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. . . . . . . . . . . . . . . 19 de May de 2025

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‘O Brasil que produz está atrás da porteira’, diz Alceu Moreira

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No segundo painel da Abertura Nacional da Colheita da Soja, o foco foi o papel dos biocombustíveis na produção de alimentos e os desafios e oportunidades para o setor agropecuário. O mediador Wellington Andrade, diretor da Aprosoja Mato Grosso, iniciou a discussão parabenizando a Aprosoja MT pelos 20 anos de trabalho e crescimento, ressaltando os desafios enfrentados pelo setor ao longo do tempo.

A primeira questão abordada foi a Lei do Combustível do Futuro, levantada por Wellington ao deputado Arnaldo Jardim. O participante do painel explicou que a reforma tributária representava uma grande ameaça ao setor agropecuário, mas que o esforço conjunto permitiu que o jogo fosse revertido.

O mediador também questionou o deputado Alceu Moreira, deputado federal, sobre os avanços do RenovaBio e sobre como os juros mais baixos poderiam beneficiar o setor. Moreira apontou que, apesar das críticas frequentes ao Congresso Nacional por não entregar resultados imediatos, o trabalho em favor do agronegócio segue constante.

Assim, ele enfatizou a relevância de Mato Grosso como modelo de inovação tecnológica e produtividade no campo. “O Brasil que produz está atrás de uma porteira. Hoje, temos a maior tecnologia possível. Não há ninguém mais receptivo do que o povo da lavoura”, afirmou.

O painel também abordou o crescimento da produção de milho, que tem apresentado uma expansão, tanto em Mato Grosso quanto em outras regiões do Brasil. Bruno Alves, diretor-executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), trouxe a relevância do milho na segunda safra e destacou a importância da associação entre os produtores para o êxito do agronegócio. Ele destacou que mais de 90% da produção de milho em Mato Grosso vem da segunda safra, o que evidencia o potencial de crescimento do estado e do país para uma produção agrícola sustentável.

Bruno também sublinhou a necessidade de um marco regulatório sólido para o setor agropecuário, com políticas públicas que incentivem o crescimento da produção e a inovação tecnológica. “Precisamos de políticas públicas que convertam todo o aprendizado que Mato Grosso deu ao mundo em mais dinheiro e desenvolvimento para o estado”, afirmou.

O debate sobre reciprocidade no comércio internacional também foi levantado. Wellington Andrade explicou que a FPA está trabalhando em um projeto na Câmara dos Deputados para garantir a soberania brasileira no setor agropecuário, reforçando que o Brasil deve crescer de acordo com suas próprias regras e políticas. “Podemos expandir nossa produção de alimentos sem ceder a pressões externas”, afirmou Andrade.

Alceu Moreira completou a reflexão sobre a reciprocidade, destacando que a legislação internacional deve ser justa e aplicável a todos os países. Ele frisou que a aceitação de um código florestal global, juntamente com uma lei de reciprocidade, poderia representar um marco regulatório importante, dando ao Brasil maior autoridade e reconhecimento internacional.

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Acordo entre China e EUA ‘muda o jogo’ e agita o mercado de soja; saiba o que mudou

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O mercado de soja registrou uma semana marcada por volatilidade, influenciado por fatores externos como o novo acordo comercial entre China e Estados Unidos e mudanças na política de biocombustíveis norte-americana. Segundo a plataforma Grão Direto, a combinação desses elementos, somada ao ritmo acelerado do plantio da nova safra nos EUA, desenhou um cenário complexo e dinâmico para os preços do grão, do óleo e do farelo.

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O anúncio de um novo entendimento comercial entre as duas maiores economias do mundo trouxe impacto imediato nos mercados globais, elevando os preços da soja, do óleo e do farelo. A medida reacendeu expectativas de aumento na demanda pela soja norte-americana, especialmente em um momento crucial do plantio da safra 2025/26 nos Estados Unidos.

Apesar do otimismo gerado pelo acordo, o mercado também foi afetado por especulações sobre mudanças na política de biocombustíveis dos EUA. Caso se concretizem, tais alterações podem reduzir a demanda por óleos vegetais no curto prazo. Além disso, a baixa nos preços do petróleo ajudou a exercer pressão negativa sobre as cotações da soja na Bolsa de Chicago.

Plantio de soja nos EUA

Outro fator de influência foi o ritmo acelerado do plantio nos EUA. Com clima favorável, a semeadura da soja avançou de forma mais rápida que a média histórica, aumentando as projeções para uma safra robusta. Esse cenário adicionou mais um elemento de pressão sobre os preços internacionais.

Na Bolsa de Chicago, o contrato da soja para maio de 2025 fechou a US$10,51 por bushel, uma leve alta de 0,67% na semana. Já o contrato para março de 2026 subiu 0,76%, encerrando a US$10,56 por bushel. O dólar teve variação moderada, cotado a R$5,67 (+0,35%). No mercado físico, os preços refletiram o movimento nos prêmios portuários, impulsionados pela possível migração da demanda para os EUA.

