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. . . . . . . . . . . . . . . 25 de May de 2025

Politica

TJMT nega recurso de coronel do Exército acusado de financiar assassinato de advogado em Cuiabá

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Conteúdo/ODOC – O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) negou o habeas corpus que impedia o andamento da fase de alegações finais na ação penal contra o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, acusado de financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em dezembro de 2023, em Cuiabá.

O pedido de habeas corpus com liminar foi ajuizado em outubro de 2024 pela então advogada de Caçadini, Sarah Quinetti, conhecida como “Rainha do HC”. No entanto, em sessão de julgamento virtual realizada entre os dias 4 e 6 de fevereiro, os desembargadores da Segunda Câmara Criminal do TJMT denegaram o recurso por unanimidade.

A defesa do coronel alegava não ter tido acesso integral às provas extraídas do celular de Zampieri, apelidado de “iPhone Bomba”, e a outros documentos anexados ao processo, o que dificultaria a apresentação das alegações finais na 12ª Vara Criminal de Cuiabá. O juízo de primeira instância aguarda essa manifestação para proferir a sentença de pronúncia, que poderá levar o trio de denunciados a julgamento pelo Tribunal do Júri.

Ainda em outubro, a juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal, criticou as sucessivas tentativas da defesa de Caçadini e dos demais réus, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antonio Gomes da Silva, de prorrogar o andamento do processo. A magistrada indeferiu pedidos de dilatação de prazo para apresentação das alegações finais, destacando que as defesas estavam se valendo de manobras processuais para retardar o julgamento.

De acordo com Anna Paula, o acesso aos dados do “iPhone Bomba” foi autorizado em 18 de setembro de 2024, mas os advogados dos réus só realizaram a cópia dos dados em 16 de outubro, quase um mês depois. “A defesa não pode tirar proveito de uma ocasião por ela própria causada”, afirmou a juíza, com base no princípio de que nenhuma parte pode se beneficiar da própria torpeza.

O processo está apto para as alegações finais desde 10 de setembro de 2024, quando a fase de interrogatórios foi encerrada. No entanto, as defesas têm apresentado pedidos repetitivos, segundo a magistrada, com o objetivo de atrasar deliberadamente o curso da ação penal.

O caso ganhou repercussão nacional após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar o sigilo dos processos relacionados, devido às revelações de um suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário. O escândalo resultou no afastamento dos desembargadores Sebastião de Moraes e João Ferreira Filho, acusados de favorecer interesses lobistas do advogado Zampieri em negociações judiciais.

O empresário Andresson Gonçalves também foi denunciado por lobismo e chegou a ser preso na Operação Sisamnes, deflagrada em novembro de 2024, com autorização do ministro Cristiano Zanin, do STF. Sebastião e João seguem afastados e monitorados por tornozeleira eletrônica, enquanto o caso continua sob investigação, envolvendo até gabinetes de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O crime

O Ministério Público de Mato Grosso denunciou Antonio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas pelo homicídio triplamente qualificado de Roberto Zampieri. Segundo a denúncia, o crime foi cometido mediante paga e promessa de recompensa, com recurso que dificultou a defesa da vítima e uso de arma de fogo de uso restrito.

Zampieri foi assassinado em dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. Conforme o processo, Antonio Gomes da Silva efetuou os disparos, com o auxílio de Hedilerson Fialho Martins Barbosa, ambos agindo sob promessa de recompensa financiada por Caçadini. O crime estaria ligado a disputas judiciais sobre terras envolvendo o fazendeiro Aníbal Laurindo, apontado como um dos supostos mandantes da execução.

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Politica

PC apreende drogas preparadas por facção para serem vendidas em festa de aniversário de cidade

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Vila Rica, apreendeu, nessa quinta-feira (8), um carregamento de drogas, pertencente a uma facção criminosa, que seria vendido na festa de aniversário da cidade, no dia 13 de maio. Um homem de 21 anos, que estava com os entorpecentes, foi preso.

A ação começou por volta das 15h40, quando a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima sobre uma casa no bairro Cidade Jardim onde estaria ocorrendo a prática de tráfico de drogas.

Uma equipe de investigadores foi enviada ao local e encontrou um jovem de 21 anos, que se aproximava da casa, em uma bicicleta. Bastante bastante nervoso, olhava constantemente para os lados, falando no celular.

Os policiais se aproximaram para abordar o suspeito, mas ele abandonou sua bicicleta, abriu o portão da casa e correu para dentro do imóvel, ignorando a ordem dos investigadores.

