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Confira os preços da soja em dia de relatório do USDA

Os preços da soja ficaram mistos no Brasil nesta terça-feira. O atraso na entrada da safra nova tem criado uma disputa entre a indústria doméstica e o mercado de exportação. Em algumas regiões, no interior, a indústria paga acima da paridade de exportação, o que facilita a realização de negócios. Nos portos, o dia foi travado, com as tradings sem espaço para negociar.
Preços da soja
- Passo Fundo (RS): preço subiu de R$ 133,00 para R$ 135,00
- Missões (RS): preço subiu de R$ 134,00 para R$ 135,00
- Porto de Rio Grande (RS): preço subiu de R$ 132,00 para R$ 133,00
- Cascavel (PR): preço subiu de R$ 124,00 para R$ 125,00
- Porto de Paranaguá (PR): preço se manteve em R$ 132,00
- Rondonópolis (MT): preço se estabilizou em R$ 113,00
- Dourados (MS): preço permaneceu em R$ 117,00
- Rio Verde (GO): preço caiu de R$ 114,00 para R$ 112,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça com perdas predominantes. O aguardado relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) não trouxe surpresas e, mesmo com corte nos estoques mundiais e na safra argentina, o quadro ainda é de amplo abastecimento.
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USDA
A frustração com o USDA, a perspectiva de chuvas na Argentina e a preocupação com possíveis retaliações envolvendo produtos agrícolas americanos após Donald Trump ter confirmado sobretaxa de 25% sobre as importações de aço e alumínio compuseram um cenário de pressão.
O relatório indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,366 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 118,82 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,7 bushels por acre. Os números são os mesmos indicados em fevereiro.
Os estoques finais estão projetados em 380 milhões de bushels ou 10,34 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 382 milhões de bushels ou 10,39 milhões de toneladas. O USDA manteve a projeção de janeiro.
O USDA manteve a previsão de esmagamento em 2,410 bilhões de bushels. Para as exportações, também não houve mudança e a previsão permanece em 1,825 bilhões de bushels.
O USDA projetou safra mundial de soja em 2024/25 de 420,76 milhões de toneladas. Em janeiro, o número era de 424,26 milhões. Para 2023/24, a previsão é de 394,97 milhões de toneladas.
Os estoques finais para 2024/25 estão estimados em 124,34 milhões de toneladas, abaixo da previsão do mercado de 128,5 milhões de toneladas. No mês passado, a previsão era de 128,4 milhões de toneladas. Os estoques da temporada 2023/24 estão estimados em 112,5 milhões de toneladas.
Para a produção brasileira, o USDA manteve as estimativas em 153 milhões de toneladas para 2023/24 e em 169 milhões para 2024/25. O mercado esperava um aumento na atual temporada para 170 milhões de toneladas.
Para a Argentina, a previsão para 2023/24 foi mantida em 48,21 milhões de toneladas. Para 2024/25, a estimativa foi reduzida de 52 milhões de toneladas para 49 milhões de toneladas. O mercado apostava em 50,6 milhões de toneladas.
As importações chinesas em 2023/24 foram mantidas em 112 milhões de toneladas. Para a próxima temporada, a previsão é de um número de 109 milhões de toneladas, repetindo o mês anterior.
Contratos futuros da soja
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 6,00 centavos de dólar ou 0,57% a US$ 10,43 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,60 1/4 por bushel, perda de 5,25 centavos ou 0,49%.
Subprodutos
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 3,90 ou 1,29% a US$ 296,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 46,13 centavos de dólar, com baixa de 0,40 centavo ou 0,87%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,29%, negociado a R$ 5,7672 para venda e a R$ 5,7652 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7574 e a máxima de R$ 5,8064.
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Agro Summit reúne em junho especialistas que impulsionam modernização do setor

O Agro Summit 2025, evento voltado a tecnologia de e gestão para o agronegócio, será realizado no dia 3 de junho, em Campinas, São Paulo, e reunirá as lideranças dos dois setores para discutir os rumos da inovação e digitalização no campo.