Brasil se destaca nas exportações de soja

Enquanto os Estados Unidos avançam no plantio, o Brasil continua se destacando no cenário internacional com números expressivos de exportação. Segundo dados da Secex, o país embarcou 37,4 milhões de toneladas de soja entre janeiro e abril deste ano — um aumento de 1,6% em relação ao mesmo período de 2024.

O desempenho foi impulsionado pela tensão comercial entre China e EUA, o que abriu espaço para a soja brasileira no mercado chinês. Só em abril, foram 15,3 milhões de toneladas exportadas, o segundo maior volume da história. As projeções para maio apontam para um possível novo recorde, com estimativas de até 16,5 milhões de toneladas. Caso os EUA reduzam a área plantada ou enfrentem adversidades climáticas, o Brasil poderá manter a dianteira nas exportações.

Até 11 de maio, os Estados Unidos já haviam plantado 48% da área estimada para a soja, superando em 14 pontos percentuais o ritmo do ano anterior. Os estados de Iowa (64%), Nebraska (62%) e Illinois (51%) lideram o avanço. Além disso, 17% das áreas já apresentavam emergência, sinal de bom desenvolvimento inicial.

Apesar do progresso, cerca de 23% da área plantada ainda enfrenta condições de seca, especialmente no centro-norte do Meio-Oeste. A previsão de continuidade das chuvas pode melhorar a umidade do solo, mas também trazer atrasos pontuais na semeadura. As temperaturas abaixo da média podem desacelerar o crescimento inicial das lavouras, levantando incertezas sobre a produtividade final — ainda que sem gerar grandes preocupações no curto prazo.

Dólar

O dólar segue volátil, influenciado por fatores internos e externos. A perspectiva de juros altos nos EUA e o retorno de Donald Trump ao centro das negociações comerciais geram instabilidade no mercado cambial. No Brasil, as incertezas fiscais persistem, mesmo diante dos esforços do governo para sinalizar compromisso com o equilíbrio das contas públicas.

A expectativa é que o dólar possa seguir em queda e romper a barreira dos R$5,60. Essa tendência, aliada ao bom ritmo das exportações e à demanda externa aquecida, pode favorecer os embarques da soja brasileira, ainda que represente um desafio para a competitividade nos preços internos.

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Fávaro prevê controle da gripe aviária em 28 dias e diz que alta nos alertas é esperada

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, declarou na manhã de hoje, em entrevista a jornalistas, que o aumento no número de alertas para possíveis focos de gripe aviária no Brasil é normal. Segundo o titular da pasta, todo o sistema de defesa do país está atento, incluindo os criadores.

Fávaro também destacou a importância do decreto de emergência sanitária, que, segundo ele, mantém todo o sistema em alerta. “Todos os fiscais, todos os sistemas estaduais estão atentos a qualquer tipo de suspeita — e a própria população também. Um criador de aves para subsistência ou de uma granja comercial, ao primeiro sintoma de um animal doente, notifica o sistema. E é melhor que assim seja, porque a gente vai lá e investiga com transparência e eficiência”, afirmou.

O ministro voltou a afirmar que o Brasil possui o melhor sistema de defesa sanitária animal do mundo e disse que a situação poderá estar normalizada em até 28 dias.

“A gente está fazendo o rastreamento e o bloqueio de tudo o que saiu dessa granja, inutilizando toda essa produção. Com isso, diminuímos muito o risco de novos casos. Feito isso, cumpre-se o prazo de 28 dias, que é o ciclo deste vírus”, explicou.

Fávaro ponderou, no entanto, que alguns países deverão questionar a situação sanitária brasileira. Ele citou exemplos de nações que, apesar do foco confirmado no Rio Grande do Sul, continuam importando carne de aves do Brasil, desde que produzida em outros estados.

No caso de países como a China, entretanto, o protocolo prevê o bloqueio total da carne de aves brasileira, independentemente da origem dentro do país.

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Milho segue pressionado frente a perspectiva de boa produtividade

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Os valores internos do milho vem sendo pressionados pelas estimativas de produção elevada no Brasil e no mundo. Isso é o que apontam os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). 

O impacto nas cotações foi sentido no Indicador Esalq/BM&FBovespa, de Campinas (SP), que operou no menor patamar desde janeiro deste ano. 

No Brasil, as boas condições climáticas na maior parte das lavouras da segunda safra sustentam as perspectivas de boa produtividade. Similarmente, nos Estados Unidos o clima também tem contribuído para a semeadura do milho.

Dessa forma, parte dos consumidores brasileiros tem se afastado do mercado esperando por novas desvalorizações. Por outro lado, os vendedores ainda vem tentando negociar os últimos lotes da safra 2023/24 e da atual safra 2024/25 de acordo com o Cepea.

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