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. . . . . . . . . . . . . . . 24 de May de 2025

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Exportações do complexo soja desaceleraram em janeiro

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Em janeiro, as exportações brasileiras do complexo soja sofreram queda, com uma redução no ritmo de comercialização. Esse cenário é explicado por uma combinação de fatores, como a colheita atrasada no Brasil e a expectativa da safra na Argentina, que tem travado o mercado internacional. Confira:

Grãos de soja

Foto: Agroexport

As exportações de grão de soja, que no ano passado, em janeiro, totalizaram quase 3 milhões de toneladas, caíram drasticamente para cerca de 1 milhão de toneladas em janeiro de 2024, o que representa uma queda de 1/3 no volume exportado. O grão está sendo retido pelos produtores, que aguardam uma melhora nos preços antes de fazer as vendas.

Farelo de soja

Foto: Agroexport

As exportações de farelo de soja apresentaram uma leve queda, de 1,8 milhão de toneladas para 1,7 milhão de toneladas. A explicação para a queda menos acentuada do farelo, em comparação com o grão, está na necessidade de operação contínua das indústrias de esmagamento. As fábricas precisam manter sua capacidade de produção ativa para garantir a saúde financeira, o que torna o farelo mais difícil de ser armazenado como o grão. Mesmo com a redução, o farelo segue sendo comercializado a um ritmo estável, embora ainda abaixo das expectativas.

Óleo de soja

Foto: Agroexport

O óleo de soja também não apresentou grandes variações em janeiro de 2024, com exportações de cerca de 70.000 a 80.000 toneladas. No entanto, em comparação com o pico das exportações durante a guerra na Ucrânia, em 2022/2023, houve uma queda considerável. A demanda pela substituição do carvão na Europa gerou um aumento nos volumes exportados, mas com o fim desse pico, a demanda se estabilizou, levando a uma redução nas exportações.

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A expectativa é que o produtor brasileiro esteja aguardando uma reação nos preços, especialmente com a safra na Argentina ainda não iniciada e a colheita brasileira afetada pela seca. Além disso, a queda no valor pago por tonelada no mercado internacional, com o preço da soja caindo cerca de 5 dólares por tonelada em relação ao ano passado, contribui para a decisão dos produtores de segurar a soja nos armazéns, na expectativa de que os preços melhorem.

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Café: CMN aprova R$ 7,188 bilhões para o Funcafé

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Foto: Divulgação/Seagri

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou R$ 7,188 bilhões para o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) em 2025.

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A resolução foi publicada nesta quinta-feira (22), no BC Correio, após a reunião ordinária do colegiado. O montante aprovado é dos recursos consignados no Orçamento Geral da União (OGU).

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Erva-mate do Paraná ganha reconhecimento de importância global pela FAO

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O sistema de cultivo sombreado da erva-mate nas florestas de araucárias do Paraná foi reconhecido, nesta quarta-feira (21), como Patrimônio de Sistemas Agrícolas de Importância Global (Giahs) pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

A prática agrícola é a segunda do Brasil a receber o título, ao lado do sistema dos apanhadores de flores sempre-vivas da Serra do Espinhaço, em Minas Gerais.

A técnica, desenvolvida por povos indígenas e comunidades tradicionais do estado, utiliza o sombreamento natural das florestas nativas, especialmente de araucárias, para o cultivo da planta. Estima-se que 70% da produção do Paraná utilize esse modelo, considerado sustentável por manter a biodiversidade e reduzir a degradação ambiental.

O Paraná é o maior produtor nacional de erva-mate, com uma cadeia que envolve cerca de 30 mil famílias e movimenta R$ 1,3 bilhão por ano, conforme dados do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2023. O cultivo sombreado favorece a concentração de componentes como taurina e teobromina, valorizados pelas indústrias de chás, energéticos e cosméticos.

O reconhecimento internacional também deve impulsionar o posicionamento do produto no mercado global. Segundo o engenheiro florestal Avner Paes Gomes, do IDR-Paraná, o cultivo funciona como um consórcio florestal, em que a erva-mate é produzida em meio a outras espécies vegetais nativas.

Além do Paraná, a FAO incluiu outros cinco sistemas agrícolas no Giahs nesta semana, localizados no México, Espanha e China. O título é concedido a práticas agrícolas que demonstram equilíbrio entre produção de alimentos, conservação ambiental e cultura local.

O governo paranaense desenvolve políticas de incentivo à profissionalização da cadeia produtiva por meio do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS), promovido pela Invest Paraná. O trabalho inclui capacitação técnica, controle de pragas e orientação sobre colheita e seleção de mudas.

Desde 2017, a erva-mate de São Mateus do Sul possui Indicação Geográfica (IG), concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O selo atesta a qualidade e a tradição da produção na região sul do estado.

O Paraná lidera rankings de sustentabilidade no Brasil, com destaque para a redução do desmatamento ilegal da Mata Atlântica, expansão de matas ciliares e programas de recuperação de nascentes. O título concedido pela FAO reforça esse posicionamento e amplia a visibilidade do modelo agrícola sustentável praticado no estado.

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Indústria aponta queda de 16% no consumo de café no Brasil

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A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) divulgou hoje (22), em São Paulo, dados que apontam para uma queda no consumo do café pelos brasileiros. Na comparação entre o quadrimestre de 2024 e o de 2025, há uma diminuição das sacas vendidas de – 5,13%.

De janeiro a abril de 2024, a entidade registrou vendas de 5.010.580 sacas. Já na comparação com os quatro primeiros meses de 2025, a comercialização caiu para 4.753.766 sacas.

O pico da diminuição no comércio do produto foi em abril. Na comparação com abril de 2024, o consumo caiu 15,96%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o preço do café no Brasil subiu 80% entre abril de 2024 e abril de 2025.

Eventos climáticos, aumento do consumo no mundo e a entrada da China no mercado global foram alguns dos responsáveis pelo aumento no preço do café e, consequentemente, pela queda no consumo do produto no país, segundo a própria Abic em matéria da Agência Brasil em fevereiro.  

Quadrimestre

Os dados do quadrimestre deste ano até chegaram a abrir com números positivos. Na comparação de janeiro de 2024 com janeiro de 2025 houve incremento de +1,26% de vendas de sacas. Na mesma comparação, só que para o fevereiro de 2024 e o mesmo mês deste ano, o aumento foi de + 0,89%.

Em março, porém, apareceram os primeiros sinais de queda: em março de 2025 o recuo foi de -4,87% nas vendas de sacas na comparação com o mesmo mês de 2024.

A queda mais expressiva surgiu na comparação de abril de 2024 e de 2025, quando houve diminuição de -15,96% de sacas vendidas.

Os dados da Abic dizem respeito ao consumo do café no varejo, o que representa de 73% a 78% do consumo interno do país

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