcicolo, andar cambaleante e diarreia.


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Mato Grosso exporta quase 170 mil toneladas de pluma em abril

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Mato Grosso já exportou 1,52 milhão de toneladas de pluma de algodão na safra 2023/24. Deste volume, 169,85 mil toneladas apenas no mês de abril de 2025, considerado o maior para a série histórica do mês.

Os embarques referentes a safra 2023/24 tiveram início em agosto de 2024 e representaram um aumento de 14,80% em relação ao mesmo período na safra 2022/22, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Os dados compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostram que na safra 2023/24 o Vietnã lidera o ranking de importadores com 325,71 mil toneladas, seguido do Paquistão com 255,36 mil toneladas e a China com 237,49 mil toneladas.

“Cabe destacar que a menor demanda chinesa já era esperada, tendo em vista seus maiores estoques de pluma nesta safra”, ressalta o Instituto.

Fonte: Secex

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