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. . . . . . . . . . . . . . . 24 de May de 2025

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Casal realiza compras por cinco dias com cartão de crédito furtado e é preso em Várzea Grande

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Um casal, que efetuou mais de R$ 1,3 mil em compras utilizando o cartão de crédito de terceiros, foi identificado e preso em flagrante pela Polícia Civil, na segunda-feira (10), em investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG).

As investigações iniciaram após a vítima comparecer à Derf-VG para registrar boletim de ocorrência sobre furtos qualificados que estavam ocorrendo em sua conta bancária.

Segundo a vítima, ela perdeu o cartão de crédito em uma loja no bairro Cristo Rei, no dia 4 de fevereiro. Alguém havia localizado o cartão e estava realizando compras em estabelecimentos diversos.

Diante das informações, os investigadores deram início as diligências e conseguiram identificar um homem, que aparecia nas imagens de um supermercado, utilizando o cartão bancário da vítima.

Em continuidade às investigações, os policiais civis conseguiram localizar o homem que informou que havia efetuado as compras a pedido de seu primo e que não tinha conhecimento de que o cartão era de terceiros.

Diante das informações, a equipe de investigação identificou e localizou o primo e sua esposa, que estava na posse do referido cartão bancário da vítima. Questionada, a suspeita confessou que encontrou o cartão bancário da vítima em frente à loja que trabalha e resolveu passar o cartão.

Em seguida, a suspeita entregou o cartão bancário para o seu esposo, que continuou a efetuar diversas compras com o cartão da vítima. Em análise dos extratos apresentados pela vítima, foi possível verificar que o casal efetuou compras entre os dias 4 a 9 de fevereiro, data em que a vítima percebeu o extravio e bloqueou o cartão. As compras efetuadas pelo casal somaram mais de R$ 1,3 mil.

Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à Derf-VG, interrogados pelo delegado Sérgio Luiz e autuados pelo crime de furto mediante fraude, em concurso de pessoas e em continuidade delitiva, sendo posteriormente encaminhados para audiência de custódia e ficando à disposição da Justiça.

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Lula lança programa Solo Vivo em Mato Grosso

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou neste sábado (24) em Campo Verde, Mato Grosso, o Programa Solo Vivo. A ação tem como investimento inicial R$ 42,8 milhões e foco na recuperação de áreas degradadas destinadas à agricultura familiar no estado, proporcionando aumento de produtividade, competitividade e redução das desigualdades na produção rural.

O lançamento ocorreu no Assentamento Santo Antônio da Fartura, no município.

O programa contemplará assentamentos em diferentes regiões do estado e é uma parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do estado de Mato Grosso (Fetagri-MT), que será responsável pela gestão do projeto, e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), que desempenha estudos técnicos de análise e correção do solo.

Conforme o presidente Lula, o que está sendo feito “é oferecer ao povo brasileiro qualidade de vida”.

“O que essas máquinas vão provar é que não é que o pequeno produtor é incompetente e o grande produtor é competente. É preciso acabar com essa falácia. O que o pequeno produtor não tem são as mesmas condições de comprar os equipamentos que tem o grande produtor”.

O presidente Lula frisou ainda que a partir do momento em que os pequenos produtores tiverem acesso à tecnologia passarão a produzir a mesma quantidade que os grandes.

“Portanto, essas entregas de títulos e máquinas são um novo começo das coisas que vão acontecer aqui no Brasil”, salientou Lula.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, pontuou que a iniciativa do Programa Solo Vivo é robusta e terá impacto direto na vida de muitas pessoas.

“Nós estamos lançando aqui o alicerce para se produzir”, disse ele, lembrando a construção da Embrapa na Baixada Cuiabana.

Para 2025 a projeção para a produção agropecuária é superar 110 milhões de toneladas. “Ao longo desses últimos seis anos tenho muito orgulho de Mato Grosso. Nos últimos anos investimentos pesadamente na agricultura familiar. Levamos asfalto para atender as comunidades”, declarou o governador do estado, Mauro Mendes.

Durante o lançamento do programa do governo federal, Mauro Mendes anunciou a captação de financiamento de aproximadamente R$ 500 milhões junto ao Banco Mundial. O montante, segundo o gestor do estado, será destinado para a agricultura familiar.

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Mato Grosso é projeto piloto

De acordo com o Mapa, Mato Grosso é o estado piloto do programa, com 10 assentamentos contemplados nesta fase inicial, nos municípios de Campo Verde, Alto Araguaia, Poconé, Rosário Oeste, Barra do Bugres, São Félix do Araguaia, Matupá, Juína, Pontes e Lacerda e São José dos Quatro Marcos.