A abertura oficial contará com uma palestra especial da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. A executiva é referência nacional em pesquisa, inovação e transformação digital no meio rural.
A organização do evento (inscreva-se aqui) destaca que serão reforçados o protagonismo de projetos e parcerias nas áreas de IoT rural, inteligência artificial, bigdata e analytics na busca por uma produção agropecuária mais eficiente, sustentável e conectada.
A cerimônia de abertura também contará com a presença do Subsecretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Orlando Melo de Castro.
Idealizado pelos sócios do Grupo Portal ERP, Marcelo Sinhorini e Luciano Itamar, o Agro Summit nasceu da percepção de uma lacuna no mercado de eventos voltados exclusivamente à softwares de gestão no agronegócio.
“Como realizadores de eventos há quase 10 anos, identificamos a necessidade de um encontro dedicado exclusivamente à tecnologia no agro. O Agro Summit será uma oportunidade única para geração de negócios, aprendizado e networking, reunindo os principais especialistas e empresas que impulsionam a modernização do setor”, afirma Marcelo Sinhorini, CEO do Grupo Portal ERP.
Convidados e palestras
A programação conta com convidados, como Alan Carlos Castro, gerente técnico de agricultura digital da BASF para a América Latina, com a palestra “Agricultura de precisão e digital: altas produtividades e redução de custos” e Daniel Padrão, diretor de operações Latam para soluções de agricultura digital da Bayer, que vai apresentar cases sobre ganhos de produtividade com o uso de dados e inteligência artificial.
Também é destaque a participação de Tomás Dandrea Balistiero, executivo C-Level, investidor anjo e advisor, com ampla experiência em digitalização no agro no Grupo Votorantim. O executivo fará a palestra “Como atravessar a ‘montanha’ da transformação tecnológica no agro com resultados consistentes e competitividade”.
Outro momento aguardado será o painel “Digitalização no Agro Brasileiro – Panorama e Perspectivas”, que reunirá vozes influentes do setor para debater os avanços e os desafios da transformação digital no campo.
Participam da discussão o presidente do Canal Rural, Julio Cargnino; Mauricio Mendes, produtor de café e laranja; a gerente de Inteligência de Mercado da Andav, Christiane Sales, e o head digital do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Daniel Duft.
Área de exposição do Agro Summit
O Agro Summit 2025 contará com uma área de exposição, reunindo empresas especializadas em soluções digitais voltadas ao agronegócio, incluindo sistemas de gestão, automação, conectividade e inteligência artificial.
Estão confirmadas como expositoras as seguintes empresas: Grafeno, Upcampo Software, TecPrime, CHB Agro Sistemas, Everymind, Liberali, Central de Materiais SYX, Nectar Sistema de Gestão, PCA, Skymail, Geodata, Instituto BioSistêmico (IBS), Senior Sistemas, CloudItSolutions, Zebra, Paytrack, Onfly, Swap e Virtueyes.
Serviço
O que: Agro Summit 2025
Quando: 03 de junho de 2025
Onde: Expo D. Pedro Campinas (Avenida Guilherme Campos, 500 – Bloco II – Jardim Santa Genebra, Campinas)
Inscrições aqui
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Produtor de soja libera armazéns e se prepara para a chegada do milho; saibas as cotações do dia

O mercado de soja registrou preços mistos nesta quinta-feira (22), com movimentações mais intensas e presença maior de vendedores. A combinação entre a oscilação do dólar e o desempenho da Bolsa de Chicago influenciou diretamente nas negociações, que voltaram a ganhar ritmo ao longo do dia.
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Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o produtor tem se mostrado mais ativo, aproveitando os momentos de valorização para liberar espaço nos armazéns e se preparar para a chegada do milho. “As negociações envolveram tanto os portos quanto a indústria, que segue com apetite comprador”, destacou.
Silveira ainda observa que, em diversas regiões, os preços internos estão acima da paridade de exportação, o que reforça o movimento de maior agressividade por parte dos compradores. A movimentação do dólar também ajudou a manter os preços firmes em alguns pontos do país.