Durante a fuga, ele jogou o celular no chão, com a intenção de destruir o aparelho, uma prática comum realizada por membros de facções criminosas. Para evitar que ele destruísse mais provas, os policiais entraram na casa para prendê-lo. Ele resistiu, mas acabou detido.

Questionado, ele falou que tinha drogas no quarto principal da casa. Os investigadores foram até o quarto, onde localizaram porções de cocaína e maconha, munições de arma de fogo, e embalagens plásticas, balanças de precisão e demais apetrechos utilizados no tráfico de entorpecentes.

Ele afirmou que tinha a função de preparar e distribuir a droga, que seria vendida na festa de aniversário de Vila Rica, no dia 13 de maio.

O suspeito foi levado para a Delegacia de Vila Rica, onde o caso foi registrado como promover ou constituir organização criminosa, resistência, tráfico ilícito de drogas, fraude processual, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e desobediência.

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Politica

Com baixa cobertura, Dia D de vacinação contra a gripe ocorre neste sábado em MT

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O Dia D da campanha nacional de vacinação contra a influenza, mais conhecida como vacina contra a gripe, será realizada neste sábado (10) em Mato Grosso para proteger crianças, idosos, gestantes e pessoas dos grupos estratégicos antes do inverno, período de maior circulação de vírus respiratórios. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal deste público-alvo está em apenas 14,39% em Mato Grosso.

A ação tem o apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que já distribuiu 845.920 doses aos municípios. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que as pessoas possam garantir a imunização por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Os municípios do Estado têm autonomia para definir estratégias de vacinação, seguindo as orientações do Ministério da Saúde. Em Cuiabá, a vacinação está confirmada neste sábado.

Os grupos estratégicos são: puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas em situação de rua, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior, profissionais da força de segurança e salvamento, profissionais das forças armadas, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, trabalhadores dos correios, população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis.

“Nossos hospitais estão lotados. As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento estão lotadas de pessoas que vão ser afetadas por esse vírus. E nós precisamos levar as nossas crianças para vacinar. Precisa do empenho dos pais. Precisamos do empenho dos gestores municipais que atuam nessa área para que a gente possa ampliar de forma substancial a cobertura vacinal”, explicou o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo.

A vacinação contra os três tipos de vírus da influenza é a melhor forma de garantir que as pessoas se protejam contra os vírus, pois o imunizante age para estimular a produção de anticorpos.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, reforça o convite para que os grupos prioritários e estratégicos garantam a vacinação.

“A vacina oferecida através do SUS é segura e eficiente. Por isso, ressaltamos que pessoas dos grupos prioritários e estratégicos se vacinem para garantirmos que esses grupos estejam imunizados contra o vírus da influenza. Reforçamos o convite para que essas pessoas se dirijam para a UBS mais próxima neste sábado. Vacinas salvam vidas”, concluiu.

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Politica

Operação confisca drogas, bens e dinheiro, e causa prejuízo de R$ 35,3 milhões ao crime organizado

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A 2ª edição da Operação da Rede Nacional de Unidades Especializadas no Combate às Organizações Criminosas (Renorcrim) causou prejuízo estimado de R$ 35,3 milhões para a criminalidade. A ação confiscou dinheiro, veículos e outros bens, apreendeu 110 armas de fogo e retirou 1,5 tonelada de drogas das ruas. Além disso, cumpriu 565 mandados de busca e apreensão e efetuou 541 prisões.

Números da 2ª edição da Operação Renorcrim

– Prisões: 541

– Mandados de busca e apreensão: 565

– Drogas apreendidas: 1,5 tonelada

– Armas apreendidas: 110 armas

– Bens confiscados: R$ 17,4 milhões

– Dinheiro confiscado: R$ 11,6 milhões (em conta corrente)

As ações ocorreram de 18 de abril até sexta-feira (2) e foram coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). A Renorcrim é composta pelas Unidades de Combate ao Crime Organizado das 27 Polícias Civis do País.

Segundo o secretário da Senasp, Mario Sarrubbo, ações dessa natureza demonstram a capacidade dos órgãos de segurança pública de agirem de forma conjunta. “Dessa maneira, conseguimos desarticular as estruturas operacionais e financeiras das organizações criminosas, atingindo seu núcleo de sustentação”, explica Sarrubbo. Segundo ele, o sufocamento financeiro, aliado à prisão de lideranças e à apreensão de armas e de drogas, é essencial para enfraquecer essas organizações e reduzir o poder delas na sociedade.

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