Na primeira etapa do Programa Solo Vivo em Mato Grosso cerca de 800 a 1.000 famílias serão atendidas, em propriedades com média de 10 a 15 hectares cada, dentro dos assentamentos.

Entre os diferenciais do Solo Vivo, destaca o Ministério da Agricultura, é o time de profissionais que o compõe, como professores, pesquisadores e técnicos especializados nas áreas de ciência do solo, sustentabilidade, sistemas agrícolas e geotecnologias.

Na avaliação do presidente do Fetagri-MT, Divino Martins, o programa no estado “será um espelho para o país”.

Presidente Lula e ministro Carlos Fávaro Lançamento programa solo vivo campo verde foto Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

Entrega de títulos e maquinários

Além do lançamento do Programa Solo Vivo, foram realizadas as entregas de máquinas agrícolas pelo Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar. O programa é uma parceria entre o Mapa e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que beneficia 38 municípios mato-grossenses.

Também foram entregues pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) 78 títulos de domínio a famílias assentadas, beneficiando os moradores do Assentamento Santo Antônio da Fartura, em Campo Verde, e do Assentamento Salete Strozac, em Guiratinga. Tais imóveis titulados somam uma área de 1.764,86 hectares.

“O que hoje foi feito aqui é um exemplo. A agricultura de Mato Grosso é muito potente. Mas, o mundo carece de alimentos e a nossa tarefa é alimentar o Brasil e alimentar o mundo”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira.


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Colheita do milho em Mato Grosso começa com atraso

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A colheita da safra 2024/25 de milho teve início em Mato Grosso há duas semanas. Até o momento as máquinas passaram por apenas 0,31% dos 7,113 milhões de hectares semeados nesta temporada.

Os números foram divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) na tarde desta sexta-feira (23). O relatório mostra que em relação à média histórica dos últimos cinco anos, os trabalhos atuais estão atrasados. A média é de 0,98%.

Ao se comparar com o ciclo 2023/24 o atraso é de 1,63 ponto percentual. A colheita do milho da safra passada no estado teve início na semana do dia 10 de maio.

Mato Grosso nesta temporada semeou 7,113 milhões de hectares com o cereal, 4,58% a mais que no ciclo passado. A perspectiva é uma produtividade média de 114,54 sacas por hectare, 0,91% a menos que a média final da 2023/24.

A produção esperada é de 48,885 milhões de toneladas, como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso. O volume representa um aumento de 3,63% ante o consolidado de 47,171 milhões de toneladas da safra 2023/24 e se aproxima do recorde do ciclo 2022/23 de 52,504 milhões de toneladas.

Ao se analisar a colheita do milho por regiões, os trabalhos no estado estão ocorrendo no médio-norte, que já colheu 0,62% da área, no norte com 0,44%, oeste com 0,37% e noroeste com 0,19%.


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a força da cooperação em uma das regiões mais produtivas do país

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Há 30 anos atrás, em Toledo, no Paraná, o milho segunda safra era visto apenas como um “quebra-galho” para pagar custos. Foi então que com uma visão inovadora em 1994, um movimento mudou a história do agronegócio da região se tornando referência em agricultura. 

A história do Clube do Milho começa com seu Roberto Scholz, um dos fundadores do clube e na época, caçula do grupo. Ele tinha apenas 20 anos quando aceitou o convite para integrar um time de agricultores que, além de plantar, decidiu semear conhecimento e inovação. 

“Realmente era só para pagar os custos. Se colhesse 40 sacos por hectare, estava bom. Eram poucos produtores de milho e também o consumo era menor naquela época. Não existiam tantas integradoras. Era uma novidade, porque a gente não sabia como ia se comportar na época de frio… A gente [produtores] se reuniu e criou o Clube do Milho”, conta Roberto ao Especial Mais Milho dessa semana. 

Roberto diz que os produtores precisavam de uma renda e de mais tecnificação. A transformação, então, começou com o auxílio de uma sementeira que ofereceu suporte técnico e financeiro. 

Assim surgiu o Clube, reunindo agricultores de diferentes comunidades de Toledo, cada um se tornando um difusor de tecnologia no seu pedaço de chão. “Nós nos reunimos até hoje, toda última quinta-feira do mês, há três décadas. É mais do que um grupo, é uma família”.

O primeiro aprendizado, através de palestras que eram realizadas na região para levar mais informação aos produtores, foi sobre a plantabilidade. 

