Sustentabilidade
Chicago tem dia volátil e com preços mistos; guerra comercial, clima na Argentina e USDA no radar – MAIS SOJA
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira mistos, perto da estabilidade. Na véspera do relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os agentes buscaram um posicionamento de carteiras e acompanharam de perto as notícias sobre sobretaxas a serem aplicadas pelos Estados Unidos e o comportamento do clima na Argentina.
Ontem, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que irá tarifar em 25% as importações de aço e alumínio. O mercado teme pela retaliação de importantes parceiros comerciais americanos. O temor é que a resposta envolva os produtos agrícolas dos Estados Unidos.
Os mais recentes boletins meteorológicos apontam chuvas sobre as regiões produtoras da Argentina, o que poderia aliviar o estresse hídrico e, ao menos, pausar os prejuízos ao potencial produtivo da safra daquele país.
O Departamento deverá, no seu relatório de fevereiro, indicar poucas alterações no quadro de oferta e demanda americano de soja. Na avaliação do mercado, o Departamento poderá elevar a estimativa de safra do Brasil e cortar a previsão para a Argentina.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em estoques americanos de 382 milhões de bushels em 2024/25. Em janeiro, a previsão do USDA foi de 380 milhões.
Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2024/25 de 128,5 milhões de toneladas. Em janeiro, o número ficou em 128,4 milhões.
O USDA deverá elevar a estimativa para a safra do Brasil de 169 milhões para 170 milhões de toneladas. Já a estimativa para a Argentina deverá ser reduzida de 52 milhões para 50,6 milhões de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam sem alteração a US$ 10,49 1/2 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 10,65 1/2 por bushel, também estável.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,90 ou 0,29% a US$ 300,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 45,73 centavos de dólar, com baixa de 0,22 centavo ou 0,47%.
Autor/fonte: Dylan Della Pasqua / Safras News
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Sustentabilidade
Marco Legal para o Licenciamento Ambiental deve melhorar competitividade do algodão brasileiro – MAIS SOJA

Depois de 21 anos tramitando no Congresso Nacional, a nova Lei do Licenciamento Ambiental (PL2159/2021) voltou a ser discutida no Senado. Na última terça-feira (20/05), a proposta do Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, foi aprovada na Comissão de Meio-Ambiente (CMA) e na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). Segundo o relatório feito pela Senadora Tereza Cristina (PP-MS) em conjunto com o Senador Confúcio Moura (MDB-RO), a lei não fragiliza o licenciamento e nem revoga nenhuma punição por crimes ambientais, apenas irá padronizar o processo a nível nacional. No Brasil, existem mais de 27 mil normas de meio-ambiente, neste cenário a centralização regulatória se faz necessária para atrair investimentos para o interior do país.
Atualmente, a autorização ocorre de acordo com leis municipais, estaduais e resoluções do CONAMA, o que torna os processos longos e complicados, além de criar impedimentos arbitrários para o desenvolvimento do setor agrícola brasileiro. Com processos que duram aproximadamente 10 anos para a liberação de licenças, a legislação vigente não impede apenas a construção de obras simples, mas acaba também causando problemas estruturais mais complexos, como a construção de hidroelétricas para o fornecimento de energia nas áreas mais isoladas do país, desestimulando os investidores nacionais e estrangeiros.
Impactos no agro e na infraestrutura
No total, são 5.063 obras, entre rodovias, ferrovias, hidrovias, linhas de transmissão, gasodutos e dutos de fibras ópticas, que estão paradas por problemas relacionados ao licenciamento ambiental. A competitividade brasileira no mercado internacional também é afetada, o impedimento legal para obras de infraestrutura que possam facilitar o escoamento das safras através de rodovias, ferrovias e portos, prejudica a exportação dos produtos nacionais.
A expectativa é que o Marco Legal para o Licenciamento Ambiental, traga maior transparência e previsibilidade para os investimentos no campo e segurança jurídica ao produtor rural principalmente no que tange a necessidade de exigência ambiental para atividade agropecuária de baixo ou médio impacto.
Cotonicultura pode ganhar impulso com a nova lei
Em carta aberta, a Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e outras 89 entidades do setor do agropecuário, incluindo a Abrapa, manifestaram total apoio ao relatório apresentado pela Senadora Tereza Cristina, citando que “além das diretrizes gerais, é necessário um reordenamento administrativo que estabeleça uma distribuição mais equilibrada das responsabilidades e prazos entre os setores públicos e privados”.
