Connect with us
. . . . . . . . . . . . . . . 23 de May de 2025

Tech

Brasil exportou menos café em janeiro, mas receita foi 60% maior

Published

on


O Brasil exportou 3,977 milhões de sacas de 60 kg de café em janeiro de 2025, redução de 1,6% em relação aos 4,042 milhões de sacas apurados no primeiro mês do ano passado, conforme relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Porém, em receita, há incremento de 59,9% no mesmo intervalo comparativo, com o ingresso de divisas saltando de US$ 823 milhões para os atuais US$ 1,316 bilhão.

“Por estarmos em período de entressafra no Brasil e continuarmos enfrentando intensos gargalos logísticos, podemos considerar como boa a performance das exportações, em janeiro, quando comparadas com o mesmo período de 2024. Já o incremento na receita cambial, na casa dos 60%, ratifica o efeito das altas dos preços que já vem desde longo período”, analisa o presidente da entidade, Márcio Ferreira.

Tipos de café

Em janeiro, o café arábica, com a emissão de 3,278 milhões de sacas ao exterior, permaneceu como o mais exportado pelo Brasil. Esse volume equivale a 82,4% do total embarcado, mesmo implicando leve queda de 0,3% frente a janeiro de 2024, mostra o relatório do Cecafé.

Na sequência, vieram os cafés canéforas (conilon + robusta), apesar de recuo de 28,9 pontos percentuais na comparação anual. No primeiro mês deste ano, o país remeteu 328.074 sacas ao exterior dessa espécie, o que gerou uma representatividade de 8,3% nas exportações totais.

Completam a lista os segmentos do café solúvel, com 365.598 sacas, avanço de 24,8% e 9,2% do total, e do produto torrado e moído, com 4.968 sacas (+156,6% e 0,1% de representatividade).

“Os cafés industrializados puxaram a fila do bom desempenho em janeiro. Todavia, não podemos deixar de notar a redução no volume dos canéforas, que foi motivada, principalmente, pelo fato de o café concorrente do Vietnã, desde a entrada da safra, em novembro, ter se tornado bem mais competitivo em termos de preço. Esse movimento deve continuar nos próximos meses, no mínimo, até a colheita da safra nacional de conilon e robusta, em maio”, comenta Ferreira.

Ele analisa, ainda, a leve redução no volume de arábica remetido ao exterior. “Também é possível notar outras origens mais competitivas do que o Brasil, em especial no que se refere a cafés naturais finos e aos de peneiras maiores em relação aos nossos cafés semi-lavado ou cereja descascado. Essa tendência, quando falamos em volume, deve permanecer, similar ao que prevejo aos canéforas, até a entrada da próxima safra de arábica brasileira”, completa.

Principais destinos

Entre os principais destinos do café brasileiro no mês passado, destacam-se:

  • Estados Unidos: importação de 713.348 sacas, 17,9% do total (+3,1% na comparação com janeiro de 2024)
  • Alemanha: 457.569 sacas, 11,5% de representatividade (-35%)
  • Itália: 262.809 sacas (+31,2%);
  • Japão: 247.840 sacas (+15,5%); e
  • Bélgica: 206.283 sacas (-50,4%).

Mesmo com os cafés vietnamitas e indonésios mais competitivos que os canéforas nacionais em janeiro, o Brasil ainda ampliou seus embarques de café verde para ambos os destinos asiáticos, em 387,2% (51.963 sacas) e 95,3% (37.562 sacas), respectivamente.

“As exportações para Vietnã e Indonésia são de contratos fechados em meados do ano passado, quando nossos conilon e robusta eram mais competitivos. Esses cafés, em verdade, já deveriam ter saído de nosso país se não fossem, principalmente, os gargalos logísticos nos portos brasileiros, que impediram o embarque de 1,8 milhão de sacas em 2024 devido a constantes atrasos de navios e alterações de escalas”, afirma Ferreira.

Também para esses destinos, a tendência é de redução nos próximos meses, diz o presidente do Cecafé.

Cafés diferenciados

cafe-ig-23

O relatório da entidade mostra que os cafés que possuem qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis responderam por 25,4% das exportações totais brasileiras no mês passado, com a remessa de 1,012 milhão de sacas ao exterior. Esse volume é 24,5% superior ao registrado em janeiro de 2024.

A um preço médio de US$ 388,35 por saca, a receita cambial com os embarques dos cafés diferenciados foi de US$ 393 milhões, o que correspondeu a 29,9% do obtido com todos os embarques de café no primeiro mês deste ano. No comparativo anual, o valor foi 113,1% maior do que o registrado em janeiro de 2024.

No ranking dos principais destinos dos cafés diferenciados, os Estados Unidos também ficaram na liderança, com a compra de 206.657 sacas, o equivalente a 20,4% do total desse tipo de produto exportado.

Fechando o top 5, apareceram:

  • Bélgica: 135.216 sacas e representatividade de 13,4%;
  • Alemanha: 134.749 sacas (13,3%);
  • Japão: 67.181 sacas (6,6%); e
  • Holanda (Países Baixos): 57.869 sacas (5,7%)

A respeito dos portos que mais embarcam o café nacional, o Porto de Santos permaneceu como o principal exportador dos cafés do Brasil em janeiro, com 2,996 milhões de sacas e representatividade de 75,3% no total.

