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. . . . . . . . . . . . . . . 21 de May de 2025

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‘O meu maior desafio na profissão sempre foi ser mulher’, diz Cecilia Czepak

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Vamos conhecer, a partir de hoje (10), as histórias dos indicados ao Prêmio Personagem Soja Brasil. O primeiro nome é de Cecilia Czepak, pesquisadora da Universidade Federal de Goiás, que se destaca pelo seu trabalho inovador e contribuições no campo da soja.

Cecilia é professora da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás e acumula 26 anos de experiência no campo acadêmico. Formada em Agronomia, ela iniciou sua trajetória em Goiás logo após a formatura, se destacando por sua atuação ao lado de pesquisadores da cultura da soja.

“O grande desafio, para mim, sempre foi ser mulher nessa profissão. Quando me formei, eram 90 alunos na minha turma, apenas 5 eram mulheres, e logo que comecei a procurar emprego, muitas empresas não contratavam mulheres”, lembra Cecilia, que, com determinação, decidiu seguir sua carreira acadêmica, buscando mestrado e doutorado para mudar essa realidade.

Com uma visão voltada para a constante evolução da pesquisa, Cecilia destaca a importância de não depender de uma única ferramenta de controle no campo. Ela aponta a soja transgênica BT como uma importante inovação, mas ressalta que é necessário continuar a busca por novas soluções e estratégias para os produtores. “A pesquisa nunca pode parar. Precisamos de abordagens dinâmicas, onde novas tecnologias estão sempre sendo introduzidas para beneficiar a cultura da soja”, afirma.

Seu trabalho foca no manejo integrado de pragas, buscando reduzir a população de insetos antes que causem danos significativos nas lavouras. Um dos projetos inovadores que ela lidera é a técnica de “macho-confusão”, que utiliza feromônios para confundir os machos de insetos e evitar a reprodução, impedindo que as lagartas se proliferem no campo.

“São 40 anos de trabalho, mas eu não estou sozinha. Tenho o apoio da universidade e, principalmente, de alunos que estão no mercado e com quem compartilho o conhecimento”, destaca Cecilia, ressaltando que o reconhecimento não é apenas individual, mas sim um reconhecimento coletivo da instituição e da comunidade de produtores.

Em um dos momentos marcantes de sua trajetória, Cecilia lembra de um dia em que estava acompanhando um produtor no campo, e o filho do agricultor, ao caminhar ao seu lado, disse: “A coisa que meu pai mais quer é um agrônomo na área”. Este tipo de contato direto com o campo e a constante troca de experiências é o que a motiva a continuar sua jornada de pesquisa e ensino.

A partir do dia 18 de fevereiro você vai poder votar no seu escolhido aqui no site do Soja Brasil!

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Indicador do Cepea para o arroz em casca cai para o menor nível desde julho de 2022

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Com novas quedas, o indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) vem operando no menor patamar nominal desde julho de 2022, apontam levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão doméstica acompanha os recuos verificados no mercado externo. Quanto aos dados de oferta e demanda nacional divulgados neste mês de maio pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da safra 2024/25 deve crescer 14,8% em relação à temporada anterior (2023/24), passando de 10,58 milhões de toneladas para 12,14 milhões de toneladas.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse aumento se deu frente a ampliação da área cultivada e pelo incremento da produtividade média, especialmente no cultivo irrigado.

*Sob supervisão do jornalista Victor Faverin

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Indicador do Cepea para o arroz em casca cai para o menor nível desde julho de 2022

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Com novas quedas, o indicador do arroz em casca CEPEA/IRGA (58% de grãos inteiros, com pagamento à vista) vem operando no menor patamar nominal desde julho de 2022, apontam levantamentos do Cepea.

Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão doméstica acompanha os recuos verificados no mercado externo. Quanto aos dados de oferta e demanda nacional divulgados neste mês de maio pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da safra 2024/25 deve crescer 14,8% em relação à temporada anterior (2023/24), passando de 10,58 milhões de toneladas para 12,14 milhões de toneladas.

Pesquisadores do Cepea explicam que esse aumento se deu frente a ampliação da área cultivada e pelo incremento da produtividade média, especialmente no cultivo irrigado.

*Sob supervisão do jornalista Victor Faverin

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Soja corre risco de ‘colapso’ devido à gripe aviária?

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Na última semana, o Brasil registrou o primeiro surto de gripe aviária em uma granja comercial. O caso foi confirmado no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e a detecção mobilizou as autoridades sanitárias, que imediatamente reforçaram os protocolos de biossegurança na região. Apesar do alerta, o Ministério da Agricultura assegura que não há risco de transmissão ao consumidor.

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Embora tenha afetado diretamente a avicultura, especialistas avaliam que o surto não deve provocar maiores repercussões no mercado de soja, especialmente no segmento de farelo, já que ele é base da ração para aves. Segundo o consultor Vlamir Brandalizze, os efeitos da gripe aviária se restringem à região Sul do país, com um volume estimado entre 200 mil e 250 mil toneladas por ano, uma fração considerada irrelevante diante das quase 40 milhões de toneladas movimentadas em todo o território nacional.

Brandalizze reforça que os preços seguem sustentados pela Bolsa de Chicago e pela demanda de exportação, impulsionada principalmente pelo aumento da procura por óleo de soja. Ele aponta que a necessidade crescente de óleo para a produção de biodiesel e para o consumo humano exige maior esmagamento de grãos, o que gera excedente de farelo destinado ao mercado externo. Segundo o consultor, a gripe aviária “não impacta preços, disponibilidades ou dinâmicas dos mercados interno e externo de farelo de soja”.

Na mesma linha, o comentarista do Canal Rural, Carlos Cogo avalia que o episódio em Montenegro é irrelevante para o mercado de farelo. Ele destaca que pode haver algum impacto pontual no Rio Grande do Sul, mas afirma que o embargo não deve se prolongar, já que os grandes importadores tendem a suspender as restrições assim que o foco for controlado. “É um caso muito regionalizado e pequeno diante do mercado global”, resume.

Restrições devido à gripe aviária

O Ministério da Agricultura (Mapa) atualizou as restrições temporárias às exportações de carne de aves devido ao surto de gripe aviária. As suspensões variam conforme o embargo de cada país.

A suspensão total das exportações foi adotada por China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, entre outros. Alguns países, como Reino Unido, Bahrein e Japão, limitaram a suspensão a estados ou municípios específicos, como o Rio Grande do Sul e Montenegro.

A China, maior importadora, iniciou o embargo em 17 de maio, seguindo protocolo sanitário. União Europeia e Coreia do Sul também impuseram restrições nacionais. Outros mercados como Canadá e África do Sul seguiram o mesmo caminho.

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