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PP vê dificuldades na formação de chapas para estadual com Republicanos e União Brasil

Conteúdo/ODOC – Presidente do PP de Mato Grosso, deputado Paulo Araújo, vê com reserva a formação de uma provável federação entre o PP, Republicanos e União Brasil quando o assunto é a eleição para deputado estadual. Segundo ele, vai ter “dificuldade” para formar a chapa proporcional para a Assembleia Legislativa.
“Vai ter dificuldade para a chapa parlamentar. Nós vamos elevar esse nível de corte lá para 35 mil votos. Então, é lógico, quem tá aqui numa chapa que concorre com uma expectativa de menos votos, para uma federação, isso já não fica tão atraente”, disse à imprensa.
“Por isso a federação prejudica muito na montagem da chapa de deputado estadual. Se o PP for sozinho, vamos dizer que o limite de corte para uma possível eleição seja de 20 mil. Isso é uma coisa, 35 mil é outra”, destacou.
“Caso a gente tenha federação, esquece, é acima de 30, 35 mil votos. Aí, o candidato que está lá, pré-candidato que sabe que vai fazer 20 mil, ele não vai para uma federação, que o limite de corte é de 35 mil”, completou o presidente do PP mato-grossense.
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Milho ganha cada vez mais espaço nas principais regiões produtoras de Rondônia

O milho vem ganhando protagonismo nas principais regiões produtoras de Rondônia, diante da restrição da soja na segunda safra. Impulsionado pela pesquisa e pelo manejo eficiente, o cereal ocupa mais de 333 mil hectares nesta safra, consolidando sua importância econômica no estado.
Em 2019, a produtividade média de milho em Rondônia era de 70 sacas por hectare, o que tornava o cultivo do cereal “inviável”, uma vez que não cobria o custo de produção, conforme Marcos Adriano Storch, CEO da Máxima Consultorias.
“Tinha uma dificuldade muito grande quando chegamos aqui em 2019. Se buscou técnicas, híbridos e técnicas de fertilidades de solo para poder fazer a cultura ficar viável. A notícia boa é que os produtores que produzem em baixa altitude tem solução sim. Com os híbridos recomendados se consegue ter altas produtividades. Temos conseguido entregar em torno de 70% a mais da produtividade do estado dentro dos nossos clientes, deixando-o competitivo a nível nacional”, pontua Marcos Adriano.

Tecnologia acessível que transforma lavouras
O novo cenário promissor da cultura do milho em Rondônia foi tema do Dia de Campo da Fazenda Céu Azul, da família Di Carlo, em Ariquemes. A família vem colhendo resultados significativos no sistema de produção após adotar as orientações da consultoria nos 4,3 mil hectares da propriedade.
Natural da região oeste do Paraná, a família Di Carlo tinha o conhecimento de que a terra era só um alicerce.
“Nós tínhamos uma lavoura de vender a fazenda, mas não comprava a fazenda. Em 2019 nós buscamos uma consultoria técnica para aperfeiçoar o nosso conhecimento, fazer um debate e fazer as aplicações corretas e ser profissional”, pontua o produtor Fernando Di Carlo.
De acordo com o produtor Fabio Di Carlo, a família saiu de uma produtividade de 57, 58 sacas por hectare de soja para 79,6 sacas por hectare nesta safra.
“A média de produção de milho na nossa região é 80, 90 sacas quem produzia mais. E nós fechamos em 131 sacas de milho por hectare de média”.
Mais de 150 produtores participaram do evento no último final de semana, que tinha como foco o manejo sustentável e a viabilidade econômica. A proposta da consultoria era mostrar na prática que tecnologia acessível pode transformar lavouras inteiras.
Conforme o CEO da Máxima Consultorias, Marcos Adriano, o intuito com ações, como o dia de campo, é o desenvolvimento da região.
“Trazer soluções, mas também ouvir as necessidades dos produtores e as necessidades das consultorias para trazer ferramentas e tecnologias novas para o campo”.