Soja no Brasil
- Passo Fundo (RS): manteve em R$ 130,00
- Santa Rosa (RS): manteve em R$ 131,00
- Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
- Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
- Porto de Paranaguá (PR): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,50
- Rondonópolis (MT): manteve em R$ 115,00
- Dourados (MS): manteve em R$ 118,50
- Rio Verde (GO): manteve em R$ 117,00
Soja em Chicago
Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia em alta para o grão e o farelo, enquanto o óleo teve forte queda. O mercado foi marcado por volatilidade acentuada, impulsionada por fatores técnicos e pela movimentação típica de véspera de feriado prolongado nos Estados Unidos, o Memorial Day, que fecha os mercados na próxima segunda-feira.
A valorização do dólar frente a outras moedas, a retração do petróleo e as exportações norte-americanas abaixo do esperado limitaram os ganhos. Além disso, a emenda em tramitação no Congresso americano que impacta os créditos fiscais do biodiesel pressionou negativamente as cotações do óleo de soja.
As exportações líquidas dos EUA para a safra 2024/25 totalizaram 307.900 toneladas na semana encerrada em 15 de maio, com o México liderando as compras. Para a nova temporada, foram registradas 15.000 toneladas. Os números ficaram dentro da expectativa de analistas, que projetavam embarques entre 250 mil e 700 mil toneladas.
Contratos futuros
O contrato da soja em grão para julho de 2025 subiu 4,75 centavos (0,44%) e fechou em US$ 10,67 1/2 por bushel. A posição agosto de 2025 terminou o dia a US$ 10,62 1/2 por bushel, alta de 3,50 centavos (0,33%).
Entre os derivados, o farelo com vencimento em julho avançou US$ 4,40 (1,49%), encerrando a US$ 298,50 por tonelada. Já o óleo de soja para julho caiu 0,72 centavo (1,44%), fechando a 49,11 centavos de dólar por libra-peso.
Câmbio
O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,6605 para venda e R$ 5,6585 para compra. A moeda americana oscilou entre R$ 5,5954 na mínima e R$ 5,6804 na máxima do dia.
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Suspeita de gripe aviária em granja comercial de SC é descartada

O governo do Estado de Santa Catarina informa que as análises laboratoriais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartaram Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aviário comercial do município de Ipumirim, oeste de Santa Catarina.
A informação foi confirmada pelo Ministério na manhã desta quinta-feira (22), por meio de laudo oficial, onde informou não se tratar de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.
Entretanto, o caso continua em investigação para obtenção do diagnóstico final a respeito da mortalidade do plantel, o que deve ser concluído em uma semana.
A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que coordena as ações de vigilância sanitária no estado, ressalta a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando os seguintes sinais de doença respiratórios ou neurológicos:
- Dificuldade respiratória;
- Secreção ocular;
- Andar cambaleante;
- Torcicolo;
- Ave girando em seu próprio eixo;
- Mortalidade alta e súbita
Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet ou diretamente em um escritório local da Cidasc.
“Santa Catarina segue comprometida com a proteção da avicultura, mantendo sua condição sanitária e exportadora de excelência. Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final”, diz o governo do estado, em nota.
Medidas durante a investigação de gripe aviária
Santa Catarina emitiu na última sexta-feira (16) alerta máximo para que a avicultura comercial reforce as medidas de biosseguridade. “O estado intensificou as ações de defesa sanitária animal, como a análise da movimentação de aves vivas e ovos férteis vindos da região do foco”, diz o governo catarinense.
Além disso, a Cidasc destaca que foi feito o direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais da região do foco nos últimos 30 dias.
“[Também foram feitas] orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.”
Os médicos-veterinários da Cidasc também foram orientados a manter a avaliação criteriosa nos atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) e a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
“Ainda foram intensificadas as orientações durante as vigilâncias e certificações de rotina, tanto em planteis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, sobre a importância da biosseguridade na prevenção das doenças das aves”, diz o órgão, em nota.
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