Na sequência, apareceram o complexo portuário do Rio de Janeiro, que respondeu por 21% dos embarques ao remeter 834.220 sacas ao exterior, e o Porto de Paranaguá (PR), que exportou 35.995 sacas e teve representatividade de 0,9%.

Safra 24/25

Cultura de Café ArábicaCultura de Café Arábica
Foto: Gilberto Marques

As exportações brasileiras de café, no acumulado de julho de 2024 a janeiro de 2025, totalizaram 30,147 milhões de sacas, gerando o ingresso de US$ 8,522 bilhões no país, mostra o relatório do Cecafé.

Na comparação com o primeiro septimestre da temporada 2023/24, foram registrados crescimentos de 11,3% em volume e 60,3% em receita cambial.

Os dois desempenhos são os maiores da história para esse intervalo de sete meses de um ano safra cafeeiro no Brasil e foram impulsionados pelos recordes alcançados, em sacas e dólares, com os embarques de café verde e industrializado, principalmente o produto solúvel.

Continue Reading

Tech

Agro Summit reúne em junho especialistas que impulsionam modernização do setor

Published

on

O Agro Summit 2025, evento voltado a tecnologia de e gestão para o agronegócio, será realizado no dia 3 de junho, em Campinas, São Paulo, e reunirá as lideranças dos dois setores para discutir os rumos da inovação e digitalização no campo.

A abertura oficial contará com uma palestra especial da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. A executiva é referência nacional em pesquisa, inovação e transformação digital no meio rural.

A organização do evento (inscreva-se aqui) destaca que serão reforçados o protagonismo de projetos e parcerias nas áreas de IoT rural, inteligência artificial, bigdata e analytics na busca por uma produção agropecuária mais eficiente, sustentável e conectada.

A cerimônia de abertura também contará com a presença do Subsecretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Orlando Melo de Castro.

Idealizado pelos sócios do Grupo Portal ERP, Marcelo Sinhorini e Luciano Itamar, o Agro Summit nasceu da percepção de uma lacuna no mercado de eventos voltados exclusivamente à softwares de gestão no agronegócio.

“Como realizadores de eventos há quase 10 anos, identificamos a necessidade de um encontro dedicado exclusivamente à tecnologia no agro. O Agro Summit será uma oportunidade única para geração de negócios, aprendizado e networking, reunindo os principais especialistas e empresas que impulsionam a modernização do setor”, afirma Marcelo Sinhorini, CEO do Grupo Portal ERP.

Convidados e palestras

A programação conta com convidados, como Alan Carlos Castro, gerente técnico de agricultura digital da BASF para a América Latina, com a palestra “Agricultura de precisão e digital: altas produtividades e redução de custos” e Daniel Padrão, diretor de operações Latam para soluções de agricultura digital da Bayer, que vai apresentar cases sobre ganhos de produtividade com o uso de dados e inteligência artificial.

Também é destaque a participação de Tomás Dandrea Balistiero, executivo C-Level, investidor anjo e advisor, com ampla experiência em digitalização no agro no Grupo Votorantim. O executivo fará a palestra “Como atravessar a ‘montanha’ da transformação tecnológica no agro com resultados consistentes e competitividade”.

Outro momento aguardado será o painel “Digitalização no Agro Brasileiro – Panorama e Perspectivas”, que reunirá vozes influentes do setor para debater os avanços e os desafios da transformação digital no campo.

Participam da discussão o presidente do Canal Rural, Julio Cargnino; Mauricio Mendes, produtor de café e laranja; a gerente de Inteligência de Mercado da Andav, Christiane Sales, e o head digital do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Daniel Duft.

Área de exposição do Agro Summit

O Agro Summit 2025 contará com uma área de exposição, reunindo empresas especializadas em soluções digitais voltadas ao agronegócio, incluindo sistemas de gestão, automação, conectividade e inteligência artificial.

Estão confirmadas como expositoras as seguintes empresas: Grafeno, Upcampo Software, TecPrime, CHB Agro Sistemas, Everymind, Liberali, Central de Materiais SYX, Nectar Sistema de Gestão, PCA, Skymail, Geodata, Instituto BioSistêmico (IBS), Senior Sistemas, CloudItSolutions, Zebra, Paytrack, Onfly, Swap e Virtueyes.

Serviço

O que: Agro Summit 2025
Quando: 03 de junho de 2025
Onde: Expo D. Pedro Campinas (Avenida Guilherme Campos, 500 – Bloco II – Jardim Santa Genebra, Campinas)
Inscrições aqui

Continue Reading

Tech

Produtor de soja libera armazéns e se prepara para a chegada do milho; saibas as cotações do dia

Published

on

O mercado de soja registrou preços mistos nesta quinta-feira (22), com movimentações mais intensas e presença maior de vendedores. A combinação entre a oscilação do dólar e o desempenho da Bolsa de Chicago influenciou diretamente nas negociações, que voltaram a ganhar ritmo ao longo do dia.

  • Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link!

Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o produtor tem se mostrado mais ativo, aproveitando os momentos de valorização para liberar espaço nos armazéns e se preparar para a chegada do milho. “As negociações envolveram tanto os portos quanto a indústria, que segue com apetite comprador”, destacou.

Silveira ainda observa que, em diversas regiões, os preços internos estão acima da paridade de exportação, o que reforça o movimento de maior agressividade por parte dos compradores. A movimentação do dólar também ajudou a manter os preços firmes em alguns pontos do país.

Soja no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 131,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
  • Cascavel (PR): subiu de R$ 129,00 para R$ 130,00
  • Porto de Paranaguá (PR): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,50
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 115,00
  • Dourados (MS): manteve em R$ 118,50
  • Rio Verde (GO): manteve em R$ 117,00

Soja em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja encerraram o dia em alta para o grão e o farelo, enquanto o óleo teve forte queda. O mercado foi marcado por volatilidade acentuada, impulsionada por fatores técnicos e pela movimentação típica de véspera de feriado prolongado nos Estados Unidos, o Memorial Day, que fecha os mercados na próxima segunda-feira.

A valorização do dólar frente a outras moedas, a retração do petróleo e as exportações norte-americanas abaixo do esperado limitaram os ganhos. Além disso, a emenda em tramitação no Congresso americano que impacta os créditos fiscais do biodiesel pressionou negativamente as cotações do óleo de soja.

As exportações líquidas dos EUA para a safra 2024/25 totalizaram 307.900 toneladas na semana encerrada em 15 de maio, com o México liderando as compras. Para a nova temporada, foram registradas 15.000 toneladas. Os números ficaram dentro da expectativa de analistas, que projetavam embarques entre 250 mil e 700 mil toneladas.

Contratos futuros

O contrato da soja em grão para julho de 2025 subiu 4,75 centavos (0,44%) e fechou em US$ 10,67 1/2 por bushel. A posição agosto de 2025 terminou o dia a US$ 10,62 1/2 por bushel, alta de 3,50 centavos (0,33%).

Entre os derivados, o farelo com vencimento em julho avançou US$ 4,40 (1,49%), encerrando a US$ 298,50 por tonelada. Já o óleo de soja para julho caiu 0,72 centavo (1,44%), fechando a 49,11 centavos de dólar por libra-peso.

Câmbio

O dólar comercial encerrou o dia em alta de 0,35%, cotado a R$ 5,6605 para venda e R$ 5,6585 para compra. A moeda americana oscilou entre R$ 5,5954 na mínima e R$ 5,6804 na máxima do dia.

Continue Reading

Tech

Suspeita de gripe aviária em granja comercial de SC é descartada

Published

on


O governo do Estado de Santa Catarina informa que as análises laboratoriais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) descartaram Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aviário comercial do município de Ipumirim, oeste de Santa Catarina.

A informação foi confirmada pelo Ministério na manhã desta quinta-feira (22), por meio de laudo oficial, onde informou não se tratar de caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Entretanto, o caso continua em investigação para obtenção do diagnóstico final a respeito da mortalidade do plantel, o que deve ser concluído em uma semana.

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), que coordena as ações de vigilância sanitária no estado, ressalta a importância da colaboração da cadeia produtiva e da população na notificação precoce em caso de aves de qualquer espécie apresentando os seguintes sinais de doença respiratórios ou neurológicos:

  • Dificuldade respiratória;
  • Secreção ocular;
  • Andar cambaleante;
  • Torcicolo;
  • Ave girando em seu próprio eixo;
  • Mortalidade alta e súbita

Casos suspeitos devem ser informados por meio do e-Sisbravet ou diretamente em um escritório local da Cidasc.

“Santa Catarina segue comprometida com a proteção da avicultura, mantendo sua condição sanitária e exportadora de excelência. Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final”, diz o governo do estado, em nota.

Medidas durante a investigação de gripe aviária

Foto: Divulgação Cidasc

Santa Catarina emitiu na última sexta-feira (16) alerta máximo para que a avicultura comercial reforce as medidas de biosseguridade. “O estado intensificou as ações de defesa sanitária animal, como a análise da movimentação de aves vivas e ovos férteis vindos da região do foco”, diz o governo catarinense.

Além disso, a Cidasc destaca que foi feito o direcionamento da atividade de vigilância ativa em propriedades que receberam animais da região do foco nos últimos 30 dias.

“[Também foram feitas] orientação aos Postos de Fiscalização Agropecuária (PFFs) da divisa sul para intensificar a inspeção documental e física de todas as cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul.”

Os médicos-veterinários da Cidasc também foram orientados a manter a avaliação criteriosa nos atendimentos de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN) e a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

“Ainda foram intensificadas as orientações durante as vigilâncias e certificações de rotina, tanto em planteis de aves comerciais, quanto em aves de subsistência, sobre a importância da biosseguridade na prevenção das doenças das aves”, diz o órgão, em nota.

Continue Reading

Agro MT