Gestão financeira aliada da produtividade
Além do manejo nutricional, o evento em Ariquemes destacou ainda a importância da gestão financeira e de um bom manejo de solo como aliado da produtividade.
“Se você tiver o conhecimento real de como está o seu solo, você vai conseguir fazer um equilíbrio nutricional nele, respeitando o sistema soja e milho, onde você possa ter produtividade acima de 70 sacas de soja e 140 sacas de milho”, frisa o gerente da Máxima Consultorias Evandro Chamberlain.
O conhecimento a fundo do custo de produção, salienta o gestor de Custo de Produção e Lucratividade da Máxima Consultorias, Edson Castro, ainda é uma fragilidade do produtor rural.
“Mas, nós temos itens secundários que se tornaram cada vez mais importantes e que estão fora do radar do agricultor. A gente entra dando esse suporte. O agricultor por vez ou não conhece ou ele às vezes não tem tempo para fazer”.
Outro destaque foi o controle biológico de pragas e doenças, com soluções que reduzem o uso de químicos e preservam o ambiente. Entre as principais pragas para o milho, frisa a Consultora de Biológicos da Máxima Consultorias, Josiele Fernandes, está a cigarrinha.
“No controle de pragas vamos colocar a cigarrinha, que é um dos principais vilões do milho, e temos um controle muito bom também para pulgão. Aí a gente tem um controle de uns 85% hoje dentro da lavoura só com o uso de biológicos, mas a gente é uma das ferramentas. Já nas doenças que são um problema na nossa região, principalmente podridões de espiga, e está relacionada ao fungo de solo, a gente entra com o manejo junto com o químico de trichoderma, e a gente tem garantido bons resultados vamos colocar aí até de 90%”.
Para o produtor Matheus Fabres Berte todo conhecimento que chega ao produtor é essencial. “Como a lavoura ficou muito cara para produzir, esse trabalho deles conosco é essencial. Agrega muito. Está conseguindo melhorar a produção”.


Investimento em pesquisa crescente
Nos últimos cinco anos, a Máxima Consultorias investiu R$ 10 milhões em pesquisas. São cinco estações experimentais e quase 1,7 mil produtos testados em cinco estados. A meta, segundo a empresa, é expandir ainda mais.
“Com esse crescimento que a Máxima vem tendo, é uma oportunidade de fortalecer a empresa e trazer mais ferramentas ainda para o produtor, fazendo mais eventos como este para o produtor, trazendo mais pesquisa, melhorando as ferramentas. A expansão nossa vai ser dentro dos estados que já atuamos, que são Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí e Tocantins. Em todos esses estados nós vamos expandir. A nossa meta é chegar a 10% da área de produção de cada estado do Brasil. Essa é a nossa meta como consultoria”, revela o CEO da empresa, Marcos Adriano.
Segundo a Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), a produtividade média do milho em Rondônia para a safra 2024/25 está prevista em 87 sacas por hectare. Para a Aprosoja do estado, com manejo técnico e pesquisa, Rondônia tem tudo para crescer de forma sustentável.
“E nós buscamos isso! Tecnologia e informação que as consultorias trazem para o estado. Nós precisamos estar antenados com o que está à nível Brasil. Hoje o estado de Rondônia, para se ter uma noção, planta pouco mais de 600 mil hectares. Então nós temos muito a crescer ainda”, afirma a diretora da Aprosoja Rondônia, Antonielly Rottoli.
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Comercialização da pluma da safra 24/25 atinge 59,99% da produção estimada

No mês de abril a comercialização da pluma de algodão 2024/25 alcançou 59,99% da produção estimada em 2,690 milhões de toneladas. Um avanço de 2,84 pontos percentuais na variação mensal, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A arroba da pluma de algodão 2024/25 foi vendida a um preço médio de R$ 139,30 em abril, valorização de 1,42% em relação a março.
No que tange a safra 2025/26, as negociações antecipadas atingiram 16% da produção prevista. No comparativo mensal o avanço foi de 0,96 ponto percentual, aponta levantamento do Imea.
O Instituto ressalta que em relação ao ciclo 2025/26 os cotonicultores mato-grossenses “exibiram cautela” na hora de negociar em abril, “tendo em vista o atual cenário de preços, o custo de produção elevado e as incertezas quanto à produção do ciclo”.
Ao contrário da safra 2024/25, a arroba da pluma de algodão para a temporada 2025/26 exibiu queda de 1,24% e fechou abril cotada em R$ 137,21.
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Custo de produção da safra 25/26 de algodão é o segundo mais elevado

O custo de produção do algodão 2025/26 em Mato Grosso é considerado o segundo mais elevado da série histórica para a cultura. O Custo Operacional Efetivo (COE) em abril apresentou incremento de 17,36% em relação ao consolidado da safra 2024/25 e 0,47% ante março.
Levantamento divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostra que o COE previsto para a safra 2025/26 de algodão no estado atingiu o valor de R$ 15.363,73 o hectare em abril.
O montante tem o Custeio como impulsionador da alta, uma vez que o mesmo subiu 0,19% na variação mensal e ficou estimado em R$ 10.751,50 o hectare.
O incremento observado no Custeio, de acordo com o Imea, ante março decorre das alterações observadas nos custos com defensivos e na classe dos fertilizantes e corretivos, que registraram alta de 0,20% e 0,19%, respectivamente.
“Diante disso, considerando o custo de produção maior, o segundo mais elevado da série histórica, os cotonicultores devem se atentar às movimentações do mercado, tendo em vista que a produção da safra futura ainda é incerta e um planejamento mais preciso é indispensável”, orienta o Imea.
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