“A gente achava que sabia plantar. Mas quando veio o primeiro palestrante e mostrou como regular uma plantadeira, como escolher o disco certo, como distribuir bem as sementes… Aquilo mudou tudo”, lembra.

Entre as primeiras mudanças, veio uma que gerou inseguranças entre os produtores. Reduzir o espaçamento entre linhas do milho de 90 centímetros, ou até, um metro para 50 centímetros. O mesmo espaçamento da soja. 

clube do milho projeto mais milhoclube do milho projeto mais milho
Foto: Clube do Milho/Arquivo

“Diziam que a gente era louco. Que isso não ia dar certo. A gente buscava algumas coisas diferentes, né? E deu certo. Hoje tá praticamente esparramado pro Brasil inteiro o plantio adensado de 45 ou 50”, comenta. 

A iniciativa começou reunindo cerca de 25 produtores. Como acontece com toda inovação, a ideia foi recebida com desconfiança na região.

“Chamavam a gente de louco”. A proposta, no entanto, rapidamente despertou a curiosidade de outros produtores das comunidades vizinhas. 

“Quando eles viam que fulano estava fazendo, queriam ir lá ver como funcionava”, conta Roberto. Assim, a prática foi se espalhando, ganhando força e adesão entre os agricultores locais. 

Números falam por si só

Nos primeiros quatro anos, os resultados já foram surpreendentes. A produtividade saltou de 100 para até 400 sacos por alqueire. Em hectares, isso representa pular de cerca de 40 para 150 sacos por hectare. Atualmente, as produções chegam a 170 sacos por hectare de milho segunda safra.

“Tinha gente que não acreditava. O pessoal ligava pro vizinho, perguntava pro tratorista se era verdade. Era muita diferença de um ano pro outro só com ajuste de técnica, sem nem falar em genética, que depois ainda veio ajudar mais”, completa Roberto. 

clube do milho projeto mais milhoclube do milho projeto mais milho
Foto: Canal Rural Mato Grosso

Mudanças que fizeram história na região 

A mudança na época esbarrou em um obstáculo: não existia no mercado uma plataforma de colheita capaz de operar nesse novo modelo de espaçamento. 

Foi então que a Vence Tudo, uma empresa que carrega no DNA a disposição para ouvir o produtor e apostar no diferente, entrou. 

“Chegamos lá com a ideia meio no papel, meio na cabeça, e eles toparam na hora. Fabricaram uma plataforma para teste, sem custo, e deixaram com a gente por dois anos. Depois a gente acabou comprando outra e hoje estamos satisfeitos”, diz Roberto. 

O Edison Goelzer, representante da Vence Tudo, explica que os produtores estavam desenvolvendo tecnologias para o milho com espaçamento reduzido e que a empresa tinha a plataforma, “mas ainda não tínhamos esse espaçamento reduzido”. 

Foi em uma feira em Cascavel (PR), durante conversas, que foi desenvolvida uma plataforma com espaçamento reduzido de 50 cm. Logo no primeiro ano, os resultados tiveram um aumento de até 20% na produtividade, na mesma área plantada com espaçamento de 70 cm. 

A plataforma que nasceu experimental virou referência. Atualmente, Roberto opera com a linha 08, com 14 linhas. 

“Ela tem uma qualidade de colheita diferente das demais. Ela deixa uma palha, uma cobertura de palha no chão, melhor, tira realmente só a espiga. Não entra aquele monte de palha para dentro da máquina. É um rendimento de colheita melhor”, pontua. 

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Foto: Canal Rural Mato Grosso

Quando plantar milho vira ciência

A transformação não parou na porteira. Junto com as máquinas, veio a profissionalização da gestão. “Saiu o caderninho, entrou a planilha. Hoje, agricultura é negócio, é empresa. Precisa gerar lucro, porque tem famílias que dependem disso”. 

O Clube do Milho também evoluiu. Mantém os mesmos 25 produtores desde a fundação. E entrar não é fácil: tem fila de espera. 

“Se alguém sai, entra o primeiro da lista. Mas não é só querer. Precisa estar disposto a compartilhar os acertos e, principalmente, os erros”, ressalta Roberto. 

A expectativa para esta safra é colher entre 120 e 140 sacas por hectare. 

“Milho de qualidade, bom para ração, para os animais e, claro, para manter o caixa da fazenda saudável. Desistir não é opção. Quem é do campo sabe que desafio faz parte. Vai ter problema com preço, clima, mercado… Mas quem carrega isso no sangue sempre dá um jeito de seguir em frente. Está na nossa essência produzir alimento”, finaliza. 

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