Fonte: Abrapa
Autor:ABRAPA
Site: Abrapa
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Sustentabilidade
Com aplicação mais eficiente, gesso enriquecido reduz perdas e melhora produtividade na lavoura – MAIS SOJA

A evolução da agricultura exige insumos capazes de acompanhar o ritmo das inovações no campo. Nesse contexto, um novo gesso enriquecido chega ao mercado com o objetivo de otimizar a produtividade das lavouras e reduzir os custos operacionais, a partir de uma formulação diferenciada, que combina qualidade física e sinergia nutricional.
Com três combinações possíveis, cada produto potencializa a ação do gesso com nutrientes específicos, visando melhorar a eficiência operacional e aumentar a produtividade das lavouras. São eles: gesso com boro, elemento essencial para o desenvolvimento das plantas; gesso com magnésio, importante para a fotossíntese e o metabolismo das culturas e gesso com enxofre elementar, que atua na formação de proteínas e enzimas nas plantas.
Desenvolvida com foco em diferentes tipos de solo e exigências nutricionais de cada cultura, a linha Evolution se destaca por sua granulometria mais uniforme – com partículas de até 15 milímetros – o que favorece a aplicação precisa na lavoura e evita o desperdício comum em materiais com maior variação de tamanho, como o gesso in natura ou peneirado.
“Com um condicionador de solo com essa uniformidade, o produtor consegue calibrar a o equipamento com muito mais confiança. Se ele necessita aplicar mil quilos por hectare, ele vai aplicar exatamente isso, sem sobras ou falhas”, afirma o diretor Comercial e de Operações do Grupo Agronelli, Renato Costa.
Outro diferencial está na composição do gesso enriquecido, que combina nutrientes de forma sinérgica. Segundo o executivo, quando cálcio, enxofre, boro e magnésio são aplicados separadamente, os ganhos em produtividade existem, mas são limitados. Já quando esses elementos são oferecidos juntos e de forma equilibrada, os resultados superam a soma individual dos insumos.
Além do ganho produtivo, a aplicação conjunta também reduz o número de operações no campo, o que se traduz em economia de combustível, horas-máquina, mão de obra e tempo de janela para aplicação, além de representar uma menor emissão de CO2. “Falamos de uma ou até duas operações a menos, o que faz diferença no dia a dia do produtor, especialmente em culturas mais intensivas, com janelas de operação e plantio mais apertadas”, explica Costa.
Para isso, segundo o diretor, a Agronelli realizou pesquisas e testes em seu centro de pesquisa localizado em Uberaba, além de parcerias com consultorias especializadas e universidades, para validar a eficácia desses produtos. “Os resultados indicam ganhos significativos em produtividade e eficiência operacional nas lavouras que utilizam a linha Evolution”, finaliza.
Sobre o Grupo Agronelli
O Grupo Agronelli é um conglomerado de empresas brasileiras com atuação diversificada e forte compromisso com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor agrícola e agroindustrial. Fundado com a missão de transformar o mundo ao seu redor, por meio de práticas responsáveis e soluções eficientes, o grupo se destaca por seu impacto positivo na produtividade e na sustentabilidade do setor. Com empresas especializadas que oferecem desde tecnologias de manejo ambiental até soluções em insumos agrícolas e consultoria técnica, o Grupo Agronelli consolida-se como um parceiro estratégico para o desenvolvimento econômico e social das regiões onde atua. Engloba as empresas: Agronelli Soluções, que desenvolve e fornece condicionadores, corretivos e fertilizantes de solo; Porto Real, que atua na produção e comercialização de leite e derivados lácteos tipo A de vacas com genótipo A2A2 e água mineral; Luccanelli Móveis, indústria moveleira e marceneira; Neltech, consultoria agronômica, abrangendo desde tecnologias agrícolas até projetos de reflorestamento e conservação ambiental e Agronelli Fazendas, um complexo industrial com oito fazendas destinadas à pecuária leiteira, de corte e à agricultura. Além disso, o Instituto Agronelli de Desenvolvimento Social atua no desenvolvimento e execução de projetos voltados à educação e ao desenvolvimento socioambiental.
Fonte: Assessoria de Imprensa Grupo Agronelli
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Sustentabilidade
AgroBrasília: Satis mostrará solução voltada à estabilidade da calda e eficiência na pulverização – MAIS SOJA

Em mais uma edição da AgroBrasília, que este ano ocorre entre os dias 20 e 24/5, a Satis dará foco especial às tecnologias de aplicação. Sua equipe de consultoria técnica fará demonstrações práticas com um adjuvante próprio desenvolvido para trazer maior estabilidade à calda, aumentando a eficiência da pulverização na lavoura. O público poderá conferir no estande da marca resultados do estudo desenvolvido em parceria com o Instituto Dashen, do Paraná, que demonstra com dados reais a melhor performance do produto frente às soluções já oferecidas pelo mercado.
O adjuvante Liq-D integra o portfólio do Aplik+, programa estruturado pela Satis exclusivamente para auxiliar e orientar o produtor nas práticas corretas de aplicação. Para validar os resultados obtidos a campo durante o estudo, foram testadas a estabilidade e a fluidez da calda, comprovando que a sua utilização gera menos resíduos na peneira e, portanto, menos paradas de manutenção. “Isso demonstra a mitigação de eventuais problemas no circuito de pulverização, consolidando a solução como uma ferramenta estratégica para esta que é uma demanda constante no campo. Desta forma, a Satis reforça seu comprometimento com a inovação, rendimento e a sustentabilidade do negócio rural”, afirma o gerente de Inovação da Satis, Fabrício Porto.
O estande da companhia ficará no Pavilhão de Negócios do parque localizado no quilômetro 5 da Rodovia Júlio Garcia (BR 251). Além da demonstração de pesquisas e trabalhos de campo, o espaço da Satis terá outras atrações para os visitantes, incluindo roleta de prêmios para interação com o público, e ainda contará com a presença de agro influenciadores.
Alguns resultados do estudo com o Liq-D
– Na avaliação de estabilidade física realizada de imediato foi observada a presença de sedimentação para todos os tratamentos de calda. No entanto, essa sedimentação foi extinta após a redispersão, que é a redistribuição uniforme dos produtos na mistura líquida. O objetivo é manter a calda mais homogênea por mais tempo dentro do tanque. O tratamento apenas com os defensivos apresentou também grumos em calda e a formação de creme consistente que não se extinguiu com a redispersão. Na análise dos três tratamentos após seis horas de repouso, foi constatada a formação de grumos – em calda e na peneira – e creme. Isso ocorreu nas misturas apenas com os químicos e com produto concorrente. Já a calda com Liq-D permaneceu apenas com a presença de sedimentação, extinta após a redispersão;
– Com o produto da Satis, a retenção de massa também ficou significativamente inferior no sistema de pulverização com filtros de bico malha 100 e filtros de linha malha 60 – um sistema com filtros bem restritos – chegando a 0,0955 grama de resíduos retidos no sistema. Com isso, ficou atestada a mitigação de resíduos no circuito de pulverização, proporcionando uma maior quantidade de ativos no alvo e menor contaminação do maquinário. Com o concorrente, a retenção ficou em 0,1208 grama e com a amostra testemunha alcançou 0,2701 grama no teste.
Sobre a Satis
Especialista em desenvolver soluções em nutrifisiologia e adjuvantes para o campo, a Satis com 25 anos de atuação no mercado brasileiro volta seu olhar ao futuro para, cada vez mais, entender e se antecipar às necessidades dos produtores com soluções adequadas para o agronegócio sustentável. Seu conceito “Lavoura saudável. Negócio sustentável” traduz e reforça a conexão da empresa com o campo e a importância de uma produtividade mais inteligente, alcançada com tecnologias e manejos adequados para garantir maior rentabilidade sem prejuízos ao meio ambiente.
A cultura da inovação, fomentada por meio de pesquisas em seu Campo Experimental em Araxá (MG), sua cidade-sede, conhecimento técnico e parcerias, é fundamental nessa jornada. Como resultado, a Satis oferece um amplo portfólio que contribui para o fortalecimento da raiz às folhas e melhor absorção de nutrientes, especialmente das lavouras de milho, café, soja, feijão, trigo, cana-de-açúcar, algodão e HF. E sem descuidar, também, de tecnologias de aplicação que auxiliam as pulverizações agrícolas, reduzindo perdas e potencializando a ação dos produtos. A saúde das plantas é o primeiro passo para o bom desempenho das safras e a perenidade dos negócios.
Fonte: Assessoria de Imprensa Satis
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